segunda-feira, 22 de julho de 2024

O Final Melancólico do Reinado de Luis XIV

 

O Final Melancólico do Reinado de Luis XIV

Com o advento da moralista madame de Maintenon a alegria abandonou o Palácio de Versalhes e se mudou para Paris.

“ Sob a influência da Genocida  que era  muito religiosa, Luis Dieudonné  se tornou um praticante do catolicismo , um fato que gerou menos festas, menos fogos de artifícios, menos saraus nos Grande Apartamentos,  a proibição de ópera e de apresentações de comédia, principalmente na  Quaresma.”

“No final de seu reinado a vida em Versalhes se resumia nas observâncias religiosas na  Chapelle Royale, todas muito luxuosas, mesmo nas missas diárias, isso sem falar nas ostentosas  celebrações anuais, como as da Semana Santa, e nas cerimônias especiais, nada do antigo Cerimonial de Corte” .

Assim, com Luis XIV sepultado a genocida da Maintenon em sua escola de Saint-Cyr, a Corte em peso trocou Versalhes por Paris, a alegre capital e sobre essa migração escreveu um Anônimo:

Durante a regência de Filipe II, Duque de Orleans s, Paris passou por um período de grande transformação e efervescência cultural.

Filipe II assumiu a regência da França de 1715 a 1723, durante a menoridade de Luís XV1.

Esse período, conhecido como a Regência, foi marcado por várias mudanças significativas:

Sociedade: A sociedade parisiense experimentou uma maior liberdade e um relaxamento dos costumes. A vida social se tornou mais vibrante, com festas e eventos sociais frequentes. Os salões literários e filosóficos ganharam destaque, promovendo debates intelectuais e a disseminação de novas ideias.

Cultura e Artes: Paris se tornou um centro de inovação cultural. Houve um florescimento das artes, com o surgimento de novos estilos na pintura, arquitetura e música.

Economia: A economia francesa passou por reformas importantes. O sistema financeiro foi reestruturado, e o banqueiro John Law introduziu novas políticas econômicas, incluindo a criação do Banco Geral e a Companhia do Mississippi. Embora essas reformas tenham inicialmente impulsionado a economia, elas eventualmente levaram a uma crise financeira.

Política: Promoveu a paz interna, nem sempre fácil por conta dos interesses da nobreza e da alta burguesia, e externamente  com outras nações europeias, buscando estabilizar a posição da França no continente.

A Regência como período de transição foi excelente e  preparou o caminho para o reinado de Luís XV.

Seu legado é muito apreciado por ser duradouro na história de Paris e da França.

Fim do texto.

E foi mesmo.

Luis XIV morreu podre.

Nota:

De 1647 a 1711, os três principais médicos do rei (Antoine Vallot, Antoine d'Aquin e Guy-Crescent Fagon) registraram todos os seus problemas de saúde no Journal de Santé du Roi (Jornal da Saúde do Rei), um relatório diário de sua saúde.

Em 18 de novembro de 1686, Luís foi submetido a uma dolorosa operação para uma fístula anal que foi realizada pelo cirurgião Charles Felix de Tassy, que preparou um bisturi curvo especialmente moldado para a ocasião.

A ferida demorou mais de dois meses para cicatrizar.

Luís morreu de gangrena em Versalhes em 1 de setembro de 1715, quatro dias antes de seu 77º aniversário, após 72 anos no trono.

Suportando muita dor em seus últimos dias, ele finalmente "entregou sua alma sem nenhum esforço, como uma vela se apagando".

Seu corpo foi sepultado na Basílica de Saint-Denis, nos arredores de Paris.

Permaneceu lá intacto por cerca de 80 anos até que os revolucionários exumaram e destruíram todos os restos encontrados na Basílica.

Em 1848, em Nuneham House, um pedaço do coração mumificado de Louis, retirado de seu túmulo e guardado em um medalhão de prata por Lord Harcourt, arcebispo de York, foi mostrado ao decano de Westminster, William Buckland, que o comeu por engano...afff

Essa é a História de Luis Dieudonné, Rex Christianissimus, ou Roi Très-chrétien,  Louis XIV, pela graça de Deus, rei de França e Navarra, co- príncipe de Andorra, etc e tal...

Fim

Madame de Maintenon, uma genocida.

 


No Dicionário: Genocídio substantivo masculino

Extermínio proposital que aniquila, mata uma comunidade, um grupo étnico ou religioso, uma cultura ou civilização etc..

Ação de aniquilar grupos humanos através da utilização de diferentes formas de extermínio: a pobreza ou a fome em certas regiões do mundo,

Pela ONU: O que é o genocídio?

Origem do conceito: O termo “genocídio” foi utilizado pela primeira vez pelo jurista polaco Raphäel Lemkin em 1944 na sua obra  “Axis Rule in Occupied” através da junção do grego “geno” com “cídio” derivado da palavra latina matar.

Lemking desenvolveu o conceito de genocídio em parte devido ao Holocausto, mas também devido a instâncias anteriores em que considerou que nações inteiras, grupos étnicos e religiosos foram aniquilados, tais como a chamada “destruição de Cartago; grupos religiosos nas guerras entre o Islão e as Cruzadas; os massacres dos albigenses e valdenses, e mais recentemente o massacre dos arménios”.

Significado de Genocida: substantivo masculino e feminino

Pessoa que ordena ou é responsável pelo extermínio de muitas pessoas em pouco tempo.

Pessoa que cometeu genocídio, quem deliberadamente ordenou o extermínio de um grande número de pessoas, de todo um grupo étnico ou religioso, de um povo, de uma cultura ou de uma civilização.

adjetivo

Que produz genocídio, aniquilando grupos humanos através da utilização de diferentes formas de extermínio: pobreza genocida.

sinônimo de: assassino, homicida, facínora, algoz, sicário, matador

Antônimos de Genocida: vítima, mártir

 

 

Luis Dieudonné não sabia ficar com as calças no lugar, porém, foi domado por uma criatura que fez muito mal ao Reino de França, uma genocida cujas vítimas, os mártires , foram os Huguenotes, os protestantes calvinistas franceses.

A Maintenon foi assassina assim como seu pai o foi.

Aliais, quem ‘puxa aos seus não degenera’ e o pai dessa criatura batizada como Françoise era um assassino confesso, o cão do segundo livro, como veremos abaixo.

De governanta dos bastardos legitimamos do rei com madame de Montespan passou a ser a esposa morganática de Luis XIV. 

Nota: Morganática é o feminino de morganático.

Diz-se de um casamento entre um príncipe e uma pessoa de situação inferior, que fica excluída das dignidades de nobreza.

Esposa morganática, mulher casada nessa situação.

Assim se diz também dos filhos desse casamento.

Essa criatura era Françoise d'Aubigné ou, mais raramente, d'Aubigny, nascida na prisão real de Niort, rua do Sanitat, no coração da cidade de Niort, França em 2 7 de novembro de 1635 e falecida   em    15 de abril de 1719, quatro anos depois do rei, com 83 anos, Saint-Cyr-l'École, onde havia fundado a Casa Real de Saint-Louis,  um internato para jovens meninas pobres da nobreza.

Constant Agripa d'Aubigné, nascido em Pons, ma hoje comuna francesa na região administrativa da Nova Aquitânia, no departamento de Charente-Maritime., no dia 8 de fevereiro de 1585 e falecido em Orange, hoje uma comuna francesa na região administrativa da Provença-Alpes-Costa Azul, no departamento de Vaucluse, no dia 31 de agosto de 1647 aos 62 anos, era um dissoluto, desregrado e libertino.

Filho de “ Théodore Agrippa d'Aubigné, nascido d'Aubignyn, nascido e, Saint-Maury, perto de Pons, em Saintonge,  filho do juiz Jean d'Aubigné, de origem plebeia, e de Catarina de L'Estang, de pequena nobreza, que morreu dando-lhe vida, no dia 18 de fevereiro de 1552 e faleceu Jussy, cantão de Genebra, na Suíça, no dia 9 de maio de 1630 aos 78 anos.

“ Agrippa d'Aubigné foi  escritor e poeta controverso,  conhecido pelas As Tragédias, um poema heroico que relata as perseguições sofridas pelos huguenotes/ protestantes”.

“Calvinista intransigente muitas vezes se desentendendo com o rei Henrique de Navarra, de quem era um de seus principais companheiros de armas. Após a conversão deste último, ele escreveu textos com o objetivo de acusar Henrique IV de traição contra a Igreja. Um líder de guerra, distinguiu-se por suas façanhas militares e seu temperamento quente e caráter beligerante e , por isso, um crítico da corte da França e muitas vezes maldisposto em relação aos príncipes, distinguiu-se por seu apego feroz à França protestante”.

Agrippa d'Aubigné foi Inimigo ferrenho da Igreja Romana, o que já me causa grande admiração.

De seu primeiro casamento com Suzanne de Lusignan de Lezay, de um ramo cadete da ilustre casa de Lusignan, uma família feudal francesa de Poitou, reconhecida desde o século x com  Hugo I, o Caçador ( nascido por volta de 880 e falecido depois de dezembro de 948), foi que nasceu  Constant d'Aubigné,   que lhe causou as maiores decepções de sua vida. Para seu horror, este último renunciou ao protestantismo em 1618 para levar uma vida de devassidão no castelo de Maillezais de seu pai  e peculato.

Em 20 de outubro de 1608, em La Rochelle, Constant casou-se com Ana Marchant, viúva de Jean Courant, barão e senhor de Chastelaillon no templo do Castelo.

Constant ,na companhia de sua amante, assassinou em 1619 a Ana Marchant.

Agrippa d'Aubigné o deserdou.

Constant,  em Niort, se casou-se  Joana de Cardilhac, filha do diretor da prisão, seduzida pelo encarcerado, que conheceu na prisão e cujo dote ele logo desperdiçou.

Tiveram três filhos:

Constante (1628-1647))

Charles, conde d'Aubigné (1634-1703), marido de Geneviève-Philippe Piètre (filha de Simon Piètre, senhor de la Salle, conselheiro e procurador do rei e da cidade de Paris), pai de Françoise Charlotte d'Aubigné, herdeira de Madame de Maintenon e duquesa de Noailles depois de se casar com o marechal de França Adrien Maurice de Noailles.

Françoise, já citada.

Depois de anos em masmorras em Paris, La Rochelle, Niort, Angers, Bordeaux, La Prée, Poitiers, etc..., o nome de Constant d'Aubigné está na lista dos “aventureiros “ de Pierre Belain d'Esnambuc, um protegido do cardeal-duque que o autorizou a colonizar as ilhas nas Antilhas;

1-              A ilha de Saint-Christophe, atual São Cristóvão e Névis com Compagnie de Saint-Christophe. Não deu certo;

2-              O celebre corrupto François Fouquet a reorganizar a empresa sob o novo nome Compagnie des Îles de l'Amérique ('Companhia das Ilhas Americanas') e com um encargo de colonizar Sainte-Christophe, Martinica e Guadalupe;

3-              Pierre Belain d'Esnambuc reivindicou a Martinica para o rei Luís XIII e a Compagnie des Îles de l'Amérique, estabelecendo o primeiro assentamento europeu no Forte Saint-Pierre (atual St. Pierre). Seu sobrinho, Jacques Dyel du Parquet, ajudou d'Esnambuc e em 1637 tornou-se governador da ilha.

Em 1645, Constant d'Aubigné  levou sua família para Saint-Christophe, depois para a Martinica.

Eles ficaram alguns meses em Marie-Galante, antes de retornar à Martinica.

Constant d'Aubigné foi incapaz – ou não quis – se aclimatar à sua existência como colono.

E sob o pretexto de se aproximar da Companhia das Índias Ocidentais com o objetivo de obter seu título de governador, partiu para a França.

Na primavera de 1647, Jeanne de Cardilhac encontrou quatro lugares a bordo de um navio com destino a La Rochelle e voltou.

Boa figura esse Constante Agripa d'Aubigné ,  cavaleiro, senhor de Landes-Guinemer, barão de Surimeau, uma prova histórica de que a má genética gera outros seres humanos com genéticas que deixam a desejar como sua filha Françoise nascida na prisão de Niort.

Não consegui descobrir a autenticidade desses títulos: Senhor de Landes-Guinemer, barão de Surimeau ( titularidade de sua mãe) .

De volta a França a Familia Cardilhac- d'Aubigné se dividiu indo Françoise para casa de seus tios paternos, Louise Arthemise d'Aubigné e Benjamin Le Valois, Senhor de Villette, fervorosos Huguenotes, que foram impedidos pela madrinha da menina, Susanne de Baudéan de Neuillant de Parabere, duquesa de Navailles, que serviu como Première dame d'honneur para a rainha da França, Maria Teresa da Espanha, que conseguiu uma ordem para que a menina fosse para um convento católico.

Françoise não gostava da vida no convento, todavia “ficou amiga da Irmã Céleste, que convenceu a jovem a receber sua primeira comunhão e foi nessa época que se mostraria adepta da arte de escrever, passando a enviar mais de 90.000 cartas em sua vida.”

Por fim, , Susanne de Baudéan de Neuillant de Parabere, duquesa de Navailles, a levou para Paris onde a arrivista conheceu o velho poeta Paul Scarron (Paris, 1 de julho de 1610 — Paris, 6 de outubro de 1660) foi, dramaturgo, romancista, e teve  poliomielite, sofrendo

Com muitas dores e com dificuldades e dor, tanto que  a parte superior do corpo ficou permanentemente torcida e suas pernas ficaram paralisadas, passou a usar uma cadeira de rodas.

Mas isso não foi empecilho para a arrivista Françoise com ele se casar em 1652, vivendo ambos casa na Rue d'Enfer, onde Scarron organizava um celebre “ salon littéraire” e onde Françoise  conheceu a Madame de Montespan, mãe dos filhos legitimados de Luis XIV.

Viúva de Scarron ficou em situação difícil tendo passado vários anos vivendo da caridade de seus amigos, pensando até em trocar Paris por Lisboa, como dama de companhia de Marie-Françoise de Nemours, rainha de Portugal, durante seu casamento com o rei Dom Afonso VI de 2 de agosto de 1666 a 24 de março de 1668 e, como esposa do irmão de Afonso, o rei Dom Pedro II, de 12 de setembro de 1683 até sua morte em dezembro daquele ano, mas a Montespan a salvou e pediu o rei para estabelecer uma pensão, o que permitiu que ela permanecesse em Paris.

“Tendo conseguido a confiança de Madame de Montespan, essa  colocou seus filhos com Luís XIV com Madame Scarron em uma casa na Rue de Vaugirard, provida de uma grande renda e pessoal de servos”.

A arrivista deitou e rolou.

La Scarron teve o teve cuidado especial com Luís Augusto, o duque do Maine, filho predileto do rei e esse fato chamou atenção do soberano.

“Com a legitimação  em 20 de dezembro de 1673, a viúva Scarron e os novos  ‘Filhos de França “se mudaram  para o Château de Saint-Germain e se tornou a governanta dos filhos da França, , se tornando uma das poucas pessoas autorizadas a falar abertamente com o rei como um igual.’

Em se só falasse só o capiroto sabe da verdade.

“O rei lhe deu 200.000 livres, que ela usou para comprar a propriedade em Maintenon em 1674 e em  1675, Luís XIV deu-lhe o título de Marquesa de Maintenon , e como vemos com o nome de sua propriedade”.

Vai me dizer que era platônica a amizade?

“Para cima de ‘moi’, essa não !!!”

Luis a nomeou “dama” de La Grande Dauphine Maria Ana Cristina Vitória da Baviera por casamento com Luís, Le Grand-Dauphin, filho e herdeiro de Luís XIV.

Com a expulsão da madame de Montespan da corte Madame de Maintenon a substituiu nas atenções do soberano, e a arrivista conquistou até a sempre refrataria rainha Maria Teresa.

Luis Dieudonné dizia para quem quisesse ouvir:

"Madame de Maintenon sabe amar. Haveria grande prazer em ser amado por ela".

Com ela estabelecida em Versalhes o rei passou grande parte de seu tempo livre com ela discutindo política, economia e religião e com a morte de Maria Teresa  se casou com ela em uma cerimônia privada oficiada por François de Harlay de Champvallon, arcebispo de Paris, na presença de Père la Chaise, confessor do rei e o que dá o nome ao cemitério,  de Henri de Mornay, marquês de Montchevreuil, senhor de Vaudampierre, e de sua esposa Marguerite Boucher d'Orsay,  e do poderoso Alexandre Bontemps, Premier valet de la Chambre du Roi e governador de Versalhes.

Todos juraram não falar nada sobre esse casamento morganático.

Entretanto , “ logo depois, surpreendeu a todos com os apartamentos que lhe foram dados em Versalhes, no topo da grande escadaria voltada para os do rei e no mesmo andar e Madame de Maintenon tomou posse de um apartamento extremamente suntuoso que havia sido cuidadosamente organizado e mobiliado para ela”.

Et fait accompli....

Tudo estva indo bem, mas o pior feitor é aquele que já foi escravo e Françoise se virou contra os Huguenotes, os protestantes franceses , e convenceu ao rei que a religião de seus súditos tinha que ser a mesma do soberano.

Conseguiu a revogação do  Édito de Nantes (em francês: édit de Nantes)  assinado em abril de 1598 pelo rei Henrique IV que concedeu aos huguenotes, direitos substanciais na Nação, que era predominantemente católica, eram eles:

1.   Liberdade de consciência e o direito de praticar sua religião (protestantismo) em certas cidades específicas em toda a França.

2.   O direito de exercer cargos públicos, incluindo o direito de servir como juízes e administradores, sem ter que renunciar à sua religião.

3.   O direito de manter suas próprias escolas e universidades, e de receber financiamento do governo para eles.

4.   O direito de fortificar suas vilas e cidades para sua própria proteção.

5.   O direito de manter suas próprias forças militares (conhecidas como a "milícia huguenote"), que deveriam ser pagas pelo governo francês.

6.   O direito de exercer certas profissões e ofícios específicos, incluindo o fabrico e a venda de têxteis e armas.

7.   O direito de viajar livremente por toda a França, sem ser sujeito a buscas ou apreensões de seus bens.

8.   O direito de enterrar seus mortos em seus próprios cemitérios.

Com a edição do Édito de Fontainebleau de 18 de outubro de 1685, publicado em 22 de outubro de 1685,  também,  conhecido como a Revogação do Édito de Nantes.

Assim, Luís XIV ordenou:

A destruição das igrejas huguenotes;

O fechamento de escolas protestantes;

Oficializou a política de perseguição que já era aplicada desde os dragões que ele havia criado em 1681 para intimidar os huguenotes a se converterem ao catolicismo.

Como resultado da perseguição entre 210.000 e 900.000 protestantes calvinistas  deixaram a França nas duas décadas seguintes, indo para as Províncias Unidas, Suécia, Suíça, Brandemburgo-Prússia, Dinamarca, Escócia, Inglaterra, estados protestantes do Sacro Império Romano-Germânico, na Colônia do Cabo em África , na América do Norte, mas, também, os “huguenotes também fugiram para o Brasil, onde fundaram a cidade de Saint-Louis-de-Maragnan (atual São Luís, no Maranhão), que é a única capital brasileira fundada pelos franceses”.

Jactancioso em 17 de janeiro de 1686, Luís XIV afirmou que, de uma população huguenote de 800.000 a 900.000, apenas 1.000 a 1.500 haviam permanecido na França...uma lastima, já que essa população é que gerava riquezas para o reino com seu trabalho árduo, pois, a nobreza só vivia das pensões do soberano delapidando assim as fina caças do reino, aliais sempre debilitadas pela ostentação de Luis XIV e sua Corte e pelas guerras, muitas dela por conta do grande ego do monarca, ENTRETANTO  o povão continuou na miséria.

E a genocida Madame de Maintenon, com a consciência mais limpa do universo, continuou indo à missa, visitando conventos com o beneplácito do papa Inocêncio XII lhe concedeu ‘ o direito de visitação”...afff.

Perseguiu uma população inteira por motivos religiosos e sabemos que genocídio é o “ extermínio proposital que aniquila, mata uma comunidade, um grupo étnico ou religioso, uma cultura ou civilização etc..”, e tanto isso é verdade que antes da infame revogação aconteceram as “ As Dragonnades  uma política instituída pelo rei Luís XIV em 1681 para intimidar as famílias huguenotes (protestantes) a se converterem ao catolicismo. Um corpo 14 batalhões de dragões indisciplinados a cavalo somados a soldados de infantaria  invadiam os lares protestantes com permissão implícita para matar, abusar dos habitantes e destruir ou roubar seus bens".

Repetindo:

“Françoise morreu em 15 de abril de 1719, aos 83 anos de idade. Seu testamento expressou seu desejo de ser enterrada no coro em Saint-Cyr e legar seu Château de Maintenon para sua sobrinha, Françoise Charlotte d'Aubigné, Duquesa de Noailles, e filha única de seu irmão Charles.”

Para mim Françoise d'Aubigné, Marquesa de Maintenon, foi uma genocida

E tenho dito.