Conversando
alegremente sobre História
3° capitulo
Helena
a mãe de
Constantino
Flávia Júlia Helena - Flavia
Iulia Helena Augusta - Helena de
Constantinopla, Imperatriz Santa Helena ou Santa Helena, para os católicos
romanos, mãe de Constantino I, O Grande ou Magno, segundo alguns historiadores
foi concubina de Constâncio Cloro, segundo outros foi esposa do Imperador, de
todo jeito repudiada para ele se casar com Theodora, filha de Maximiano, na
ocasião de sua elevação a Cesar do Imperador Maximiano, dentro da Tetrarquia, e
assim consolidar a união dinástica, em 293 d. C..
Não existem muitos dados
históricos sobre a origem, juventude, e maturidade com Constâncio Cloro, porque
acredito que existe muito a ser escondido, mas pelo sim ou pelo não, sabe-se
que ela era filha de um casal de proprietários de uma estalagem na Bitínia,
mas, precisamente em Drepanum, Golfo de Nicomédia (atual Turquia), tanto que
Constantino no Trono mudou o nome da cidade para Helenopolis ("cidade de
Helena").
Eusébio de Cesaréia afirma que
Helena tinha 80 anos, no seu regresso da viagem a Palestina, que ocorreu entre
326 e 328 d. C., e por estes dados se calcula que a Augusta Imperatrix nasceu
entre 248 e 250 d. C..
Il Breviarium ab Urbe condita
o Breviarium historiae romanae o semplicemente Breviarium ("Resumo da
história romana desde a fundação da cidade) de Flavio Eutropio (datas 363-387
d. C.), historiador, afirma que ela era de “baixo status social”.
Aurelio Ambrogio (Aurelius
Ambrosius), Santo Ambrogio para Igreja de Roma, um dos chamados “Doutores da
Igreja”, a chamou de “stabularia” ("moça nos estábulos"), ou
"estalajadeira ", mas nomeado Bispo de Milão muda a tradução para “Boa
Senhora”, em todo caso com Constantino no Poder seu status social passou a ser
ignorado e subtraído dos compêndios de História.
Eu de minha parte considero
Helena como a maior das tolas da História da Humanidade, Tola, com letra
maiúscula, e por quê?
Helena partiu em viagem de
peregrinação a Terra Santa, um ato louvável não importa aqui o verdadeiro
motivo.
Na Terra Santa foi responsável
por duas igrejas, a Igreja da Natividade, em Belém, e a Igreja no Monte das
Oliveiras, que segundo ela era os locais de nascimento e ascensão de Cristo.
No Egito a construção de uma
igreja para identificar a Sarça Ardente do Sinai, não dá, né?
A capela do Mosteiro de Santa
Catarina, muitas vezes referida como a Capela de Santa Helena, datada do ano
330 d.C..
O Imperador Adriano, sacerdote
da ordem Lúcifer, havia destruído Jerusalém e as duras penas os moradores da
região tentavam reconstruí-la.
Sabe-se que os semitas são
espertos, pra lá de espertos, em seus negócios e não foi diferente com a
Augusta Imperatrix.
Helena estava empenhada em
ajudar na reconstrução e a turma, sem nenhuma perspectiva de futuro, começou a
cavucar ali e acolá.
De cara acharam três cruzes.
O formato da Cruz em que Jesus
foi Crucificado é motivo de controvérsias até os nossos dias, mas Helena não
teve dúvida que um daquelas que trouxeram a sua presença era a Verdadeira Cruz.
Como boa estalajadeira devia
ser desconfiada e resolveu fazer o teste para ver qual delas era a Cruz de
Cristo, como se isso fosse possível 300 anos depois e esta é a lenda sobre o
assunto:
“Rufino diz respeito, a
Imperatriz se recusou a ser influenciado por nada menos do que uma prova sólida
e realizaram um teste. Possivelmente através bispo Macário de Jerusalém. Tinha
uma mulher que estava perto da morte e ela foi trazida da cidade. Quando a
mulher tocou a primeira cruz não aconteceu nada, na segunda igualmente sua
condição não se alterou, mas quando ela tocou na terceira ela se recuperou, e
Helena declarou a cruz com que a mulher tinha sido tocada para ser a Verdadeira
Cruz”.
Eu nem sei o que dizer, mas
sendo na terceira a ser tocada é no mínimo hilário, porque não dizer
ridículo.
Helena e o seu séquito não
conheciam a “Histeria (do francês hystérie e este, do grego ὑστέρα, "útero").
O termo tem origem no termo
médico grego hysterikos, que se referia a uma suposta condição médica peculiar
a mulheres, causada por perturbações no útero, hystera em grego. O termo
histeria foi utilizado por Hipócrates, que pensava que a causa da histeria
fosse um movimento irregular de sangue do útero para o cérebro.
Segundo a Psicanálise é uma
neurose complexa caracterizada pela instabilidade emocional. Os conflitos
interiores manifestam-se em sintomas físicos, como por exemplo, paralisia,
cegueira, surdez, etc.
Pessoas histéricas
frequentemente perdem o autocontrole devido a um pânico extremo.
Foi intensamente estudada por
Charcot e Freud.
Mas a coisa não para por aí:
“Helena também descobriu os pregos (cravos) da
crucificação.
Para usar o seu poder
milagroso e com ele ajudar seu filho, Helena supostamente tinha colocado um no
capacete de Constantino, e outro no freio de seu cavalo”, é de escachar.
Como consequência destas
descobertas, que incluiu a Tumba de Jesus, conhecida como Anastasis
("ressurreição", em grego) e o local da crucificação, o Gólgota, o
Imperador decidiu construir um santuário apropriado no local, a Basílica do
Santo Sepulcro.
Helena voltou para Roma
trazendo na bagagem um sem fim de relíquias santas (incluso os restos mortais
dos Reis Magos, que atualmente se conservam na Catedral de Colônia, Alemanha)
mas aqui há um fato no mínimo estranho, que é:
“..., trazendo com ela grande
parte da Verdadeira Cruz”, ora, ora, dona Carambola, se a mulher doente,
histérica ou sob coação, tocou numa cruz, a Cruz de Cristo, uma das três que a
turma desencavou em Jerusalém, porque a Augusta Imperatrix não a trouxe
inteirinha, inteiraça, e sim partes dela?
Se eu encontrasse a Vera Cruz
a traria todinha comigo e não só parte dela.
Você, meu leitor, faria
diferente?
“A Tradição diz que no local
do Jardins do Vaticano foi espalhada com terra trazida de Gólgota por Helena para
unir simbolicamente o Sangue de Cristo com o de milhares de cristãos que
morreram nas perseguições de Nero”.
“Outras relíquias, entre ela
as relíquias da Paixão de Cristo ficavam antes na antiga "Capela de Santa
Helena", que hoje é parcialmente subterrânea.”
“No altar está uma enorme
estátua de Santa Helena, anteriormente uma representação da deusa romana Juno
descoberta em Óstia Antica e reaproveitada.”
Chamo atenção que essas relíquias
ainda podem ser vistas hoje em dia, já que elas estão na Basílica da Santa Cruz
de Jerusalém, uma basílica menor, uma igreja titular e uma das sete igrejas de
peregrinação da Cidade Eterna, localizada na Piazza di S. Croce in Gerusalemme,
00185 Roma RM, Itália
“Estão ali também dois
espinhos da Coroa de Espinhos, parte um dos pregos da Cruz e três pequenos
pedaços da Vera Cruz – um pedaço muito muito maior foi levado dali por ordem do
papa Urbano VIII, em 1629, para a nova Basílica de São Pedro, onde está
abrigado perto da estátua colossal de Santa Helena que circunda o altar-mor,
obra de Andrea Bolgi em 1639.”
“De acordo com uma tradição, Helena adquiriu a
Santa Túnica em sua viagem para Jerusalém e enviou-o para Tréveris (em alemão
Trier) é uma cidade histórica da Alemanha e a mais antiga, localizada no estado
da Renânia-Palatinado”.
“Várias relíquias estão agora
em Chipre, onde ela passou algum tempo. Entre elas estão os itens que se
acredita ser parte da túnica de Jesus Cristo, pedaços da cruz se, pedaços da
corda com a qual Jesus foi amarrado na Cruz.
A corda, considerada a única
relíquia de seu tipo, está no Mosteiro Stavrovouni, que também foi fundada por
Helena”.
“A busca de Helena de
relíquias cristãs e da criação oficial desses ícones são vistos por alguns
estudiosos como a introdução de idolatria na Igreja.”
“Alguns séculos mais tarde, o
Imperador Leão III procurou remover tais imagens a partir de culto cristão, mas
o Papa Gregório II (e mais tarde Gregório III) e uma maioria do clero
protestaram contra decretos iconoclastas do Imperador. O problema para a Igreja
Católica foi resolvido no Concílio de Nicéia”.
Eu não acredito em nada disto,
nestas relíquias, na Vera Cruz, etc, e tal.
Eu acredito no que está
escrito no Credo, que é:
Creio em Deus, Pai
todo-poderoso,
Criador do céu e
da terra.
E em Jesus Cristo,
seu único Filho
nosso Senhor.
Que foi concebido
pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem
Maria,
padeceu sob Pôncio
Pilatos,
foi crucificado,
morto e sepultado,
desceu à mansão
dos mortos,
ressuscitou ao
terceiro dia,
subiu aos Céus
está sentado à
direita de Deus Pai Todo-Poderoso,
donde há de vir
julgar os vivos e mortos.
Creio no Espírito
Santo,
na Santa Igreja,
na comunhão dos
santos,
na remissão dos
pecados,
na ressurreição da
carne,
na vida eterna.
Creio pela minha Fé, e não por
nenhuma relíquia, imagem, ou coisa que valha.
E ponto final.
Helena faleceu de causas
naturais, estava com mais de 80 anos, pouco tempo depois de ter regressado da
peregrinação, em Constantinopla, tendo sido sepultada em Roma.
O Sarcófago de Helena está no
Museu Pio-Clementino (Vaticano).
Seu filho Constantino:
Constantino I, Constantino
Magno ou Constantino, o Grande - Flavius Valerius Constantinus – nasceu em
Naisso, na Mésia Superior (atual Niš na Sérvia), em 27 de fevereiro de 272
a.D..
Constantino acompanhou seu pai
numa expedição, além da Muralha de Antonino, contra os “pictos, habitantes da
Escócia, que estabeleceram seu próprio reino e lutavam contra os romanos”, mas
em Eborarum (York), local de abrigo de inverno, Constâncio Cloro faleceu em 25
de julho de 306, imediatamente as Tropas leais o aclamaram Augusto no Ocidente.
Assim começa um período de 20
anos de conflito que culminará com a tomada do poder absoluto por Constantino,
o Grande, em 324.
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