Império Romano do Ocidente
Nessas nossas conversas não
falaremos agora do Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla, mas
só do Império Romano do Ocidente, para podermos manter uma linha reta em
relação a Civilização Judaico-Cristã.
O conversador.
O Império Romano do
Ocidente constituía a metade ocidental do Império Romano após a sua divisão por
Diocleciano em 286 d.C. e existiu intermitentemente em diversos períodos entre
os séculos III e V, após a Tetrarquia de Diocleciano e as reunificações
associadas a Constantino e seus sucessores. Considera-se que o Império Romano
do Ocidente terminou com a abdicação de Rômulo Augusto em 4 de setembro de 476,
forçada pelo chefe germânico Odoacro.
Sua contraparte, o Império
Romano do Oriente, sobreviveria por mais 1.000 anos.
Embora unido
linguisticamente e, mais tarde, sob o cristianismo romano -, o Império Romano
do Ocidente englobava, na verdade, grande número de culturas diferentes que haviam
sido assimiladas de maneira incompleta pelos romanos, diferentemente do Império
Romano do Oriente, que falava o grego e era culturalmente unificado desde as
conquistas de Alexandre o Grande no século IV a.C.
Portanto, o Império Romano
de fato era dividido em termos culturais, religiosos e linguísticos. Se o
Oriente helenístico sustentava-se em torno da cultura grega e da Igreja
Ortodoxa, a unidade cultural do Ocidente foi gravemente afetada pelo influxo
dos bárbaros. Em 410, Roma foi saqueada pela primeira vez em mais de 800 anos,
pelos visigodos comandados por Alarico I, e aos poucos a parte Ocidental do
império passou a ser administrada pelas tribos invasoras. Apesar de breves
períodos de reconquista pelo Império Romano do Oriente, o Império do Ocidente
não conseguiu restabelecer o território e influências que os bárbaros
germânicos tinham adquirido ao aproveitarem-se da desunião e enfraquecimento do
império.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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