terça-feira, 30 de junho de 2015
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: A CASA DA AUSTRIA
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: A CASA DA AUSTRIA: E standarte de los monarcas de la Casa de los Austrias en España , usado desde 1580 hasta 1668. Casa de Austria CARLOS V ...
A CASA DA AUSTRIA
Casa
de Austria
CARLOS V & I
Casa de Habsburgo ou a Áustria
começou com Carlos I (V do Sacro Império Romano). Ele deixou para trás uma
monarquia espanhola também foi, por algum tempo, soberana dos Países Baixos,
uma grande parte da Itália e os principais territórios ultramarinos.
FELIPE III.
Nome
|
Começo e fim do Reinado
|
Rainha consorte
|
O Piedoso
Quarto filho do Rei
Felipe II e sua quarta esposa e sobrinha Ana de Áustria.
Rei de Espanha, Sicília e
Nápoles, Duque Titular de Borgonha e Duque de Milão - 13 de setembro de 1598
- 31 de março de 1621- 22 anos 6 meses
e 18 dias
Rei de Portugal e dos
Algarves – Como Felipe II - 13 de setembro de 1598 - 31 de março de
1621- 22 anos 6 meses e 18 dias
Nasceu no Real Alcázar de
Madrid, Madrid, em14 de abril de 1578
Faleceu no Real Alcázar de
Madrid, Madrid, 31 de março de 1621, com 42 anos de idade.
|
Assinava: Phelippe III, Rey das Espanhas.
Título completo:
Don Phelippe, por la Gratia de Dios, Rey de Castilla, de Leon, de
Aragon, de las dos Sicilias, de Hierusalem, de Portugal, de Navarra, de
Granada, de Toledo, de Valentia, de Galicia, de Mallorca, de Sevilla, de
Cerdena, de Cordoua, de Corcega, de Murcia, de Jaen, de los Algarbes, de Guinea,
de Algezira, de Gibraltar, de las Islas de Canaria, de las Indias Orientales
y Occidentales, Islas y Tierra firme del Mar Oceano,
Archiduque de Austria,
Duque de Borgoña, de Milan, y de Lerma,
Conde de Habspurg, de Tirol y de Barcelona,
Senor de Bizcaya y de Molina, &c.
T.L.: Dom Felipe pela graça de Deus, o rei de Castela, Leão, de
Aragão, as duas Sicílias, de Jerusalém, Portugal, Navarra, Granada, Toledo,
Valentia, da Galiza, Mallorca, Sevilha, da Sardenha, de Córdoba, da Córsega,
Murcia, Jaén, dos Algarves, da Guiné, de Algeciras, Gibraltar, as Ilhas
Canárias, no Oriente e Índias Ocidentais, ilhas e continente do Mar Oceano,
Arquiduque da Áustria,
Duque de Borgonha, Milão e Lerma,
Conde Habsburg do Tirol e Barcelona,
Senhor da Biscaia e Molina, & c.
Reinado:
13 de setembro de 1598 - 31 de março de 1621, 22 anos 6 meses e 18
dias
|
Margarita de
Austria-Estíria, filha de Carlos II de Styria- Arquiduque da Áustria, Duque
de Styria, de Caríntia e Carniola e Conde de Göritz e María Ana de
Wittelsbach-Habsburgo.
Filhos do casal Real:
1- Ana
Maria Mauricia da Austria, Infanta de Espanha, nasceu Palacio Real de
Valladolid, Espanha, em 22 de setembro de 1601, e faleceu de câncer de mama em
Paris, com 64 anos de idade, no dia 20 de janeiro de 1666.
Em França foi Anne
d’Autriche, Rainha consorte de França e de Navarra de 21 de novembro de 1615
- 14 de maio de 1643, por seu casamento com Luis XIII, Rei de França e de
Navarra. Regente do Reino da França, de 18 de maio de 1643 - 7 de setembro de
1651, 8 anos 3 meses e 30 dias, a minoridade de Luis XIV, o Rei Sol.
2- Maria
da Austria, Infanta de Espanha, nasceu
Palacio Real de Valladolid, Espanha, em 01 de fevereiro de 1603, e morreu no mesmo local em 2 de fevereiro de
1603.
3- Felipe da Austria (08 de abril de 1605; †
17 de setembro de 1665), futuro Felipe IV
4- María
Ana de Austria, nasceu no Monasterio de El Escorial, 18 de agosto de 1606 , e
faleceu em Linz, 13 de maio de 1646, Imperatriz
Sacra e outros Títulos por ser esposa de Fernando III , Sacro Imperador.
5- Carlos
da Austria, Infante de Espanha , nasceu no Real Alcázar de Madrid, em 15 de
setembro de 1607, e faleceu no mesmo local em 30 de julho de 1632.
6- Fernando
da Austria, nasceu no Monasterio de El Escorial, em 16 de maio de 1609 ou 24
de maio de 1610, e faleceu em Bruxelas , Países Baixos habsburguianos ,
em 9 de novembro de 1641, Cardenal
diácono de Santa María del Pórtico, gobernador del Estado de Milán y los
Países Bajos Españoles, virrey de Cataluña, Administrador apostólico de la
Archidiócesis de Toledo, omandante de las fuerzas españolas durante la Guerra
de los Treinta Años, Capitán General del Ejército de Flandres, conhecido como
o Cardeal-Infante.
7- Margarita
da Austria, Infanta de Espanha, nasceu no Monasterio de El Escorial, em 24 de
Maio 1610, e faleceu no mesmo local em 24 de maio de 1610.
8-
Alfonso da Austria Infante de Espanha , nasceu
Monasterio de El Escorial, em 2 de
setembro de 1611, e faleceu no mesmo local em 16 de setembro de 1612
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Felipe Domingo Victor
de la Cruz
Filho de Filipe III e
da arquiduquesa Margarida da Áustria.
Nasceu no Palacio Real de Valladolid em 8 de abril de
1605.
Faleceu em Real Alcázar de Madrid em 17 de setembro de
1665.
Com 60 anos de idade.
Rei de Espanha e das Duas Sicílias - 31 de março de
1621 - 17 de setembro de 1665 - 44
anos 5 meses e 17 dias.
Rei de Portugal e dos Algarves - 31 de março de 1621 -
1 de dezembro 1640 - 19 anos 8 meses
Soberano dos Países Baixos - 31 de março de 1621 - 17 de setembro de 1665 -
44 anos 5 meses e 17 dias.
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Assinava:
Don Phelippe IV Rey de las Españas, Dom Phelippe III Rey
de Portugal y el Algarve.
Título completo:
Don Felipe IV, por la gracia de Dios, Rey de Castilla, León, Aragón,
las dos Sicilias, las Islas Canarias, Indias Orientales y Occidentales, las
islas y tierra firme del mar, archiduque de Austria, duque de Borgoña,
Brabante, Milán, el recuento de los Habsburgo, Flandes, Tirol, Barcelona,
Señor de Vizcaya y de Molina, etc. y el rey de Portugal y Algarves, etc ...
TL:
Don Felipe, o quarto lugar, pela graça de Deus rei de Castela, Leon,
Aragão, das Duas Sicílias, as ilhas Canárias, oriental e ocidental Índias, as
ilhas e terra firme do Oceano, arquiduque da Áustria, duque de Borgonha,
Brabant, Milão, contagem de Habsburgo, Flandres, Tyrol, Barcelona, senhor da
Biscaia e Molina, etc. e Rei de Portugal e Algarves, etc...
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Primeira União: Isabel de França , «la Deseada» - irmã de Luís XIII filha de
Henrique de Navarra e Maria de Médici. Passou da França para a Espanha em 19
de novembro de 1615, na ilha dos Faisões, sendo entregue pelo Duque de Guise,
enquanto os espanhóis entregavam a Infanta Ana d´Áustria para casar com Luís
XIII. Foram pais de:
1- Sua
Alteza Real María Margarita da Austria, Infanta de España , nasceu e morreu
no Real Alcázar de Madrid em 14 de agosto de 1621.
2- Sua
Alteza Real Margarita María Catalina da Austria, Infanta de España, nasceu e
morreu no Real Alcázar de Madrid, no dia 25 de novembro de 1623 , e no dia 29
de dezembro de 1623, respectivamente.
3- Sua
Alteza Real María Eugenia da Austria, Infanta de España, Real Alcázar de Madrid,
nasceu em 21 de novembro de 1625, e faleceu em 1627, em local ignorado.
4- Sua
Alteza Real Isabel María Teresa da Austria, Infanta de España, nasceu em Real
Alcázar de Madrid, em 1627.
5- Sua
Alteza Real Baltasar Carlos da Austria, nasceu no Real Alcázar de Madrid, em
17 de outubro de 1629, e morreu na Cidade de Zaragoza, a Corte estava em
viagem, em 9 de outubro de 1646), e Príncipe de Asturias, Príncipe de Gerona,
Príncipe de Viana, Duque de Montblanc, Conde de Cervera, señor de Balaguer, y
heredero universal de todos los reinos, estados y señoríos de la Monarquía
Hispánica hasta su muerte.
6- Sua
Alteza Real María Ana Antonia, Infanta de España (17 de janeiro de 1635 - 6
de dezembro de 1636).
María Teresa de Austria por Diego Velázquez.
Kunsthistorisches Museum de Viena.
7- Sua
Alteza Real María Teresa da Austria, nasceu no Monasterio de El Escorial, no
dia 10 de setembro de 1638, e faleceu no dia 30 de julho de 1683, com 44
anos, no Palácio de Versailles, França.
Infanta de España, Rainha
consorte de Luis XIV e quem deu o motivo para os Bourbon, como Borbóns,
assumirem o Trono de Espanha.
Segunda União: Mariana de Austria, filha do Imperador Fernando III do Sacro
Império Romano e do Infanta Maria Anna de Espanha, filha do Rei Filipe III de
Espanha, foram pais de:
1-
Sua Alteza Real a Infanta Margarita Teresa da
Austria, nasceu no Real Alcázar de Madrid, em 12 de julho de 1651, e faleceu
de parto no Palácio de Hofburg, em Viena, 12 de março de 1673. Foi Infanta de Espanha e consorte
Imperatriz do Sacro Império Romano por seu casamento, em 1666, com seu tio,
Leopoldo I, Imperador sacro.
2-
Sua Alteza Real a Infanta María Ambrosia de la
Concepción da Austria, nasceu no Real Alcázar de Madrid, em 7 de dezembro de
1655, e faleceu no mesmo local, em- 20 de dezembro de 1655
3-
Uma criança natimorta (nascido morto), sem
nome (1656).
Príncipe Felipe Próspero,
Por Diego
Velázquez
Kunsthistorisches Museum de Viena.
4-
Sua Alteza Real o Príncipe Felipe Prospero da
Austria, nasceu no Real Alcázar de Madrid, em 28 de novembro de 1657, e
morreu no mesmo local em 1 de novembro de 1661, com 3 anos.
5-
Sua Alteza Real Infante Ferdinand Thomas da
Austria,
nasceu no Real Alcázar de Madrid, em 1658
e morreu em 1659, no mesmo local.
6-
Sua
Majestade o Rei Carlos II da Austria.
|
Portrait de Charles II en
grand-maître de l'ordre de la Toison d'or, par Juan Carreño de Miranda, 1677.
Carlos,
o Enfeitiçado.
Filho de Filipe IV, Rei de
Espanha e de Doña Mariana de Áustria
Nasceu no Real Alcázar de Madrid,
Madrid, em 6 de novembro de 1661.
Faleceu no Real Alcázar de
Madrid, Madrid, em 1 de novembro de 1700, com 38 anos.
Rei de Espanha e das Duas
Sicílias de 17 de setembro de 1665 - 1 de novembro de 1700 - 35 anos 1 mês e
15 dias
Soberano dos Países Baixos
de 17 de setembro de 1665 - 1 novembro 1700 - 35 anos 1 mês e 15 dias
Rei é bastante baixo, não
malformado, cara feia; Ele tem um longo pescoço e um rosto comprido e
encurvado; lábio típico da Áustria; não grandes, olhos azuis turquesa e pele
fina e delicada. O cabelo é louro e longo, colocado para traz de modo que as
orelhas são expostas. Não consegue endireitar o corpo para andar, pois está sempre
curvado, e quando anda, tem logo que se encostar em uma parede ou mesa por
falta total de instabilidade, o que revela que seu corpo é fraco, como, também
sua mente é fraca.
Ocasionalmente, ele
mostra sinais de inteligência, de boa memória, e certa vivacidade.
Enfim, ele tem uma aparência
lenta, indiferente, pois é desajeitado e indolente, parecendo atordoado.
De personalidade fraca, as
pessoas que o rodeiam fazem dele o que querem.
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Rey de España,
Portugal, Nápoles, Sicilia y Cerdeña, Duque de Milán, Soberano de los Países
Bajos y conde de Borgoña, etc...
|
Primeiras núpcias com María Luisa de Orleans- Marie-Louise d’Orleans, chamado
"Mademoiselle de Orleans" e "Mademoiselle", petite-fille
de France.
Filha de Philippe d'Orléans.
Monsieur le frère unique du Roi (Luis XIV) e de sua primeira esposa Henrietta
Anne Stuart da Inglaterra, Madame, filha de Carlos I, o Decapitado, Rei da
Inglaterra, e da Rainha Henriette Marie de France, filha de Henrique IV e
Maria de Medici.
Consorte Rainha da Espanha,
Nápoles e Sicília, e outros reinos, Duquesa consorte de Borgonha, Milan,
Brabante, Luxemburgo e Limburgo e Condessa consorte de Flandres, etc.etc., de
19 de novembro de 1679 - 12
de fevereiro de 1689, logo por 9 anos 2 meses e 24 dias.
Sem filhos.
Segunda núpcias Marie-Anne de Neuburg, ou Mariana de Neoburgo, Marie-Anne de Neuburg, da Casa de Wittelsbach, filha do Eleitor Palatino do Reno, Philip William de Neuburg , e sua esposa Elisabeth Amalie de Hesse-Darmstadt .
Local e data de nascimento: Castelo de Benrath ,
Düsseldorf ( Berg ), no dia 28 de outubro de 1667.
Local e data da morte: Palacio del Infantado, ou El
palacio de los Duques del Infantado, situado en Guadalajara, hoje comunidade
autónoma de Castilla-La Mancha, em 16 de julho de 1740, com 72 anos de idade
e esquecida por todos.
Este casamento permaneceu
estéril, com toda a probabilidade por causa da saúde do Rei, e Marie-Anne de
Neuburg queria fazer de seu sobrinho Charles III de Habsbourg (Karl von
Habsburg), Sacro Imperador, e filho de sua irmã Leonor e de Leopoldo I, Sacro
Imperador Romano Germânico, se tornasse Rei de Espanha.
Mulher ambiciosa e sem
escrúpulo foi duas vezes exilada, a primeira para o Alcázar de Toledo é um
palácio fortificado sobre rochas, situado na parte mais alta de Toledo, na
Espanha, de onde domina toda a cidade, vivendo na penúria.
Depois, já por Felipe V, o
neto de Luis XIV, foi banida para Bayonne, cidade no sudoeste de França, Aquitânia, hoje no departamento de Pirineus
Atlânticos, e lá viveu 32 anos esquecida por todos, e onde contraiu casamento
secreto com um membro de sua comitiva, Jean de Larreteguy.
Quando Elisabetta Farnese, "la parmesana",
sua sobrinha por Dorotea Sofía de Neoburgo, casou com Felipe V, ela foi
autorizada a regressar a Espanha onde se instalou no Palacio
del Infantado.
Rainha- consorte da Espanha, Nápoles e Sicília, e outros
domínios de 14 de março de 1690 - 1 de novembro 1700, portanto por 10 anos 7
meses e 18 dias.
|
Real Monasterio de San Lorenzo del Escorial, Espanha.
Alcazar Real de Madrid, Espanha.
Sede da Corte destruído por um incêndio durante a Noite de
Natal de 1734, sendo titular do trono Filipe V
O Hofburg, ou Palácio Imperial de Hofburg, é um
grandioso palácio em Viena, Áustria.
Residência oficial e centro do poder dos Habsburgo, soberanos
da Áustria entre 1278 e 1918
sexta-feira, 26 de junho de 2015
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: INSTITUTO MOREIRA SALLES
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: INSTITUTO MOREIRA SALLES: Embaixador Dr. Walter Moreira Salles GLOSSÁRIO DE TÉCNICAS E PROCESSOS GRÁFICOS E FOTOGRÁFICOS D...
INSTITUTO MOREIRA SALLES
GLOSSÁRIO DE TÉCNICAS E PROCESSOS GRÁFICOS E FOTOGRÁFICOS DO SÉCULO XIX
Não seria exagerado afirmar que, depois da invenção da escrita, não houve invenção mais importante do que a da reprodução exata e múltipla de imagens.
Sem as técnicas de reprodução precisa de imagens, por meio de impressões em gravura e litografia, e posteriormente pela fotografia, muitas das ciências modernas e diversas tecnologias atuais, bem como os estudos arqueológicos e etnológicos, entre outros, não teriam se desenvolvido da mesma forma. Muitas áreas do conhecimento são totalmente dependentes da possibilidade de exata repetição de informações visuais ou pictóricas. Ou seja, longe de ser obras de arte de menor relevância, as impressões gráficas e fotográficas estão entre as mais importantes e poderosas ferramentas da vida e do pensamento moderno.
O século XIX representa um período fundamental para o desenvolvimento das bases da comunicação visual, e, consequentemente, da comunicação de massa, como a conhecemos hoje. Além da gravura, já conhecida no mundo ocidental desde o Renascimento, duas invenções amadurecem e se desenvolvem no decorrer desse século: a litografia e a fotografia.
O glossário aqui exposto remete a esse fértil período de reprodutibilidade da imagem e oferece um conjunto de técnicas e processos que ajudaram a popularizá-la.
Sem as técnicas de reprodução precisa de imagens, por meio de impressões em gravura e litografia, e posteriormente pela fotografia, muitas das ciências modernas e diversas tecnologias atuais, bem como os estudos arqueológicos e etnológicos, entre outros, não teriam se desenvolvido da mesma forma. Muitas áreas do conhecimento são totalmente dependentes da possibilidade de exata repetição de informações visuais ou pictóricas. Ou seja, longe de ser obras de arte de menor relevância, as impressões gráficas e fotográficas estão entre as mais importantes e poderosas ferramentas da vida e do pensamento moderno.
O século XIX representa um período fundamental para o desenvolvimento das bases da comunicação visual, e, consequentemente, da comunicação de massa, como a conhecemos hoje. Além da gravura, já conhecida no mundo ocidental desde o Renascimento, duas invenções amadurecem e se desenvolvem no decorrer desse século: a litografia e a fotografia.
O glossário aqui exposto remete a esse fértil período de reprodutibilidade da imagem e oferece um conjunto de técnicas e processos que ajudaram a popularizá-la.
No topo da página: fragmento de "Casa impressora Lemercier, rue de Seine, n.7", c.1845. Anônimo francês.
AGUADASobreposição de finas camadas de qualquer tinta bem diluída em água sobre um suporte, em geral o papel. Essas sobreposições costumam ser feitas com tintas nanquim e sépia que, com maior ou menor concentração, ajudam a criar diferentes efeitos, de acordo com a intenção desejada.
ÁGUA-FORTEProcesso de calcografia – gravação em metal – em que a matriz é gravada pela ação de um ácido, não pela ação mecânica de um gravador, o que resulta em traços mais livres. Uma chapa de metal é coberta com verniz impermeabilizante e, com uma ponta de aço, a ponta-seca, é feito o desenho que, ao ser traçado, abre o verniz, removendo-o e expondo o metal que será corroído pelo ácido. O tempo de imersão no ácido determina a profundidade da gravação. O termo água-forte foi cunhado no século XVI, e referia-se originalmente à solução de ácido nítrico diluído em água. Mais tarde, passou a denominar o processo e a própria gravura resultante.
ÁGUA-TINTA
Inventada no século XVIII, essa técnica permite produzir superfícies com diferentes tons de claro e escuro. Uma chapa metaliza é pulverizada com alguma resina em pó, em geral o breu, e aquecida até fundir e criar uma camada protetora, em forma de pequenos pontos. A chapa é submetida a um banho de ácido – da mesma maneira que a água-forte -, e as áreas não protegidas pelos milhares de diminutos pontos são gravadas. Esse processo pode ser repetido inúmeras vezes, permitindo ao artista escurecer parte da matriz, criando texturas e diferentes áreas tonais.
Inventada no século XVIII, essa técnica permite produzir superfícies com diferentes tons de claro e escuro. Uma chapa metaliza é pulverizada com alguma resina em pó, em geral o breu, e aquecida até fundir e criar uma camada protetora, em forma de pequenos pontos. A chapa é submetida a um banho de ácido – da mesma maneira que a água-forte -, e as áreas não protegidas pelos milhares de diminutos pontos são gravadas. Esse processo pode ser repetido inúmeras vezes, permitindo ao artista escurecer parte da matriz, criando texturas e diferentes áreas tonais.
AQUARELA
Técnica de pintura sobre papel que utiliza pigmentos puros e aglutinantes, diluídos em água, proporcionando uma tinta translúcida. A aplicação é feita em camadas transparentes, que, sobrepostas, intensificam a cor. O suporte mais utilizado é o papel, em geral de gramatura elevada. Por ser de rápida secagem, foi muito utilizada para pinturas ao ar livre, como no caso dos artistas viajantes.
Técnica de pintura sobre papel que utiliza pigmentos puros e aglutinantes, diluídos em água, proporcionando uma tinta translúcida. A aplicação é feita em camadas transparentes, que, sobrepostas, intensificam a cor. O suporte mais utilizado é o papel, em geral de gramatura elevada. Por ser de rápida secagem, foi muito utilizada para pinturas ao ar livre, como no caso dos artistas viajantes.
BICO DE PENA
Técnica que utilizava penas de aves, cortadas em chanfro, para desenhar e escrever, depois substituídas por pontas metálicas com o mesmo formato, que geram um traço delicado. Conforme a maneira com que é pressionada contra o papel, o bico de pena libera tinta em maior ou menor quantidade, oferecendo à linha intensidades variadas. A tinta mais utilizada é o nanquim.
Técnica que utilizava penas de aves, cortadas em chanfro, para desenhar e escrever, depois substituídas por pontas metálicas com o mesmo formato, que geram um traço delicado. Conforme a maneira com que é pressionada contra o papel, o bico de pena libera tinta em maior ou menor quantidade, oferecendo à linha intensidades variadas. A tinta mais utilizada é o nanquim.
CARVÃO
Um dos mais antigos materiais para desenho, o carvão é feito a partir de madeiras de salgueiro ou de outras árvores, que são lentamente carbonizadas em um forno que chega a altas temperaturas. As varetas obtidas são usadas como instrumento de desenho e, ao passar pelo papel, deixam um denso traço negro.
Um dos mais antigos materiais para desenho, o carvão é feito a partir de madeiras de salgueiro ou de outras árvores, que são lentamente carbonizadas em um forno que chega a altas temperaturas. As varetas obtidas são usadas como instrumento de desenho e, ao passar pelo papel, deixam um denso traço negro.
CHINA-COLLÉ“China” refere-se a um papel extremamente fino, de origem asiática, e “collé” vem de colado, grudado, em francês. A técnica consiste em fixar uma folha desse papel entre o papel-suporte e a matriz litográfica, permitindo a impressão com detalhes mais precisos do que os obtidos pela impressão direta sobre o papel-suporte, em geral mais texturizado.
COLOTIPIA
Processo fotomecânico de impressão introduzido em 1870 e utilizado até hoje em pequena escala. Uma base de metal ou vidro recoberta com gelatina bicromatada é exposta à luz, em contato com um negativo, e produz uma matriz para impressão de imagens em pigmento. O endurecimento e a reticulação da gelatina, em função da exposição à luz, permitem a absorção diferencial de tinta pela matriz correspondente à gradação tonal da imagem fotográfica no negativo e posterior impressão de cópias (em geral utilizadas para ilustrações de publicações ou cartões-postais).
Processo fotomecânico de impressão introduzido em 1870 e utilizado até hoje em pequena escala. Uma base de metal ou vidro recoberta com gelatina bicromatada é exposta à luz, em contato com um negativo, e produz uma matriz para impressão de imagens em pigmento. O endurecimento e a reticulação da gelatina, em função da exposição à luz, permitem a absorção diferencial de tinta pela matriz correspondente à gradação tonal da imagem fotográfica no negativo e posterior impressão de cópias (em geral utilizadas para ilustrações de publicações ou cartões-postais).
CRAYONTermo utilizado para designar um material composto por pigmento, argila e crê, produzido em pequenas barras, para desenhar. Por ser a marca mais popular, acabou ficando conhecido comocrayon Conte e é comercializado até hoje nas cores preto, branco, sépia, bistre e sanguínea. É utilizado como o carvão e, nos dois casos, o resultado são traços mais negros e aveludados que os da grafite.
FOTOGRAVURA
Processo de impressão fotomecânica desenvolvido por Henry Talbot em 1850 e aperfeiçoado pelo tcheco Karl Klic em 1879, também conhecido como “heliogravura”. Utiliza a luz para formar uma imagem fotográfica em uma chapa de cobre que, após ser tratada em ácido, recebe tinta e é impressa em papel de algodão. A chapa, recoberta por gelatina bicromatada fotossensível, é texturizada, como uma água-tinta, pelo depósito de grãos de resina. Em seguida, o cobre é mergulhado em sucessivos banhos de ácido, deixando a chapa pronta para ser entintada.
Processo de impressão fotomecânica desenvolvido por Henry Talbot em 1850 e aperfeiçoado pelo tcheco Karl Klic em 1879, também conhecido como “heliogravura”. Utiliza a luz para formar uma imagem fotográfica em uma chapa de cobre que, após ser tratada em ácido, recebe tinta e é impressa em papel de algodão. A chapa, recoberta por gelatina bicromatada fotossensível, é texturizada, como uma água-tinta, pelo depósito de grãos de resina. Em seguida, o cobre é mergulhado em sucessivos banhos de ácido, deixando a chapa pronta para ser entintada.
FOTOLITOGRAFIA
Processo de impressão litográfica em que o desenho é transferido para a pedra por meio da fotografia. Derivada dos experimentos com substâncias asfálticas, a pedra litográfica era revestida em betume fotossensível e exposta à luz em contato com a matriz fotográfica. A pedra revestida era lavada em terebentina, tingida e impressa, produzindo imagens em meio-tom. Alphonse Poitevin empregou o albúmen dicromatado, que era lavado em água para produzir uma superfície planográfica. O processo foi a base para a transferência fotolitográfica e a cromolitografia. Também levou à fotozincografia, em que se usa uma placa de zinco, posteriormente adaptada à litografia off-set.
Processo de impressão litográfica em que o desenho é transferido para a pedra por meio da fotografia. Derivada dos experimentos com substâncias asfálticas, a pedra litográfica era revestida em betume fotossensível e exposta à luz em contato com a matriz fotográfica. A pedra revestida era lavada em terebentina, tingida e impressa, produzindo imagens em meio-tom. Alphonse Poitevin empregou o albúmen dicromatado, que era lavado em água para produzir uma superfície planográfica. O processo foi a base para a transferência fotolitográfica e a cromolitografia. Também levou à fotozincografia, em que se usa uma placa de zinco, posteriormente adaptada à litografia off-set.
GRAFITE
A grafite é um mineral que se origina naturalmente de transformações sofridas pelo carbono ao longo do tempo. É um material maleável que, quando pressionado sobre uma superfície, se desfaz, deixando um risco de cor escura. Sua utilização mais popular é a conhecida mina de grafite, obtida a partir de uma mistura entre pós de grafite e argila, que é submetida a altas temperaturas e permite, assim, regular o grau de dureza do lápis (quanto maior a quantidade de argila, mais rígido). A fórmula é atribuída a dois autores: o francês Nicolas-Jacques Conte e o austríaco Joseph Hardtmuth.
A grafite é um mineral que se origina naturalmente de transformações sofridas pelo carbono ao longo do tempo. É um material maleável que, quando pressionado sobre uma superfície, se desfaz, deixando um risco de cor escura. Sua utilização mais popular é a conhecida mina de grafite, obtida a partir de uma mistura entre pós de grafite e argila, que é submetida a altas temperaturas e permite, assim, regular o grau de dureza do lápis (quanto maior a quantidade de argila, mais rígido). A fórmula é atribuída a dois autores: o francês Nicolas-Jacques Conte e o austríaco Joseph Hardtmuth.
GUACHE
Assim como a aquarela, as tintas guache são diluídas em água. No entanto, sua película é mais espessa e flexível, pois leva em sua composição uma quantidade maior de aglutinante. Sua fórmula contém também uma pequena porcentagem de pigmentação branca, responsável por garantir a opacidade da tinta e permitir toques de luz e tons mais pálidos. As pinceladas do guache, aplicadas sobre o papel, escondem sua cor e textura, criando zonas de cor semelhantes às de uma pintura.
Assim como a aquarela, as tintas guache são diluídas em água. No entanto, sua película é mais espessa e flexível, pois leva em sua composição uma quantidade maior de aglutinante. Sua fórmula contém também uma pequena porcentagem de pigmentação branca, responsável por garantir a opacidade da tinta e permitir toques de luz e tons mais pálidos. As pinceladas do guache, aplicadas sobre o papel, escondem sua cor e textura, criando zonas de cor semelhantes às de uma pintura.
IMPRESSÃO EM MEIO-TOM
Processo de impressão por meios mecânicos, no qual se usam chapas ou matrizes preparados fotograficamente. A retícula de meio-tom (retícula uniforme também produzida fotograficamente) é composta de pontos que variam em freqüência (número por centímetro), tamanho ou densidade, produzindo gradações tonais que permitem a reprodução de uma imagem em tom contínuo.
Processo de impressão por meios mecânicos, no qual se usam chapas ou matrizes preparados fotograficamente. A retícula de meio-tom (retícula uniforme também produzida fotograficamente) é composta de pontos que variam em freqüência (número por centímetro), tamanho ou densidade, produzindo gradações tonais que permitem a reprodução de uma imagem em tom contínuo.
LÁPIS DE COR
Fabricados de maneira muito parecida aos de grafite. A grande diferença é que os lápis coloridos não são aquecidos para que suas cores não se alterem. A mistura que os compõe contém, além de pigmento, um recheio de crê, tlaco ou caulim e um elemento de ligação, em geral uma goma de celulose.
Fabricados de maneira muito parecida aos de grafite. A grande diferença é que os lápis coloridos não são aquecidos para que suas cores não se alterem. A mistura que os compõe contém, além de pigmento, um recheio de crê, tlaco ou caulim e um elemento de ligação, em geral uma goma de celulose.
LITOGRAFIA
Inventada na Alemanha no final do século XVIII por Alois Senefelder, essa técnica de impressão utiliza a pedra como matriz e é baseada no princípio de repulsão entre gordura e água. O desenho é feito sobre uma pedra de composição calcária com tinta ou lápis litográficos, ambos gordurosos. Utiliza-se, então, uma solução de goma arábica acidulada para cobrir toda a superfície. As partes protegidas pela gordura ficam lisas, enquanto as partes expostas são atacadas pelo ácido e adquirem uma textura porosa. A matriz é limpa e levada à prensa litográfica, onde é umedecida e, com a ajuda de um rolo, é aplicada uma tinta gordurosa. As áreas porosas, que absorveram a água, repelem a tinta, que fica retida apenas sobre as áreas lisas da pedra, que definem a imagem a ser impressa.
Inventada na Alemanha no final do século XVIII por Alois Senefelder, essa técnica de impressão utiliza a pedra como matriz e é baseada no princípio de repulsão entre gordura e água. O desenho é feito sobre uma pedra de composição calcária com tinta ou lápis litográficos, ambos gordurosos. Utiliza-se, então, uma solução de goma arábica acidulada para cobrir toda a superfície. As partes protegidas pela gordura ficam lisas, enquanto as partes expostas são atacadas pelo ácido e adquirem uma textura porosa. A matriz é limpa e levada à prensa litográfica, onde é umedecida e, com a ajuda de um rolo, é aplicada uma tinta gordurosa. As áreas porosas, que absorveram a água, repelem a tinta, que fica retida apenas sobre as áreas lisas da pedra, que definem a imagem a ser impressa.
LITOGRAFIA A DUAS CORES
O processo é o mesmo que o da litografia, mas são utilizadas duas matrizes, que são entintadas com cores diferentes. No século XIX, era muito comum o emprego das cores preto e sépia, o que propiciava mais recursos visuais. As matrizes são impressas sobre o mesmo papel, de modo a deixar suas imagens sobrepostas. As áreas em branco, como nuvens no céu ou detalhes de roupa, são áreas do papel que permanecem expostas.
O processo é o mesmo que o da litografia, mas são utilizadas duas matrizes, que são entintadas com cores diferentes. No século XIX, era muito comum o emprego das cores preto e sépia, o que propiciava mais recursos visuais. As matrizes são impressas sobre o mesmo papel, de modo a deixar suas imagens sobrepostas. As áreas em branco, como nuvens no céu ou detalhes de roupa, são áreas do papel que permanecem expostas.
NEGATIVO / COLÓDIO ÚMIDO
Introduzido em 1851 por Frederick Scott Archer. A placa de vidro recebia uma camada de colódio (nitrato de celulose dissolvido em éter e álcool) contendo iodeto de potássio. Em seguida, era imersa num banho de nitrato de prata. A exposição devia ser feita com a placa ainda úmida, e o negativo era revelado imediatamente depois, numa solução ácida de sulfato de ferro, sendo em seguida fixado numa solução de cianeto de potássio. Os primeiros fotógrafos a utilizar esse processo enfrentavam uma série de dificuldades, como o inglês Roger Fenton, que, ao fotografar a Guerra da Crimeia, teve problemas devido à temperatura excessivamente alta, que secava suas placas antes que pudesse fazer os registros.
Introduzido em 1851 por Frederick Scott Archer. A placa de vidro recebia uma camada de colódio (nitrato de celulose dissolvido em éter e álcool) contendo iodeto de potássio. Em seguida, era imersa num banho de nitrato de prata. A exposição devia ser feita com a placa ainda úmida, e o negativo era revelado imediatamente depois, numa solução ácida de sulfato de ferro, sendo em seguida fixado numa solução de cianeto de potássio. Os primeiros fotógrafos a utilizar esse processo enfrentavam uma série de dificuldades, como o inglês Roger Fenton, que, ao fotografar a Guerra da Crimeia, teve problemas devido à temperatura excessivamente alta, que secava suas placas antes que pudesse fazer os registros.
NEGATIVO / GELATINA
Introduzido em 1871 pelo inglês R.L.Maddox, era também conhecido como placa seca, em oposição às precedentes placas de colódio úmido, que deviam ser expostas à luz logo após o banho de sensibilização em solução de nitrato de prata. As placas de vidro, emulsionadas com gelatina, eram de manuseio mais fácil, pois podiam ser compradas já pré-sensibilizadas e expostas na câmera diretamente, sem nenhuma intervenção maior do fotógrafo. O preparo das emulsões de gelatina já contendo haletos de prata fotossensíveis para posterior aplicação sobre diversos suportes (vidro, papel, filme flexível) permitiu o desenvolvimento da indústria fotográfica tal qual a conhecemos hoje.
Introduzido em 1871 pelo inglês R.L.Maddox, era também conhecido como placa seca, em oposição às precedentes placas de colódio úmido, que deviam ser expostas à luz logo após o banho de sensibilização em solução de nitrato de prata. As placas de vidro, emulsionadas com gelatina, eram de manuseio mais fácil, pois podiam ser compradas já pré-sensibilizadas e expostas na câmera diretamente, sem nenhuma intervenção maior do fotógrafo. O preparo das emulsões de gelatina já contendo haletos de prata fotossensíveis para posterior aplicação sobre diversos suportes (vidro, papel, filme flexível) permitiu o desenvolvimento da indústria fotográfica tal qual a conhecemos hoje.
PAPEL ALBUMINADO
Introduzido pelo francês Louis Désiré Blanquart-Evrard em 1850, tornou-se o papel mais utilizado em cópias fotográficas até 1890. tem esse nome porque recebia uma camada de albúmen contendo cloreto de sódio e era sensibilizado em seguida com nitrato de prata. Obtido diretamente da clara do ovo de galinha, o albúmen é uma substância composta por várias proteínas e outros constituintes. Forma a camada adesiva transparente que mantém em suspensão sobre a superfície do papel a substância formadora da imagem fotográfica processada, isto é, a prata metálica. Fez sucesso devido a sua superfície bastante uniforme e regular, o que proporcionava uma fineza de detalhes superior à dos papéis usados até então (saltpapers).
Introduzido pelo francês Louis Désiré Blanquart-Evrard em 1850, tornou-se o papel mais utilizado em cópias fotográficas até 1890. tem esse nome porque recebia uma camada de albúmen contendo cloreto de sódio e era sensibilizado em seguida com nitrato de prata. Obtido diretamente da clara do ovo de galinha, o albúmen é uma substância composta por várias proteínas e outros constituintes. Forma a camada adesiva transparente que mantém em suspensão sobre a superfície do papel a substância formadora da imagem fotográfica processada, isto é, a prata metálica. Fez sucesso devido a sua superfície bastante uniforme e regular, o que proporcionava uma fineza de detalhes superior à dos papéis usados até então (saltpapers).
PAPEL DE GELATINA E PRATA
Introduzido comercialmente por volta de 1880, permanece em uso desde então. Os dois principais tipos são: aqueles em que a imagem é produzida pela ação direta da luz (printing-out paper); e aqueles em que, após uma exposição de curta duração, a imagem latente é revelada quimicamente (development papers), e que possuem sensibilidade suficiente para permitir ampliações de negativos. Esse fato, no final do século XIX, revolucionou não só a prática de laboratório (não acondicionando mais a produção de cópias exclusivamente à exposição por contato dos negativos originais), como permitiu o desenvolvimento de câmeras e filmes fotográficos de pequeno formato.
Introduzido comercialmente por volta de 1880, permanece em uso desde então. Os dois principais tipos são: aqueles em que a imagem é produzida pela ação direta da luz (printing-out paper); e aqueles em que, após uma exposição de curta duração, a imagem latente é revelada quimicamente (development papers), e que possuem sensibilidade suficiente para permitir ampliações de negativos. Esse fato, no final do século XIX, revolucionou não só a prática de laboratório (não acondicionando mais a produção de cópias exclusivamente à exposição por contato dos negativos originais), como permitiu o desenvolvimento de câmeras e filmes fotográficos de pequeno formato.
PASTEL SECO
Conhecido também como crayon seco, é feito de pigmento em pó levemente aglutinado. Seu grau de dureza pode variar entre duro, médio ou macio, sendo este último o mais popular. Por ser feito a partir de pó e possuir uma consistência muito frágil, deve-se sempre usar sobre o desenho acabado um fixador, originalmente feito de goma-laca.
Conhecido também como crayon seco, é feito de pigmento em pó levemente aglutinado. Seu grau de dureza pode variar entre duro, médio ou macio, sendo este último o mais popular. Por ser feito a partir de pó e possuir uma consistência muito frágil, deve-se sempre usar sobre o desenho acabado um fixador, originalmente feito de goma-laca.
PLATINOTIPIA
Processo fotográfico para obtenção de cópias em papel que utiliza sais de ferro fotossensíveis e platina precipitada para a formação da imagem final. A imagem obtida é depositada diretamente sobre as fibras do papel, apresentando uma escala tonal rica e de extrema fineza. É um dos processos fotográficos considerados permanentes.
Processo fotográfico para obtenção de cópias em papel que utiliza sais de ferro fotossensíveis e platina precipitada para a formação da imagem final. A imagem obtida é depositada diretamente sobre as fibras do papel, apresentando uma escala tonal rica e de extrema fineza. É um dos processos fotográficos considerados permanentes.
POCHOIRMuito utilizada desde o século XV, é uma maneira de aplicar áreas coloridas sobre uma gravura impressa em uma só cor. Para tal, cada área deve ter um estêncil recortado na forma desejada.
SÉPIA
Bastante popular no século XIX, esse pigmento era extraído da tinta natural da siba – um molusco similar à lula – e possuía uma coloração semitransparente de cor marrom-escura. Quando diluído em água, adquiria um tom castanho avermelhado. Foi amplamente utilizado na composição de tintas para diversos usos, seja para a pintura, com maior ou menor diluição em aguadas, ou para gravura. Por possuir um tom tão particular, o nome sépia passou a designar, além do pigmento, a cor que mais tarde passou a ser obtida quimicamente – e também as obras feitas a partir dessa tinta.
Bastante popular no século XIX, esse pigmento era extraído da tinta natural da siba – um molusco similar à lula – e possuía uma coloração semitransparente de cor marrom-escura. Quando diluído em água, adquiria um tom castanho avermelhado. Foi amplamente utilizado na composição de tintas para diversos usos, seja para a pintura, com maior ou menor diluição em aguadas, ou para gravura. Por possuir um tom tão particular, o nome sépia passou a designar, além do pigmento, a cor que mais tarde passou a ser obtida quimicamente – e também as obras feitas a partir dessa tinta.
ZINCOGRAFIA
Gravação ou impressão em que se utiliza lâminas de zinco. O desenho é feito na lâmina com uma tinta especial, aprofundando os brancos com um banho de ácido que transforma o desenho em clichê, pronto para ser impresso. A técnica permite a utilização de recursos como luz, sobra e meios-tons.
Gravação ou impressão em que se utiliza lâminas de zinco. O desenho é feito na lâmina com uma tinta especial, aprofundando os brancos com um banho de ácido que transforma o desenho em clichê, pronto para ser impresso. A técnica permite a utilização de recursos como luz, sobra e meios-tons.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: FELIPE II, o fanático Rei de Espanha
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: FELIPE II, o fanático Rei de Espanha: FELIPE II Carlos com seu filho Filipe, por Antonio Arias Fernándezc, c.1639–1640, Museu do Prado Um historiador não deve dar...
FELIPE II, o fanático Rei de Espanha
FELIPE II
Carlos com seu filho Filipe, por Antonio Arias Fernándezc,
c.1639–1640, Museu do Prado
Um historiador não deve dar opiniões sobre os personagens
da História, mas eu dou.
Depois de Adriano Imperador romano, de Hitler, de Himmler,
o personagem, para mim, mais repulsivo é Felipe II.
Filho de e Carlos V& I, Rei e Imperador, e da belíssima
Dona Isabel de Portugal, filha de Manuel I, Rei de Portugal, e Maria de
Trastâmara y Trastâmara , Infanta de Aragão e Castela, filha dos Reis
Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão.
Nasceu no El Palacio Real de Valladolid, Valladolid, hoje
na comunidad autónoma de Castilla y León, em 21 de maio de 1527.
Morreu no Monasterio de San Lorenzo de El Escorial es un
complejo que incluye un palacio real, una basílica, un panteón, una biblioteca
y un monasterio. Se encuentra en la localidad de San Lorenzo de El Escorial, en
la Comunidad de Madrid, no dia 13 de setembro de 1598, com 71 anos de idade.
Para ser preciso “ em «Palacio de los Austrias» ocupa
todo el mango de la parrilla de El Escorial y parte del patio Norte, construido
en dos pisos alrededor del presbiterio de la Basílica y en torno al Patio de
Mascarones”
Católico fanático,
mas sexualmente muito ativo como o pai.
Foi o responsável pela maior
vergonha que a Espanha passou em sua História, a derrota sofrida pela chamada Invencível
Armada, la Grande y Felicísima Armada.
Grande y Felicísima Armada
cuja missão era “invadir Inglaterra e destronar Elizabeth I. O ataque ocorreu
no contexto da Guerra Anglo-Espanhola de 1585-1604, e falhou. A guerra se
espalhou por mais de 16 anos e terminou com o Tratado de Londres de 1604”.
Transferência
de soberania sobre a Holanda
em 25
de outubro de 1555 por Carlos V&I a Filipe II.
Pintura
de História por Louis Gallait de 1841
Felipe foi:
Ao nascer Príncipe das Espanhas
e Arquiduque da Áustria.
E mais:
Príncipe de Girona e Príncipe
das Astúrias
Rex Catholicismus , ou Rey
Católico
Rei do Chile, Rei de Castela, de
Aragón, de Leão, de Navarra, de Granada, de Toledo, da Galiza, de Sevilha, de
Córdoba, de Múrcia, de Jaen, Valencia, Maiorca, de Jerusalém de Portugal, dos
Algarves e de ambos os lados do mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista,
Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc., de Algeciras, de
Gibraltar, das Duas Sicílias, de Nápoles, da Sardenha, da Córsega, da
Inglaterra e Irlanda de jure uxoris com Maria, a Sanguinária, Rei titular da
França, das Ilhas Canárias, da Índias, as ilhas e Continental do Mar Oceano (
pela Espanha).
Soberano dos Países Baixos.
Príncipe da Suábia.
Duque da Borgonha, de Milão, Duque
de Atenas, de Neopatria, de Lothier, de Brabante, de Limburgo, de Luxemburgo,
de Guelders.
Margrave de Oristano, Margrave
do Sacro Império Romano.
Conde de Barcelona, de Charolais,
Goceano, de Roussillon, de Cerdanya, de Flandres, de Artois, de Hainaut, da Holanda,
de Zelândia, de Namur, de Zutphe.
Conde Palatino da Borgonha.
Conde Príncipe de Habsburgo e do Tirol.
Senhor da Frísia, Salins,
Mechelen, as cidades, vilas e terras de Utrecht, Overyssel, Groningen, de
Molina, de Biscaia.
Defensor da Fé e Vigário
imperial de Siena
Dominator na Ásia, África
Cavaleiro do Tosão de Ouro
Grão-Mestre da Ordem do Tosão
de Ouro
Grão-Mestre da Ordem de
Calatrava
Grão-Mestre da Ordem de
Alcântara
Grão-Mestre da Ordem de
Santiago
Grão-Mestre da Ordem de
Montesa
“Em 1584 , no Tratado de Joinville
, ele foi denominado "Felipe, pela graça de Deus segundo do seu nome, Rei
de Castela, Leão, de Aragão, Portugal, Navarra, Nápoles, Sicília, Jerusalém,
Maiorca , Sardenha e as ilhas, Índias e terra firme do mar do oceano ; Arquiduque
da Áustria; Duque de Borgonha, Lothier , Brabant, Limburgo , Luxemburgo ,
Guelders , e Milão, Conde de Habsburgo, Flandres, Artois , e Borgonha , Conde
Palatino de Hainault , Holanda e Zeeland , Namur , Drenthe , Zutphen ; Príncipe
de "Zvuanem"; Marquês do Sacro Império Romano; Senhor de Frisia ,
Salland , Mechelen , e das cidades, vilas e terras de Utrecht , Overissel , e
Groningen ; Mestre da Ásia e da África "
Na medalha cunhada em 1583
trazia as inscrições " PHILIPP II HISP ET NOVI ORBIS REX "("
Felipe II, Rei da Espanha e do Novo Mundo ") e outras foram cunhadas com a
inscrição “NON SUFFICIT ORBIS " (" O mundo não é o suficiente
").
A inscrição " O mundo não
é o suficiente” reflete bem o porquê eu considero Felipe repulsivo.
Felipe casou com
1- Dona
Maria Manuela de Portugal, Infanta portuguesa, da Dinastia de Avis, filha de
João III e Catarina de Áustria, portanto sua prima, que foi Princesa herdeira
de Portugal (1527-1535), Princesa-consorte das Astúrias (1543-1545), Duquesa- consorte
de Milão (1543 – 1545) e foram pais de:
Carlos Lourenço
da Áustria, nasceu em El Palacio Real de Valladolid, Valladolid, hoje na comunidad
autónoma de Castilla y León, em 8 de julho de 1545, e faleceu em Madrid, 24 de
julho de 1568, Príncipe das Astúrias de 1560 até sua morte em 1568, com 23 anos
de idade.
Era doente,
fraco, muito enfermiço como bom filho de primos.
2- Com
Maria, a Sanguinária. Sem filhos.
3- Isabel
de Valois, nascida Elizabeth de France, filha do rei Henrique II e Catarina de
Médici, Princesa florentina da importante família Medici. Nasceu no Château de Fontainebleau, no dia 2
de abril de 1545, e faleceu por complicações por causa de um aborto de um filho
natimorto no “ «Palacio de los Austrias» no complexo do Monasterio de San
Lorenzo de El Escorial, no dia 3 de outubro de 1568. Foram pais de:
a- Filho
natimorto (1560).
b- Filhas
gêmeas morreram pouco depois que nasceram (1564).
c- Doña
Isabella Clara Eugenia de Espanha (12 de agosto de 1566 - 01 de dezembro de 1633),
Infanta de España, Archiduquesa de Austria, Soberana de los Países Bajos y de
Borgoña, casou-se com Albert VII, Archiduque de Austria, Soberano de los Países
Bajos y conde de Borgoña. Anteriormente había sido cardenal de la Iglesia
Romana con el título de Santa Cruz de Jerusalén, Virrey e inquisidor general de
Portugal, arzobispo de Toledo y Canciller Mayor de Castilla.
d- Doña
Catalina Micaela de Austria, Caterina Michela d’Asburgo, nasceu no “ «Palacio
de los Austrias» no complexo do Monasterio de San Lorenzo de El Escorial, no
dia 10 de outubro de 1567, e faleceu no Palazzo Madama, «Residencias de la casa
real de Saboya», aos 30 anos, em Turim, na Savóia, hoje Itália, no dia 6 de
novembro de 1597, casou-se com Carlo Emanuele I, el Grande, di Savoia, Duque de
Savóia, conhecido como Bioca d' feu («Cabeza de fuego» ou "Cabeça de
fogo").Infanta de Espanha, Arquiduquesa de Austria, Duquesa – consorte de
Savóia, e Regente de Savóia durante várias ausências de seu marido.
4- Quarta
e última esposa foi Anna von Österreich, Doña Ana de Austria, filha de Maximiliano
II de Habsburgo, Imperador do Sacro Império e outros Títulos, primo de Felipe
II, pois era filho de Ferdinando I, do Sacro Império, irmão de Carlos V&I.
A mãe era María
de Austria y Portugal, filha mais velha do Imperador Carlos V&I, e de sua
esposa, Dona Isabel de Portugal, filha do Rei D. Manuel I de Portugal, portanto
meia-irmã de Felipe II.
Assim a
noiva era sobrinha e prima, por isso houve dispensa do Papa Pio V.
Ela nasceu
em 1 de novembro de 1549, em Cigales, provincia de Valladolid, la comunidad
autónoma de Castilla y León, Espanha.
Faleceu vítima
de uma gripe, mas gravida, em Talavera la Real, Badajoz, hoje comunidad
autónoma de Extremadura, em 26 de outubro de 1580.
Foram pais
de:
a- Fernando
da Austria, Príncipe das Astúrias, nasceu em 4 de dezembro de 1571, e faleceu
em – 18 de outubro de 1578, com 6 anos.
b- Carlos
Lorenzo da Austria, Infanta de Espanha, * 12 de agosto de 1573 – † 30 de junho
de 1575.
c- Diego
Félix da Austria, Príncipe das Asturias, *15 de agosto de 1575 – † 21 de novembro
de 1582, com 7 anos
d- Felipe
III de España, llamado «el Piadoso», Rey de España, Portugal, Nápoles, Sicilia
y Cerdeña, Duque de Milán.
e- María
da Austria, Infanta de Espanha, *14 de fevereiro de 1580 – † 5 de agosto de
1583.
Com vemos Felipe gostava disso
à beça, quase morreu lá para os lados do morro do Encantado.
Cadeira
de rodas de Felipe II
1595
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