No
Dicionário: Genocídio substantivo masculino
Extermínio
proposital que aniquila, mata uma comunidade, um grupo étnico ou religioso, uma
cultura ou civilização etc..
Ação
de aniquilar grupos humanos através da utilização de diferentes formas de
extermínio: a pobreza ou a fome em certas regiões do mundo,
Pela
ONU: O que é o genocídio?
Origem do
conceito: O termo
“genocídio” foi utilizado pela primeira vez pelo jurista polaco Raphäel Lemkin
em 1944 na sua obra “Axis Rule in Occupied” através da junção do grego
“geno” com “cídio” derivado da palavra latina matar.
Lemking
desenvolveu o conceito de genocídio em parte devido ao Holocausto, mas também
devido a instâncias anteriores em que considerou que nações inteiras, grupos
étnicos e religiosos foram aniquilados, tais como a chamada “destruição de
Cartago; grupos religiosos nas guerras entre o Islão e as Cruzadas; os
massacres dos albigenses e valdenses, e mais recentemente o massacre dos
arménios”.
Significado
de Genocida: substantivo masculino e feminino
Pessoa
que ordena ou é responsável pelo extermínio de muitas pessoas em pouco tempo.
Pessoa
que cometeu genocídio, quem deliberadamente ordenou o extermínio de um grande
número de pessoas, de todo um grupo étnico ou religioso, de um povo, de uma
cultura ou de uma civilização.
adjetivo
Que
produz genocídio, aniquilando grupos humanos através da utilização de
diferentes formas de extermínio: pobreza genocida.
sinônimo
de: assassino, homicida, facínora, algoz, sicário, matador
Antônimos
de Genocida: vítima, mártir
Luis Dieudonné não sabia ficar
com as calças no lugar, porém, foi domado por uma criatura que fez muito mal ao
Reino de França, uma genocida cujas vítimas, os mártires , foram os Huguenotes,
os protestantes calvinistas franceses.
A Maintenon foi assassina
assim como seu pai o foi.
Aliais, quem ‘puxa aos seus
não degenera’ e o pai dessa criatura batizada como Françoise era um assassino
confesso, o cão do segundo livro, como veremos abaixo.
De governanta dos bastardos
legitimamos do rei com madame de Montespan passou a ser a esposa morganática de
Luis XIV.
Nota: Morganática é
o feminino de morganático.
Diz-se de um
casamento entre um príncipe e uma pessoa de situação inferior, que fica
excluída das dignidades de nobreza.
Esposa morganática,
mulher casada nessa situação.
Assim se diz também
dos filhos desse casamento.
Essa criatura era Françoise
d'Aubigné ou, mais raramente, d'Aubigny, nascida na prisão real de Niort, rua
do Sanitat, no coração da cidade de Niort, França em 2 7 de novembro de 1635 e
falecida em 15
de abril de 1719, quatro anos depois do rei, com 83 anos, Saint-Cyr-l'École,
onde havia fundado a Casa Real de Saint-Louis, um internato para jovens meninas pobres da
nobreza.
Constant Agripa d'Aubigné,
nascido em Pons, ma hoje comuna francesa na região administrativa da Nova
Aquitânia, no departamento de Charente-Maritime., no dia 8 de fevereiro de 1585
e falecido em Orange, hoje uma comuna francesa na região administrativa da
Provença-Alpes-Costa Azul, no departamento de Vaucluse, no dia 31 de agosto de
1647 aos 62 anos, era um dissoluto, desregrado e libertino.
Filho de “ Théodore Agrippa
d'Aubigné, nascido d'Aubignyn, nascido e, Saint-Maury, perto de Pons, em
Saintonge, filho do juiz Jean d'Aubigné,
de origem plebeia, e de Catarina de L'Estang, de pequena nobreza, que morreu
dando-lhe vida, no dia 18 de fevereiro de 1552 e faleceu Jussy, cantão de
Genebra, na Suíça, no dia 9 de maio de 1630 aos 78 anos.
“ Agrippa d'Aubigné foi escritor e poeta controverso, conhecido pelas As Tragédias, um poema
heroico que relata as perseguições sofridas pelos huguenotes/ protestantes”.
“Calvinista intransigente
muitas vezes se desentendendo com o rei Henrique de Navarra, de quem era um de
seus principais companheiros de armas. Após a conversão deste último, ele
escreveu textos com o objetivo de acusar Henrique IV de traição contra a Igreja.
Um líder de guerra, distinguiu-se por suas façanhas militares e seu
temperamento quente e caráter beligerante e , por isso, um crítico da corte da
França e muitas vezes maldisposto em relação aos príncipes, distinguiu-se por
seu apego feroz à França protestante”.
Agrippa d'Aubigné foi Inimigo ferrenho da Igreja
Romana, o que já me causa grande admiração.
De seu primeiro casamento com
Suzanne de Lusignan de Lezay, de um ramo cadete da ilustre casa de Lusignan, uma
família feudal francesa de Poitou, reconhecida desde o século x com Hugo I, o Caçador ( nascido por volta de 880 e
falecido depois de dezembro de 948), foi que nasceu Constant d'Aubigné, que lhe
causou as maiores decepções de sua vida. Para seu horror, este último renunciou
ao protestantismo em 1618 para levar uma vida de devassidão no castelo de
Maillezais de seu pai e peculato.
Em 20 de outubro de 1608, em
La Rochelle, Constant casou-se com Ana Marchant, viúva de Jean Courant, barão e
senhor de Chastelaillon no templo do Castelo.
Constant ,na companhia de sua
amante, assassinou em 1619 a Ana Marchant.
Agrippa d'Aubigné o deserdou.
Constant, em Niort, se casou-se Joana de Cardilhac, filha do diretor da
prisão, seduzida pelo encarcerado, que conheceu na prisão e cujo dote ele logo
desperdiçou.
Tiveram três filhos:
Constante (1628-1647))
Charles, conde d'Aubigné
(1634-1703), marido de Geneviève-Philippe Piètre (filha de Simon Piètre, senhor
de la Salle, conselheiro e procurador do rei e da cidade de Paris), pai de
Françoise Charlotte d'Aubigné, herdeira de Madame de Maintenon e duquesa de
Noailles depois de se casar com o marechal de França Adrien Maurice de
Noailles.
Françoise, já citada.
Depois de anos em masmorras em
Paris, La Rochelle, Niort, Angers, Bordeaux, La Prée, Poitiers, etc..., o nome
de Constant d'Aubigné está na lista dos “aventureiros “ de Pierre Belain
d'Esnambuc, um protegido do cardeal-duque que o autorizou a colonizar as ilhas
nas Antilhas;
1-
A ilha de Saint-Christophe, atual São Cristóvão
e Névis com Compagnie de Saint-Christophe. Não deu certo;
2-
O celebre corrupto François Fouquet a
reorganizar a empresa sob o novo nome Compagnie des Îles de l'Amérique
('Companhia das Ilhas Americanas') e com um encargo de colonizar
Sainte-Christophe, Martinica e Guadalupe;
3-
Pierre Belain d'Esnambuc reivindicou a Martinica para o rei Luís XIII e a
Compagnie des Îles de l'Amérique, estabelecendo o primeiro assentamento europeu
no Forte Saint-Pierre (atual St. Pierre). Seu sobrinho, Jacques Dyel du
Parquet, ajudou d'Esnambuc e em 1637 tornou-se governador da ilha.
Em 1645, Constant d'Aubigné levou sua família para Saint-Christophe,
depois para a Martinica.
Eles ficaram alguns meses em
Marie-Galante, antes de retornar à Martinica.
Constant d'Aubigné foi incapaz
– ou não quis – se aclimatar à sua existência como colono.
E sob o pretexto de se
aproximar da Companhia das Índias Ocidentais com o objetivo de obter seu título
de governador, partiu para a França.
Na primavera de 1647, Jeanne
de Cardilhac encontrou quatro lugares a bordo de um navio com destino a La
Rochelle e voltou.
Boa figura esse Constante Agripa d'Aubigné , cavaleiro, senhor de Landes-Guinemer, barão
de Surimeau, uma prova histórica de que a má genética gera outros seres humanos
com genéticas que deixam a desejar como sua filha Françoise nascida na prisão
de Niort.
Não consegui descobrir a
autenticidade desses títulos: Senhor de Landes-Guinemer, barão de Surimeau (
titularidade de sua mãe) .
De volta a França a Familia Cardilhac- d'Aubigné se dividiu
indo Françoise para casa de seus tios paternos, Louise Arthemise d'Aubigné e Benjamin
Le Valois, Senhor de Villette, fervorosos Huguenotes, que foram impedidos pela
madrinha da menina, Susanne de Baudéan de Neuillant de Parabere, duquesa de
Navailles, que serviu como Première dame d'honneur para a rainha da França,
Maria Teresa da Espanha, que conseguiu uma ordem para que a menina fosse para
um convento católico.
Françoise não gostava da vida no convento, todavia “ficou
amiga da Irmã Céleste, que convenceu a jovem a receber sua primeira comunhão e
foi nessa época que se mostraria adepta da arte de escrever, passando a enviar
mais de 90.000 cartas em sua vida.”
Por fim, , Susanne de Baudéan de
Neuillant de Parabere, duquesa de Navailles, a levou para Paris onde a arrivista
conheceu o velho poeta Paul Scarron (Paris, 1 de julho de 1610 — Paris, 6 de
outubro de 1660) foi, dramaturgo, romancista, e teve poliomielite, sofrendo
Com muitas dores e com dificuldades e dor, tanto que a parte superior do corpo ficou
permanentemente torcida e suas pernas ficaram paralisadas, passou a usar uma
cadeira de rodas.
Mas isso não foi empecilho para a arrivista Françoise
com ele se casar em 1652, vivendo ambos casa na Rue d'Enfer, onde Scarron organizava
um celebre “ salon littéraire” e onde Françoise conheceu a Madame de Montespan, mãe dos filhos
legitimados de Luis XIV.
Viúva de Scarron ficou em situação difícil tendo
passado vários anos vivendo da caridade de seus amigos, pensando até em trocar
Paris por Lisboa, como dama de companhia de Marie-Françoise de Nemours, rainha
de Portugal, durante seu casamento com o rei Dom Afonso VI de 2 de agosto de
1666 a 24 de março de 1668 e, como esposa do irmão de Afonso, o rei Dom Pedro
II, de 12 de setembro de 1683 até sua morte em dezembro daquele ano, mas a
Montespan a salvou e pediu o rei para estabelecer uma pensão, o que permitiu
que ela permanecesse em Paris.
“Tendo conseguido a confiança de Madame de Montespan,
essa colocou seus filhos com Luís XIV
com Madame Scarron em uma casa na Rue de Vaugirard, provida de uma grande renda
e pessoal de servos”.
A arrivista deitou e rolou.
La Scarron teve o teve cuidado especial com Luís
Augusto, o duque do Maine, filho predileto do rei e esse fato chamou atenção do
soberano.
“Com a legitimação em 20 de dezembro de 1673, a viúva Scarron e
os novos ‘Filhos de França “se mudaram para o Château de Saint-Germain e se tornou a
governanta dos filhos da França, , se tornando uma das poucas pessoas
autorizadas a falar abertamente com o rei como um igual.’
Em se só falasse só o capiroto sabe da verdade.
“O rei lhe deu 200.000 livres, que ela usou para
comprar a propriedade em Maintenon em 1674 e em 1675, Luís XIV deu-lhe o título de Marquesa de
Maintenon , e como vemos com o nome de sua propriedade”.
Vai me dizer que era platônica a amizade?
“Para cima de ‘moi’, essa não !!!”
Luis a nomeou “dama” de La Grande Dauphine Maria
Ana Cristina Vitória da Baviera por casamento com Luís, Le Grand-Dauphin,
filho e herdeiro de Luís XIV.
Com a expulsão da madame de Montespan da corte Madame
de Maintenon a substituiu nas atenções do soberano, e a arrivista conquistou
até a sempre refrataria rainha Maria Teresa.
Luis Dieudonné dizia para quem quisesse ouvir:
"Madame de Maintenon sabe amar. Haveria grande
prazer em ser amado por ela".
Com ela estabelecida em Versalhes o rei passou grande
parte de seu tempo livre com ela discutindo política, economia e religião e com
a morte de Maria Teresa se casou com ela
em uma cerimônia privada oficiada por François de Harlay de Champvallon,
arcebispo de Paris, na presença de Père la Chaise, confessor do rei e o que dá
o nome ao cemitério, de Henri de Mornay,
marquês de Montchevreuil, senhor de Vaudampierre, e de sua esposa Marguerite
Boucher d'Orsay, e do poderoso Alexandre
Bontemps, Premier valet de la Chambre du Roi e governador de Versalhes.
Todos juraram não falar nada sobre esse casamento morganático.
Entretanto , “ logo depois, surpreendeu a todos com os
apartamentos que lhe foram dados em Versalhes, no topo da grande escadaria
voltada para os do rei e no mesmo andar e Madame de Maintenon tomou posse de um
apartamento extremamente suntuoso que havia sido cuidadosamente organizado e
mobiliado para ela”.
Et fait accompli....
Tudo estva indo bem, mas o pior feitor é aquele que já
foi escravo e Françoise se virou contra os Huguenotes, os protestantes franceses
, e convenceu ao rei que a religião de seus súditos tinha que ser a mesma do soberano.
Conseguiu a revogação do Édito de Nantes (em francês: édit de Nantes) assinado em abril de 1598 pelo rei Henrique IV
que concedeu aos huguenotes, direitos substanciais na Nação, que era
predominantemente católica, eram eles:
1.
Liberdade de consciência e o direito de praticar sua religião
(protestantismo) em certas cidades específicas em toda a França.
2.
O direito de exercer cargos públicos, incluindo o direito de servir como
juízes e administradores, sem ter que renunciar à sua religião.
3.
O direito de manter suas próprias escolas e universidades, e de receber
financiamento do governo para eles.
4.
O direito de fortificar suas vilas e cidades para sua própria proteção.
5.
O direito de manter suas próprias forças militares (conhecidas como a
"milícia huguenote"), que deveriam ser pagas pelo governo francês.
6.
O direito de exercer certas profissões e ofícios específicos, incluindo o
fabrico e a venda de têxteis e armas.
7.
O direito de viajar livremente por toda a França, sem ser sujeito a
buscas ou apreensões de seus bens.
8.
O direito de enterrar seus mortos em seus próprios cemitérios.
Com a edição do Édito de Fontainebleau de 18 de outubro
de 1685, publicado em 22 de outubro de 1685, também, conhecido como a Revogação do Édito de Nantes.
Assim, Luís XIV ordenou:
A destruição das igrejas huguenotes;
O fechamento de escolas protestantes;
Oficializou a política de perseguição que já era
aplicada desde os dragões que ele havia criado em 1681 para intimidar os
huguenotes a se converterem ao catolicismo.
Como resultado da perseguição entre 210.000 e 900.000
protestantes calvinistas deixaram a
França nas duas décadas seguintes, indo para as Províncias Unidas, Suécia,
Suíça, Brandemburgo-Prússia, Dinamarca, Escócia, Inglaterra, estados
protestantes do Sacro Império Romano-Germânico, na Colônia do Cabo em África , na
América do Norte, mas, também, os “huguenotes também fugiram para o Brasil,
onde fundaram a cidade de Saint-Louis-de-Maragnan (atual São Luís, no
Maranhão), que é a única capital brasileira fundada pelos franceses”.
Jactancioso em 17 de janeiro de 1686, Luís XIV afirmou
que, de uma população huguenote de 800.000 a 900.000, apenas 1.000 a 1.500
haviam permanecido na França...uma lastima, já que essa população é que gerava riquezas
para o reino com seu trabalho árduo, pois, a nobreza só vivia das pensões do
soberano delapidando assim as fina caças do reino, aliais sempre debilitadas
pela ostentação de Luis XIV e sua Corte e pelas guerras, muitas dela por conta
do grande ego do monarca, ENTRETANTO o
povão continuou na miséria.
E a genocida Madame de Maintenon, com a consciência
mais limpa do universo, continuou indo à missa, visitando conventos com o beneplácito
do papa Inocêncio XII lhe concedeu ‘ o direito de visitação”...afff.
Perseguiu uma população inteira por motivos religiosos
e sabemos que genocídio é o “ extermínio proposital que aniquila, mata uma
comunidade, um grupo étnico ou religioso, uma cultura ou civilização etc..”, e
tanto isso é verdade que antes da infame revogação aconteceram as “ As
Dragonnades uma política instituída pelo
rei Luís XIV em 1681 para intimidar as famílias huguenotes (protestantes) a se
converterem ao catolicismo. Um corpo 14 batalhões de dragões indisciplinados a
cavalo somados a soldados de infantaria invadiam
os lares protestantes com permissão implícita para matar, abusar dos habitantes
e destruir ou roubar seus bens".
Repetindo:
“Françoise morreu em 15 de abril de 1719, aos 83 anos
de idade. Seu testamento expressou seu desejo de ser enterrada no coro em
Saint-Cyr e legar seu Château de Maintenon para sua sobrinha, Françoise
Charlotte d'Aubigné, Duquesa de Noailles, e filha única de seu irmão Charles.”
Para mim Françoise d'Aubigné, Marquesa de Maintenon,
foi uma genocida
E tenho dito.