Nau de Pedro Álvares Cabral
conforme retratada no Livro das Armadas, atualmente na Academia das Ciências de
Lisboa.
Em 22 de
abril de 1500, a frota de dez naus, três caravelas e uma naveta de mantimento, com
1.500 homens a bordo, comandada por Pedro Álvares Cabral, Capitão-mor de
expedição portuguesa a caminho das Índias, chegou ao território onde hoje se
localiza o Brasil, mas precisamente ao litoral sul da Bahia.
Isso
qualquer criança sabe, mas saber quem era esse Cabral muito pouca gente sabe.
O Brasão de
Armas de sua família foi elaborado com duas cabras roxas em um campo de prata.
Roxo representa fidelidade e as cabras derivam do nome de família.
Segundo o http://geneall.net/pt/ Cabral era:
Não se
conhecem as verdadeiras origens desta família, embora seja muito plausível que
constitua um ramo da antiga linhagem dos «de Baião». Quanto ao apelido
adoptado, é verosímil que seja derivado de alcunha, nascida das armas usadas.
É possível
traçar-se documentalmente esta família a partir do bispo da Guarda D. Gil
Cabral e de Álvaro Gil Cabral, que teve o senhorio de Azuzara e a
alcaidaria-mor de Belmonte, bens e cargo herdados pela sua linha de
descendência primogénita e varonil.
Foi aquele
Álvaro Gil trisavô de Pedro Álvares Cabral, o navegador e descobridor do
Brasil.
A um
sobrinho direito de Pedro Álvares Cabral, Jorge Dias Cabral concedeu o
Imperador Carlos V, em recompensa dos seus serviços militares prestados durante
a guerra da Flandres, novas armas.
São suas
armas: de prata, duas cabras de púrpura sotopostas. Timbre: uma das cabras do
escudo.
De Jorge
Dias Cabral, concedidas pelo imperador Carlos V: São suas armas: de vermelho,
quatro lanças de ouro, hasteadas do mesmo e dispostas em pala, acompanhadas em
chefe por uma espada de prata, posta em faixa. Bordadura cosida de verde,
carregada de quatro manoplas e coxotes de parta, acantonados, e de quatro
adagas de prata, guarnecidas de negro, postas no alto e nos flancos. Timbre:
pescoço e cabeça de cavalo de prata, freado de vermelho, quatro vezes ferido do
mesmo e cuspindo sangue pela boca.
Pedro Álvares Cabral
* Belmonte,
Belmonte, c. 1468
† Santarém,
Santarém, c. 1520
Pais:
Fernão
Cabral, 4º senhor de Azurara * c. 1427
Isabel de
Gouveia de Queirós * c. 1433
Casamentos –
1503:
Dona Isabel,
de Castro * c. 1470
Filhos:
Fernando
Álvares Cabral, comendador do Banho * c. 1503, que casou com Dona Margarida da
Silva;
António
Cabral * c. 1504;
Constança de
Castro, que casou com Nuno Furtado de Mendonça, comendador de Cardiga;
Guiomar de
Castro;
Isabel de
Castro;
Leonor de
Castro.
Notas biográficas:
Descobridor do Brasil.
Cronologia:
09.03.1500:
A frota comandada pelo português Pedro Álvares Cabral sai de Lisboa rumo a Calcutá,
vindo a descobrir o Brasil.
22.04.1500: Foi
oficialmente descoberto o Brasil por Pedro Álvares Cabral.
01.05.1500
Pero Vaz de Caminha anuncia o feito da frota de Pedro Álvares Cabral, que
descobriu o Brasil em 22 de abril, ao rei D. Manuel, através de uma carta
datada de 1 de maio. O documento notabiliza-se como o mais importante relativo
à descoberta do Brasil, pela riqueza de detalhes.
02.05.1500 A
esquadra de Cabral parte da baía de Cabrália (Brasil) continuando a sua viagem
para as Índias. A nau comandada por Gaspar de Lemos regressa a Portugal
trazendo a notícia do descobrimento da nova terra.
13.07.1501 A
expedição marítima de Álvares Cabral regressa a Lisboa, após a descoberta do
Brasil e da visita à Índia.
Fontes:
Nobiliário
das Famílias de Portugal - vol. IX - pg. 37 ((Queirós)) – de Felgueiras Gayo, Carvalhos
de Basto, Edição: 2, Braga 1989.
Subsídios
para uma Biografia de Pedro Álvares Cabral - pg. 258 – de Luís de Mello Vaz de
Sampaio, Universidade de Coimbra, Edição: 1, Coimbra 1971.
E mais:
“A família
Cabral ganhou destaque durante o século XIV. Álvaro Gil Cabral (trisavô de
Cabral e um comandante militar de fronteira), foi um dos poucos nobres portugueses
a permanecer fiel ao Rei Dom João I durante a guerra contra o Rei de Castela.
Como recompensa, Dom João I presenteou Álvaro Gil com a propriedade do feudo
hereditário de Belmonte”.
Foi um dos
cinco filhos e seis filhas de Fernão Cabral, Fidalgo do conselho, 1 º regedor
das justiças da Beira (1464), adiantado-mor da Beira (1464), Coudel-mor do
Reino, alcaide-mor de Belmonte, senhor de juro e herdade de Belmonte, de Azurara
da Beira e de Manteigas, e de Dona Isabel Gouveia, filha de João, senhor de
Gouveia.
Foi batizado
como Pedro Álvares de Gouveia e, só anos mais tarde, após a morte de seu irmão
mais velho em 1503, começou a usar o sobrenome do pai, o Cabral.
“ Sabe-se
que foi criado como todo membro da nobreza portuguesa”.
“ Que em 1479,
com 12 anos, foi enviado à Corte de El-Rey Dom Afonso V”.
“ Que na
Corte foi educado em humanidades e treinado para lutar e pegar em armas”.
“ Em 30 junho de 1484, com 17 anos de idade foi
nomeado Moço Fidalgo, um título concedido a jovens nobres, por Dom João II, décimo-terceiro
Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o
poder”.
“Dom Manuel
I concedeu-lhe em 30 de junho de 1484 o título de Fidalgo do Conselho do Rei, em
12 de abril de 1497 o fez Cavaleiro da Ordem de Cristo, e deu-lhe mais um subsídio
anual no valor de 30 mil reais”.
“Parece que
essa condição de Fidalgo do Conselho do Rei lhe foi retirada, e foi por isso
que ele abandonou a Corte, sendo que posteriormente a Honra de pertencer ao Conselho
do Rei lhe foi devolvida por El-Rey, mas agora não mais como Fidalgo e sim como
Cavaleiro do Conselho do Rei, uma posição superior à anterior”.
“ Sabe-se
que depois de ter se afastado da Corte, Cabral estava presente numa cerimônia
importante da Ordem de Cristo presidida por Dom Manuel I que o ignorou”.
“Não há
nenhuma imagem ou descrição física detalhada de Cabral contemporâneas à sua
época. Sabe-se que era forte e igualava seu pai em altura, isso é, 1metro e 90 centímetros”.
“ Quanto ao
caráter, Cabral tem sido descrito como culto, cortês, prudente, generoso,
tolerante com os inimigos, humilde, mas também vaidoso e muito preocupado com o
respeito que sentia que sua nobreza e posição exigiam”, só esqueceram de dizer
que ele era azarado, um azarado de marca maior.
Isso posto,
continuemos.
“Os marujos
avistaram algas-marinhas no dia 21 de abril, o que os levou a acreditar que
estavam próximos da costa. Provou-se estarem certos na tarde do dia seguinte,
quarta-feira, 22 de abril de 1500, quando a frota ancorou perto do que Cabral
batizou de Monte Pascoal (uma vez que aquela era a semana da Páscoa) ”.
O Monte
Pascoal está localizado próximo ao município de Itamaraju, no estado da Bahia.
“ No dia 23
de abril. Cabral pisou na terra e trocou presentes com os indígenas”, os indígenas
que ao miscigenar com os brancos e os negros africanos deram origem ao bravo
povo da Bahia, os baianos.
“ Em 24 de
abril abortaram num porto natural, que Cabral denominou de Porto Seguro”, a
hoje famosíssima localidade de Porto Seguro situada no sul do estado da Bahia,
lugar de veraneio tão ao gosto dos paulistas e mineiros.
“Em 26 de
abril, domingo de Páscoa, Cabral ordenou aos seus homens a construção de um
altar em terra, onde uma missa católica foi celebrada por Frei Henrique de
Coimbra — a primeira a sê-lo no solo brasileiro”, assim logo de início a Santa
Madre Igreja Católica Apostólica Romana arribou no Brasil.
“Para
solenizar a reivindicação de Portugal sobre aquelas terras, Cabral ordenou a
construção de uma Cruz – dizem de 7 metros de altura- e uma segunda missa foi celebrada em 1 de maio,
para comemorar não só a posse da Terra em nome de El-Rey de Portugal, como, também,
honra à Cru”.
“ E foi por
isso que Cabral nomeou a terra recém-descoberta de Ilha de Vera Cruz”.
E aqui
começa a patifaria, na Bahia, e no Brasil:
“ No dia
seguinte, um navio de suprimentos retornou para Portugal para informar a El-Rey
Dom Manoel I da descoberta, por meio da carta escrita por Pero Vaz de Caminha”,
e nessa famosa carta está escrito:
"Ali
veríeis galantes, pintados de preto e vermelho, e quartejados, assim pelos
corpos como pelas pernas, que, certo, assim pareciam bem. Também andavam entre
eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas, não pareciam mal. Entre
elas andava uma, com uma coxa, do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida
daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os
joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas
tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso
desvergonha nenhuma. Todos andam rapados até por cima das orelhas; assim mesmo
de sobrancelhas e pestanas. Trazem todos as testas, de fonte a fonte, tintas de
tintura preta, que parece uma fita preta da largura de dois dedos.
Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na
mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali. Mostraram-lhes um
carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo
dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados. Deram-lhes
ali de comer: pão e peixe cozido, confeitos, fartéis, mel, figos passados. Não
quiseram comer daquilo quase nada; e se provavam alguma coisa, logo a lançavam
fora. Trouxeram-lhes vinho em uma taça; mal lhe puseram a boca; não gostaram
dele nada, nem quiseram mais. Trouxeram-lhes água em uma albarrada, provaram
cada um o seu bochecho, mas não beberam; apenas lavaram as bocas e lançaram-na
fora. Viu um deles umas contas de rosário, brancas; fez sinal que lhas dessem,
e folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço; e depois tirou-as e meteu-as
em volta do braço, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o
colar do Capitão, como se dariam ouro por aquilo.
E, pois,
que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer
coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem
servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São
Tomé a Jorge de Osório, meu genro—o que d'Ela receberei em muita mercê. Beijo
as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da vossa Ilha da Vera Cruz, hoje,
sexta-feira, 1º dia de maio de 1500."
Pero Vaz de
Caminha
Ora, ora, o “seu”
Caminha aproveita a Carta a El-Rey Dom Manuel para introduzir na Bahia, no
Brasil, o famoso “pistolão”, pois “apelou a Dom Manuel para que libertasse do
cárcere o seu genro, casado com sua filha Isabel, preso por assalto e agressão”,
aproveitando-se de um comunicado oficial do Capitão-mor de expedição portuguesa
a caminho das Índias, Pedro Alvares Cabral.
É patifaria ou,
não é?
Claro que é.
Lembremos
que pistolão quer dizer “pessoa influente que intervém em favor de outra”, e
naquela Frota Pero Vaz de Caminha era uma pessoa importante, pois além de
contar com a afeição de El-Rey, tinha sido nomeado para “escrivão da feitoria a
ser erguida em Calicute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau
capitânia da armada de Pedro Álvares Cabral”.
Ora, ora,
pois, pois.
Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Dom Manuel I, comunicando
sobre o descobrimento da Ilha de Vera Cruz.
O nosso
Cabral não era lá um homem de sorte, já que rumando para a África, em pleno Atlântico
Sul, naufragaram três naus, uma caravela, e 380 homens, “os navios restantes,
prejudicados pelo mau tempo e com seus aparelhos danificados, separaram-se. Uma
nau navegou sozinha e o restante aportou em algum lugar no arquipélago das
Ilhas Primeiras e Segundas, ao largo da África oriental e ao norte de Sofala,
para depois de 10 dias zarpar rumo a Kilwa ou Quíloa em onde o Capitão-mor fez
uma tentativa fracassada de negociar um tratado comercial com o soberano local”.
Mais, a
coisa não para aí:
A Frota Cabralina
chegou a Calicute 13 de setembro de 1500.
Calicute era
uma cidade na costa ocidental da Índia, “dirigida pela dinastia dos samorins,
deformação portuguesa de Samutiri, o "grande senhor do mar", e seu
porto era o mais importante da costa do Malabar, onde os árabes e os chineses
cambiavam suas fazendas contra a produção local”.
Cabral havia
levando uma Carta de El-Rey para o Soberano de Calicute, e nela Dom Manuel I pedia
a exclusão dos comerciantes árabes das relações comerciais da Cidade-Estado, o
que era uma grande de uma patifaria, afinal os mulçumanos estavam ali a muito
mais tempo exercendo o seu direto de comercializar livremente.
E essa
patifaria não ficaria sem resposta como veremos.
A princípio
o nosso Cabral teve sucesso junto ao Soberano local, “e obteve autorização para
instalar uma feitoria e um armazém na cidade-estado”, mas como era um azarado
sua sorte logo mudou e a feitoria sofreu um ataque de surpresa por parte dos árabes
muçulmanos, revoltado com a exigência do Soberano de Portugal de exclui-los do comércio
local, e seus aliados hindus.
Apesar da
defesa desesperada, mais de 50 portugueses foram mortos, entre eles o escrivão
Pero Vaz de Caminha.
Os restantes
se refugiaram nos navios, onde Cabral esperou por “24 horas para obter uma
explicação do governante de Calicute, mas nenhum pedido de desculpas foi
apresentado”.
Não teve dúvida,
“atacaram 10 navios mercantes dos árabes ancorados no porto matando cerca de
600 tripulantes e confiscaram o carregamento antes de incendiar os navios”.
E o mais
importante, “Cabral ordenou que seus navios bombardeassem Calicute por um dia
inteiro em represália à violação do acordo”, e esse feito trará serias consequências
na vida de nosso Descobridor depois de sua volta para Portugal.
Entretanto, apesar
do fracasso em Calicute, Cabral conseguiu as boas graças e um tratado comercial
com o governante de Cochim, a "Rainha do Mar Arábico", uma cidade
vassala de Calicute, mas cujos habitantes estavam doidos para se livrarem dessa
condição.
Graças a
essa Tratado foi estabelecida uma Feitoria.
Foi de Cochim
que a Frota partiu carregada de preciosas especiais para Cananor.
Cananor era
outra cidade portuária que se dedicava ao comércio com a Pérsia e Arábia.
A Frota
partiu de Cananor em 16 de janeiro de 1501, agora sim com destino a
Portugal.
E o azar de Cabral embarcou de volta com ele.
Um dos
navios encalhou em um banco de areia, começou a afundar, a sendo incendiado, e
como não havia espaço nas outras naves a carga abandonada.
“Em 22 de
maio, a frota — agora reduzida a apenas dois navios — passou pelo Cabo da Boa
Esperança”.
“Cabral
chegou a Portugal em 21 de julho de 1501, com os outros navios que foram
encontrados chegando durante os dias seguintes. Ao todo, dois navios voltaram
vazios, cinco estavam completamente carregados e seis foram perdidos, contudo as
cargas transportadas pela frota geraram lucros de até 800% para a Coroa
Portuguesa”.
El-Rey e
seus investidores não tinham do que se queixar.
Foi então
organizada uma nova Frota, a "Frota da Vingança", mas Cabral não foi nomeado
seu Capitão-mor por intriga de Vasco da Gama e seu parente, Vicente Sodré, um
navegador e primeiro Capitão-mor do mar da Índia.
“Sabe-se, no
entanto, que surgiu hostilidade entre as facções que apoiavam Vasco da Gama e
Cabral, e Dom Manuel I ficou muito irritado com a briga, a tal ponto que
simplesmente mencionar o assunto em sua presença poderia resultar no banimento
da corte”.
“ Com da
perda dos favores do Dom Manuel I, em algum momento, Cabral deixou a Corte
permanentemente”.
“Afonso de
Albuquerque tentou interceder a favor de Cabral e, em 2 de dezembro de 1514,
pediu para D. Manuel I perdoá-lo e permitir seu retorno à corte, mas não obteve
êxito”.
“Cabral, sofrendo
de febre recorrente e um tremor (possivelmente resultado de malária) desde sua
viagem, se retirou para Santarém em 1509, em 1518 foi elevado de Fidalgo a Cavaleiro
no Conselho do Rei, tendo direito a um subsídio mensal de 2 437 reais, morrendo
de causas não especificadas, provavelmente em 1520, sendo enterrado no interior
da Capela de São João Evangelista na Igreja do Antigo Convento da Graça de
Santarém”.
Túmulo de Pedro túmulo de Pedro Alvares
Cabral.
Igreja de Nossa Senhora da Graça,
concelho e distrito de Santarém, Portugal.
“Séculos
depois uma turma afirma que Cabral não foi o Descobridor do Brasil e sim os espanhóis
Vicente Yáñez Pinzón e Diego de Lepe, que teriam viajado ao longo da costa
norte do Brasil entre janeiro e março de 1500”.
Um grande de
uma patifaria dessa turma, já que “os historiadores Capistrano de Abreu, Francisco
Adolfo de Varnhagen, Mário Barata e Hélio Vianna, concordam que as expedições
espanholas não influenciaram em nada o desenvolvimento do que viria a ser a
única nação de língua portuguesa das Américas — com história, cultura e
sociedade únicas, diferenciando-a das sociedades hispano-americanas que dominam
o resto do continente”.
Mais por se
tratar de Pedro Alvares Cabral, um azarado de marca maior, qualquer patifaria
em relação a ser ele ou não o descobridor do Brasil ainda pode aparecer.
Miniatura de
Cabral encimado com Brasão de Armas de Portugal e em baixo com o Brasão da Família
Cabral.