Assim, Constantino, o Grande, se tornou único Imperador de todo o vasto Império Romano.
C
Conversando
alegremente sobre História
5 ° capitulo
Constantino, o
senhor de Roma
Constantino entrou em Roma em
29 de outubro e foi recebido com júbilo popular e como sempre pelo Senado
Romano, um corpo político que estava disposto a apoiar quem vencesse em Ponte
Milvio.
O corpo Magêncio retirado do
Rio Tibre foi com pompa e circunstância decapitado.
A cabeça em ponta de lança
desfilou pela Cidade Eterna.
Cartago estava rebelada e
Constantino enviou a cabeça para as autoridades de lá e eles, com medo,
aderiram ao novo Imperador do Ocidente.
No Senado e ele prometeu
restaurar seus privilégios ancestrais – quiçá abolidos pelo tempo e ou por
Magêncio - e dar-lhe um papel condizente no governo que com ele iniciava.
Daria perdão para todos os
apoiadores do Decapitado, afirmado que não era homem de vingança.
Em resposta, o Senado decretou
que seu nome seria o primeiro da lista em todos os documentos oficiais (o
“título do primeiro nome " e “maior dos Augustos “) - primus titulo
nominis 'quod intelligitur primo ponitur in nomine ejus documenta, ac quod
acclamabat "maximus Augustus -
Ele emitiu decretos retornando
propriedade perdida sob Magêncio, mandou retornar os exilados políticos, e
liberando os presos.
No Palácio de Latrão, no
início do século IV, perto da Muralha Aureliano (Mura Aureliane) estavam
instalados os quartos das tropas de elite de Magêncio, equites Singulares
Augusti (literalmente Cavalaria pessoal Imperador) e Constantino em 9 de
Novembro de 312 d.C. mandou desalojar essa tropa, para a seguir dissolve-la.
O Complexo de Latrão servirá
futuramente como moeda de negociação com os cristãos, como veremos.
No escopo de eliminação da
pessoa e obras de Magêncio, Constantino empregou uma sanção que consta do
Direito Romano que é a “Damnatio memoriae”, frase em latim significa
literalmente “condenação de memória “.
Segundo o costume romano “damnatio
memoriae “era empregada em relação aos traidores e Magêncio, além de Usurpador
foi considerado um “Traidor”, para assim ficar cancelada a memória dele, de sua
pessoa, e destruir qualquer vestígio poderia servir de admiração para a
posteridade.
Passando pelas Honras que
Magêncio havia concedido aos líderes do Senado até paisagem urbana de Roma,
tudo foi anulado ou modificado como o Templo de Rômulo, que fora dedicada por
ele a seu filho Valerius Romulus, que morreu em 309 e que recebeu honras
divinas.
Na Basílica de Magêncio foi colocada
uma estátua de pedra de Constantino segurando o lábaro cristão e a famosa
inscrição “in hoc signo vinces”, ou seja, uma clara mensagem
que Constantino havia libertado Roma do jugo do tirano , etc e tal...
E por ai foi....
“Esta vitória, como vemos,
resultou na ascensão ao título de Augusto Ocidental, ou soberano da totalidade
da metade ocidental do Império, reconhecida pelo pagão Licínio, único Augusto
do Oriente após a eliminação de Maximino Daia.
A vitória de Constantino teve
uma consequência militar imediata:
Constantino aboliu
definitivamente a guarda pretoriana, que havia sustentado Magêncio.
Sem essa guarda os interesses
políticos da aristocracia romana ficavam enfraquecidos, já que os aritocratas
se apoiavam em sua mão armada.
Criou um corpo de tropas de elite
ligadas à pessoa do Imperador, as scholae palatinae, que, a partir daí, seriam
o núcleo do sistema militar romano, enquanto os velhos corpos de tropa
territoriais eram negligenciados.
As scholae eram principalmente
regimentos de cavalaria, que serviam como uma força-tarefa, e seu principal
objetivo era garantir uma capacidade de ação imediata em caso de guerra civil
ou externa.
Quanto às forças de defesa
territorial, os limítanes, estas acabaram reduzindo-se a uma mera força
policial de fronteira, entrando em declínio imediato da sua capacidade
combativa.
O objetivo destas reformas
militares era consolidar o Poder de Constantino.
Quando Licínio expulsou os
funcionários cristãos da sua corte, Constantino encontrou um pretexto para
enfrentar seu colega e, tendo negada permissão para entrar no Império do
Oriente durante uma campanha contra os sármatas, fez disto a razão para
derrotar e eliminar Licínio em 324, quando tornou-se Imperador único.
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Após a morte de Galério,
Licínio dividiu os domínios orientais do Império com Maximino Daia, filho de
uma irmã de Galério..
Licínio em 313 d. C. a chamado
de Constantino, que havia sido reconhecido único Imperador do Ocidente, foi
para Milão e selaram uma aliança reforçada pelo casamento de Licínio com Flavia
Giulia Costanza, filha de Constâncio Cloro e Flavia Massimiana Teodora, e de
união nasceu Valerio Liciniano Licinio, Valerius Licinianus Licinius, em 315,
nomeado co- Augusto de 317 até 324, faleceu em 326 d. C..
Na oportunidade promulgaram o
Édito de Milão
A aliança entre Licínio e
Constantino estava subtendido a eliminação de Maximino Daia, que havia sido
proclamado Imperador pelas suas tropas e que mudaram sua capital da Síria para
Bizâncio - Byzantium - recém
conquistada.
Licínio partiu para o
confronto com Maximino Daia e o venceu na Batalha de Tzirallum , travada no Campus Serenus, em 30 de abril 313, na
localidade de Tzirallum, identificada como a moderna cidade de Çorlu , em
Tekirdağ ,Turquia.
Maximino Daia “fugiu, primeiro
para Nicomédia e depois para Tarso, onde morreu em Agosto. Sua morte foi
diversas vezes atribuída "ao desespero, ao veneno e à justiça
divina".”
Constantino considerava
Maximino Daia homem consumido pela avareza e da superstição, que vivia um
estilo de vida degradante, por isso, um péssimo governante e um covarde e dele
revelou Eusébio:
“Sua mente estava perturbada e
enlouquecida pelos excessos de suas orgias, deboche e libertinagem.”
Assim Licínio se tornou único
governante da parte Oriental do Império.
Os cristãos apoiavam o rival
Constantino e sabendo disto Licínio iniciou perseguição contra eles, o que
acerou seu conflito com Constantino.
Em 316 Constantino desejava um
confronto direto com Licínio e a causa encontrada para guerra foi a nomeação de
Aurelius Valerius Valens, limitis dux - Duque de Fronteira- na Dacia, por Licínio para seu co-Imperador.
Duas batalhas foram travadas
em Constantino e Licínio:
1-
A Batalha de Cibalas (em latim: Cibalae) em 8 de
outubro de 314.
O local da
batalha situava-se a aproximadamente 350 quilômetros dentro do território de
Licínio. Constantino teve uma vitória retumbante, apesar de estar em menor
número;
2-
Batalha de Mardia travada no local da moderna
Harmanli (Bulgária) em Trácia, no final de 316/começo de 317 d.C.. Vitória de
Constantino.
Licínio estava fugindo de
Bizâncio, mas Constantino fez um o acordo de paz assinado em 1 de março 317
obrigou-o a dar-lhe Illyria e condenado à morte a Aurelius Valerius Valens.
Esta paz durou seta anos, até
que “em 321, quando Constantino perseguiu alguns sármatas, que estava
devastando algum território em seu reino, através do Danúbio para o que era
tecnicamente território de Licínio. Quando ele repetiu isso com outra invasão,
desta vez pelos godos que estavam saqueando Trácia, Licínio se queixou de que
Constantino tinha quebrado o tratado entre eles”.
Após a Batalha de
Adrianópolis, 3 de Julho de 324, conseguiu fecha-lo dentro dos muros de
Bizâncio.
Sob o comando de Abantus a
frota de Licínio sofreu uma grande derrota na Batalha do Helesponto
(Dardanelos), imposta pelo Cesar Crispo, filho mais velho de Constantino, o
obrigou a fugir para Bitínia.
A Batalha de Crisópolis, 18 de
setembro de 324, Chrysopolis, perto de Calcedônia (moderna Üsküdar), Turquia,
“Constantino lutou sob o
lábaro, enquanto Licínio usado as bandeiras dos deuses romanos. Licínio tinha
desenvolvido um medo supersticioso do lábaro, e ordenou que suas tropas não
para atacar e não para olhar para ele. Constantino não usou manobras especiais
na batalha, mas em vez disto fez um ataque frontal maciço, violentíssimo,
contra as tropas de Licínio, que fugiram atabalhoadamente.
Dos 130.000 homens de Licínio,
apenas 30.000 foram capazes de salvar-se, os demais foram mortos ou feitos prisioneiros.
Foi a vitória final de Constantino pelas armas contra Licínio. Licínio foi
poupado devido aos apelos de sua mulher, a irmã de Constantino, e internado em
Tessalônica, contudo no ano seguinte conspirou contra Constantino e foi
enforcado”.
Assim, Constantino, o Grande,
se tornou único Imperador de todo o vasto Império Romano.
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