quinta-feira, 27 de junho de 2024

UM LEGADO

 





ATENÇÃO

Todo ser humano gostaria de deixar um LEGADO ÚTIL aos falecer.

Eu não sei ganhar dinheiro, não sei fazer fortuna, as únicas coisas que sei fazer, e sempre para Honrar a Deus sobre todas as coisas,  é transmitir minhas exegeses bíblicas, meus conhecimentos sobre a História, escrever alguns romances ( sempre baseados na História ou em fatos que tomei conhecimento), já que sobrevivo pela Graça de Deus , sempre seguindo, ou buscando seguir as orientações do Espirito Santo de Deus.  

Nesses dois últimos anos estive as voltas com um câncer no intestino, até que no dia 27 maio fui operado, porém, queria deixar um Legado útil e valido.

Então enviei para registo no EDA da Biblioteca Nacional alguns livros para registro  e hoje recebi a “averbações” dos mesmo, e que passo a publicá-las abaixo.

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Dona Leopoldina , Imperatriz Estadista

 






Maria Leopoldina da Áustria- Leopoldine Caroline Josepha- nascida  arquiduquesa da Áustria em Viena, Sacro Império Romano Germanico , 22 de janeiro de 1797 e falecida no Rio de Janeiro,  Império do Brasil, 11 de dezembro de 1826 , era neta da Grande Maria Teresa/ Maria Teresa da Áustria- Maria Theresia Walburga Amalia Christina von Österreich - arquiduquesa da Áustria, que governou como Imperatriz Consorte do Sacro Império Romano-Germânico varias nações se tornando soberana de grande parte da Europa Central.

Ambas pertencente a Velha Dinastia dos Habsburgo, Casa da Áustria , ou  Haus Österreich), foi uma das mais importantes e influentes da história da Europa do século XIII ao século XX.

Tanto Maria Teresa quanto Dona Leopoldina herdaram geneticamente o ‘senso de dever’ dos membros de sua Milenar Dinastia e a Historia prova isso.

O mesmo senso do Dever Dinástico  que possuía Dom João VI que migrou para o Brasil e depois voltou par Portugal, muito a contragosto, para salvar sua Coroa, seu Trono, seu Império Transcontinental, para a sua descendência.  

O avô de Dona Leopoldina , imperador Leopoldo II, que acreditava "que as crianças deveriam ser desde cedo inspiradas a ter qualidades elevadas, como humanidade, compaixão e desejo de fazer o povo feliz" assim com uma sólida formação científica e cultural, que incluía política internacional e noções de governo , teve seu  contrato assinado em Viena a 29 de novembro de 1816, sendo o noivo era Sua Alteza Real, o Príncipe Real Dom  Pedro, filho  e herdeiro de Sua Majestade Fidelíssima, El-Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e dos Algarves o senhor Dom João VI e da rainha Dona Carlota Joaquina, nascida infanta de Espanha.

Dona Leopoldina chegou ao Rio de janeiro em 5 de novembro de 1817, causando espanto, pois, não era bela, mas sim uma “alemãzona, branca e sardenta”., mas, é a ela que  o Brasil deve realmente sua Independência de  Portugal.

Como o sogro amou o Brasil logo de ”cara” , apoiando a Missão Artística Austro-Alemã, que viajou pelo Brasil e nos deu a noção exata do que era o nosso país.

Já Dom Pedro era um malandrão vivendo em busca de balas mulheres, de prazeres, de diversões onde tocava viola, cantava, e dançava o lundu de maneira folgaza, e assim criado solto não teve uma educação formal, mas, não era desprovido nem de inteligência nem de ambição.

Dom João encontrou Portugal em estado de petição de miséria e as Cortes ( parlamento) queriam a restauração do Pacto Colonial, um sistema de leis e normas  que tinha como objetivo principal, garantir que as atividades econômicas do Brasil gerassem lucros para a Portugal Continental, para os negociantes portugueses, e em sendo assim os lucros obtidos pelos produtos brasileiros não seriam dos comerciantes no Brasil.   

Além é claro do controle da  atividade política, militar e jurídicas.

Passaram a espezinhar o Casal de Príncipes.

Com seu grande senso de dever e amado o Brasil  a “alemãzona” Dona Leopoldina “ concebeu que ficar na América era a solução para a defesa da legitimidade dinástica contra os excessos que ameaçavam o poder dos Habsburgo e Bragança no Brasil, contudo, o senhor Dom Pedro “ não desejava dissolver os laços entre Portugal e Brasil”, e tanto isso é verdade que acabou se tornado Rei de Portugal.

Quando em São Paulo, a já dinâmica são Paulo dos estudantes, os ânimos estavam  exaltados, “ Dom Pedro entregou o poder a Dona  Leopoldina a 13 de agosto de 1822, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com poderes legais para governar o país durante a sua ausência e partiu para apaziguar a província de São Paulo”.

 As Cortes exigiram o retorno do Casal Real para Portugal, e de maneira humilhante, Dona Leopoldina, a Regente, “  convocou uma sessão extraordinária do Conselho de Estado no dia 2 de setembro de 1822 e, juntamente com os ministros, decidiu pela separação definitiva entre Brasil e Portugal, assinando então a declaração de independência que enviou as Cortes em Lisboa, bem como enviou o mensageiro Paulo Bregaro para entregar a Pedro uma carta informando sobre as decisões que ela havia tomado”.

Só coube a Dom Pedro aceita-las.

Merecidamente “ foi aclamada imperatriz em 1 de dezembro de 1822, na cerimônia de coroação e sagração de Pedro”

Portanto, Dona Leopoldina foi Imperatriz Estadista para nossa salvação e merece toda admiração e respeito do Povo Brasileiro

 Jorge Eduardo Garcia

Autor da Coleção Conversando Alegremente sobre História.