segunda-feira, 13 de maio de 2024

Israel versus Hamas

 

Quero chamar atenção sobre os Filhos de Abraão. durante esse conflito Hamas-Judeu, que muito me preocupa, apesar de saber que é uma Questão Divina

 

Ismael, Ishmael ou Yishma’el, em hebraico: יִשְׁמָעֵאל, Yishma'el, em grego: Ισμαήλ, Ismaēl; latim: Ismael; árabe: إسماعيل‎, ʼIsmāʻīl.

Ismael nasceu primeiro, porém falou o Senhor a Abraão no Monte do Senhor Proverá “por mim mesmo jurei, diz o Senhor: porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho”, ou seja, que apesar das Promessas feitas a Agar em relação a seu filho, Adonai considerava Isaque como o Filho Herdeiro das Grandes Promessas feitas por Ele ao Patriarca dos Patriarcas, portanto, a Terra Santa seria, e é, dos  descendentes de Isaque, os judeus, e isso é inquestionável, como veremos abaixo. (Gênesis 22:14 e 16)

Repito: foi o primeiro filho de Abraão, e ele teve esse filho com  Agar ou Hagar, serva egípcia de Sara, sua primeira esposa. E conforme Promessa Divina a Agar ISMAEL É O PAI DAS NAÇÕES ÁRABES.

 

Na Bíblia, Gênesis 16:1- 6:

 

Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.

E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.

Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.

E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.

Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o Senhor julgue entre mim e ti.

E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face.

 

Assim Agar, a escrava egípcia, fugiu do acampamento de Abrão, mas o Senhor tudo vê, e em Gênesis 16:7-16, encontramos:

E o anjo do Senhor a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.

E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai minha senhora.

Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos.

Disse-lhe mais o anjo do Senhor: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será.

Disse-lhe também o anjo do Senhor: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o Senhor ouviu a tua aflição.

E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.

E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?

Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre Cades e Berede.

E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael.

E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz a Ismael.

 

Chamo atenção que Deus assim falou com Agar: E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.

O ‘diante da face’ quer dizer nas vizinhas de seus irmãos, fossem esses irmãos quem fossem

Que de Ismael seria multiplicada a descendência de Agar – “ Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será”, daí ser ele o Pai dos Árabes.

Daí, também, que os árabes, por Ordem Divina, são obrigados a serem vizinhos dos Judeus na Terra Prometida, e não habitantes da Terra Santa.

Isso é inquestionável.

 

 

Jorge Eduardo

sábado, 4 de maio de 2024

Pela Honra e pela Fé

 

Pela Honra de meus antepassados defendo de corpo e espirito a Cultura judaico-cristã , pois, é meu dever e minha obrigação , até como Louvor diário ao Deus Eterno, o D’us de Israel e Deus e Pai de  meu Redentor Jesus, a Palavra, e ao santo Espirito.

Luiz, meu avô pernambucano.

 


As Armas dos Barreto:  De aminhos, pleno por arminhos.

O timbre (elemento que fica acima do escudo) é representado por um busto de donzela, vestida de arminhos e com os cabelos soldos de ouro1.

As Armas dos Almeida:  De vermelho, com uma dobre cruz acompanhada de seis besantes, tudo de ouro; e bordadura do mesmo. Timbre (elemento que fica acima do escudo):  uma águia estendida de vermelho, ou de negro, carregada de nove besantes de ouro, três no peito e três em cada asa, no total com os nove besantes.

Armas dos Accioly: campo de prata com um leão de azul armado e linguado de vermelho. Timbre(elemento que fica acima do escudo) o Leão do escudo 

Meu avô Luiz foi o cadinho perfeito onde se fundiram a aristocracia e a nascente cultura do jovem Brasil, afinal era neto de Vicente Pereira do Rego , bacharel em Recife, autor de  Elementos de direito administrativo brasileiro comparado com o direito administrativo francez segundo o methodo de p. pradier-fodere (sic).

O Império Português não foi só expandindo por pessoas de baixo estrato social em busca da fortuna, mas, também, pelo que havia de melhor na Nobreza Portuguesa.

Vou citar alguns.

Da Casa Real:

I - Infante Dom Henrique, O Navegador, Infante de Sagres, 1.º duque de Viseu e 1.º senhor da Covilhã, Grão-Mestre da Ordem de Cristo (titular em Portugal do património da Ordem dos Templários), quinto filho de João I de Portugal, fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre, princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gante, 1.º Duque de Lencastre, com sua mulher Branca de Lencastre.

Incentivador da Conquista de Ceuta, cidade nas mãos dos islamitas no norte da África, posicionada desembocadura oriental do estreito de Gibraltar, na pequena península de Almina, para assim “assegurar a Portugal o controle das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Oriente”.

A Cidade de Ceuta foi tomada em 22 de Agosto de 1415 e Dom Henrique, junto com seus irmãos Dom  Duarte I, o Eloquente, futuro décimo-primeiro Rei de Portugal, e Dom Pedro, Infante de Portugal, 1º Duque de Coimbra,

futuro Duque de Treviso, Cavaleiro da Ordem do Dragão (com a sigla D.E.S.I.R.: Draconis Equitas Societas Imperatur et Regis - Sociedade Imperial e Régia dos Cavaleiros do Dragão), Cavaleiro da Ordem da Jarreteira pelo seu tio Henrique IV , Rei de Inglaterra, foram armados Cavaleiros por um feito de guerra.

“Infante D. Henrique que a partir de então dirige as primeiras expedições no Atlântico, como investimento do Reino de Portugal através da templária Ordem de Cristo e do seu próprio património pessoal. As primeiras navegações estão associadas à sua figura a partir da base que, saindo do porto de Castro Marim que tinha sido a primeira sede da referida ordem militar e da qual ele era o grão-mestre, estabeleceu em Lagos e na Sagres, onde foi acompanhado por um grupo de cartógrafos, astrónomos e pilotos”.

II - Dom Fernando, segundo filho do rei Duarte I de Portugal e de sua esposa Leonor de Aragão,  Infante de Portugal, 2.º Duque de Viseu, 2.º Senhor da Covilhã, 1.º Duque de Beja, 1.º Senhor de Moura e 6.º Condestável de Portugal, Governador de Ceuta, Mestre da Ordem de Cristo, portanto irmão de Dom Afonso V, décimo-segundo Rei de Portugal.

Dom Afonso V, cognominado o Africano  pelas conquistas no Norte de África,  foi o soberano português que usou pela primeira vez a formula real e imperial de Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém-mar em África, no ano da graça de nosso Senhor Jesus Cristo de 1471, pois “ Portugal obtinha o reconhecimento do seu domínio sobre Ceuta, Alcácer Ceguer , Anafé,  Arzila,  Tânger   Larache à costa de São Jorge da Mina ( em Gana), a ilha da Madeira, o arquipélago dos Açores, o de Cabo Verde , da costa da Guiné e outras terras banhadas pelo Oceano Atlântico”.

Da Aristocracia:

Sob a égide do Infante de Sagres:

a-      Gonçalo Velho, “iniciador no arquipélago açoriano o povoamento no século de quatrocentos”,  descobridor  do Ilhéus das Formigas,  Cavaleiro professo da Ordem de Cristo, Comendador de Almourol e senhor de Pias, Comendador das ilhas dos Açores, íntimo colaborador do Infante D. Henrique, e 1.º capitão do donatário das ilhas de Santa Maria e São Miguel, filho de Fernão Velho e de sua esposa, Maria Álvares Cabral.

b-     Dom Nuno Tristão, “educado na Câmara do Infante D. Henrique, de cuja Casa foi Cavaleiro, e por este esclarecido Príncipe destinado aos Descobrimentos, do qual Gomes Eanes de Azurara diz ter sido "o primeiro fidalgo que viu terra de negros", foi homem de grande valor que serviu aquele Príncipe nos Descobrimentos da Costa da Guiné”. E o “primeiro europeu que se sabe ter atingido o território da atual Guiné Bissau, iniciando entre os portugueses e os povos daquela região um relacionamento comercial e colonial que se prolongaria até 1974”,  com o fim atabalhoado do Império Ultramarino Português.

c-     João Gonçalves Zarco, Cavaleiro Fidalgo da Casa do Infante Dom Henrique. Comandante de Barcas, Administrar da Ilha da Madeira, na parte do Funchal. Participou  na tomada de Ceuta, 15 de Agosto de 1415, onde foi armado Cavaleiro, depois de ter sido ferido num olho quando protegia o Infante. O Infante Dom Henrique o nomeou comandante das barcas que patrulhavam a Costa Sul de Portugal. Uma curiosidade: “Em 1460 o Rei D. Afonso V atribui armas e o apelido de família Câmara de Lobos a João Gonçalves Zarco, que passa a partir de então a designar-se por João Gonçalves de Câmara, nunca usando, no entanto, o apelido na sua forma composta original. A troca, a partir de 1460, do nome "Zargo" pelo "de Câmara", é uma forte evidência de que Zargo seria, de facto, o seu nome de família”.

d-     Antão Gonçalves, “ sendo Guarda-Roupa e Escrivão da Puridade da Casa do Infante D. Henrique, que o armou Cavaleiro, foi por este incumbido em 1441 de navegar até ao Rio do Ouro ou Río de Oro, a fim de trazer peles de lobos-marinhos e donde trouxe para Portugal, pela primeira vez, escravos negros”. “Comendador na Ordem de Cristo, Alcaide-Mor da Vila de Tomar,  recebeu Brasão de Armas de Mercê Nova para o seu Apelido, que se encontram registradas no Livro do Armeiro-Mor, de 1509. As Armas são: de verde, com banda de prata, carregada de dois leopardos de púrpura, armados e lampassados de vermelho, postos no sentido da banda ; timbre: um leão sainte de púrpura, armado e lampassado de vermelho.

 

O pequenino Portugal se agiganta na Época dos Descobrimentos, uma verdadeira Epopeia, a maior das Aventuras Transcontinentais da Humanidade.

Os lusitanos são gigantes indomáveis carregando suas armas pelo Mar Oceano.

São uns bravos.

São heróis.

A Epopeia continua e Luís Vaz de Camões nos conta em seu “Os Lusíadas”:

As armas e os barões assinalados

Que, da ocidental praia lusitana,

Por mares nunca de antes navegados

Passaram ainda além da Taprobana,

Em perigos e guerras esforçados,

Mais do que prometia a força humana,

E entre gente remota edificaram

Novo reino, que tanto sublimaram.

 

O milagre aconteceu, pois Bartolomeu Dias navegou além do extremo sul da África, “dobrando” o Cabo da Boa Esperança ( originalmente cabo das Tormentas) e chegando ao Oceano Índico a partir do Atlântico. Não se conhecem os antepassados, elevado a Escudeiro Fidalgo da Casa Real , Administrador do Armazém da Guiné, com honras, mercês e armas outorgadas que passaram a seus descendentes.

Seu filho António Dias de Novais foi Cavaleiro da Ordem de Cristo, casado com Joana Fernandes,  tiveram um filho, que foi Paulo Dias de Novais, Fidalgo da Casa Real, Escrivão da Fazenda Real.

Paulo Dias de Novais  recebeu do Rei Dom Sebastião uma Carta de Doação que lhe dava o título de “Governador e Capitão-Mor, conquistador e povoador do Reyno de Sebaste na Conquista da Etiópia ou Guiné Inferior”, nome pelo qual a região de Angola era então conhecida. Partiu de Lisboa em 23 de Outubro de 1574 e desembarcou na chamada Ilha das Cabras (atual Ilha de Luanda) a 11 de Fevereiro de 1575.

Com a passagem do Cabo da Boa Esperança estava aberto o caminho marítimo para a Índia e o monopólio do comércio das especiarias.

Dom Manuel I, O Venturoso, 14.º Rei de Portugal e dos Algarves,

d'Aquém e d'Além-Mar em África, se torna o Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia, pois “Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia (1498), Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil (1500), Dom  Francisco de Almeida tornou-se no primeiro vice-rei da Índia (1505) e o Almirante D. Afonso de Albuquerque assegurou o controlo das rotas comerciais do oceano Índico e golfo Pérsico e conquistou para Portugal lugares importantes como Malaca, Goa e Ormuz, isso sem contar que os bravos Filhos da Lusitânia chegaram a  à Groenlândia e à Terra Nova”.

Era O Império Português ao qual os meus avoengos serviram e defenderam ate a morte.

Mas continuemos com as estirpes dos Navegadores:

Dom Vasco da Gama, Conde da Vidigueira, com  renda de trezentos mil réis anuais, com o título perpétuo de Dom, nomeado Almirante dos Mares da Índia, segundo Vice-Rei da Índia, era um fidalgo, filho de Estêvão da Gama, Cavaleiro da Casa de Dom Fernando, Infante de Portugal, e de Dona Isabel Sodré, filha de João Sodré, esse da Casa de Dom Diogo, Infante de Portugal e filho do Duque de Viseu já citado.

Vasco da Gama “foi o primeiro Conde português sem sangue real”.

Casado com Dona Catarina de Ataíde, entre eles:

 Dom Francisco, segundo Conde da Vidigueira;

Estêvão, 11º governador da Índia;

Cristóvão, um mártir na Etiópia;

Álvaro da Gama, Capitão de Malaca.

 

E tem mais: o avô de meu avô , portanto meus trisavô, de nome Francisco Luis Barreto de Almeida é descendente direto dos Fidalgos que lutaram em Mazagão , citados no extraordinário livro Mazagão A Epopeia Portuguesa em Marrocos  de Augusto Martins Ferreira do Amaral (Lisboa, 15 de junho de 1942) é um advogado, genealogista e político português, que usa o título de 3.º Barão de Oliveira Lima..

Mazagão foi uma possessão portuguesa no norte da África, hoje em território marroquino, entre o século XV e meados do século XVIII. A cidade deu origem à atual cidade de El Jadida, situada 90 km a sudoeste de Casablanca. Esta praça-forte foi o palco do último grande feito de armas portuguesas em Marrocos, quando resistiu vitoriosa e sem o auxílio do reino, ao cerco muçulmano de 1562 com sua guarnição de 2 600 homens, sob o comando de Álvaro Pires de Carvalho, Senhor do Morgado de Carvalho, foi capitão de Alcácer-Ceguer e de Mazagão, defendendo assim a Cruz de Cristo.

Meu antepassado Francisco Luis Barreto de Almeida se casou com a nobre senhora pernambucana Dona Anna Accioly, cuja família em Florença  era Acciaiuoli de banqueiros guelfos e de letrado, sendo durante o Renascimento, uma das mais importantes famílias da Itália . Simone Acciaiuoli, falecido em 1544, fixou-se na ilha da Madeira antes de 1512, onde se tornou conhecido como Simão Achioly ou Accioly, que graças “ as suas relações com a Coroa portuguesa vem a sua inserção no Brasil colonial, dando origem a vários ramos da família, sobretudo em Pernambuco, Alagoas e Ceará, portanto, a A linhagem brasileira iniciou-se na Capitania de Pernambuco em princípios do século XVII”.

Assim, sendo tenho a certeza de meu compromisso luso-brasileiro e meu Deus e meu Senhor.

Jorge Eduardo de Almeida Fontes Garcia

São Paulo 2 de abril de 2017

a coragem

 A coragem 

A Coragem é um Presente de Deus dado a Humanidade através do Sacrifício Vicário de Cristo que, também, PODE ser doada a VOCÊ em momentos especiais.

Louve, ore, peça, e você certamente a receberá.

 

Postado por Jorge Eduardo às 11:22

A HISTORIA É DEUS QUEM ESCREVE.

 

A HISTORIA É DEUS QUEM ESCREVE.

 

Me foi perguntado como eu posso afirmar que A Historia não passa da manifestação soberana de Deus dentro de seu Plano de Salvação da Humanidade iniciado quando o Senhor expulsou do Jardim do Éden o ‘primeiro casal’.

Eu posso.

E posso baseado nas Sagradas Escrituras, na Bíblia.

Falei ao meu caro amigo que ele deveria recorrer a Bíblia, ao Livro de Gênesis, capitulo 3, versículos 23 e 24 e a Segunda Carta de Pedro, capitulo 3, e fazer um leitura seguida, ler tudo de uma vez.

Pedro nos lembra do Dilúvio, “e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio. Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.”

 A seguir lembra da posição dos salvos por acreditarem no Senhor Jesus, “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz...”.

E revelando o Epílogo da Historia dessa Humanidade que agora habita sobre a Terra, “Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão”.

Pedro em suas palavras finais nos aconselha, “Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza;    antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém

Chamei atenção para esses versículos, mas a leitura reflexiva de todos que compõem esse capitulo, um a um, com calma e zelo, revelará que a Historia da Humanidade não passa de atos e fatos ‘permitidos’ pela Vontade Soberana do Senhor Nosso Deus e Pai de Nosso Salvador Jesus Cristo.

Para cada fato negativo a um ato positivo e vice-versa e assim o Espírito Santo ligando-os ‘com o fio de ouro, solidificando assim a Igreja de Cristo, vai conduzindo aqueles que foram dados pelo Pai ao Filho, para a Hora do Arrebatamento Final.

Por isso peço a todos que pensem bem nesse assunto, e de agora em diante passem a ver cada ato político, cada fato social e econômico, cada movimento das massas, no Brasil e no Mundo a Luz das Sagradas Escrituras, pois verão que eu não sou um sem noção e que minha postura de biblicista, de adepto do biblicismo, me traz condição de verA Historia não passa da manifestação soberana de Deus dentro de seu Plano de Salvação da Humanidade iniciado quando o Senhor expulsou do Jardim do Éden o ‘primeiro casal’”.

Jorge Eduardo

São Paulo, 5 de outubro de 2007.

Ex-libris sucessores de Brasão d'Armas

 

Dentro do escopo do TÍTULOS  & MERCÊS DO IMPÉRIO DO BRASIL e da SANTA SÉ, DA IGREJA CATÓLICA: autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia

 PODE O BRASÃO DE ARMAS SER TRANFORMADOS EM EX-LIBRIS?

Pois é...PODE, SIM...

 Aqui e além-mar não temos mais um Órgão de Estado para reconhecer o direito de uso das Armas Familiares e assim compor um Brasão para um fidalgo.

Mas a Velha Aristocracia é inventiva como ela só, afinal tem já quase mil e trezentos anos e, com a idade, vem a sabedoria.

Além de, pela Graça de Deus, continuarem “Pensionistas do Estado”, como este seu amigo, encontraram a forma de ostentar as Armas às quais têm direitos, de forma honesta e – por que não dizer -- legal.

Como?

Da seguinte maneira: na falta das Instituições de EL-Rey, de um “Rei d’armas”, um Parlamento, de uma Comissão de Notáveis Genealogistas e Heraldistas, de um Cartório para os Registros da Nobreza, os verdadeiros descendentes da “Velha Aristocracia” apelaram (tendo como finalidade o uso permanente das suas “Armas de Costados” em um só Escudo de Armas – um Brasão) para o “ex-libris”.

Guilherme Luiz Santos Ferreira (1849 – 1931), Bibliotecário do Ministério da Guerra Português, em seu “Armorial Português – Descripção methodica dos brasões de armas das famílias nobres de Portugal – Livraria Universal de Armando Joaquim -- Lisboa 1920”, já cita o “ex-libris”, como uma das formas de apresentação de um Brasão. Inclui também outras, como a do sinete anelar e as gravadas nas peças da baixela.

Citando o insuspeito autor, a Nobreza luso-brasileira qualifica mais ainda o seu ato e fato, ou fato e ato de nossos dias.

Para os não muito esclarecidos, citam o verbete “ex-libris” que consta do Dicionário Houaiss:

 

“vinheta desenhada ou gravada que os bibliófilos colam ger. Na contracapa de um livro, da qual consta o nome deles ou sua divisa, e que serve para indicar posse”.

 

Ora, o conceito de bibliófilo é muito vasto, vastíssimo, portanto...

Sabemos de aristocratas que no passado só leram o “Pato Donald” e que hoje lêem a primeira página de um jornal -- e assim mesmo só as manchetes -- mas que, em suas estantes, ostentam uma pequena coleção de livros de bela encadernação -- compondo sempre, aliás, um belo arranjo decorativo – podendo por vezes, também, ser encontrada em uma pequena e bela mesa ao lado de uma confortável poltrona de braços.

Em dois casos que conheço, o “ex-libris” já está em uso dessa forma, porém com um detalhe muito interessante, já que ao lado, na parede, há um enorme quadro onde resplandece o Brasão d’Armas ao qual o Senhor da Casa tem direito.

Deixando de lado a cultura de salão do referido fidalgo, devo afirmar que ele está certo em usar essa forma para, assim, perpetuar o direito de uso pelos seus familiares das Armas em Brasão daqueles “que da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca d’antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana...”

Gostaria de chamar atenção para um importante detalhe que nos esclarece mais ainda o nobre e velho autor luso.

Como os “Feudos” não existiram em Portugal, não havia “armas” relacionadas a eles, como houve na França e no Sacro Império Romano Germânico, por exemplo, onde o regime feudal foi uma realidade dura de acabar, para dar lugar aos Estados Nacionais.

Mesmo o Soberano incorporando o Estado, em suas Cortes a Nobreza de Espada carregava consigo os títulos relacionados com seus Domínios e, nesses, recebia ainda fidelidade dos vavassalos.

Não vou falar sobre a Nobreza Eclesiástica ou a Togada, pois aqui não cabe delas tratar.

Cabe sim, falar da Nobreza Cortesã, que era composta em sua grande maioria  pela média nobreza ou pela burguesia titulada.

Os Títulos doados a estes burgueses podiam, em casos especiais e por mercê de Sua Alteza, ter o nome de um Domínio que possuíssem ou que recebessem por serviços prestados à Coroa; todavia, na maioria das vezes era um nome, simplesmente um nome -- podendo inclusive ser o seu próprio nome burguês -- ao qual era acrescentado somente um “de” ou um “von” . 

Os burgueses titulados (principalmente aquele que recebeu a titularidade) dependiam sempre dos humores de Sua Alteza, de forma que por vezes integravam o círculo íntimo, para depois serem relegados a assistir a uma simples cerimônia mensal, ou quem sabe nem isso: eram meramente banidos da Corte (caso de Nicolau Fouquet) ou destinados ao ostracismo.

Os da média e até os da pequena nobreza (esta, sabidamente “mais realista que o rei”, orgulhosa de suas origens, não abandonava suas terras no interior pela vida na cidade, a não ser em caso de ruína total) dependiam de um intrincado estudo de suas raízes, realizado por uma Comissão de Notáveis, visando saber, primeiro, se podiam entrar na Corte.

Segundo, em tendo sido admitidos, saber quais os locais, dentre aqueles por onde o Soberano transitava ou caçava com sua verdadeira Corte -- composta pela Real Família, pelos Príncipes de Sangue, pela Velha Nobreza de Espada, pelos favoritos de ocasião (independentemente de seus nascimentos) e pelas célebres  “Maîtresse-en-titre” – que poderiam frequentar.

Claro que esta fórmula de protocolo de costumes foi imposta pelos Soberanos a suas Cortes, isto é, desde ao menor Grã-Duque germânico, membro do Sacro Império, até a SMI Catarina, Imperatriz de Todas as Rússias, mantendo-se sem grandes modificações até a queda dos Impérios Austro-Húngaro e do já citado da Imperial Família Romanoff em 1917, isto é, no primeiro quartel do século XX.

Ele foi elaborado por uma comissão supervisionada por Louis Dieudonné em pessoa, no Grand Siècle, que conheço como “normas de la politesse”, ou seja, o Protocolo de Corte do nosso convencidíssimo Roi-Soleil,  Sua Majestade Cristianíssima  Luiz XIV, Pela Graça de Deus Rei de França e de Navarra, para ser usado não só no Complexo de Versalhes, como também em todo lugares onde estivesse sua Real Pessoa, pois lá estaria, segundo ele mesmo afirmou, O Estado.

Claro que no Reino de Portugal e Algarve, e no Império do Brasil, as regras não eram aquelas usadas pelos Reais Primos de França, não só porque havia a cerimônia pública do “Beija-Mão”, como também porque as festas da Corte sempre tinham um mais, isto é, um cunho religioso; portanto, vamos nos ater ao que nos descreve o ilustre autor lusitano, até porque as raízes dos portugueses não se encontram tão bem catalogadas como a dos francos, ou franceses, para  citar um só povo.

O primeiro registro de Armas está no cemitério do Mosteiro de Pombeiro e é dos tempos de El-Rey Dom Affonso III, o Bolonhês, quinto Soberano e pertencente à primeira Dinastia, a Casa de Borgonha. Seu reinado estendeu-se de 1248 a 1279.

O segundo, encontra-se nas tapeçarias da época de EL-Rey Dom Fernando I, o Formoso, nono Soberano e último da primeira Dinastia, que reinou de 1367 a 1383. 

O terceiro e mais importante já data de um Rei da Segunda Dinastia, a de Avis, o Senhor Dom João I, pois esse nomeou alguns “oficiais d'armas”.

A Casa de Avis ascendeu ao Trono de Portugal justamente com El-Rey Dom João I, o de Boa Memória, que era filho de Dom Pedro I, o Justiceiro, oitavo monarca português, que reinou de 1357 a 1367 e de Dona Teresa Lourenço, Dama Nobre da Galiza.

Dom João era o Mestre da Ordem de São Bento de Avis, ordem militar e religiosa instituída por Dom Affonso Henriques em 1162, depois da conquista de Évora.

Por ocasião do falecimento de El-Rey Dom Fernando I e do estabelecimento da Regência em nome de sua filha, Dona  Beatriz, mulher de Dom João, Rei de Castela, a Viúva-Regente, Dona Leonor Teles, solicitou a seu genro Tropas castelhanas, visando que a Coroa fosse por elas assegurada a sua Real Esposa, já que não confiava nos portugueses.

Inconformado, o Mestre de Avis ruma a Lisboa, mata o Conde Andeiro, braço direito da Regente, e consegue levantar os lisboetas contra a Regência.

É aclamado pela Nobreza Lusa e pelo povo, como Defensor do Reino.

O Mestre de Avis, juntamente com a Nobreza e com suas Tropas, são então sitiados em Lisboa pelas Tropas do Rei de Castela.

A situação é desesperadora, quando de uma hora para outra, assistem à retirada dos castelhanos, consumidos pela peste.

Como gratidão aos céus por tal milagre, Dom João I manda construir o belo e imponente Mosteiro da Batalha.

Reinou o de Boa Memória de 1385 a 1433.

SMR Dona Maria I, a Piedosa, em 1789 secularizou a Ordem, cujos estatutos e insígnias foram modificados por El-Rey Dom Carlos, trigésimo-segundo Rei de Portugal, ao final do século XIX.

Mas voltemos às fontes. 

Os primeiros manuscritos confiáveis datam do final do século XVII e era nesses, mais que nos posteriores, que os Reis d’Armas iam copiar as armas a que o fidalgo tinha direito quando lhe era doada por EL-Rey uma “Carta de Brasão”.

Pelo descrito, pelo sim e pelo não, o autor garante não ser crime um fidalgo ter as chamadas “Armas Assumidas”, um fato muito a gosto, de vez que a publicação data de 1920, ocasião em que El-Rey Dom Manuel II já havia sido destronado -- a malfadada República, em Portugal, é de 1910.

No “frigir dos ovos”, eis a definição de “Armas Assumidas” que consta no livro:

 

“São armas cujo uso não proveio de herança ou concessão, mas de facto de haverem sido tomadas por um povo, por um cavalheiro, para sua insígnia própria. Nesta categoria se incluem, portanto, todos os brasões de armas primitivos”.

 

Daí podemos concluir que as Armas dos Homens Ricos assim foram estabelecidas, e mais, para terminar, o autor cita o caso do próprio Dom Affonso Henriques, primeiro Rei e Pai da Nacionalidade.

Portanto, no Reino de Portugal -- e por conseguinte na Europa --  desde priscas eras um determinado senhor podia criar para si um Brasão e usá-lo.

Em sendo assim e seguindo esse princípio, ou esse fio condutor do pensamento, a um fidalgo comprovadamente descendente de Senhores da Nobreza é líquido e certo o direito de, a qualquer tempo e a qualquer hora, usar as Armas de seus Avoengos, mesmo que em seu país já haja sido implantada a república, ou a ditadura do proletariado. Basta apenas demonstrar desejo e respeitar os Direitos Hereditários e as Regras da Boa Heráldica.

Na França do Grande Século, somente em Paris havia mais de doze mil cavalheiros – fidalgos estabelecidos, em busca da fortuna e vindos das mais variadas partes da Europa, segundo Pe. Lebeuf em sua “Histoire de la ville et du diocèse de Paris”, escrita no século XVIII e publicada em 1863.

Já Primi Visconti, em sua “Mémoires sur le Cour de Louis XIV”, de 1909, assim escreve sobre o assunto, na Paris daquela época:

 

“Há mais de vinte mil gentis-homens, que não têm um tostão e que no entanto sobrevivem graças ao jogo e às mulheres, e que vivem da astúcia. Hoje andam a pé, e amanhã, de carruagem”.

 

Um belo de um exagero!

O célebre Pontchartrain, Ministro da Casa do Rei e de Paris, espião nas horas vagas, baseado nos informes dos ocupantes do importante cargo de Tenente de Polícia de Paris, a saber, primeiro de La Reyne e depois de D’Argenson, afirmava, em seus relatórios diários para Sua Majestade, o Sol, que o número era muito elevado, sempre ultrapassando a casa dos cinco mil e tantos fixos, pois imigração e migração eram constantes.

Cada um portava então seu Brasão d’Armas, sendo que, pela “dureza” dos gentis-homens, por História e estórias da época, quero crer que a grande maioria deles -- mas a grande maioria mesmo -- não tinha o devido registro em seus lugares de origem.

Imagine que grande confusão !!!

Quando falo em Direitos Hereditários, estou me referindo ao uso de Coroas sobre os Brasões, isto é, existe um titular vivo – seja em um país monárquico ou republicano -- e um parente coloca a Coroa pertencente ao Brasão daquele, em seu Escudo d’Armas.

Outro caso se dá quando não há mais o Título, como acontece com nossa Nobreza Imperial Brasileira, e o indivíduo sobrepõe ao seu Brasão a Coroa do antepassado falecido.

Essas práticas não são de bom gosto.

São imperdoáveis.

Muito que bem. Esse ponto esclarecido, vamos adiante.  

A verdade é, que ficava caro, muito caro mesmo, o registro das Armas e a confecção do Brasão, razão pela qual muitos membros da Nobreza Imperial Brasileira não os tiveram, usando os monogramas com a Coroa referente a seu Título -- até porque, eles mudavam de nome por Ordem Imperial.

Segundo estudos, pela Europa afora (inclusive no Reino de Portugal, Algarve e Colônias) foram desenhados Brasões para o uso dos segundos, dos terceiros filhos e das filhas solteiras da Nobreza, ou seja, dos “ramos colaterais”, valendo-se eles, para isso, de artifícios heráldicos legítimos, que jamais sequer foram registrados e catalogados nos órgãos competentes.

No Mundo Lusitano o mais usado era o emprego das Armas que compunham o Brasão do Chefe da Família, com um pequeno detalhe, que em heráldica é chamado de a Differença, isto é, um desenho ao alto, no quartel do “Chefe”. Bolinhas, estrelinhas, etc., eram usadas para tal fim.

Quando podiam, oficializavam le fait accompli .

Existe outra forma, usada principalmente na França, que é bem mais elaborada, mais perfeccionista, mais purista; como não me considero um heraldista de primeira categoria, qual tantos que hoje já existem pelos nossos Brasis, deixo de descrevê-la com detalhes.

Por tudo isso, sem ter quebrado qualquer Regra da Heráldica, sem ferir qualquer princípio de direito hereditário, nada vezes nada, muito pelo contrário, E conforme o prometido, acompanhando esta encontra-se o Brasão d’Armas do Azevedo, Homem Rico de El-Rey Dom Affonso Henriques, do qual você descende diretamente por linha materna.

O Grito às margens do Ipiranga é a marca tradicional de nossa independência -- um puro simbolismo, pois ela já havia sido proclamada por SAR a Princesa Real-Regente, Dona Leopoldina de Bragança e Habsburgo, no Paço do Rio de Janeiro, por Despacho destinado às Cortes reunidas em Lisboa .

Tal fato não poderia ser diferente, já que na Pátria-Mãe, Portugal, acontece a mesma coisa, a saber: consideram a Batalha de São Mamede como a marca tradicional da independência do então Condado Portucalense frente ao Império de Leão, de Castela e da Galiza, só que simplesmente não sabem onde ocorreu de fato essa batalha. Data há, 24 de junho de 1128, quando, segundo o historiador luso José Mattoso afirma, ocorreu “a primeira tarde portuguesa”.

Já diz a malta que “quem sai aos seus, não degenera”!

O que importa para nós, é que no livro ”D. Afonso Henriques – Biografia”, de autoria do ilustre professor doutor Diogo Freitas do Amaral -- que foi Deputado à Assembleia Constituinte (1975 a 1976), Deputado à Assembleia da República (1976 a 1993), Membro do Conselho de Estado, Primeiro-Ministro Interino, Vice Primeiro Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ministro da Defesa Nacional, Presidente da ONU, Acadêmico e Historiador --  capítulo VII – Batalha de S. Mamede – página 46, entre alguns dos nomeados cavaleiros estavam os de Azevedo, o que confirma a posição de Homens Ricos, como foram chamados os primeiros membros da nascente Nobreza Portuguesa.

Em um trabalho anterior já expliquei como essas Armas chegaram ao Brasil e como Sua Majestade Imperial, Dom Pedro II, autorizou que, com a  Differença, fossem usadas pelo Senhor Barão da Bocaina.

Visto você não poder usar as Armas Plenas dos Homens Ricos de Azevedo, nem mesmo as do Senhor Barão da Bocaina (porque ninguém o pode), eu criei a Differença muito peculiar, nada purista, para o seu “Brasão de Armas”, para o seu “ex-libris”, uma que vem bem a calhar com o seu sobrenome Kurbhi: uma “Cabeça de Mouro”, segundo a mais pura arte heráldica.

Como divisa, Honor et Labor (traduzindo, Honra e Trabalho), a qual prescinde de explicações, pois sua vida diária a justifica.

Peço que aprecie esse meu esforço para mais uma vez lhe agradar, como demonstração de meu afeto por você; gostaria de esclarecer que tive a especial colaboração e total dedicação de sua madrinha, Thereza Christina, sem as quais, nos dias atuais, eu não poderia cumprir o prometido.

 

São Paulo, 9 de dezembro de 2004.

Jorge 

PS para registro: Pedro Paulo: este escrito já estava pronto quando recebi seu telefonema comunicando que marcara seu casamento com  Ana Paula, para agosto de 2005. Afirmei que apreciava a escolha, crendo que ela seria uma boa esposa para você, apesar de todas as suas “idiossincrasias” -- palavras suas, por mim pensadas. Sobre o fato, só posso repetir o que disse: peço a Deus, em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, meu Eterno Salvador, que os abençoe rica e abundantemente e que o Espírito Santo de Deus habite entre vocês até a consumação dos Tempos. Amém.

Luis I, rei dos francos e sacro imperador foi um piedoso ou um bundão?

 

Deveria ser cognominado de “ O bundão”  “por ser  medroso ou covarde, otário ou idiota, um “bunda-mole” capacho que fez penitencias e se submeteu a Igreja de Roma em detrimento dos francos, seu povo ,e do Império de Carlos Magno.

O apelido de Piedoso ou Pio está ligado à sua política religiosa, muito mais favorável à Igreja do que a de Carlos Magno.

Foi graças a sua política equivocada que não só o Poder Temporal dos Papas aumentou, como o Patrimônio de São Pedro cresceu, bem como  por ele ter distribuídos domínios para o Papa a Igreja Católica Apostólica Romana se tornou uma grande latifundiária na Europa, talvez a maior já que suas propriedades estavam em todos os países em formação.  

Luís era tão fraco que por qualquer coisa caia no choro , quando ele entrava em Igrejas, etc., nos chamados “ lugares santos” se debulhava em lágrimas, ao entrar no local do

túmulo de seu pai , Carlos Magno, em Aachen , caiu em tal pranto, em tanta dor, que os presentes ficaram preocupados com sua sanidade mental.

Luís I, o Pio, foi o pior Rei de França de todos os tempos, e devemos nos lembrar de que os países da Europa, do Ocidente, bem como a Igreja, estavam ainda em formação

Nasceu 778  em 18 de abril  Luís I, o Piedoso, Imperador do Sacro Império Romano (m. 840).

em Chasseneuil-du-Poitou ( França ),  e faleceu Ingelheim , perto de Mainz ( Alemanha ) em  20 de Junho de 840, dito « le Pieux » (parfois « le Débonnaire »), em alemão era Ludwig der Fromme e em latim  Ludovico Pio ou Hludovicus ou Ludovicus.

Segundo filho de Carlos Magno, Imperador e Rei dos Francos de 771 a 814, e de Hildegarde de Vintzgau (Hildegarda da Alamânia).

Rei da Aquitânia 781até 814.

Rei dos Francos e Imperador do Ocidente de 28 de janeiro  814 - 20 de junho  840, portanto  26 anos, 3 meses e 22 dias.

Nota: Em 816, o Papa Estêvão IV, que havia sucedido Leão III, visitou Reims e novamente coroou Luís no domingo, 5 de outubro. [5][15][17] Como resultado, a maioria dos reis franceses foram coroados em Reims, seguindo o costume estabelecido por Luís, o Piedoso.

Casou duas vezes:

Ermengarde Hesbaye , membro da família Robertians , em  798 ;

Filhos dessa união:

Deste casamento vieram de:

Lotário I ( 795 - † 855 );

Pepino I  da Aquitânia (c. 797 - † 838 );

Hildegarde (c. 803 - † 857 ), abadessa do Abadia de Saint-Jean de Laon  ;

Luís II, o Germânico, (c. 806 - † 876 ).

 Judith de Bavière ou Judith da Baviera,   filha de Welf I de Altdorf , senhor de vários domínios no sul da Renânia e Baviera, Conde da Casa dos Welf, e de  Hedwig, Duquesa da Baviera em fevereiro de 819

Dessa união nasceu:

Gisela , que nasceu entre  819/822 e que faleceu em  874, que casou com o poderoso e influente Evrard , Duque de Friuli, mais tarde canonizado como São Evrard , com quem teve vários filhos , incluindo Rei Berengário I da Italia.

Carlos, o Calvo (Charles II1 dit le Chauve, nasceu  em 13 de junho de 823 à Francfort-sur-le-Main (Alemanha), e morreu em  6 de outubro de  877 em  Avrieux (Savoia), Rei dos Francos, Rei da Itália  e como Carlos II,  Imperador do Sacro Império Romano .

Em 817, Luís fez planos para uma sucessão ordeira dividindo o Império de Carlos Magno pelos seus três filhos, do seu primeiro:

Lotário I ,  coroado Rei da Itália e co-Imperador;

Pepino, elevado a Rei da Aquitânia;

Luís, o Germânico, elevado a Rei da Baviera.

Quando o seu filho Pepino morreu, em 838, Luís o Piedoso declarou o seu filho mais novo Carlos (que viria a ser conhecido como Carlos o Calvo) o novo Rei da Aquitânia, mas os nobres decidiram apoiar o filho de Pepino, Pepino II da Aquitânia.

 Quando Luís morreu a disputa mergulhou os irmãos sobreviventes em mais uma guerra civil. Durou até 843 com a assinatura do Tratado de Verdun, no qual a divisão do império em três entidades soberanas foi resolvida. A Frância Ocidental e a Frância Oriental tornaram-se os núcleos da França e da Alemanha modernas, respectivamente. A Frância Média, que incluía a Borgonha, os Países Baixos e o norte da Itália, entre outras regiões, durou pouco até 855 e mais tarde foi reorganizada como Lotaríngia. [

 A disputa sobre a Aquitânia, no entanto, só teve fim em 860.

Luís , o Pio, era um Rei e Imperador pra lá de fraco e durante o seu reinado vaias rebeliões e guerras aconteceram.

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Enfim, para mim: Luis I, o bundão