terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Corpo Místico+ IM = Glória de Deus

 


O Corpo Místico de Cristo se move através da Igreja Militante guiada pelo Espirito Santo para glória de Deus Pai.

El Cuerpo Místico de Cristo se mueve a través de la Iglesia Militante guiada por el Espíritu Santo para gloria de Dios Padre.

The Mystical Body of Christ moves through the Church Militant guided by the Holy Spirit for the glory of God the Father.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

O Sonho de Nabucodonosor e os Impérios Mundiais. Parte 6 Império Russo

 

O Sonho de Nabucodonosor e os Impérios Mundiais.




Parte 6

Império Russo

ou

Império Czarista

 

Na Coleção Conversando Sobre História, Rússia,  Volume 3,  escrevi no 1° capitulo:

O Rus.

 

Vikings eram marinheiros nórdicos que viajavam, roubavam, negociavam, e tentavam colonizar áreas europeia.

Eram naturais da Escandinávia, ou seja, Dinamarca, Noruega, Suécia, com a inclusão da Finlândia, da Islândia, da Groenlândia e as Ilhas Faroé, esses quatro últimos querendo uns, ou não querendo outros, já que a cultura - conjunto dos hábitos sociais ( das tradições, valores, normas de comportamento, saberes), a crença religiosa, as manifestações intelectuais e artísticas, que caracteriza uma sociedade, de todos esses países é a mesma.

A Vikingetid, ou a Era Viking, durou do final dos anos 700 até meados dos anos 1000.

Durante esse Ciclo Histórico eles empreenderam viagem pela Europa através dos mares e rios tendo como finalidade estabelecerem colônias voltadas sempre para o comercio, e o que significa o estabelecimento de sua cultura nas localidades conquistadas.

O Vikingeskib, o navio, divididos em duas categorias: navios mercantes e navios de guerra, levou esse povo aventureiro não só pelos mares e rios do norte da Europa, mas, também, para a Costa Atlântica do Continente Europeu, passaram Gibraltar,  adentraram no Mar Mediterrâneo , África, Mar Negro, Mar Cáspio, Constantinopla, sendo que chegaram até a America do Norte, mas especificadamente ao Canadá, a Baía de São Lorenzo, a Vinland ( agora gora na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO), cerca de 500 anos antes das viagens de Cristóvão Colombo.

Os Varegues ou Varangianos, um povo viking, saíram da Escandinávia, adentraram por parte do território russo, do bielorrusso, do ucraniano, e chegaram a Constantinopla, no que é denominado de “Caminho dos Varangianos aos Gregos", ou Caminho Varangiano, ou a Rota Oriental.

Negociavam com ouro fino, joias, vidros, ferro cru, âmbar, produtos de couro de baleia (cordas de navio, etc.), armas, artefatos, tecidos variados, peles variadas, cerâmica, etc, sendo que a mercadoria mais importante, mas lucrativa, eram os escravos, moços, moças, crianças, do norte da Europa para venda em Constantinopla ( Миклагарду).

Obviamente a população as margens desse Caminho estavam vulneráveis aos Varangianos, mas prevaleceu o comercio, o lucro, uma certa estabilidade boa para todos, além do que Constantinopla caiu em mãos do cruzados da Quarta Cruzada (1202-1204) e Veneza se tornou o grande centro de negócios, um fato que em nada ajudou ao comercio dos Varangianos.

Não podemos nos esquecer de que as migrações dos povos eram uma constante motivada pelo declínio e Queda do Império Romano do Ocidente – Carlos Magno lutou contra os vikings-  e por causa do esfriamento climático do início da Idade Média.

E as tribos eslavas orientais - Krivichi, Dregovichi e Radimichi- ocuparam parte do território da Rússia, entre outros.

Uma dessas tribos, os Krivichy negociam com os Varangianos, chamados de Rus.

Em 862, os eslavos orientais estavam muito atrasados e não tiveram outra escolha senão apelaram para os Varangianos, chamados de Rus:

“Наша земля большая и обильная, но в ней нет порядка ».

T.L.: "Nossa terra é grande e abundante, mas não há ordem nela."

Na minha exegese esse é o marco inicial do Estado Russo.

Para governar essa imensidão três líderes, três irmãos, se estabeleceram:

Rurik, Príncipe de Novgorod (reinado de 862 -  879): se sentou em Ladoga, uma importante localidade comercial ( era um ponto importante na rota comercial "dos varangianos aos gregos"), portanto a  primeira capital da Rus, erguendo  nela uma fortaleza de madeira.

Ele é considerado o místico fundador da Dinastia Rurik , ou Rurikids, que se estabeleceu no Kievan Rus, Principado de Kiev, Reino da Galiza-Volhynia , Grão-Ducado da Lituânia, Grão-Ducado de Moscou, Grão-Ducado de Vladimir,  Czarado da Rússia,

Sineus, irmão de Rurik, um homem velho que se sentou em Belozersk, mas há controvérsias sobre se esse Príncipe de Belozersk existiu ou não. O caso é que quando de sua morte seu poder passou para o irmão Rurik, Príncipe de Novgorod;

Truvor , irmão de Rurik  que se sentou em Izborsk de 862-864, mas há controvérsias sobre se esse Príncipe de Izborsk existiu ou não. O caso é que quando de sua morte seu poder passou para o irmão Rurik, Príncipe de Novgorod.

Parecendo redundante é de Rus que vem Rússia.

No “Conto de anos passados”, a crônica mais antiga russa sobrevivente do início do século XII, atribuída ao monge Nestor (1056 - 1114 ) , um monge do mosteiro Kiev-Pechersky, durante o governo de Rurik , como Príncipe de Novgorod, foram tomadas as cidades de Novgorod, Belozersk, Izborsk, Rostov, Moore, Polotsk, estendendo assim o seu Poder, mas

seus sucessores mudaram a Capital para Kiev.

Como já afirmamos a Dinastia Rurikovitch governou a durante séculos, e foram eles:

Rurik I - governou de 862 até 879;

Oleg, o Profeta, Олег Вещий. 

Para alguns sua origem é desconhecida, para outros e segundo o “Conto de anos passados”, Oleg, era um príncipe- cliente escandinavo irmão da esposa de Rurik, Efanda, em russo   Ефанда, uma princesa norueguesa, e era colaborador do Rurik, Príncipe de Novgorod, no governo.

Rurik, Príncipe de Novgorod, confiou seu filho Igor a Oleg, contudo esse assumiu o Poder.

Entretanto na A primeira crónica de Novgorod (NPL) a referência a ele é como voivode, o principal comandante militar, e regente do jovem Igor Ryurikovich.

Em 882, Oleg conquistou Kiev afirmando " Que esta seja a mãe das cidades russas " -  T.L.: «Пусть это будет матерью русских городов».

E a capital foi transferida para Kiev porque Oleg considerava que ela era um bom ponto de partida para a conquista de Constantinopla, o que aconteceu em 907.

Obteve Oleg um acordo comercial com Leão VI, o Sábio, o Imperador Bizantino em 911 e nesse documento ele é tratado como Grande Duque da Rússia, ou Grão-duque da Rússia.

Олег Вещий, ou Oleg, o Profeta, em 879 foi elevado a Príncipe de Novgorod (князь Новгородский), em 882 elevado a Grão-duque de Kiev (года и великий князь).

Devemos considerar que Oleg é o verdadeiro fundador do Rus Kievan ,  do Estado russo antigo, da Rus antiga.

Profetizaram que Oleg ia morrer em seu cavalo favorito, o príncipe então mandou soltar o cavalo.

Anos depois teve o desejo de ver os restos de seu animal preferido.

Cutucando a ossatura da cabeça do animal morto dela saiu uma cobra que o picou.

E assim no ano 912, o Príncipe Oleg morreu, segundo um lenda, de uma picada de cobra.

Igor Raurikovich, filho de Rurik, o marido da Princesa Olga e pai Svyatoslav Igorevich. Foi morto por Drevlianos, m povo eslavos orientais, perto de Kiev, durante uma arrecadação de tributos. Governou de 913 até 945;

Olga, a Grã-Duquesa de Kiev de 945 até 960.

No Batismo ortodoxo Elena, venerada como santa pela Igreja Católica Romana e pelas Igrejas Ortodoxas, ato patrocinado pelo Imperador Constantino VII. A mulher desse Basileus chamava-se Helena Lekapene.

Casou menina com Igor Raurikovich, mas foram pais de Svyatoslav Igorevich. ( ver abaixo)

Olga, a Grã-Duquesa viúva, não deixou por isso mesmo a morte do marido e depois de um serie de vinganças, ela queimou Istorokeni, a capital dos Drevlianos, hoje Korosten, na Ucrânia.

Quando da morte do marido seu filho tinha só 3 anos e ela não estava disposta a que ele não herdasse o Trono e lutou com o apoio do povo e do exército para mantê-lo e manteve.

Governou bem, mesmo depois de Svyatoslav Igorevich alcançar a idade de governar ela se manteve à frente dos negócios de governo porque ela passou a maior parte do “tempo em campanhas militares e não prestava atenção à administração do estado”.

Ela mudou o sistema de recolhimento do tributo (poliudie) na primeira reforma legal registrada na Europa Oriental.

O Estado russo que aprovou formalmente o cristianismo de rito bizantino. Ela continuou a fugir propostas de casamento, defendeu a cidade durante o cerco de Kiev, em 968, e salvou o poder do trono para o filho.

Svyatoslav Igorevich, filho dos precedentes.

Príncipe de Novgorod, Príncipe de Kiev de 945 a 972, tornou-se famoso como comandante.

o primeiro governante da Rus de Kiev, que destruiu o Khazar Khaganate, fez guerra com o Reino da Bulgária (968-969) e contra o Império Bizantino (970-971) e uniu todos os principados de Rus sob o trono de Kiev.

João I Tzimisces, Imperador bizantino de 11 de dezembro de 969 até 10 de janeiro de 976, seguia arisca o livro “De Administrado Império”, que fomentava o confronto entre os Russos e os Pechenegues, de autoria de Constantino VII Porfirogênito, Imperador de 913 a 959, além de não confiar em Svyatoslav Igorevich.

Vencido Svyatoslav Igorevich para voltar para Kiev dos Balcãs tinha que passar pelos domínios dos os pechenegues - a área compreendida entre o baixo Volga, o Don, e os Montes Urais – e estava confiante, pois o Imperador Bizantino tinha lhe fornecido mantimentos e salvo conduto, só que não contava coma traição de Bizâncio que conseguiu convencer a Kurya Khan, o líder seus aliados pechenegues a matar o Príncipe de Novgorod, Príncipe de Kiev.

E Sviatoslav I foi assassinado na região das corredeiras do Dniepe.

O Khan Kurya fez uma tigela do crânio de Svyatoslav e bebeu com a esposa, conforme o “costume da população nômade que acreditava que, dessa forma, a força e a coragem do inimigo passaram para o bebedor”.

Os filhos de Svyatoslav Igorevich são conhecidos:

Com uma princesa da região da hoje Hungria, por força de um o tratado com Bizâncio de 945:

Yaropolk Svyatoslavich, Príncipe de Kiev, e Oleg Svyatoslavich, Príncipe de Drevlyansky;

Com Malusha Lubechank, dama -escrava de Olga/ santa Elena:

Vladimir Svyatoslavich, príncipe de Novgorod, príncipe de Kiev, O Batizador da Rússia.

Yaropolk I, Ярополк Святославич , o Grão-Duque de Kiev de 972  -  978, O Príncipe de Novgorod de 977  -  978.

Um cristão batizado.

Pelo que eu estudei tentou manter relações com a Europa, mandando embaixadas para Otto II, Imperador do Sacro Império Romano Germanico de 7 de maio de 973 de 7 de dezembro de 983, foi visitado por embaixadores certamente de Bento VII, 135º Papa da igreja católica.

Mas, nem tudo são flores e os irmãos lutaram entre si em 977.

Błud, voivode e boiardo, convenceu a Yaropolk I “a deixar Kiev e se refugiar na cidade fortificada de Roden/ Родень, as margens do rio Ros, um rio na Ucrânia, e ainda conseguiu persuadi-lo a entrar em negociações com Vladimir, o irmão em luta. Quando Yaropolk chegou para conversas com seu irmão, dois varangianos " enviaram duas espadas em seu peito matando-o.".

 

Jorge Eduardo Garcia.

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus.

Autor da Coleção “Conversando Alegremente sobre História” , livro didático, registro na Biblioteca Nacional número 896.957. livro 1.749.

Publicado em https://conversandoalegrementesobrehistoria. blogospot.com/

Autor do livro histórico “Os Macabeus”,  registro na Biblioteca Nacional número 905.798, livro 1.767.

Continua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Império Russo no conjunto Sonho da Estatua de Nabucodonosor

Selo de Alexandre Nevsky (anverso e reverso) com imagens do próprio príncipe na forma de um cavaleiro

 

Escrevi no volume 3 da Coleção Conversando sobre História – Volume 3 - já registrado na FBN, o que segue:

 

Introdução

великая россия

Grande Rússia

Eu tenho verdadeira admiração pela Grande Rússia.

A grandeza de seu território

A beleza de sua natureza, a grandeza de suas floretas, a imensidão de suas estepes, a solidão de seu deserto ártico.

Existe bicho mais bonito do que o tigre-siberiano, ou tigre-de-amur, maior felino selvagem do mundo?

Não há.

Quem pode dizer que os Urais não é um colosso?

E o Rio Volga com os seus 3.688 km, em cujas margens estão os mais variados povos e suas culturas, o mais longo rio da Europa?

O caudal do Rio Volga que traz ao coração a vontade de ouvir ochi chyornie, que nos lembra os olhos apaixonados das mulheres russos.

“Olhos pretos, olhos apaixonados, olhos ardendo e lindos, como eu amo você, ...”.

E a arte russa?

A Catedral de São Basílio, patrimônio da Humanidade, iniciada no século XVI por ordem de Ivan, o Terrível, o primeiro Czar de todas as Rússias, é sem dúvida nenhuma a expressão máxima da Arte Russa.

Eu tenho verdadeira admiração por ela, seja o nome que tiver, ou Rus, ou “Rus Antigo ou Rus medieval ", ou "Rus de Kiev", ou Império Russo, ou a Cabeça da U.R.S.S., ou Federação Russa, não importa o nome, a Rússia será sempre a Grande Rússia.

 

São Paulo 25 de fevereiro de 2018

 

Jorge Eduardo Garcia

domingo, 19 de janeiro de 2025

Donald Trump : Seja Bem Vindo

 


The United States of America (USA), whose motto is "In God We Trust" / seu lema: “ Em Deus Confiamos” foi e é a Terra da Esperança/  Land of Hope.

O “peregrinos” , protestantes  puritanos que fugiram da perseguição da Igreja da Inglaterra, desembarcaram com grande esperança nos corações, nas mãos um Bíblia e um arcabuz para defesa.

Os judeus holandeses, que fugiram do Recife, que chegaram a Nova York,  desembarcaram com  a Torá nas mãos, grande esperança nos corações para  viverem a Liberdade Religiosa que jamais gozaram desde o incêndio do Templo em 70 EC.

Cristãos e judeus tinham um sentimento comum que se tornou o Lema dos EUA: “ Em Deus Confiamos”.

Afinal Deus e D’us são o mesmo Senhor e Pai de nosso Salvador Jesus Cristo.

E se concretizou o American Dream, o Sonho Americano de “ que cada pessoa tem a liberdade e a oportunidade de ter sucesso e alcançar uma vida melhor”.

Os sucessivos governos do Partido Democrata após II Grande Guerra Mundial desmoralizaram esse “Sonho” e colocaram com suas atitudes o EUA na posição de um Império com Pés de Barro, como  a estátua de Nabucodonosor.

Hoje, 20 de janeiro de 2025 toma posse na presidência do EUA mister Donald John Trump ,nascido em 14 de junho de 1946, um empresário americano de origem alemão e escocesa, cujos lemas de sua campanha foram America Great Again e America for Americans/ América grande novamente e America para os americanos, no que ele está mais que certo, pois é um patriota.

Trump quer renovar em seus compatriotas não só a Esperança, mas, também, o direito de viveram o tão decantado ‘Sonho Americano’ , ou seja, “ que cada pessoa tem a liberdade e a oportunidade de ter sucesso e alcançar uma vida melhor”, no que está mais que certo.

Eu concordo com Donald Trump, pois, nascido no pós II Grande Guerra vi o ‘ Sonho Americano’ não só se torna realidade nos EUA, mas, também, servir de exemplo para a Sociedade Brasileira e para outras Nações espalhadas pelo Mundo, mesmo nos tempos da Guerra Fria entre a URSS e os EUA.

Sou brasileiro com muito orgulho,  amo o Brasil, minha Pátria,  a Nação na qual meu Deus me fez nascer, mas se fosse americano teria votado em Trump, pois, tenho ESPERANÇA que ele consiga recolocar o EUA nos trilhos, livre da demagogia dos governos do Partido Democrata, pois, assim inaugurará uma Nova Era para o Mundo abalado desde da Noite das Barricadas de 10 de maio de 1968 em Paris, França,  encabeçada pelo líder estudantil franco-alemão Daniel Cohn-Bendit, que levou o presidente general e herói de guerra Charles De Gaulle a convocar um plebiscito e que derrotado teve que se demitir, fazendo cair as bases da Sociedade Ocidental Judaico-cristã.

Welcome Donald Trump, may the Holy Spirit give you discernment to govern the USA and restore the Great Hope to the World, which Humanity so needs.

Seja bem-vindo Donald Trump, que o Espirito Santo lhe dê discernimento para governar o EUA e restaurar no Mundo a Grande Esperança, que tanto a Humanidade precisa.

 

Jorge Eduardo Garcia.

Servo de Deus por Cristo Jesus.

Autor da Coleção “Conversando Alegremente sobre História” , livro didático, registro na Biblioteca Nacional número 896.957. livro 1.749.

Publicado em https://conversandoalegrementesobrehistoria. blogospot.com/

Autor do livro histórico “Os Macabeus”,  registro na Biblioteca Nacional número 905.798, livro 1.767.

 

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Sua Majestade Imperial Dona Leopoldina, Imperatriz do Brasil

 



 

Desembarque da arquiduquesa Leopoldina no Rio de Janeiro em 5 de novembro de 1817 por Debret.

 

O Conceito de Dinástico  se aplica “a sequência de indivíduos de uma mesma família que ocupam determinada função, cargo ou posto de poder, hereditários”.

Comumente é aplicado as famílias imperiais, reais, ducais, principescas, condais, baronias, ou fidalgas, sempre dependendo do título de seus governantes ou condição de nobreza,  cujos membros se sucedem no poder, criando assim uma Dinastia.

Casa de Habsburgo, Haus Habsburg em alemão, também conhecida por Casa da Áustria ou Casa d'Áustria (em alemão: Haus Österreich), é uma Dinastia das mais importantes e influentes da história da Europa do século XIII ao século XX, cujos membros governaram vários estados e territórios.

E foi nessa Dinastia elevada a realeza em 1273, sendo  denominada a "família imperial" do Sacro Império Romano-Germânico, que nasceu a arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda, em alemão: Caroline Josepha Leopoldine Fernanda Francisca, a nossa Imperatriz Leopoldina.

Francisco II & I, da Dinastia  de Habsburgo,  pai de Dona Leopoldina para salvar sua Casa Imperial cedeu ao ultimato de Napoleão Bonaparte e abdicou ao Título milenar de Imperador do Sacro Império Romano-Germanico assumido o de Imperador da Austria em 10 de agosto de 1806, e mais, se viu obrigado a concordar com o casamento de sua filha mais velha arquiduquesa Maria Ludovica Leopoldina Franziska Therese Josepha Lucia, Maria Luísa de Áustria, com o general-imperador Napoleão, a tornando assim “ a segunda esposa de Napoleão e, como tal, Imperatriz dos Franceses e Rainha da Itália desde seu casamento em 1º de abril de 1810 até sua abdicação em 6 de abril de 1814”.

O sogro de Dona Leopoldina, o senhor Dom João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael, futuro Dom João VI, ainda Principe-Regente em nome de sua mãe, a rainha Dona Maria I, com seu extraordinário Senso Dinástico , para salvaguardar sua Casa Real, resolveu  “passar com a rainha minha senhora e mãe, e com toda a real família, para os estados da América, e estabelecer-me na Cidade do Rio de Janeiro até à paz geral”.

Dona Leopoldina com seu senso dinástico natural , de nascença, e com o exemplo de seu sogro, tomou o sagrado compromisso de fidelidade ao Brasil.

Foi para o Brasil que ela veio.

Foi no Brasil que ela casou.

Foi no Brasil que ela teve filhos.

Foi ao “ som do mar e da luz do céu profundo, de nossos bosques[ que]  têm mais vida, sob  o Sol do Novo Mundo” , que a senhora Dona Leopoldina, uma arquiduquesa da Áustria, se apaixonou pelo Brasil.

O escritor Paulo Marcelo Rezzutti, nascido em 1972, na cidade de São Paulo, escreveu um livro cujo título é notável  “ D. Leopoldina, a história não contada. A mulher que arquitetou a Independência do Brasil “, de 2017, pois é isso mesmo, a austro -brasileira Leopoldina é que por amor ao Brasil decretou como Princesa Real do Reino Unido e Regente a Independência do nosso Brasil, Decreto de 13 de agosto de 1822.

Dona Leopoldina sobre o Dia do Fico- um evento que Dom Pedro se tornou protagonista - no dia 8 de janeiro de 1822, escreveu uma carta a seu compatriota dizendo que: “O príncipe está decidido, mas não tanto quanto eu desejaria. […] Muito me tem custado alcançar isto tudo – só desejaria insuflar uma decisão mais firme”.

Dom Pedro era português, Dom Pedro era herdeiro da Coroa Portuguesa e do Império Transcontinental Português, e como seu pai queria manter a sua Dinastia no Poder desse Estado Europeu e em suas colônias espalhadas pelo mundo, e isso é incontestável, tanto que acabou se tornando Dom Pedro IV de    10 de março de 1826 a 2 de maio de 1826, e quando pode, com a desculpa de defender os direitos de sua filha, Dona Maria II, ao Trono embarcou para a Europa de ‘mala e cuia’.

Dona Leopoldina não morreu aqui e está sepultada no Brasil.

SE fosse Dom Pedro que estivesse no Governo certamente não haveria o rechaço total aos Decretos das Cortes em Lisboa, certamente ele ia ‘comer o mingua pelas beiradas” apesar do clima belicoso instalado na cidade do Rio de Janeiro entre o partido brasileiro e o partido português.

Todavia com Dona Leopoldina a ‘coisa’ era diferente.

E “ em 2 de setembro de 1822 Dona Leopoldina presidindo o Conselho de Estado e por unanimidade de seus membros optaram pela separação do Brasil e que essa decisão fosse levada imediatamente a Dom Pedro em viagem para a cidade de São Paulo”.

Nada de volta da família do Principe para Portugal.

Nada de restabelecimento do malfado “ Pacto Colonial” no Brasil.

Nada de humilhação para o seu marido, para ela e sues filhos, pois Dom João Vi sofria humilhação sobre humilhação das Cortes  e acabou assassinado.

Era o Brasil para os brasileiros e Dom Pedro como seu Monarca.

Escreveu essa notável mulher para seu marido:

“O Brasil será em vossas mãos um grande país. O Brasil vos quer para seu monarca”.

“ Com o vosso apoio ou sem o vosso apoio ele fará a sua separação.”

“O pomo está maduro, colhei-o já, senão apodrece.”

Mas, o que era esse Conselho?

O Conselho dos Procuradores das Províncias, também denominado Conselho de Estado, foi criado por D. Pedro I por decreto de 16 de fevereiro de 1822 tendo como objetivo "criar um centro de união e força que impedisse o desmembramento do país, mantendo a sua unidade política, na iminência de fracionar-se em virtude do estabelecimento de juntas governativas provisórias, independentes entre si e subordinadas ao governo de Lisboa."

Portanto sua “função era de aconselhar o Principe Real Regente nos negócios mais importantes e difíceis

examinar os projetos de reforma administrativa que lhe fossem enviados, propor medidas e planos que parecessem mais urgentes e vantajosos para o bem-estar do Reino Unido do Brasil advogar e zelar cada um de seus membros pelas utilidades de suas respectivas províncias”.

Seus membros foram por localidades que para mim são os “Patriarcas da Independência” junto com José Bonifacio de Andrade e Silva  :

1.   Minas Gerais: José de Oliveira Pinto Botelho Mosqueira,  Estêvão Ribeiro de Resende(  primeiro barão com grandeza, conde e marquês de Valença), Manuel Ferreira da Câmara Bittencourt Aguiar e Sá ( senador do Império do Brasil de 1827 a 1835);

2.   Espírito Santo: José Vieira de Matos;

3.   Santa Catarina: Joaquim Xavier Curado( Conde de São João Das Duas Barras);

4.   São Paulo: Antônio Rodrigues Veloso de Oliveira, Manuel Martins do Couto Reis;

5.   Rio Grande do Sul: Antônio Vieira da Soledade

( sacerdote católico e Senador do Império do Brasil, cargo vitalício);

6.   Paraíba: Manuel Clemente Cavalcanti de Albuquerque;

7.   Goiás: Manuel Rodrigues Jardim.

O Conselho foi “extinto por lei de 20 de outubro de 1823, sendo sua representatividade nacional das províncias com a Constituição de 1824 pelos deputados”.

E assim se faz justiça a senhora Dona Leopoldina  cujos Títulos e estilos foram:

1.   De 2 de janeiro de 1797 – 6 de novembro de 1817: Sua Alteza Imperial e Real, a Arquiduquesa Leopoldina da Áustria, Princesa da Hungria, Croácia e Boêmia

2.   De 6 de novembro de 1817 – 12 de outubro de 1822: Sua Alteza Real, a Princesa Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

3.   De 12 de outubro de 1822 – 11 de dezembro de 1826: Sua Majestade Imperial, a Imperatriz do Brasil

4.   De10 de março de 1826 – 28 de maio de 1826: Sua Majestade Fidelíssima, a Rainha de Portugal e Algarves

 E tenho dito.

Jorge Eduardo Garcia

 

                                                                            Por Debret 

 

 

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Napoleão I


 Napoleonne : Nascido em Ajaccio, ilha da Córsega em 15 de agosto de 1769, portanto, a 255 anos.

O general Buonaparte que virou imperador dos franceses e rei da Itália.

Os Buonaparte

Os Cadolingi Condes de Pistoia e Fucecchio, Nobres de origem Longobarda, com feudos no Vale do Rio Pesa e nas Colinas Pisane (Colline Pisane).

O último dos Cadolingi que se tem notícia foi o nobre Ugolino III, que morreu em 1113 e é dele que descende a Família Buonaparte, e La Maison Impériale de France, a Família Imperial Francesa dos Bonaparte.

A Família de Ugolino III se estabeleceu primeiramente na Lunigiana, a seguir em Florença, por fim na Repubblica di Genova em duas localidades, a de San Miniato e a de Sarzana.

Francesco Buonaparte, dito Il Mauro, mudou-se para Córsega no Século XVI.

Primeiro se estabeleceu em Bastia onde um Giovanni Buonaparte foi responsável pela administração em tempos da Republica de Genova, sob o governo Tomasino Campofregoso, Doge della Repubblica di Genova.

Em 20 de setembro 1769 o Rei de França por Ordenança Real (ordonnance royale ) criou uma comissão (chancellerie)  no Conselho Superior da Córsega (conseil supérieur de la Corse)  para  verificar as famílias nobres da Córsega, e para ser reconhecida tinha que der no mínimo 200 anos de Fidalguia (patriciat), e os Buonapartes conseguiram fazer prova.

Carlo Maria Buonaparte, reconhecido Noble, com estofo de Nobreza provada para além de 200 anos, pelo o Conselho Supremo da Córsega, Advogado ao Conselho Supremo da Córsega, deputado pela Córsega, cortesão na Corte de Versalhes em tempos de Luis XVI,  e Donna Maria Letizia Ramolino, uma ardorosa militante em prol da independência da Córsega, e que nunca aprendeu francês, foram os pais de:

1.   Joseph ( nascido Giuseppe Buonaparte, príncipe francés, rei de Nápoles, rei da Espanha, Pretendente ao Trono Imperial Francês de 22 de junho de 1815 até 7 de julho de 1815);

2.   Napoleão ( Nobile Napoleone Buonaparte, Napoleão Bonaparte, Primeiro Cônsul da República Francesa, ua Majestade Imperial Napoleão I, por Graça de Deus e as Constituições da República, Imperador da França, Sua Majestade Imperial e Real Napoleão I, pela graça de Deus e as Constituições da República, Imperador da França, Rei de Itália, Sua Majestade Imperial e Real Napoleão I, pela graça de Deus e as Constituições da República, Imperador da França, o Rei da Itália, Protetor da Confederação do Reno, Sua Majestade Imperial e Real Napoleão I, pela graça de Deus e as Constituições do Império, Imperador da França, o Rei da Itália, Protetor da Confederação do Reno, Mediador da Confederação Helvética, Sua Majestade Imperial Napoleão I, pela graça de Deus e as Constituições do Império, Imperador da França:  

3.   Luciano ( nascido Luciano Buonaparte, príncipe francês, 1º Príncipe de Canino e Musignano, um título dado pelo Sumo Pontífice Pio VII, 251º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana);

4.   Elisa (nascida Anna Maria Buonaparte, princesa francesa, princesa de Lucca e Piombino.                     Elevada à condição de Soberana do Principado Soberano de Piombino pelo decreto de 27 anos Ventose XIII (18 de março de 1805) assinado por Napoleão, que tinha grande interesse estratégico naquela aera, uma vez que ela está perto das ilhas de Elba e Córsega. Governou com seu marido Príncipe Félix Baciocchi, Príncipe Frances, General do Império, Grande Águia da Legião de Honra, com o Grande Colar da Legião de Honra, contudo na pratica a governante era ela, até 13 de março de 1814 e por sinal excelente governante  );

5.   Louis ( nascido  Luigi Buonaparte, príncipe francês, pela Graça de Deus e a Constituição do Reino Rei da Holanda,   conde de Saint-Leu até a morte em 25 de julho de 1846 (idade 67);

6.   Pauline ( nascida Maria Paola Buonaparte, conhecida simplesmente como Paolina Bonaparte, princesa francesa, a única que se casou com um Príncipe de Sangue (  nobre italiano Príncipe Camille Borghèse /Don Camillo Filippo Ludovico Borghese, Príncipe Romano, Príncipe do Império, 6º Príncipe di Sulmona e 7° Principe di Rosano, Duque de Guastalla de 1805-1813, Duque e Príncipe de Guastalla de 19 de julho de 1775 -até 9 de maio de 1832, 7° Principe  di Vivaro, 10° Principe di Sant’Angelo e di San Polo, 8° Principe di Meldola,  6° Principe di Montecompatri, 6° Duca di Palombara, 6° Duca di Canemorto e Castelchiodato, 6°  Marchese di Mentana, Marchese di Moricone, Marchese di Civitella Vicovaro, Marchese di Percile, Marchese di Norma, 6° Conte di Vallinfreda e di Chia, 6° Barone di Cropalati, Signore di Monteporzio Olevano, Attigliano, Morlupo, Montefortino, Montorio in Valle, Cretone, Poggio Moriano, Petescia, Pozzaglia, Stabia, Stazzano, Scarpa, Castelvecchio, Collepiccolo e di Licenza, Duca di Sarsina, Duca  di Carpineto, Signore di Maenza, Gavignano, Caminate, Campiana, Petrella, Dungario, Monte  Castello, Perticara, Polenta, Manchio, Collinella, Sapigno, Torrita , Grande di Spagna, Patrizio Napoletano, Patrizio Veneto, Patrizio Genovese (i titoli presenti sul territorio del Regno delle Due Sicilie - Rossano, Sulmona e Cropalati, il patriziato napoletano – foram reconhecidos, Príncipe do Império, Grand collier de la Légion d'honneur, Grand dignitaire de l'Empire ) que a elevou ao rango de Principessa Borghese, duquesa de Guastalla,  princesa de Guastalla de 1806 até sua morte em 9 de junho de 1825;

7.   Carolina (nascida Maria Annunziata, por casamento Carolina Bonaparte Murat, Princesa Francesa, Princesa Murat, grã-duquesa de Berg e Cleves, rainha consorte de Nápoles por seu casamento com Joaquim Murat - Gioacchino  Napoleonne Murat, nascido Joachim Murat-Jordy , primeiro príncipe Murat , depois Sua Maestà, per grazia di Dio e la Costituzione dello Stato, Re di Napoli de 1 de agosto de 1808 até 2 de maio de 1815. Adotou o título de 'Condessa de Lipona'. 'Lipona' é um anagrama de 'Napoli' (Nápoles) até a sua morte em Florença, 18 de maio de 1839);

8.   Girolamo ( Jeronimo, nascido Girolamo Buonaparte, príncipe francês, Sua Majestade Jérôme Napoleon I, Pela Graça de Deus e pela Constituição, Rei de Westphalia, príncipe de Montfort, Governador Geral dos Inválidos (Gouverneur général des Invalides) ,  Marechal de França, Presidente do Senado e príncipe imperial).

Um fato pitoresco é que nenhum descendente de sangue do próprio Napoleão I está reinando em qualquer Nação, ao contrário dos descendentes das duas mulheres que ele repudiou, Désirée e Josephine, que estão nos dias de hoje nos Tronos da Suécia, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Luxemburgo, Espanha, Gales, e através  do Príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, Duque de Edimburgo, Príncipe Consorte de SM a Rainha Elizabeth II , no Reino Unido da Inglaterra, Escócia e Irlanda,  e nos Reinos da Comunidade de Nações.

Todas as pessoas que eu conheço que são admiradoras de Napoleão apreciam demais suas vitorias militares, suas batalhas nas Guerras Napoleônicas, que se estendeu de 1803 a 1815. Era Napoleão contra todos os Soberanos da Europa, inclusive o Imperador Autocrata de Todas as Rússias, monarca do extremo leste europeu.

Já eu não.

Eu gosto do Napoleão  que por força das circunstâncias se tornou legislador, civilista, renovador no campo das relações do Estado com as religiões.  

A Obra Prima de um dos governos  que chefiou é  sem dúvida nenhuma o Code Civil, ou código civil, posteriormente, chamado de Code Napoléon, ou Código Napoleônico.

Uma comissão composta pelos advogados: Cambacérès, Trochet, Bigot Du Pémameneu, Portalis e Mavile” para elaborarem o projeto do Código Civil.

O mais importante foi Jean-Jacques-Régis de Cambacérès, duque de Parma, Arqui-Chanceler do Império e Presidente da Câmara dos Pares, nobre de nascimento, advogado, maçom e estadista. Ele é mais lembrado como o principal autor do Código Napoleônico, que ainda forma a base do direito civil francês e do direito civil de inspiração francesa em muitos países.

Estrutura do Código:

As categorias do Código Napoleônico não foram baseadas nas antigas leias francesas, mas sim no Código Justiniano, o Corpus Juris Civilis, e mais precisamente nas Institutas, onde são expostas noções gerais, definições e classificações. As institutas dividem a lei como a lei das:

Pessoas;

Coisas;

Ações;

Similarmente, o Código Napoleônico é dividido dessa forma:

Título Preliminar: tratam de assuntos como as regras de publicação e a não retroatividade das leis em geral, contudo, não pode ser considerada uma parte geral.

Livro Primeiro: pessoas;

Livro Segundo: bens;

Livro Terceiro: aquisição de propriedade.

“O desenvolvimento do Código Napoleônico foi fundamental para a mudança da natureza do sistema de leis civis, fazendo com que as leis se tornassem mais claras e acessíveis devido a uma linguagem mais precisa e direta”.

“O Código Napoleônico é o mais influente dos códigos legais.  Formando as bases dos sistemas legais modernos da Itália, dos Países Baixos, da Bélgica, da Espanha, de Portugal, Brasil, Suíça, Alemanha e Áustria, fazendo dele – erroneamente- o maior legado de Napoleão”.

No campo da Religião:

Com o objetivo de usar a religião como instrumento de poder político, Napoleão assinou um acordo, a Concordata de 1801, entre a Igreja Católica e o Estado. O acordo, sob aprovação do Papa Pio VII, dava direito ao governo francês de confiscar as propriedades da Igreja e, em troca, o governo teria de amparar o clero. Napoleão reconhecia o catolicismo como religião da maioria dos franceses, mas se arrogava o direito de escolher bispos, que mais tarde seriam aprovados pelo Papa.

Napoleão emancipado judeus, bem como os protestantes nos países católicos e católicos nos países protestantes, inclusive expandindo os seus direitos de propriedade, adoração e carreiras. Apesar da reação antissemita para políticas de Napoleão de governos estrangeiros e no interior da França, ele acreditava emancipação beneficiaria França, atraindo judeus ao país, dadas as restrições que enfrentam em outros lugares.

Ele afirmou: "Eu nunca vou aceitar quaisquer propostas que obrigam o povo judeu a deixar a França, porque para mim os judeus são o mesmo que qualquer outro cidadão no nosso país. É preciso fraqueza para persegui-los para fora do país, mas é preciso força para assimilá-los. "

ERA BOM QUE O FRANCÊS DE HOJE LEMBRASSE DESSA FRASE DE SEU HERÓI NACIONAL.

Napoleão era visto como tão favorável aos judeus, em contrapartida a Igreja Ortodoxa Russa o condenou formalmente como "Anticristo e o inimigo de Deus".

Napoleão foi batizado em Ajaccio em 21 de julho de 1771. Ele foi criado como católico, mas nunca teve realmente Fé.

Napoleão teve um casamento civil com Josefina de Beauharnais, sem cerimônia religiosa. Napoleão foi coroado imperador em 2 de dezembro de 1804 em Notre-Dame de Paris, em uma cerimônia presidida pelo papa Pio VII. Na véspera da cerimônia de coroação e por insistência do Papa Pio VII, foi celebrada uma cerimônia religiosa privada de Napoleão e Josefina. O cardeal Fesch realizou o casamento. Esse casamento foi anulado pelos tribunais sob controle de Napoleão em janeiro de 1810. Em 1 de abril de 1810, Napoleão casou-se com a princesa austríaca Maria Luísa em uma cerimônia católica, imã de Dona Leopoldina, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal. Napoleão foi excomungado pela Igreja Católica, mas depois se reconciliou com a Igreja antes de sua morte na ilha de Santa Helena, em meio ao Atlantico Sul, perto da Costa da África,  no vilarejo de Longwood em  5 de maio de 1821.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

O Final Melancólico do Reinado de Luis XIV

 

O Final Melancólico do Reinado de Luis XIV

Com o advento da moralista madame de Maintenon a alegria abandonou o Palácio de Versalhes e se mudou para Paris.

“ Sob a influência da Genocida  que era  muito religiosa, Luis Dieudonné  se tornou um praticante do catolicismo , um fato que gerou menos festas, menos fogos de artifícios, menos saraus nos Grande Apartamentos,  a proibição de ópera e de apresentações de comédia, principalmente na  Quaresma.”

“No final de seu reinado a vida em Versalhes se resumia nas observâncias religiosas na  Chapelle Royale, todas muito luxuosas, mesmo nas missas diárias, isso sem falar nas ostentosas  celebrações anuais, como as da Semana Santa, e nas cerimônias especiais, nada do antigo Cerimonial de Corte” .

Assim, com Luis XIV sepultado a genocida da Maintenon em sua escola de Saint-Cyr, a Corte em peso trocou Versalhes por Paris, a alegre capital e sobre essa migração escreveu um Anônimo:

Durante a regência de Filipe II, Duque de Orleans s, Paris passou por um período de grande transformação e efervescência cultural.

Filipe II assumiu a regência da França de 1715 a 1723, durante a menoridade de Luís XV1.

Esse período, conhecido como a Regência, foi marcado por várias mudanças significativas:

Sociedade: A sociedade parisiense experimentou uma maior liberdade e um relaxamento dos costumes. A vida social se tornou mais vibrante, com festas e eventos sociais frequentes. Os salões literários e filosóficos ganharam destaque, promovendo debates intelectuais e a disseminação de novas ideias.

Cultura e Artes: Paris se tornou um centro de inovação cultural. Houve um florescimento das artes, com o surgimento de novos estilos na pintura, arquitetura e música.

Economia: A economia francesa passou por reformas importantes. O sistema financeiro foi reestruturado, e o banqueiro John Law introduziu novas políticas econômicas, incluindo a criação do Banco Geral e a Companhia do Mississippi. Embora essas reformas tenham inicialmente impulsionado a economia, elas eventualmente levaram a uma crise financeira.

Política: Promoveu a paz interna, nem sempre fácil por conta dos interesses da nobreza e da alta burguesia, e externamente  com outras nações europeias, buscando estabilizar a posição da França no continente.

A Regência como período de transição foi excelente e  preparou o caminho para o reinado de Luís XV.

Seu legado é muito apreciado por ser duradouro na história de Paris e da França.

Fim do texto.

E foi mesmo.

Luis XIV morreu podre.

Nota:

De 1647 a 1711, os três principais médicos do rei (Antoine Vallot, Antoine d'Aquin e Guy-Crescent Fagon) registraram todos os seus problemas de saúde no Journal de Santé du Roi (Jornal da Saúde do Rei), um relatório diário de sua saúde.

Em 18 de novembro de 1686, Luís foi submetido a uma dolorosa operação para uma fístula anal que foi realizada pelo cirurgião Charles Felix de Tassy, que preparou um bisturi curvo especialmente moldado para a ocasião.

A ferida demorou mais de dois meses para cicatrizar.

Luís morreu de gangrena em Versalhes em 1 de setembro de 1715, quatro dias antes de seu 77º aniversário, após 72 anos no trono.

Suportando muita dor em seus últimos dias, ele finalmente "entregou sua alma sem nenhum esforço, como uma vela se apagando".

Seu corpo foi sepultado na Basílica de Saint-Denis, nos arredores de Paris.

Permaneceu lá intacto por cerca de 80 anos até que os revolucionários exumaram e destruíram todos os restos encontrados na Basílica.

Em 1848, em Nuneham House, um pedaço do coração mumificado de Louis, retirado de seu túmulo e guardado em um medalhão de prata por Lord Harcourt, arcebispo de York, foi mostrado ao decano de Westminster, William Buckland, que o comeu por engano...afff

Essa é a História de Luis Dieudonné, Rex Christianissimus, ou Roi Très-chrétien,  Louis XIV, pela graça de Deus, rei de França e Navarra, co- príncipe de Andorra, etc e tal...

Fim