terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Esse Blog foi acessado por 19.742 pessoas

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Esse Blog foi acessado por 19.742 pessoas até o dia 24/02/2015 conforme consta no https://plus.google.com
Obrigado Senhor Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus dos Exércitos de Israel, meu  Deus e meu Pai, pois meu trabalho é para a Honra e Gloria do Senhor Jesus.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: A cleptocracia,- FALTA ALGUÉM NESSA LISTA?

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: A cleptocracia,- FALTA ALGUÉM NESSA LISTA?: COMUNISTA, NAZISTA E SOCIALISTA. A cleptocracia, alternativamente cleptocracia ou kleptarchy, (de grego: κλέπτης - kleptē...

A cleptocracia,- FALTA ALGUÉM NESSA LISTA?





COMUNISTA, NAZISTA E SOCIALISTA.


A cleptocracia, alternativamente cleptocracia ou kleptarchy, (de grego: κλέπτης - kleptēs , "ladrão" e κράτος - kratos ", poder, governar", logo, "regra por ladrões") é uma forma de política e corrupção do governo onde o governo existe para aumentar a riqueza pessoal e poder político dos seus funcionários e a classe dominante em detrimento da população em geral, muitas vezes com a pretensão de serviço honesto.
Este tipo de governo é geralmente considerado corrupto, e o mecanismo de ação é muitas vezes desfalque de fundos do Estado.
Embora o termo pode ser usado em seu literal sentido de significar uma sociedade baseada no roubo, é mais comumente usado pejorativamente para apontar um governo corrupto ou dirigente de classe.
Assim a Cleptocracia, é um termo de origem grega, que significa, literalmente, “Estado governado por ladrões”, cujo objectivo é o do roubo de capital financeiro dum país e do seu bem-comum.
A cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transformar esse poder político em valor econômico, por diversos modos.
A fase “cleptocrática” do Estado ocorre quando a maior parte de sistema público governamental é capturada por pessoas que praticam corrupção política, institucionalizando a corrupção e seus derivados como o nepotismo, o peculato, de forma que estas ações delitivas ficam impunes, devido a que todos os sectores do poder estão corruptos, desde a Justiça, os funcionários da lei e todo o sistema político e económico.
O ex-presidente argentino Nestor Kirchner (falecido) junto com sua mulher, Cristina Fernandez de Kirchner, é responsável por um valor estimado de US $ 1 bilhão desaparecido dos cofres públicos da província de Santa Cruz durante o seu mandato como governador provincial.
São também imputados pela (ONG) NGO Transparency International, os seguintes patifes:
O ex- Presidente Suharto (US $ 15 bilhões - 35.000 milhões dólares americanos) da Indonésia;
O ex- presidente Ferdinand Marcos da Indonésia (pelo menos US $ 10 bilhões até 1986, equivalente a cerca de 21,6 bilhões dólares em 2014;
O ex-  Presidente Mobutu Sese Seko do Congo (US $ 5 bilhões);

O ex- Chefe de Estado Sani Abacha da Nigéria (2000 milhões dólares - US $ 5 bilhões);
O falecido presidente Jean-Claude Duvalier do Haiti ("Baby Doc") (US $ 300 milhões de euros - $ 800.000.000);
O ex- presidente Yasser Arafat, da Palestina, um santo, como tendo roubado 1.000 milhões dólar a US $ 10 bilhões;
O presidente Asif Ali Zardari do Paquistão é acusado de ter recebido propinas em contratos e malversação de fundos públicos, subtraindo mais de US $ 2 bilhões para suas contas na Suíça.
FALTA ALGUÉM NESSA LISTA?

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: a FRANÇA impôs oneroso termos de paz a Alemanha ap...

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: a FRANÇA impôs oneroso termos de paz a Alemanha ap...: A obsessão está no dicionário Zoom Indicadores Compartilhar Imprimir Por trás da firmeza no Eurogrupo, há uma história na qual dívida e...

a FRANÇA impôs oneroso termos de paz a Alemanha apos a I Grande Guerra.

A obsessão está no dicionário
Por trás da firmeza no Eurogrupo, há uma história na qual dívida e culpa assombram o inconsciente coletivo
“No idioma alemão, a raiz das duas palavras é a mesma: ‘Schuld’ significa culpa, e ‘Schulden’, dívida” Tobias Hentze Economista
As negociações na Europa para salvar a Grécia de uma dívida apresentaram ao mundo duas figuras emblemáticas. De um lado, desponta o despojado ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis. Do outro, seu sisudo equivalente alemão, Wolfgang Schäuble, reforça todos os estereótipos da dureza germânica — sobretudo quando se trata da política de austeridade transformada na marca registrada da chanceler Angela Merkel. E a chave para entender o porquê de tanta disciplina financeira pode estar no dicionário. Quarta maior economia do mundo e coração da zona do euro, a Alemanha vê dívida e culpa da mesma maneira. No inconsciente alemão, ficar endividado significa ter feito algo tão ruim que é passível de penitência.
— No idioma alemão, a raiz dessas duas palavras é a mesma. “Schuld” significa culpa, e “Schulden”, dívida — disse ao GLOBO o economista Tobias Hentze, do Instituto de Pesquisas Econômicas de Colônia.
À SOMBRA DOS ANOS 1920
O horror à dívida, porém, vai além do léxico. Mais de cem anos após o estouro da I Guerra Mundial, economistas se lembram das marcas deixadas pela República de Weimar na psique do país. Os alemães não se esquecem dos dias de pobreza após a assinatura do Tratado de Versalhes, que formalizou o fim ao conflito em 1919, quando França e Reino Unido impuseram pagamentos draconianos à Alemanha como compensação pela guerra. Os termos de paz exigiam que Berlim fizesse um pagamento inicial às duas potências de US$ 5 bilhões — quase a metade do Produto Interno Bruto (PIB) alemão à época. Seguiram-se meses de descontrole e hiperinflação que, mais tarde, acabaram favorecendo a ascensão do nacionalismo e do Terceiro Reich de Adolph Hitler. De repente, um dólar, que valia quatro marcos, passou a valer quatro trilhões.
— Desde a hiperinflação dos anos 1920, dívidas e preços altos são um pesadelo para os alemães. Por décadas, os alemães estavam contentes com a estabilidade do marco. As taxas de inflação se mantiveram baixas. Como isso ajuda os devedores a pagarem suas dívidas e coloca credores em desvantagem, países com taxas altas de inflação no passado, como Itália e Grécia, têm atitudes diferentes das da Alemanha no quesito dívidas — avaliou Hentze.
Uma geração mais tarde, a derrota de Hitler impôs novo revés aos alemães, que acabaram vendo o país rachado pela Guerra Fria. E como os Estados Unidos precisavam de um aliado forte frente ao comunismo soviético no centro da Europa, a República Federal Alemã, o Oeste capitalista, assistiu nos anos 1950 ao que se chamou de Wirtschaftswunder — o milagre econômico.
— O Plano Marshall foi essencial. As pessoas saíram da guerra muito pobres e tinham que trabalhar muito para comer. Foi quando o governo introduziu o conceito de Soziale Marktwirtschaft, a economia de mercado social, que permitiu incentivos razoáveis às empresas, mas também aos cidadãos e suas famílias — lembrou o economista.
VICIADOS EM ECONOMIZAR
Os alemães começaram a poupar. E apaixonaram-se pela prática. Em julho passado, pesquisa da Associação dos Bancos Alemães indicou que 35% dos alemães entre 18 e 59 anos têm o hábito de guardar até € 100 por mês, e 25% se esforçam para poupar até € 200. O motivo? Nada de construir patrimônio ou fazer compras exorbitantes: 53% pensam em uma emergência — enquanto apenas 1% dos entrevistados contaram que poupam para viajar.
Como a inflação é inimiga dos poupadores, a ideia de reduzir taxas de juros e injetar mais dinheiro na economia, postura adotada recentemente pelo Banco Central Europeu (BCE), é aterradora a ouvidos alemães.
Se guardar é preciso, em Berlim o desapego pelo consumo é tamanho que proliferam nas redes sociais grupos de troca-troca, como o Free Your Stuff (Liberte suas coisas), no Facebook. De roupas a móveis, há de um tudo — para o escambo.





Charge da Primeira Grande Guerra:

Oficial francês impõe onerosos termos de paz a soldado alemão

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 132 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, oita...

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 132 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, oita...: Oficial Regimento de Infantaria 1700-1732 132 - AS REFORMAS PETRINAS.  Pedro, o Grande, oitava Conversa – os Imperadores da Rússi...

132 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, oitava Conversa


Oficial Regimento de Infantaria 1700-1732

132 - AS REFORMAS PETRINAS.
 Pedro, o Grande, oitava Conversa – os Imperadores da Rússia
A Dinastia Romanov III.
História da Rússia monárquica.
Pedro I, o Grande (22 de outubro 1721 - 28 de janeiro de 1725)
Пётр I Великий (22 октября 1721 — 28 января 1725)

AS REFORMAS PETRINAS.
7-      Reforma militar
Já havia sido iniciada a modernização do Exército por Alexei Mikhailovich I, pai de Pedro, o Grande, no entanto os resultados foram muito aquém do esperado.
Só com Pedro é que as reformas introduzidas com modelos estrangeiros de exércitos, especialmente nos moldes prussiano (na época Brandemburgo), foi que os resultados começaram a aparecer.
Assim a reforma no Exército, bem como a criação de uma Marinha de Guerra, foi que criou as condições para a vitória na Grande Guerra do Norte 1700 – 1721.
Pedro começou fazendo um senso para saber o número de soldados, e a seguir estabeleceu novo recrutamento (que gerou deu 29 regimentos de infantaria e dois de Dragões, Драгуны, ou regimentos de cavalaria, e com isso os novos e velhos soldados passaram por um severo treinamento militar.


Regimento dos Dragões.



O Exército, 40.000 pessoas, ficou organizado em três "generalato" (Divisões), три «генеральства» (дивизии):
1- A. M. Golovin, Avtonom Mikhailovich Golovin, Автоном Михайлович Головин, amigo de Infância de Pedro, General do Exército Regular e Cavaleiro de Santo André;
2- A. A. Weide, Ада́м Ада́мович Ве́йде, Adam Adamowicz Weide, filho de um oficial alemão criado no Bairro Alemão, amigo de juventude de Pedro, arauto da Grande Embaixada junto aos governos estrangeiro, após a morte de F. Lefort, em março 1699, assumiu o comando do regimento Lefortovsky e lhe foi concedida a patente de General de Brigada, em 1698 escreveu "os regulamentos militares", que dedicou a Pedro. General do Exército Regular e Cavaleiro de Santo André. Amava a Rússia, a ponto de luterano pedir a Pedro que o sepultasse no solo sagrado do Cemitério Cristão Ortodoxo de Lazarev, em Alexander Nevsky Lavra, comovido o Imperador compareceu ao sepultamento em 1720.
3- Príncipe A. I. Repnina, Príncipe Anikita Ivanovich Repnin, нязь Аники́та Ива́нович Репни́н, Marechal do Império, генерал-фельдмаршал, Presidente do Colégio Militar do Império Russo, Президент Военной коллегии Российской империи, Cavaleiro da Ordem de Santo André, Cavaleiro da Ordem de São. Alexander Nevsky, Cavaleiro da Ordem da Águia Branca (Rzeczpospolita), Cavaleiro da Ordem do Elefante.
Homens foram recrutados para a Marinha de Guerra Imperial, até entre os servos e camponeses.
A princípio os especialistas eram oficiais estrangeiros, mas os nobres entraram para as Escolas Militares fundadas por Pedro, o que criou um excelente corpo de Oficiais tanto no Exército, quanto na Marinha.
Com destaque para a Academia de Guarda Marinha ou Academia Naval, Академия морской гвардии или Морская академия, fundada em 1715, na nova Capital Imperial, São Petersburgo, cujo primeiro diretor foi o tenente-general Baron P. Saint-Hilaire (Saint-Hilaire), e para Supervisor o Conde Andrew Artamonovich Matveev, Андре́й Артамо́нович Матве́ев ( que também foi diplomata, senador e presidente do Collegium de Justiça), que traduzia os ensinamentos do escocês   Brigadeiro Henry Farvarson, Andrei Danilovich Farvarson, 'Фа́рварсон, Ге́нри (Андре́й Дани́лович), um  professor na Universidade de Aberdeen, versado em  navegação , astronomia náutica, matemática, geodésia (um ramo das Geociências e uma Engenharia, que trata do levantamento e da representação da forma e da superfície da terra (Definição clássica de Helmert), global e parcial, com as suas feições naturais e artificiais e o campo gravitacional da Terra e das divisões (geográficas) da terra' como também o ato de 'dividir a terra' (por exemplo entre proprietários). 
Em 1716 foi publicado o regulamento militar para definir os Cargos, as funções, os serviços, os direitos e os deveres dos militares. 
Como resultado da transformação foi estabelecido um exército permanente forte e uma marinha poderosa, que mais cedo na Rússia era impossível


Oficias da Guarda de Corpo.

Até o final do reinado de Pedro, o número das forças terrestres regulares atingiu os seguintes números:
2.600 na Guarda de Corpo,
41.560 nos Dragões,
75.000 na infantaria,
Num total de 14.000 guarnições,
110.000 reservistas.



Marinha Imperial Russa - Российский императорский флот
20 de outubro 1696 é a data considerada como a real fundação da Marinha regular da Rússia, portanto a data do aniversário até hoje comemorado.
 Vários estaleiros foram em Voronezh, Kazan, Pereyaslavl, Arkhangelsk, Olonets, São Petersburgo, e Astrakhan.
Para proteger a costa conquistados e atacar linhas marítimas inimigas (Suécia e Império Otomano) foi organizada uma Frota de Galeras e outros barcos a vela, construídos na Rússia e adquiridos em outros países.
A princípio a base principal da Frota do Báltico estava em São Petersburgo, sendo transferida para Kronstadt, situada na ilha de Kotlin e as vizinhas ilhas menores do Golfo da Finlândia,  sob o Comado de Thomas Gordon, Cavaleiro da Ordem de São Alexander Nevsky, Comandante-Chefe do Porto de Kronstadt.
Novas bases foram estabelecidas em Vyborg, Helsingfors, Revel e Abo.
Em 1718 foi formado o Conselho do Almirantado - o órgão supremo da Marinha da Rússia, Адмиралтейств-коллегия — высший орган управления Военно-Морского Флота в России.
Em 1745 a Marinha russa possuía 130 embarcações à vela, incluindo 36 navios de linha, 9 fragatas, 3 shnyavas (navio de dois mastros usado para reconhecimento e serviços de mensageiro), 5 navios canhoneiras e 77 embarcações auxiliares. A frota a remo consistia de 396 embarcações.
“Os oficiais da Marinha para a frota foram fornecidos dentre os dvoryane (nobres) e marinheiros regulares - de recrutas. O serviço na marinha foi ao longo da vida. Filhos de nobres foram educados para o serviço naval na Escola de Matemática e Ciências da navegação, que havia sido fundada em 1701 em Sukharev Torre de Moscou. Os alunos muitas vezes eram enviados ao exterior para treinamento em frotas estrangeiras. Também era costume de contratar estrangeiros, que tinham experiência naval significativa, para servir na Marinha russa, como o norueguês-holandês Cornelius Cruys, o grego Ivan Botsis ou o escocês Thomas Gordon”.
A Catedral Naval em Kronstadt foi uma das várias catedrais, leia-se Arsenal de Marinha, da Marinha Imperial Russo.
Os princípios de organização da Marinha, métodos de ensino e de formação russos para a preparação de futuros colaboradores, e métodos para a realização de uma ação militar foram todos resumidos na Carta Naval (1720), escrita por Pedro, o Grande.
A Pedro, o Grande, Feodor Apraksin , Alexey Senyavin, Naum Senyavin , Mikhail Golitsyn , são geralmente creditado o desenvolvimento da arte russa de guerra naval.
Com Pedro a Frota Russa chegou ao auge de sua capacidade de combate.



  
Catedral Naval e a Chama Eterna



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CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétim...: Bandeira Imperial Russa 131 - AS REFORMAS PETRINAS.  Pedro, o Grande, sétima Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Roman...

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131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétima Conversa .

Bandeira Imperial Russa

131 - AS REFORMAS PETRINAS.
 Pedro, o Grande, sétima Conversa – os Imperadores da Rússia
A Dinastia Romanov III.
História da Rússia monárquica.
Pedro I, o Grande (22 de outubro 1721 - 28 de janeiro de 1725)
Пётр I Великий (22 октября 1721 — 28 января 1725)

AS REFORMAS PETRINAS.
Reforma da administração pública
6-      O controle sobre as atividades dos funcionários públicos

A corrupção era generalizada, endêmica, todo mundo queria se dar bem, como no Brasil de hoje.

Em março de 1711, Pedro estabeleceu os Fiscais, Фискалы, fiscus, para assim poder tomar pé do que estava acontecendo e o Senado criou o cargo de обер-фискала, que numa tradução livre é Chefe dos Covardes, ou Delatores, estranho, mas eles tinham que inspecionar em segredo todos os funcionários públicos superiores e inferiores do Império, ou Estado, e montar um processo contra eles em caso de alguma denúncia, de corrupção, peculato, suborno, e todos demais tipos de suborno.
Os processos formados eram enviados ao Senado, que organizou um Tribunal especial composto de quatro juízes e dois senadores, para julga-los, entretanto eram tantos que essas funções foram entregues aos membros do Collegium de Justiça, que para instrui-los pediram a Pedro pata criar o cargo de Procurador-Geral, com subordinados diretos, o que foi feito.
Em agosto de 1711 foi nomeado a Nikita Moiseevich Zotov, Ники́та Моисе́евич Зо́тов, com o Título de Fiscal do Estado, Фискальная государственный, para comandar esse Corpo de Ficais, que deveria agir com máximo rigor, pois Pedro precisava desesperadamente de recursos para o Exército e modernização do Estado.
Assim, Nikita Moiseevich Zotov organizou uma cadeia de fiscais para “"visitar secretamente, para informar, denunciar, peculato, suborno, e todos os abusos, dos funcionários superiores e inferiores, e receber as denúncias individuais sobre esses casos.
Nikita Moiseevich Zotov e seu corpo de fiscais eram subordinados diretamente ao Soberano, e com isso não havia autoridade intermediarias entre eles o que dava Pedro a garantia do cumprimento de suas ordens a tempo e a hora.
Esses Ficais tiveram suas funções estendidas ao Exército, pois nele também havia uma grande corrupção. Eram eles que apresentavam nos Tribunais militares o relatório sobre crimes, realizavam os trabalhos da acusação durante o julgamento e depois de julgado fiscalizar o cumprimento das sentenças.
De acordo com os regulamentos militares de 1716 todas as fortalezas, крепостях, todos os regimentos, Полк, tinham que der esses ficais.
Mais, nada adiantou, pois...
... A corrupção era generalizada, endêmica, todo mundo queria se dar bem, como no Brasil de hoje.
Continua...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 130- Conversa- AS REFORMAS PETRINAS.- Pedro, o Gr...

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 130- Conversa- AS REFORMAS PETRINAS.- Pedro, o Gr...: Duma dos Boiardos 130 - AS REFORMAS PETRINAS.  Pedro, o Grande, sexta Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Romanov III....

130- Conversa- AS REFORMAS PETRINAS.- Pedro, o Grande, sexta Conversa


O controle sobre as atividades dos funcionários públicos dentro da Reforma da administração pública.

A corrupção era generalizada, endêmica, todo mundo queria se dar bem, como no Brasil de hoje.
Nos últimos parágrafos do decreto dado de 2 de março de 1711 foi estabelecido o cargo de Fiscal, esses Fiscais, Фискалы, fiscus, tinham como missão verificar o que estava acontecendo na administração pública do Império.
Em 5 de março, um novo decreto criou o cargo de Oberfiscal, de обер-фискала, que numa tradução livre é o chefe de espionagem.
Oberfiscal era o mais alto funcionário em termos de fiscalização, e principalmente tinha que espionar mesmo, pois era sua “função inspecionar em segredo todos os funcionários públicos superiores e inferiores do Império, e montar um processo contra eles no caso de encontrem algo, bem como de alguma denúncia, de corrupção, peculato, suborno’, enfim todas as espécies de falcatruas.
Os processos formados eram enviados ao Senado, que organizou um Tribunal especial composto de quatro juízes e dois senadores, para julga-los, entretanto, eram tantos que essas funções foram entregues aos membros do Collegium de Justiça, que para instrui-los pediram a Pedro para criar o cargo de Procurador-Geral, com subordinados diretos, o que foi feito.
Nikita Moiseevich Zotov foi professor de Pedro desde que esse tinha de cinco anos de idade e homem de sua inteira confiança.
Em agosto de 1711 Zotov foi nomeado, com o título de Fiscal do Estado, para comandar esse Corpo de Ficais -  "um supervisor, para que ninguém do serviço não fique calado e assim não tenha reparado os coisas ruins" - portanto um Fiscal dos Fiscais de total confiança do imperador que deveria agir com máximo rigor, pois Pedro precisava desesperadamente de recursos para o Exército e modernização do Estado.
Zotov era subordinado diretamente ao Soberano, e com isso não havia autoridade intermediarias entre eles o que dava Pedro a garantia do cumprimento de suas ordens a tempo e a hora.
Zotov organizou uma cadeia de fiscais - os fiscais provinciais-  para “"visitar secretamente, para informar, denunciar, peculato, suborno, e todos os abusos, dos funcionários superiores e inferiores, e receber as denúncias individuais sobre esses casos” a turma de combate as maracutais.
O poder dos fiscais provinciais era difícil de controlar.
Como os missi dominici, os inspetores imperiais instituídos por Carlos Magno, eles eram obrigados uma vez por ano a viajar pelas cidades e verificar as ações dos funcionários fiscais mais baixos, portanto foram investidos com o poder de deslocá-los, sujeitá-los a penalidades, etc., o que novamente originou abusos.
E como o exemplo veem de cima os funcionários fiscais mais baixos, também se corromperam.
Logo no inicio essas funções foram estendidas ao Exército, pois nele também havia uma grande corrupção.
 No campo militar
De acordo com a Regulamento Militar de 1716, nos regimentos e fortalezas, haviam fiscais no posto de tenente-coronel e de major.
Suas funções "eram examinar e denunciar crimes, apoiar a acusação no tribunal, fiscalizar a observância pelos tribunais dos prazos estabelecidos pela lei para a consideração de casos. Nas violações do interesse público, os funcionários fiscais só devem informar ao comissariado. Nos casos em que a acusação levantada pelas autoridades fiscais se revelou injustificada, elas poderiam estar sujeitas apenas a punições leves por imprudência”.
Por decreto em 22 de fevereiro de 1723, os funcionários fiscais gerais e fiscais foram promovidos a partir do fato de que, no início, o fiscal foi escolhido "fora das pessoas mais baixas sem evidências" e alguns deles foram declarados culpados de "grandes crimes e ações malvadas”.
Mais, nada adiantou, pois...
... A corrupção era generalizada, endêmica, todo mundo queria se dar bem, como no Brasil de hoje.

Property painting 
USC Fisher Museum of Art
823 Exposition Blvd
Los Angeles, CA 90089

Reforma Regional:
O objetivo da Reforma Regional era dinamizar o trabalho no campo, na agricultura, e assim proporcionar um melhor abastecimento dos exércitos, das tropas.
Primeira Reforma
Em 18 de dezembro (29), 1708, foi emitido o decreto de Pedro I, segundo o qual foram estabelecidas oito províncias:
Moscou com 39 condados ou municípios liderada por Streshnev Tikhon Nikitich ;
Ingermanland (mais tarde, São Petersburgo) com 29 condados ou municípios liderados por Menshikov Alexander Danilovich ;
Kievskaya com 56 condados ou municípios liderados por Dmitry Golitsyn;
Smolenskaya com 17 condados ou municípios liderados por Saltykov Petr Samoilovich ;
Archangelogorodskaya com 20 condados ou municípios liderados por Golitsyn Peter Alekseevich;
Kazan com 71 condados ou municípios liderado por Apraksin Petr Matveyevich ;
Azov com 77 condados ou municípios liderados por Apraksin Fedor Matveyevich ;
Siberiana com 30 cidades, liderado por Gagarin Matvey Petrovich.
O território das províncias era bastante extenso, por exemplo, a província de Moscou incluiu Moscou moderno, Kaluga, Tula , Ryazan , Vladimir , Kostroma e parte da região de Yaroslavl
Logo depois Pedro aumentou o número de províncias para isso dividiu as províncias criadas pelo decreto de 1708.
Para formar a de Riga ficou com a maior para da província de Smolenskaya.
Da província de Kazan saíram condados para a formação da Província de Astracã e a da Nizhny Novgorod.
Cinco das dez províncias eram costeiras, e foram atribuídas a áreas que estão longe do mar, para facilitar o recolhimento de impostos pelo governador russo.
Eram elas Ingermanland (mais tarde, São Petersburgo, Riga, Arkhangelsk, Azov.
As Províncias chefiadas por um governador, dotados de toda a autoridade judicial e autoridade administrativa.
Os governadores também eram responsáveis no território pelas tropas ali acantonadas.
As províncias foram divididas em Unidades Administrativas de 5.536 metros.
Essa Primeira Reforma não deu certo e só aumentou as despesas do Estado, pois houve um aumento significativo de funcionários públicos e os custos de manutenção foram exorbitantes.
Segunda Reforma
Que tentou eliminar problemas, e as oito Províncias foram divididas em 50 províncias, também, chefiadas por governadores, que mantiveram a autoridade judicial e autoridade administrativa.
Essas novas províncias eram divididas em Distritos, distritos esses administrados por um Comissário nomeado pelo Senado, e depois pelo órgão responsável pelo Comércio, o Conselho do Comercio.
Todavia, o governador da Província permaneceu autoridade máxima sobre assuntos militares e judicias, nada tenho a esclarecer nem aos Comissário e nem ao Conselho do Comercio.

A Reforma da Justiça ou Judiciaria
O sistema judicial sofreu mudanças radicais. 
As funções da Suprema Corte foram para o Senado e os juízes-colégios, assim O Supremo órgão de Justiça era Senado e o Collegium de Justiça, Юстиц-коллегия, ou Colegiado de Justiça, “ mais alto tribunal de apelação do Império Russo em casos criminais e civis, que existiram entre 1718 e 1786”.
Abaixo deles estava:
Hofgerichty (tribunais) - estabelecido por decreto de 8 (19) de janeiro de 1719 como órgãos de recurso e primeira instância em São Petersburgo, Moscou, Voronezh, Kazan, Nizhny Novgorod, Smolensk, Tobolsk e Yeniseysk.
Tribunais de primeira instancia nas Províncias, nos locais agrícolas, julgavam casos civis e criminais impetrados por quaisquer súditos residente, com exceção dos assuntos relacionados ao Clero e aos mosteiros
Ações judiciais cidadãos urbanos eram levados aos Magistrados das Cidades, caso não tenha sido resolvido no âmbito policial ou pelos juízes de pequenos julgados com exceção dos assuntos relacionados ao Clero e aos mosteiros.
A presença judicial incluiu o presidente, o vice-presidente e os assessores
Em 1722, os tribunais inferiores foram substituídos por tribunais provinciais liderados por um voivode.
Por um decreto de 24 de fevereiro de 1727, os Hofgerichts foram abolidos.




Família Russa.

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 129 - AS REFORMAS PETRINAS. Servos e População Liv...

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 129 - AS REFORMAS PETRINAS. Servos e População Liv...: 129 - AS REFORMAS PETRINAS.  Pedro, o Grande, quinta Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Romanov III. História da Rú...

129 - AS REFORMAS PETRINAS. Servos e População Livre Urbana ou das Cidades;



129 - AS REFORMAS PETRINAS.
 Pedro, o Grande, quinta Conversa – os Imperadores da Rússia
A Dinastia Romanov III.
História da Rússia monárquica.
Pedro I, o Grande (22 de outubro 1721 - 28 de janeiro de 1725)
Пётр I Великий (22 октября 1721 — 28 января 1725)

AS REFORMAS PETRINAS.
Reforma:
2-      A Política Social: Nobreza, Servos e População Livre Urbana ou das Cidades;


A Política Social:
SERVOS
Em alguns trabalhos de origem russa os servos são chamados de campesinos ou agricultores, mas na realidade a Servidão, era o sistema dominava a agricultura da Rússia, portanto o Servo de Gleba, totalmente ligados ao solo onde viviam e trabalhavam, eram parte integrante da propriedade ou latifúndio.
Significado de Servo:
s.m. Classe de camponeses conhecidos como servos, ligados ao solo, que surgiu no começo da Idade Média. Socialmente um servo encontrava-se a igual distância de um cidadão livre e de um escravo.
O servo era ligado à terra, e obrigado a efetuar certos pagamentos e serviços ao seu senhor. Sob esse aspecto, não era livre.

A posição de servos:
Foram divididos em servos das grandes propriedades, ou latifúndios, dos mosteiros e do Estado.
SERVIDÃO
Significado de Servidão:
s.f. Estado do servo.
Privação da independência ou da liberdade.
Cativeiro, sujeição, dependência.
Encargo imposto a uma propriedade para proveito ou serviço de outra,
como passagem,
tirada de água etc.
Sinônimos de Servidão:
Cativeiro, dependência.
Servos.

Legislação Pedro, o Grande, tentou fazer algum abrandamento da servidão, até mesmo a possibilidade de criar uma saída.
A política de classe de Pedro I (a proibição da posse de servos) impediu a introdução do regime de servidão no Norte da Rússia.
Pedro instruiu o Senado, na elaboração de um novo Código que regulasse as formas de tráfico de servos, pois era "o costume na Rússia que os servos, ou suas famílias, fossem vendidos como gado”, porem esse Código não foi avante com a morte dele.
Os servos do Estado, ou camponeses de Estado, era uma classe composta por 19% da população, pela última estimativa de 1858 eles representavam 45% da população, o que dá para compreender bem a Revolução de 1917.
Legalmente foram considerados como "habitantes rurais livres" e por isso pagavam impostos, o que lhes dava condições de comparecer em tribunal, fazer acordos, etc..
Contudo, ao bel prazer do Estado, eles podiam ser concedidos a indivíduos como servos, pratica essa que durou até o reinado de Alexandre I em 1800.
Entretanto, as “Leis relativas aos servos, eram contraditórias”, mas o que se sabe é que sobre eles havia um imposto ou taxa, e mesmo taxas e impostos que eles deviam pagar apesar da situação vexatória, pois Pedro precisva desesperadamente de recursos.
População Livre Urbana ou das Cidades:
Termos que ter em mente que as ‘cidades’ russas na época de Pedro eram nada mais, nada menos, do que grandes aldeias, desprovidas de todos os confortos civilizados que nas cidades da Europa Ocidental já haviam sido concebidos e instalados, por isso a população urbana livre não passava de 3% da do Império.  
Em volta do Kremlin pastava vacas, chafurdavam porcos e galinhas eram criadas.
Com intuito de arrecadar impostos e taxas, Pedro dividiu a população citadina em duas partes:
I-                    A regular, súditos que residiam permanentemente nelas, composta por industriais, comerciantes, lojas de artesanato e guildas foram criadas;
II-                  Os que nelas não residiam.
Significado de Guilda:
s.f. Durante a Idade Média, em certos países europeus, associação que agregava pessoas que possuíam interesses comuns (comerciantes, artistas, artesãos etc.) com o propósito de oferecer assistência e segurança aos seus membros; hansa.
(Etm. do francês: guilde)
Sinônimo de guilda: hansa
Os súditos regulares podiam participar do governo das cidades, já que os governadores nomeados por Pedro foram pari passu substituídos por magistrados eleitos, que estavam incumbidos da cobrança de impostos e funções judiciais, o que acabou gerando os governos municipais eleitos.
O zelo do magistrado era revelado por sua boa ação em termos de recolhimento de impostos e taxas e “zé fini”...

Continua....

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 128 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, 4

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 128 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, 4: 128 - AS REFORMAS PETRINAS.  Pedro, o Grande, 4 - Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Romanov III. História da Rússia ...

128 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, 4


O boiardos revoltados

AS REFORMAS PETRINAS.

Durante os 15 meses de estadia no estrangeiro, Pedro aprendeu muito, se educou muito, mas para levar a civilização ocidental a sua corte, ao clero, aos boiardos, aos militares, ao povo em geral, teve que tomar medidas drásticas, pois os velhos costumes tinham que ser abandonados.
O trabalho de Pedro era insano, já que tinha que incutir em uma população dispersa por um vasto território uma máxima filosófica que é “existência precede à essência”, pois, tinha que ensinar um novo mode de viver, um novo modo de vida, a um povo cuja essência estava, e está ligada à sua origem centenária, agora milenar.
Em tempos de Pedro ainda não havia na população russa espalhada pelo vasto território um sentimento de Nação, de nacionalidade, porque ela era composta de pessoas de várias etnias.
Isso sem falar do boiardos, grandes latifundiários desde priscas eras, que não queriam abrir nem mão de seus hábitos, para eles hábitos divinos, nem de seus grandes privilégios, queriam porque queriam manter o Status Quo.

Na gravura russa abaixo vemos que ela retrata boiardos do século XVI e do século XVII, ora Pedro iniciou suas Reformas em 1696 indo até 1725, portanto exatamente na época que a gravura indica.




Não creio que na Europa Ocidental a nobreza, a burguesia, ou o povo, se vestisse dessa maneira, com roupas da época do Rus' de Kiev, dos séculos IX ao XIII, com influência dos mongóis da Invasão Mongol de 1238, pois não?
As Reformas Petrinas foram assim divididas:
1.       A mudança da capital de Moscou para São Petersburgo;  
2.       Reforma da Autocracia;
3.       A Política Social: Nobreza, Servos e População Livre Urbana;
4.       Reforma da Administração Pública e o controle sobre as atividades dos funcionários públicos *;
5.       Reforma Regional;
6.       Reforma do Judiciário;
7.       Reforma militar **;
8.       Reforma da Igreja e a Reforma religiosa;
9.       Reforma Financeira;
10.   Mudanças na Indústria e Comércio;
11.   Educação e Cultura.

1-A mudança da capital de Moscou para São Petersburgo
A Rússia não podia deixar de ter um porto acessível para as Nações amigas, mas não tinha.
Com as marchas e démarches a Rússia conquistou um acesso ao Mar Báltico, naquela altura um local básico para seu desenvolvimento.
Pedro se apossou do território que estavam em mãos do Império Sueco, na planície de Prinevskaya, mais detalhamento no Delta da Neva, na costa da Baía de Neva adjacente à foz do rio Neva, no Golfo da Finlândia, esse que faz parte do Mar Báltico, e suas ilhas.
Elas só passaram a ser da Rússia pelo Tratado de Nystad de 10 de setembro de 1721, que pôs fim a Grande Guerra do Norte entre a Suécia e a Rússia.
Esse Pedro era mesmo marrudo.
Tomou e começou a construção de sua nova capital, fundada em 16 (27) de maio de 1703.
Mandou seu amigo Alexandre Danilovitch Menchikov, o 1º Governador-Geral de São Petersburgo, para lá e ele começou a construção da fortaleza de Pedro e Paulo, na a Ilha de Hare, o núcleo histórico da cidade.
Drenaram os pântanos e a construção da cidade se estendeu de 1704 a 1717.
Mas, o primeiro navio a chegar no local foi “um navio mercante holandês, em novembro de 1703, quando o capitão do navio recebeu como prêmio pela façanha meio quilo de ouro.
1710, os altos funcionários começaram a se mudar para São Petersburgo.
1710, os senadores.
Entretanto em 1712, Pedro a proclama como nova capital do Império Russo e as embaixadas da Grã-Bretanha, França, Holanda, Prússia e Pérsia, são instaladas.
E Pedro, o Grande, acaba morrendo nessa sua nova capital, em seu Palácio de Inverno, o Palácio de Inverno de Pedro, o Grande, no dia 28 de janeiro de [08 de fevereiro] de 1725.

2-Reforma da Autocracia:
Antes de Pedro a sucessão ao Trono não era regulamentada por Lei, e era determinada pela Tradição.
E não se pode ignorar os golpes palacianos que haviam na Rússia para que determinada criatura se sentasse no Trono.
Pedro era gato escaldado e sabia disso.
Em 5 de fevereiro (17) de 1722 Pedro assinou um decreto sobre a ordem de sucessão. O decreto estipulava que caberia ao monarca reinante nomear seu sucessor, e ninguém mais. Muito se diz que esse decreto foi consequência do golpe tentado pelo czarevich Alexei Petrovich e sua mãe Eudóxia Feodorovna Lopukhina, divorciada do Imperador des 1698, contra ele, Pedro. 
Pedro não queria Пётр Алексе́евич, Pedro Alekseevich, o filho do falecido czarevich, portanto, seu neto, subisse ao Trono, mas se pensava assim seu decreto foi em vão já que ele se tornou o imperador e o autocrata de toda a Rússia de 6 (17) maio de 1727 até 19 (30) janeiro de 1730.
Pedro não usou esse Lei, pois morreu sem especificar um sucessor e foi sucedido por sua esposa Catarina I.
O decreto de 5 de fevereiro (17) de 1722 vigorou até o reinado de Paulo I, Павел Петрович Романов, ou Pavel Petrovich Romanov, que reinou de 17 de novembro de 1796 até 23 de março de 1801.
Foi abolido, mas o filho mais velho de Paulo I, Alexandre Pavlovich Romanov, ascendeu ao Trono Imperial no dia seguinte a morte dele, Paulo I, ou seja, em 24 de março de 1801, como Alexandre I, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias, Rei da Polônia e Grão-Duque da Finlândia, sem mais ou maiores delongas.

Reforma da Administração Pública e o controle sobre as atividades dos funcionários públicos.
 O primeiro enfoque pode ser incluído na Reforma da Política Social.

O principal objetivo de Pedro I na política social era a definição dos direitos e responsabilidades de cada categoria ou classe na Rússia, dividida em Nobreza, Servos e População Livre Urbana (cerca de 3% da população do país).
Para isso uma nova Estrutura Social precisava se idealizada e montada.
Sabendo que as resistências seriam enormes, mas Pedro e seus homens foram à luta.
Como já falei os setenta (70) boiardos eram um obstáculo.
Para eles, os boiardos, Pedro criou o imposto sobre barbas, já que pela Igreja Ortodoxa a barba era símbolo de reconciliação do Homem com o Divino, e era Tradição usa-las
Na sua Corte não podia haver barbas, pois ele considerava uma pratica arcaica, um símbolo de atraso social, tanto que chegou a cortar algumas de alguns boiardos, por isso está no item Política Social.
29 de agosto de 1698 foi emitido o famoso decreto com o seguinte título traduzido livremente: "Sobre as vestimentas estilo dos alemães, a obrigação de fazer a barba e aparar os bigodes, sobre os dissidentes que não andariam neste traje e não cumprisse a obrigatoriedade da barba iriam sofrer severas consequências”.

A Duma dos Boiardos, naquele momento com setenta (70) membros, foi substituída pelo Senado, eram nove (9) seus membros, foi estabelecido e os senadores tinha a tarefa de: " Examinar todo o estado das despesas do Estado, excluir o que fosse desnecessário ou supérfluo. Economizar o máximo de dinheiro possível, pois, o dinheiro é o sangue que passa pelas artérias das guerras. "


O corte das barbas boiardas

Com um decreto sobre a herança de 1714, Pedro enfraqueceu mais ainda a posição dos boiardos na Sociedade Russa de então, apesar desse “nada modificar em relação a situação dos servos, e que reforçou a opressão terra dos camponeses”.
E tem mais: pela " Tabela de Rangos ", Pedro deu valor a meritocracia e misturou representantes dos boiardos, os da antiga nobreza tribal, com as pessoas elevadas a nobreza pelo serviço prestado a Rússia e ao soberano.
A Tabela de Rangos, Табель о рангах, ou Tabela de Ranks, “era uma lista oficial de quatorze (14) posições hierárquicas nas forças armadas, no governo civil, nos tribunais, e que definia a posição ou status da pessoa que os ocupava.”
Nessas posições podiam ter um ou vários cargos, ou seja, em um rango, ou classificação, havia um só cargo, ou vários cargos, tanto nos militares quanto nos seus equivalentes no governo civil, e na justiça.
Exemplifico:
O Chanceler ao General-Marechal de Campo (General-Field Marshal) e ao Almirante Geral da Frota, e eram tratados com protocolarmente como “Sua Excelência”.
O Real Conselheiro Privado ao General da infantaria ou da cavalaria, ao Almirante e ao Camareiro- chefe, e eram tratados com protocolarmente como “Sua Excelência”.
E assim ia até o decimo quarto rango, que era o de Cadete da Faculdade, jovens que entrevam para a faculdade e isso num sociedade hierarquizada era muito importante, além do que não podemos esquecer os esforços de Pedro para trazer educação e cultura ao Império.
O Cadete de Faculdade se comparava nas forças armadas ao Porta-bandeira, o primeiro grau (júnior) do oficial na infantaria e cavalaria, e não havia equivalente na justiça. O tratamento protocolarmente dispensado a eles era de “Sua Honra”.
Como resultado, passou a existir uma nova estrutura social hierarquizada na qual as propriedades pouco importavam, mas sim o mérito pessoal de cada um.
Essa Tabela sobreviveu até a Revolução Russa de 1917.”
Pedro era um guerreiro, um marinheiro por excelência, gostava da vida militar, por isso beneficiou sobre maneiras autoridades militares declarando-as acima dos funcionários civis e até mesmo judiciais.
Tal benefício proporcionou aos oficiais militares facilidade para ter acesso a chamada Alta Nobreza.
Para tanto criou a Ordem de Santo André, tendo como modelo da Ordem do Espírito Santo do Reino de França, que confere nobreza automaticamente para o agraciado.
Os Quatorze Rangos regularam a nobreza russa, mas estendeu a oportunidade ao russo comum de possuir um “estofo de nobreza” desde que o conquistasse por mérito pessoal.
Muitos se destacaram, pois, em “1914, a nobreza russa era composta por quase 1.900.000 pessoas (1,1% da população), que ocupavam todos os cargos na administração, nas forças armadas e na diplomacia.”
Enfim, essa Tabela de Rangos de Pedro foi modificada através dos tempos.
Com isso o poder dos Boiardos ficou enfraquecido, mas não foram abolidos, pois pessoas de outras classes podiam ser Dignitários do Estado.

A nobreza
A nobreza hereditária poderia ser alcançada pelas seguintes maneiras:
1) por uma discrição especial da autocracia;
2) alcançando um certo grau militar ou civil enquanto estiver em serviço ativo;
3) mediante a concessão de uma certa Ordem do Império Russo;
4) poderia ser dada aos descendentes dos mais famosos nobres pessoais e cidadãos proeminentes.
Entre 1722 e 1845, a nobreza hereditária foi dada a oficiais militares que alcançaram o 14º lugar de bandeira, aos funcionários públicos que obtiveram o 8º lugar de Assessor Colegiado e a qualquer pessoa que recebeu qualquer ordem do Império Russo (desde 1831 года - exceto o Ordem polaca de Virtuti Militari).
Armorial da Nobreza
Pedro mandou organizar o Armorial da Nobreza da Câmara de Heráldica do Senado, em São Petersburgo, dividido em cinco volumes:
1-      o Livro de Príncipes do Império;
2-      o Livro de Condes do Império;
3-      o Livro de Barões do Império;
4-       o Primeiro Livro de Aristocratas sem título hereditário (antes da reforma);
5-      o Segundo Livro de Aristocratas sem título hereditário (depois da reforma).
Pedro introduziu o título de Conde e de Barão.
Títulos:
Na Tabela de Pedro .
Tratamento cerimonial: Majestade, Величество, reservado ao Imperador e Autocrata, e a sua esposa, a Imperatriz.
1-      Император – Imperador:
a.       Pela graça de Deus , a mais excelente e de grande Príncipe Soberano Pyotr Alekseevich, o governante todas as Rússias: de Moscou , de Kiev , de Vladimir , de Novgorod , Czar de Kazan , de Astrakhan e da Sibéria , Soberano de Pskov , Grande- Príncipe de Smolensk , de Tversk, de Yugorsk, de Permsky, de Vyatsky,de  Bulgarsky e de outros dominios, Príncipe -Soberano das Grande das terras Novgorod Nizovsky, de Chernigovsky, de Ryazan , de Rostov , de Yaroslavl , de Belozersky, de Udorsky, de Kondiisky , Soberano de todas as terras do norte, Soberano das Terras da Ibéria,  da Kartlian e de Kartli-Kakheti, das terras Kabardin, dos Príncipes circassianos e das montanha e muitos outros estados, de países ocidentais e orientais daqui e dali.
Tratamento cerimonial: Sua Alteza Imperial.
2-      Czarevich ou Czarevna, царевич или Царевна usado para o herdeiro ou herdeira ao Trono. Podia ser o filho/a bem como o irmão do Imperador reinante no caso desse não ter filhos.
3-      Grão-Duque ou Grã-Duquesa, великий князь или Великая Княгиня, Título de “uso exclusivo da Família Imperial. Os filhos, filhas e netos de um Imperador reinante tinham direito a esse Título, assim como os irmãos e irmãs do Imperador. Os filhos e filhas da segunda geração de Grão-duques são Príncipes ou Princesas de sangue imperial, que recebem o título de Príncipes ou Princesas da Rússia e com o tratamento de Altezas. Essa qualificação prossegue pela primogenitura masculina às gerações subsequentes. Os filhos e filhas das gerações seguintes recebem o tratamento de Alteza Sereníssima”.
Tratamento cerimonial: Ilustre.
4-      Príncipe ou Princesa, Принц или Принцесса, Título transmissível tanto ao sexo masculino, quanto ao feminino. Se crê que na Rússia havia mais de dois mil Príncipes por todo o Império. “Com o tratamento protocolar de Ilustre”.
5-      Kniaz, feminino knyazhna, княжна, e o filho, knyazhich, княжич, a filha de um knyaz é uma knyazhna, княжна. Com o tratamento protocolar de Ilustre”.
Князь continuou como um título hereditário de nobreza russa, os descendentes de Rurik, as famílias como Belozersky, Belosselsky-Belozersky, Repnin, Gorchakov, Galitzine, Troubetzkoy, que eram chamados de príncipes quando governavam pequenos principados medievais, e que na Corte de Moscou foram autorizados a continuar com seus títulos principescos.
Nota: “Raramente esse Título é traduzido como "duque", nas fontes latinas, o título é geralmente traduzido como conde (comes) ou príncipe (princeps).
6-      Príncipe Boiardo- obsoleto e pouco utilizado, mas não revogado. Com o tratamento protocolar de Ilustre”.
7-      Príncipe- criados pelo Imperador.
Com a diminuição do número de famílias dos Príncipes Boiardos a importância desses novos Príncipes Imperiais e aumentada, é reforçada, passam a ser figuras de destaque na Corte Imperial.
“Com o tratamento protocolar de Ilustre”.
Pedro o elevou a Alexander Menshikov a esse rango.
8-      Conde e Condessa– Tão numerosos quanto os Príncipes, gozam de uma boa reputação, são alto funcionários civis e militares, e outras autoridades, bem como protegidos ou protegidas especiais do Soberano.
9-      Barão e Baronesa, Барон и баронесса, “O título de Barão só se conferia na Rússia muito raramente e sobretudo a banqueiros, a grandes industriais de origem estrangeira, e a judeus de alto mérito”.
Retrato anônimo do Barão Peter Pavlovich Shafirov. Domínio público.
O primeiro barão elevado por Pedro I foi Barão Peter Pavlovich Shafirov, nascido em 1669 e falecido em São Petersburgo, num suntuosíssimo palácio, em 1 de março de 1739. Chefiou o correio russo, um cargo muito importante no esquema de Pedro, de 1701 até 1723, como o diretor-diretor geral.


No Império Russo ainda havia a Nobreza não Titulada.
Essa Tabela tirou a inércia dos servidores civis e militares, uma classe preguiçosa mais avida de bens e honras, e criou uma essa Nobreza não titulada, ou a Nobreza sem Títulos, дворянства без названия, “as velhas famílias não titulares eram praticamente inumeráveis”.
O contraponto eram os servos, a posição de servos, que forma assim divididos:
a-      servos dos latifúndios.
b-      dos mosteiros.
c-      do governo.

Antes de findar esse capitulo gostaria de relembra:
“O Principado de Kiev, conforme crescia o grau de centralização, o monarca passou a ser chamado de velikiy knyaz (Великий Князь - "grão-príncipe ou grão-duque: fem.: velikaya knyaginya)”.
“Ele governava um Velikoe Knyazhestvo (Великое Княжество) (Grão-Ducado) subdividido em estados vassalos menores (udel, udelnoe kniazhestvo ou volost) governados por um udelny kniaz ou simplesmente kniaz”.
“Quando o Principado de Kiev se fragmentou no século XIII, o título de kniaz continuou a ser utilizado pelos soberanos de Moscou, Kiev, de Chernigov, de Novgorod, de Pereyaslav, de Vladimir-Suzdal, de Tver, da Galícia-Volínia e no Grão-Ducado da Lituânia”.
O Titulo de czar
Quando a monarquia moscovita, москвич монархия, dominou o Velho Estado Russo, o Rus 'de Kiev, o velikii kniaz Ivã IV, ou Ivã, o Terrível, foi coroado Czar de Toda a Rússia em 16 de janeiro de 1547, e com isso o Título Czar foi introduzido para o Monarca de Moscou que, como vemos, se tornou Soberano de Toda a Rússia. 
Czar derivado do título latino de César (César) e é uma herança do Império Bizantino, do Caesar bizantino, pois a Rússia foi convertida pela Igreja Ortodoxa de Rito Grego.
E a nobreza foi, assim, organizados hierarquicamente:
Czar / Czarina (Царь и Царина)
Czarevich / Czarevna (Царевич / Царевна), filhos de Czar.
Czarevich / Czarevna (Царевич / Царевна), parentes do Czar.
Os boiardos, herdeiros do feudalismo primitivo.

Ainda os boiardos.

Os boiardos eram divididos des maneira:
Boiardo Kniaz (Боярин Князь) o mais alto Título de Nobreza.
Boiardo servidor (Боярин и слуга - Boyarin slouga i) é a mais numerosa. Estes são os primeiros conselheiros de Moscou, todos os antigos príncipes soberanos foram incluídos nesta categoria.
Boiardo Armeiro (Боярин и оружейничий - Boyarin oroujyeynitchy i) Boiardos de segunda classe, dedicado ao comando do exército.
Boiardo Marechal (Боярин и конюший - Boyarin koniouchiy i) terceira classe dos Boiardos, dedicado a coudelarias e campos de estado.
Boiardo camareiros (Боярин и дворецкий - Boyarin Dvoretsky i): a menor classe de Boiardo, assuntos governamentais descentralizados.