terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Esse Blog foi acessado por 19.742 pessoas
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Esse Blog foi acessado por 19.742 pessoas: Esse Blog foi acessado por 19.742 pessoas até o dia 24/02/2015 conforme consta no https://plus.google.com Obrigado Senhor, pois meu ...
Esse Blog foi acessado por 19.742 pessoas
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por 19.742 pessoas até o dia 24/02/2015 conforme consta no https://plus.google.com
Obrigado Senhor Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus dos Exércitos de Israel, meu Deus e meu Pai, pois meu trabalho é para a Honra e Gloria do Senhor Jesus.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: A cleptocracia,- FALTA ALGUÉM NESSA LISTA?
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: A cleptocracia,- FALTA ALGUÉM NESSA LISTA?: COMUNISTA, NAZISTA E SOCIALISTA. A cleptocracia, alternativamente cleptocracia ou kleptarchy, (de grego: κλέπτης - kleptē...
A cleptocracia,- FALTA ALGUÉM NESSA LISTA?
COMUNISTA, NAZISTA E SOCIALISTA.
A
cleptocracia, alternativamente cleptocracia ou kleptarchy, (de grego: κλέπτης -
kleptēs , "ladrão" e κράτος - kratos ", poder, governar", logo,
"regra por ladrões") é uma forma de política e corrupção do governo
onde o governo existe para aumentar a riqueza pessoal e poder político dos seus
funcionários e a classe dominante em detrimento da população em geral, muitas
vezes com a pretensão de serviço honesto.
Este
tipo de governo é geralmente considerado corrupto, e o mecanismo de ação é
muitas vezes desfalque de fundos do Estado.
Embora
o termo pode ser usado em seu literal sentido de significar uma sociedade
baseada no roubo, é mais comumente usado pejorativamente para apontar um
governo corrupto ou dirigente de classe.
Assim
a Cleptocracia, é um termo de origem grega, que significa, literalmente,
“Estado governado por ladrões”, cujo objectivo é o do roubo de capital
financeiro dum país e do seu bem-comum.
A
cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de
Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas
que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transformar
esse poder político em valor econômico, por diversos modos.
A
fase “cleptocrática” do Estado ocorre quando a maior parte de sistema público
governamental é capturada por pessoas que praticam corrupção política,
institucionalizando a corrupção e seus derivados como o nepotismo, o peculato,
de forma que estas ações delitivas ficam impunes, devido a que todos os
sectores do poder estão corruptos, desde a Justiça, os funcionários da lei e
todo o sistema político e económico.
O
ex-presidente argentino Nestor Kirchner (falecido) junto com sua mulher,
Cristina Fernandez de Kirchner, é responsável por um valor estimado de US $ 1
bilhão desaparecido dos cofres públicos da província de Santa Cruz durante o
seu mandato como governador provincial.
São
também imputados pela (ONG) NGO Transparency International, os seguintes
patifes:
O
ex- Presidente Suharto (US $ 15 bilhões - 35.000 milhões dólares americanos) da
Indonésia;
O
ex- presidente Ferdinand Marcos da Indonésia (pelo menos US $ 10 bilhões até
1986, equivalente a cerca de 21,6 bilhões dólares em 2014;
O
ex- Presidente Mobutu Sese Seko do Congo
(US $ 5 bilhões);
O
ex- Chefe de Estado Sani Abacha da Nigéria (2000 milhões dólares - US $ 5
bilhões);
O
falecido presidente Jean-Claude Duvalier do Haiti ("Baby Doc") (US $
300 milhões de euros - $ 800.000.000);
O
ex- presidente Yasser Arafat, da Palestina, um santo, como tendo roubado 1.000
milhões dólar a US $ 10 bilhões;
O
presidente Asif Ali Zardari do Paquistão é acusado de ter recebido propinas em
contratos e malversação de fundos públicos, subtraindo mais de US $ 2 bilhões
para suas contas na Suíça.
FALTA ALGUÉM NESSA LISTA?
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: a FRANÇA impôs oneroso termos de paz a Alemanha ap...
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: a FRANÇA impôs oneroso termos de paz a Alemanha ap...: A obsessão está no dicionário Zoom Indicadores Compartilhar Imprimir Por trás da firmeza no Eurogrupo, há uma história na qual dívida e...
a FRANÇA impôs oneroso termos de paz a Alemanha apos a I Grande Guerra.
A obsessão está no dicionário
Por trás da firmeza
no Eurogrupo, há uma história na qual dívida e culpa assombram o inconsciente
coletivo
“No idioma alemão, a raiz das duas palavras é a
mesma: ‘Schuld’ significa culpa, e ‘Schulden’, dívida” Tobias Hentze Economista
As
negociações na Europa para salvar a Grécia de uma dívida apresentaram ao mundo
duas figuras emblemáticas. De um lado, desponta o despojado ministro das
Finanças grego, Yanis Varoufakis. Do outro, seu sisudo equivalente alemão,
Wolfgang Schäuble, reforça todos os estereótipos da dureza germânica —
sobretudo quando se trata da política de austeridade transformada na marca
registrada da chanceler Angela Merkel. E a chave para entender o porquê de
tanta disciplina financeira pode estar no dicionário. Quarta maior economia do
mundo e coração da zona do euro, a Alemanha vê dívida e culpa da mesma maneira.
No inconsciente alemão, ficar endividado significa ter feito algo tão ruim que
é passível de penitência.
—
No idioma alemão, a raiz dessas duas palavras é a mesma. “Schuld” significa
culpa, e “Schulden”, dívida — disse ao GLOBO o economista Tobias Hentze, do
Instituto de Pesquisas Econômicas de Colônia.
À
SOMBRA DOS ANOS 1920
O
horror à dívida, porém, vai além do léxico. Mais de cem anos após o estouro da
I Guerra Mundial, economistas se lembram das marcas deixadas pela República de
Weimar na psique do país. Os alemães não se esquecem dos dias de pobreza após a
assinatura do Tratado de Versalhes, que formalizou o fim ao conflito em 1919,
quando França e Reino Unido impuseram pagamentos draconianos à Alemanha como
compensação pela guerra. Os termos de paz exigiam que Berlim fizesse um
pagamento inicial às duas potências de US$ 5 bilhões — quase a metade do
Produto Interno Bruto (PIB) alemão à época. Seguiram-se meses de descontrole e
hiperinflação que, mais tarde, acabaram favorecendo a ascensão do nacionalismo
e do Terceiro Reich de Adolph Hitler. De repente, um dólar, que valia quatro
marcos, passou a valer quatro trilhões.
—
Desde a hiperinflação dos anos 1920, dívidas e preços altos são um pesadelo
para os alemães. Por décadas, os alemães estavam contentes com a estabilidade
do marco. As taxas de inflação se mantiveram baixas. Como isso ajuda os
devedores a pagarem suas dívidas e coloca credores em desvantagem, países com
taxas altas de inflação no passado, como Itália e Grécia, têm atitudes
diferentes das da Alemanha no quesito dívidas — avaliou Hentze.
Uma
geração mais tarde, a derrota de Hitler impôs novo revés aos alemães, que
acabaram vendo o país rachado pela Guerra Fria. E como os Estados Unidos
precisavam de um aliado forte frente ao comunismo soviético no centro da
Europa, a República Federal Alemã, o Oeste capitalista, assistiu nos anos 1950
ao que se chamou de Wirtschaftswunder — o milagre econômico.
—
O Plano Marshall foi essencial. As pessoas saíram da guerra muito pobres e
tinham que trabalhar muito para comer. Foi quando o governo introduziu o
conceito de Soziale Marktwirtschaft, a economia de mercado social, que permitiu
incentivos razoáveis às empresas, mas também aos cidadãos e suas famílias —
lembrou o economista.
VICIADOS
EM ECONOMIZAR
Os
alemães começaram a poupar. E apaixonaram-se pela prática. Em julho passado,
pesquisa da Associação dos Bancos Alemães indicou que 35% dos alemães entre 18
e 59 anos têm o hábito de guardar até € 100 por mês, e 25% se esforçam para
poupar até € 200. O motivo? Nada de construir patrimônio ou fazer compras
exorbitantes: 53% pensam em uma emergência — enquanto apenas 1% dos
entrevistados contaram que poupam para viajar.
Como
a inflação é inimiga dos poupadores, a ideia de reduzir taxas de juros e
injetar mais dinheiro na economia, postura adotada recentemente pelo Banco
Central Europeu (BCE), é aterradora a ouvidos alemães.
Se
guardar é preciso, em Berlim o desapego pelo consumo é tamanho que proliferam
nas redes sociais grupos de troca-troca, como o Free Your Stuff (Liberte suas
coisas), no Facebook. De roupas a móveis, há de um tudo — para o escambo.
Charge da Primeira Grande
Guerra:
Oficial francês impõe
onerosos termos de paz a soldado alemão
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 132 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, oita...
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 132 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, oita...: Oficial Regimento de Infantaria 1700-1732 132 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, oitava Conversa – os Imperadores da Rússi...
132 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, oitava Conversa
Oficial Regimento de Infantaria 1700-1732
132 - AS REFORMAS
PETRINAS.
Pedro, o Grande, oitava Conversa – os
Imperadores da Rússia
A Dinastia Romanov
III.
História da Rússia
monárquica.
Pedro I, o Grande
(22 de outubro 1721 - 28 de janeiro de 1725)
Пётр I Великий (22
октября 1721 — 28 января 1725)
AS REFORMAS PETRINAS.
7-
Reforma militar
Já havia sido iniciada a
modernização do Exército por Alexei Mikhailovich I, pai de Pedro, o Grande, no
entanto os resultados foram muito aquém do esperado.
Só com Pedro é que as reformas
introduzidas com modelos estrangeiros de exércitos, especialmente nos moldes
prussiano (na época Brandemburgo), foi que os resultados começaram a aparecer.
Assim a reforma no Exército,
bem como a criação de uma Marinha de Guerra, foi que criou as condições para a
vitória na Grande Guerra do Norte 1700 – 1721.
Pedro começou fazendo um senso
para saber o número de soldados, e a seguir estabeleceu novo recrutamento (que
gerou deu 29 regimentos de infantaria e dois de Dragões, Драгуны, ou regimentos
de cavalaria, e com isso os novos e velhos soldados passaram por um severo
treinamento militar.
Regimento dos
Dragões.
O Exército, 40.000 pessoas, ficou
organizado em três "generalato" (Divisões), три «генеральства» (дивизии):
1- A. M. Golovin, Avtonom Mikhailovich Golovin, Автоном Михайлович
Головин, amigo de Infância de Pedro, General do Exército Regular e Cavaleiro de
Santo André;
2- A. A. Weide, Ада́м Ада́мович Ве́йде, Adam Adamowicz Weide, filho
de um oficial alemão criado no Bairro Alemão, amigo de juventude de Pedro, arauto
da Grande Embaixada junto aos governos estrangeiro, após a morte de F. Lefort, em
março 1699, assumiu o comando do regimento Lefortovsky e lhe foi concedida a
patente de General de Brigada, em 1698 escreveu "os regulamentos
militares", que dedicou a Pedro. General do Exército Regular e Cavaleiro
de Santo André. Amava a Rússia, a ponto de luterano pedir a Pedro que o
sepultasse no solo sagrado do Cemitério Cristão Ortodoxo de Lazarev, em
Alexander Nevsky Lavra, comovido o Imperador compareceu ao sepultamento em
1720.
3- Príncipe A. I. Repnina, Príncipe Anikita Ivanovich Repnin, нязь
Аники́та Ива́нович Репни́н, Marechal do Império, генерал-фельдмаршал, Presidente
do Colégio Militar do Império Russo, Президент Военной коллегии Российской
империи, Cavaleiro da Ordem de Santo André, Cavaleiro da Ordem de São.
Alexander Nevsky, Cavaleiro da Ordem da Águia Branca (Rzeczpospolita), Cavaleiro
da Ordem do Elefante.
Homens foram recrutados para a
Marinha de Guerra Imperial, até entre os servos e camponeses.
A princípio os especialistas eram
oficiais estrangeiros, mas os nobres entraram para as Escolas Militares fundadas
por Pedro, o que criou um excelente corpo de Oficiais tanto no Exército, quanto
na Marinha.
Com destaque para a Academia de
Guarda Marinha ou Academia Naval, Академия морской гвардии или Морская академия,
fundada em 1715, na nova Capital Imperial, São Petersburgo, cujo primeiro
diretor foi o tenente-general Baron P. Saint-Hilaire (Saint-Hilaire), e para Supervisor
o Conde Andrew Artamonovich Matveev, Андре́й Артамо́нович Матве́ев ( que também
foi diplomata, senador e presidente do Collegium de Justiça), que traduzia os ensinamentos
do escocês Brigadeiro Henry Farvarson, Andrei
Danilovich Farvarson, 'Фа́рварсон, Ге́нри (Андре́й Дани́лович), um professor na Universidade de Aberdeen, versado
em navegação , astronomia náutica, matemática,
geodésia (um ramo das Geociências e uma Engenharia, que trata do levantamento e
da representação da forma e da superfície da terra (Definição clássica de
Helmert), global e parcial, com as suas feições naturais e artificiais e o
campo gravitacional da Terra e das divisões (geográficas) da terra' como também
o ato de 'dividir a terra' (por exemplo entre proprietários).
Em 1716 foi
publicado o regulamento militar para definir os Cargos,
as funções, os serviços, os direitos e os deveres dos militares.
Como resultado da transformação
foi estabelecido um exército permanente forte e uma marinha poderosa, que mais
cedo na Rússia era impossível
Oficias
da Guarda de Corpo.
Até o final do reinado de Pedro,
o número das forças terrestres regulares atingiu os seguintes números:
2.600 na Guarda de Corpo,
41.560 nos Dragões,
75.000 na infantaria,
Num total de 14.000 guarnições,
110.000 reservistas.
Marinha Imperial Russa - Российский императорский флот
20 de outubro 1696 é a data
considerada como a real fundação da Marinha regular da Rússia, portanto a data
do aniversário até hoje comemorado.
Vários estaleiros foram em Voronezh, Kazan, Pereyaslavl,
Arkhangelsk, Olonets, São Petersburgo, e Astrakhan.
Para proteger a costa conquistados e atacar linhas marítimas inimigas (Suécia
e Império Otomano) foi organizada uma Frota de Galeras e outros barcos a vela, construídos
na Rússia e adquiridos em outros países.
A princípio a base principal da Frota do Báltico estava em São Petersburgo,
sendo transferida para Kronstadt, situada na ilha de Kotlin e as vizinhas ilhas menores do Golfo da
Finlândia, sob o Comado de Thomas Gordon,
Cavaleiro da Ordem de São Alexander Nevsky, Comandante-Chefe do Porto de Kronstadt.
Novas bases foram estabelecidas em Vyborg, Helsingfors, Revel e Abo.
Em 1718 foi formado o Conselho do Almirantado - o órgão supremo da
Marinha da Rússia, Адмиралтейств-коллегия — высший орган управления
Военно-Морского Флота в России.
Em 1745 a Marinha russa possuía
130 embarcações à vela, incluindo 36 navios de linha, 9 fragatas, 3 shnyavas (navio
de dois mastros usado para reconhecimento e serviços de mensageiro), 5 navios canhoneiras
e 77 embarcações auxiliares. A frota a remo consistia de 396 embarcações.
“Os oficiais da Marinha
para a frota foram fornecidos dentre os dvoryane (nobres) e marinheiros
regulares - de recrutas. O serviço na marinha foi ao longo da vida. Filhos de
nobres foram educados para o serviço naval na Escola de Matemática e Ciências
da navegação, que havia sido fundada em 1701 em Sukharev Torre de Moscou. Os
alunos muitas vezes eram enviados ao exterior para treinamento em frotas
estrangeiras. Também era costume de contratar estrangeiros, que tinham
experiência naval significativa, para servir na Marinha russa, como o
norueguês-holandês Cornelius Cruys, o grego Ivan Botsis ou o escocês Thomas
Gordon”.
A Catedral Naval em Kronstadt
foi uma das várias catedrais, leia-se Arsenal de Marinha, da Marinha Imperial
Russo.
Os princípios de organização
da Marinha, métodos de ensino e de formação russos para a preparação de futuros
colaboradores, e métodos para a realização de uma ação militar foram todos
resumidos na Carta Naval (1720), escrita por Pedro, o Grande.
A Pedro, o Grande, Feodor
Apraksin , Alexey Senyavin, Naum Senyavin , Mikhail Golitsyn , são geralmente
creditado o desenvolvimento da arte russa de guerra naval.
Com Pedro a Frota Russa chegou
ao auge de sua capacidade de combate.
Catedral Naval e a
Chama Eterna
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétim...
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétim...: Bandeira Imperial Russa 131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétima Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Roman...
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétim...
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétim...: Bandeira Imperial Russa 131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétima Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Roman...
131 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sétima Conversa .
Bandeira Imperial Russa
131 - AS REFORMAS
PETRINAS.
Pedro, o Grande, sétima Conversa – os
Imperadores da Rússia
A Dinastia Romanov
III.
História da Rússia
monárquica.
Pedro I, o Grande
(22 de outubro 1721 - 28 de janeiro de 1725)
Пётр I Великий (22
октября 1721 — 28 января 1725)
AS REFORMAS PETRINAS.
Reforma da administração pública
6-
O
controle sobre as atividades dos funcionários públicos
A corrupção era generalizada, endêmica, todo mundo queria se dar bem,
como no Brasil de hoje.
Em março de 1711, Pedro
estabeleceu os Fiscais, Фискалы, fiscus, para assim poder tomar pé do que estava
acontecendo e o Senado criou o cargo de обер-фискала, que
numa tradução livre é Chefe dos Covardes, ou Delatores, estranho, mas eles
tinham que inspecionar em segredo todos os funcionários públicos superiores e inferiores do Império, ou Estado, e montar um processo contra eles em caso de
alguma denúncia, de corrupção, peculato, suborno, e todos demais tipos de suborno.
Os processos formados eram enviados ao Senado, que organizou
um Tribunal especial composto de quatro juízes e dois senadores, para
julga-los, entretanto eram tantos que essas funções foram entregues aos membros
do Collegium de Justiça, que para instrui-los pediram a Pedro pata criar o
cargo de Procurador-Geral, com subordinados diretos, o que foi feito.
Em agosto de 1711 foi nomeado a Nikita Moiseevich Zotov,
Ники́та Моисе́евич Зо́тов, com o Título de Fiscal do Estado, Фискальная государственный,
para comandar esse Corpo de Ficais, que deveria agir com máximo rigor, pois
Pedro precisava desesperadamente de recursos para o Exército e modernização do Estado.
Assim, Nikita Moiseevich Zotov organizou uma cadeia de
fiscais para “"visitar secretamente, para informar, denunciar, peculato,
suborno, e todos os abusos, dos funcionários superiores e inferiores, e receber
as denúncias individuais sobre esses casos.
Nikita Moiseevich Zotov e seu
corpo de fiscais eram subordinados diretamente ao Soberano, e com isso não
havia autoridade intermediarias entre eles o que dava Pedro a garantia do cumprimento
de suas ordens a tempo e a hora.
Esses Ficais tiveram suas funções
estendidas ao Exército, pois nele também havia uma grande corrupção. Eram eles
que apresentavam nos Tribunais militares o relatório sobre crimes, realizavam os
trabalhos da acusação durante o julgamento e depois de julgado fiscalizar o
cumprimento das sentenças.
De acordo com os regulamentos
militares de 1716 todas as fortalezas, крепостях, todos os regimentos, Полк,
tinham que der esses ficais.
Mais, nada adiantou, pois...
... A corrupção era generalizada, endêmica, todo mundo queria se dar bem,
como no Brasil de hoje.
Continua...
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 130- Conversa- AS REFORMAS PETRINAS.- Pedro, o Gr...
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 130- Conversa- AS REFORMAS PETRINAS.- Pedro, o Gr...: Duma dos Boiardos 130 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, sexta Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Romanov III....
130- Conversa- AS REFORMAS PETRINAS.- Pedro, o Grande, sexta Conversa
O controle sobre as atividades dos
funcionários públicos dentro da Reforma da administração pública.
A corrupção era generalizada, endêmica, todo mundo queria se dar bem,
como no Brasil de hoje.
Nos últimos parágrafos do decreto dado de 2 de março de 1711 foi estabelecido
o cargo de Fiscal, esses Fiscais, Фискалы, fiscus, tinham como missão verificar
o que estava acontecendo na administração pública do Império.
Em 5 de
março, um novo decreto criou o cargo de Oberfiscal, de обер-фискала, que numa tradução livre é o chefe de
espionagem.
Oberfiscal era o mais alto funcionário em termos de
fiscalização, e principalmente tinha que espionar mesmo, pois era sua “função inspecionar em segredo
todos os
funcionários públicos superiores e inferiores do Império, e montar um
processo contra eles no caso de encontrem algo, bem como de alguma denúncia, de
corrupção, peculato, suborno’, enfim todas as espécies de falcatruas.
Os processos formados eram enviados ao Senado, que organizou um Tribunal
especial composto de quatro juízes e dois senadores, para julga-los, entretanto,
eram tantos que essas funções foram entregues aos membros do Collegium de
Justiça, que para instrui-los pediram a Pedro para criar o cargo de
Procurador-Geral, com subordinados diretos, o que foi feito.
Nikita Moiseevich Zotov foi professor de Pedro desde
que esse tinha de cinco anos de idade e homem de sua inteira confiança.
Em agosto de 1711 Zotov foi nomeado, com o título de
Fiscal do Estado, para comandar esse Corpo de Ficais - "um supervisor, para que ninguém do
serviço não fique calado e assim não tenha reparado os coisas ruins" - portanto
um Fiscal dos Fiscais de total confiança do imperador que deveria agir com
máximo rigor, pois Pedro precisava desesperadamente de recursos para o Exército
e modernização do Estado.
Zotov era subordinado diretamente ao Soberano, e com isso não havia
autoridade intermediarias entre eles o que dava Pedro a garantia do cumprimento
de suas ordens a tempo e a hora.
Zotov organizou uma cadeia de fiscais - os fiscais provinciais- para “"visitar secretamente, para informar,
denunciar, peculato, suborno, e todos os abusos, dos funcionários superiores e
inferiores, e receber as denúncias individuais sobre esses casos” a turma de
combate as maracutais.
O poder dos fiscais provinciais era difícil de controlar.
Como os missi dominici, os inspetores imperiais instituídos por Carlos
Magno, eles eram obrigados uma vez por ano a viajar pelas cidades e verificar
as ações dos funcionários fiscais mais baixos, portanto foram investidos com o
poder de deslocá-los, sujeitá-los a penalidades, etc., o que novamente originou
abusos.
E como o exemplo veem de cima os funcionários fiscais mais baixos, também
se corromperam.
Logo no inicio essas funções foram estendidas ao Exército, pois nele
também havia uma grande corrupção.
De acordo com a Regulamento Militar de 1716, nos regimentos e
fortalezas, haviam fiscais no posto de tenente-coronel e de major.
Suas funções "eram examinar
e denunciar crimes, apoiar a acusação no tribunal, fiscalizar a observância
pelos tribunais dos prazos estabelecidos pela lei para a consideração de casos.
Nas violações do interesse público, os funcionários fiscais só devem informar
ao comissariado. Nos casos em que a acusação levantada pelas autoridades
fiscais se revelou injustificada, elas poderiam estar sujeitas apenas a
punições leves por imprudência”.
Por decreto em 22 de fevereiro de 1723, os funcionários fiscais gerais e
fiscais foram promovidos a partir do fato de que, no início, o fiscal foi
escolhido "fora das pessoas mais baixas sem evidências" e alguns
deles foram declarados culpados de "grandes crimes e ações malvadas”.
Mais, nada adiantou, pois...
... A corrupção era generalizada, endêmica, todo mundo queria se dar
bem, como no Brasil de hoje.
Property painting
USC Fisher Museum
of Art
823 Exposition
Blvd
Los Angeles, CA
90089
Reforma Regional:
O objetivo da Reforma Regional era dinamizar o trabalho no campo, na
agricultura, e assim proporcionar um melhor abastecimento dos exércitos, das
tropas.
Primeira Reforma
Em 18 de dezembro (29), 1708, foi emitido o decreto de Pedro I, segundo
o qual foram estabelecidas oito províncias:
Moscou com 39 condados ou municípios liderada por Streshnev Tikhon
Nikitich ;
Ingermanland (mais tarde, São Petersburgo) com 29 condados ou municípios
liderados por Menshikov Alexander Danilovich ;
Kievskaya com 56 condados ou municípios liderados por Dmitry Golitsyn;
Smolenskaya com 17 condados ou municípios liderados por Saltykov Petr
Samoilovich ;
Archangelogorodskaya com 20 condados ou municípios liderados por
Golitsyn Peter Alekseevich;
Kazan com 71 condados ou municípios liderado por Apraksin Petr
Matveyevich ;
Azov com 77 condados ou municípios liderados por Apraksin Fedor
Matveyevich ;
Siberiana com 30 cidades, liderado por Gagarin Matvey Petrovich.
O território das províncias era bastante extenso, por exemplo, a
província de Moscou incluiu Moscou moderno, Kaluga, Tula , Ryazan , Vladimir ,
Kostroma e parte da região de Yaroslavl
Logo depois Pedro aumentou o número de províncias para isso dividiu as províncias
criadas pelo decreto de 1708.
Para formar a de Riga ficou com a maior para da província de Smolenskaya.
Da província de Kazan saíram condados para a formação da Província de Astracã
e a da Nizhny Novgorod.
Cinco das dez províncias eram costeiras, e foram atribuídas a áreas que
estão longe do mar, para facilitar o recolhimento de impostos pelo governador
russo.
Eram elas Ingermanland (mais tarde, São Petersburgo, Riga, Arkhangelsk, Azov.
As Províncias chefiadas por um governador, dotados de toda a autoridade
judicial e autoridade administrativa.
Os governadores também eram responsáveis no território pelas tropas ali
acantonadas.
As províncias foram divididas em Unidades Administrativas de 5.536
metros.
Essa Primeira Reforma não deu certo e só aumentou as despesas do Estado,
pois houve um aumento significativo de funcionários públicos e os custos de
manutenção foram exorbitantes.
Segunda Reforma
Que tentou eliminar problemas, e as oito Províncias foram divididas em
50 províncias, também, chefiadas por governadores, que mantiveram a autoridade
judicial e autoridade administrativa.
Essas novas províncias eram divididas em Distritos, distritos esses
administrados por um Comissário nomeado pelo Senado, e depois pelo órgão
responsável pelo Comércio, o Conselho do Comercio.
Todavia, o governador da Província permaneceu autoridade máxima sobre
assuntos militares e judicias, nada tenho a esclarecer nem aos Comissário e nem
ao Conselho do Comercio.
A Reforma da
Justiça ou Judiciaria
O
sistema judicial sofreu mudanças radicais.
As
funções da Suprema Corte foram para o Senado e os juízes-colégios, assim O
Supremo órgão de Justiça era Senado e o Collegium de Justiça, Юстиц-коллегия, ou
Colegiado de Justiça, “ mais alto tribunal de apelação do Império Russo em
casos criminais e civis, que existiram entre 1718 e 1786”.
Abaixo
deles estava:
Hofgerichty (tribunais) -
estabelecido por decreto de 8 (19) de janeiro de 1719 como órgãos de recurso e
primeira instância em São Petersburgo, Moscou, Voronezh, Kazan, Nizhny
Novgorod, Smolensk, Tobolsk e Yeniseysk.
Tribunais de primeira
instancia nas Províncias, nos locais agrícolas, julgavam casos civis e
criminais impetrados por quaisquer súditos residente, com exceção dos assuntos
relacionados ao Clero e aos mosteiros
Ações
judiciais cidadãos urbanos eram levados aos Magistrados das Cidades, caso não
tenha sido resolvido no âmbito policial ou pelos juízes de pequenos julgados
com exceção dos assuntos relacionados ao Clero e aos mosteiros.
A
presença judicial incluiu o presidente, o vice-presidente e os assessores
Em
1722, os tribunais inferiores foram substituídos por tribunais provinciais liderados
por um voivode.
Por
um decreto de 24 de fevereiro de 1727, os Hofgerichts foram abolidos.
Família Russa.
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 129 - AS REFORMAS PETRINAS. Servos e População Liv...
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 129 - AS REFORMAS PETRINAS. Servos e População Liv...: 129 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, quinta Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Romanov III. História da Rú...
129 - AS REFORMAS PETRINAS. Servos e População Livre Urbana ou das Cidades;
129 - AS REFORMAS
PETRINAS.
Pedro, o Grande, quinta Conversa – os
Imperadores da Rússia
A Dinastia Romanov
III.
História da Rússia
monárquica.
Pedro I, o Grande
(22 de outubro 1721 - 28 de janeiro de 1725)
Пётр I Великий (22
октября 1721 — 28 января 1725)
AS REFORMAS PETRINAS.
Reforma:
2-
A Política
Social: Nobreza, Servos e População Livre Urbana ou das Cidades;
A Política Social:
SERVOS
Em alguns trabalhos de origem russa os servos são chamados de campesinos
ou agricultores, mas na realidade a Servidão, era o sistema dominava a
agricultura da Rússia, portanto o Servo de Gleba, totalmente ligados ao solo
onde viviam e trabalhavam, eram parte integrante da propriedade ou latifúndio.
Significado de
Servo:
s.m. Classe de camponeses conhecidos como
servos, ligados ao solo, que surgiu no começo da Idade Média. Socialmente um
servo encontrava-se a igual distância de um cidadão livre e de um escravo.
O servo era ligado à terra, e obrigado a
efetuar certos pagamentos e serviços ao seu senhor. Sob esse aspecto, não era
livre.
A posição de servos:
Foram divididos em servos das grandes propriedades, ou latifúndios, dos
mosteiros e do Estado.
SERVIDÃO
Significado de
Servidão:
s.f. Estado do servo.
Privação da independência ou da liberdade.
Cativeiro, sujeição, dependência.
Encargo imposto a uma propriedade para
proveito ou serviço de outra,
como passagem,
tirada de água etc.
Sinônimos de Servidão:
Cativeiro, dependência.
Legislação Pedro,
o Grande, tentou fazer algum abrandamento da servidão, até mesmo a
possibilidade de criar uma saída.
A política de classe de Pedro I (a proibição da posse de
servos) impediu a introdução do regime de servidão no Norte da Rússia.
Pedro instruiu o
Senado, na elaboração de um novo Código que regulasse as formas de tráfico de servos,
pois era "o costume na Rússia que os servos, ou suas famílias, fossem
vendidos como gado”, porem esse Código não foi avante com a morte dele.
Os servos do Estado, ou camponeses de Estado, era uma
classe composta por 19% da população, pela última estimativa de 1858 eles
representavam 45% da população, o que dá para compreender bem a Revolução de
1917.
Legalmente foram considerados como "habitantes
rurais livres" e por isso pagavam impostos, o que lhes dava condições de comparecer
em tribunal, fazer acordos, etc..
Contudo, ao bel prazer do Estado, eles podiam ser concedidos
a indivíduos como servos, pratica essa que durou até o reinado de Alexandre I
em 1800.
Entretanto, as “Leis relativas aos servos, eram
contraditórias”, mas o que se sabe é que sobre eles havia um imposto ou taxa, e
mesmo taxas e impostos que eles deviam pagar apesar da situação vexatória, pois
Pedro precisva desesperadamente de recursos.
População Livre Urbana ou das Cidades:
Termos que ter
em mente que as ‘cidades’ russas na época de Pedro eram nada mais, nada menos,
do que grandes aldeias, desprovidas de todos os confortos civilizados que nas
cidades da Europa Ocidental já haviam sido concebidos e instalados, por isso a
população urbana livre não passava de 3% da do Império.
Em volta do Kremlin
pastava vacas, chafurdavam porcos e galinhas eram criadas.
Com intuito de arrecadar
impostos e taxas, Pedro dividiu a população citadina em duas partes:
I-
A
regular, súditos que residiam permanentemente nelas, composta por industriais,
comerciantes, lojas de artesanato e guildas foram criadas;
II-
Os que nelas não residiam.
Significado de
Guilda:
s.f. Durante a Idade Média, em certos países
europeus, associação que agregava pessoas que possuíam interesses comuns
(comerciantes, artistas, artesãos etc.) com o propósito de oferecer assistência
e segurança aos seus membros; hansa.
(Etm. do francês: guilde)
Sinônimo de guilda: hansa
Os súditos regulares podiam
participar do governo das cidades, já que os governadores nomeados por Pedro foram
pari passu substituídos por
magistrados eleitos, que estavam incumbidos da cobrança de impostos e funções
judiciais, o que acabou gerando os governos municipais eleitos.
O zelo do magistrado era
revelado por sua boa ação em termos de recolhimento de impostos e taxas e “zé
fini”...
Continua....
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 128 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, 4
CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: 128 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, 4: 128 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, 4 - Conversa – os Imperadores da Rússia A Dinastia Romanov III. História da Rússia ...
128 - AS REFORMAS PETRINAS. Pedro, o Grande, 4
O boiardos revoltados
AS REFORMAS PETRINAS.
Durante os 15 meses de estadia
no estrangeiro, Pedro aprendeu muito, se educou muito, mas para levar a
civilização ocidental a sua corte, ao clero, aos boiardos, aos militares, ao
povo em geral, teve que tomar medidas drásticas, pois os velhos costumes tinham
que ser abandonados.
O trabalho de Pedro era
insano, já que tinha que incutir em uma população dispersa por um vasto
território uma máxima filosófica que é “existência precede à essência”, pois, tinha
que ensinar um novo mode de viver, um novo modo de vida, a um povo cuja
essência estava, e está ligada à sua origem centenária, agora milenar.
Em tempos de Pedro ainda não
havia na população russa espalhada pelo vasto território um sentimento de
Nação, de nacionalidade, porque ela era composta de pessoas de várias etnias.
Isso sem falar do boiardos,
grandes latifundiários desde priscas eras,
que não queriam abrir nem mão de seus hábitos, para eles hábitos divinos, nem
de seus grandes privilégios, queriam porque queriam manter o Status Quo.
Na gravura russa abaixo vemos
que ela retrata boiardos do século XVI e do século XVII, ora Pedro iniciou suas
Reformas em 1696 indo até 1725, portanto exatamente na época que a gravura
indica.
Não creio que na Europa Ocidental a nobreza, a burguesia, ou
o povo, se vestisse dessa maneira, com roupas da época do Rus' de Kiev, dos
séculos IX ao XIII, com influência dos mongóis da Invasão Mongol de 1238, pois
não?
As Reformas Petrinas foram assim divididas:
1.
A mudança da capital de Moscou para São
Petersburgo;
2.
Reforma da Autocracia;
3.
A Política Social: Nobreza, Servos e População
Livre Urbana;
4.
Reforma da Administração Pública e o controle
sobre as atividades dos funcionários públicos *;
5.
Reforma Regional;
6.
Reforma do Judiciário;
7.
Reforma militar **;
8.
Reforma da Igreja e a Reforma religiosa;
9.
Reforma Financeira;
10.
Mudanças na Indústria e Comércio;
11.
Educação e Cultura.
1-A
mudança da capital de Moscou para São Petersburgo
A Rússia não podia deixar de
ter um porto acessível para as Nações amigas, mas não tinha.
Com as marchas e démarches a
Rússia conquistou um acesso ao Mar Báltico, naquela altura um local básico para
seu desenvolvimento.
Pedro se apossou do território
que estavam em mãos do Império Sueco, na planície de Prinevskaya, mais
detalhamento no Delta da Neva, na costa da Baía de Neva adjacente à foz do rio
Neva, no Golfo da Finlândia, esse que faz parte do Mar Báltico, e suas ilhas.
Elas só passaram a ser da
Rússia pelo Tratado de Nystad de 10 de setembro de 1721, que pôs fim a Grande
Guerra do Norte entre a Suécia e a Rússia.
Esse Pedro era mesmo marrudo.
Tomou e começou a construção
de sua nova capital, fundada em 16 (27) de maio de 1703.
Mandou seu amigo Alexandre
Danilovitch Menchikov, o 1º Governador-Geral de São Petersburgo, para lá e ele
começou a construção da fortaleza de Pedro e Paulo, na a Ilha de Hare, o núcleo
histórico da cidade.
Drenaram os pântanos e a
construção da cidade se estendeu de 1704 a 1717.
Mas, o primeiro navio a chegar
no local foi “um navio mercante holandês, em novembro de 1703, quando o capitão
do navio recebeu como prêmio pela façanha meio quilo de ouro.
1710, os altos funcionários
começaram a se mudar para São Petersburgo.
1710, os senadores.
Entretanto em 1712, Pedro a
proclama como nova capital do Império Russo e as embaixadas da Grã-Bretanha,
França, Holanda, Prússia e Pérsia, são instaladas.
E Pedro, o Grande, acaba
morrendo nessa sua nova capital, em seu Palácio de Inverno, o Palácio de
Inverno de Pedro, o Grande, no dia 28 de janeiro de [08 de fevereiro] de 1725.
2-Reforma da
Autocracia:
Antes de Pedro a sucessão ao
Trono não era regulamentada por Lei, e era determinada pela Tradição.
E não se pode ignorar os
golpes palacianos que haviam na Rússia para que determinada criatura se
sentasse no Trono.
Pedro era gato escaldado e
sabia disso.
Em 5 de fevereiro (17) de 1722
Pedro assinou um decreto sobre a ordem de sucessão. O decreto estipulava que
caberia ao monarca reinante nomear seu sucessor, e ninguém mais. Muito se diz
que esse decreto foi consequência do golpe tentado pelo czarevich Alexei
Petrovich e sua mãe Eudóxia Feodorovna Lopukhina, divorciada do Imperador des
1698, contra ele, Pedro.
Pedro não queria Пётр Алексе́евич, Pedro Alekseevich, o filho
do falecido czarevich, portanto, seu neto, subisse ao Trono, mas se pensava
assim seu decreto foi em vão já que ele se tornou o imperador e o autocrata de
toda a Rússia de 6 (17) maio de 1727 até 19 (30) janeiro de 1730.
Pedro não usou esse Lei, pois
morreu sem especificar um sucessor e foi sucedido por sua esposa Catarina I.
O decreto de 5 de fevereiro
(17) de 1722 vigorou até o reinado de Paulo I, Павел Петрович Романов, ou Pavel
Petrovich Romanov, que reinou de 17 de novembro de 1796 até 23 de março de
1801.
Foi abolido, mas o filho mais
velho de Paulo I, Alexandre Pavlovich Romanov, ascendeu ao Trono Imperial no
dia seguinte a morte dele, Paulo I, ou seja, em 24 de março de 1801, como
Alexandre I, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias, Rei da Polônia e
Grão-Duque da Finlândia, sem mais ou maiores delongas.
Reforma da
Administração Pública e o controle sobre as atividades dos funcionários
públicos.
O primeiro enfoque pode ser incluído na Reforma
da Política Social.
O principal objetivo de Pedro
I na política social era a definição dos direitos e responsabilidades de cada
categoria ou classe na Rússia, dividida em Nobreza, Servos e População Livre
Urbana (cerca de 3% da população do país).
Para isso uma nova Estrutura
Social precisava se idealizada e montada.
Sabendo que as resistências
seriam enormes, mas Pedro e seus homens foram à luta.
Como já falei os setenta (70) boiardos
eram um obstáculo.
Para eles, os boiardos, Pedro
criou o imposto sobre barbas, já que pela Igreja Ortodoxa a barba era símbolo
de reconciliação do Homem com o Divino, e era Tradição usa-las
Na sua Corte não podia haver
barbas, pois ele considerava uma pratica arcaica, um símbolo de atraso social,
tanto que chegou a cortar algumas de alguns boiardos, por isso está no item
Política Social.
29 de agosto de 1698 foi
emitido o famoso decreto com o seguinte título traduzido livremente:
"Sobre as vestimentas estilo dos alemães, a obrigação de fazer a barba e
aparar os bigodes, sobre os dissidentes que não andariam neste traje e não
cumprisse a obrigatoriedade da barba iriam sofrer severas consequências”.
A Duma dos Boiardos, naquele
momento com setenta (70) membros, foi substituída pelo Senado, eram nove (9)
seus membros, foi estabelecido e os senadores tinha a tarefa de: "
Examinar todo o estado das despesas do Estado, excluir o que fosse desnecessário
ou supérfluo. Economizar o máximo de dinheiro possível, pois, o dinheiro é o
sangue que passa pelas artérias das guerras. "
O corte das barbas
boiardas
Com um decreto sobre a herança
de 1714, Pedro enfraqueceu mais ainda a posição dos boiardos na Sociedade Russa
de então, apesar desse “nada modificar em relação a situação dos servos, e que
reforçou a opressão terra dos camponeses”.
E tem mais: pela " Tabela
de Rangos ", Pedro deu valor a meritocracia e misturou representantes dos
boiardos, os da antiga nobreza tribal, com as pessoas elevadas a nobreza pelo
serviço prestado a Rússia e ao soberano.
A Tabela de Rangos, Табель о
рангах, ou Tabela de Ranks, “era uma lista oficial de quatorze (14) posições
hierárquicas nas forças armadas, no governo civil, nos tribunais, e que definia
a posição ou status da pessoa que os ocupava.”
Nessas posições podiam ter um
ou vários cargos, ou seja, em um rango, ou classificação, havia um só cargo, ou
vários cargos, tanto nos militares quanto nos seus equivalentes no governo
civil, e na justiça.
Exemplifico:
O Chanceler ao General-Marechal
de Campo (General-Field Marshal) e ao Almirante Geral da Frota, e eram tratados
com protocolarmente como “Sua Excelência”.
O Real Conselheiro Privado ao
General da infantaria ou da cavalaria, ao Almirante e ao Camareiro- chefe, e
eram tratados com protocolarmente como “Sua Excelência”.
E assim ia até o decimo quarto
rango, que era o de Cadete da Faculdade, jovens que entrevam para a faculdade e
isso num sociedade hierarquizada era muito importante, além do que não podemos
esquecer os esforços de Pedro para trazer educação e cultura ao Império.
O Cadete de Faculdade se
comparava nas forças armadas ao Porta-bandeira, o primeiro grau (júnior) do
oficial na infantaria e cavalaria, e não havia equivalente na justiça. O
tratamento protocolarmente dispensado a eles era de “Sua Honra”.
Como resultado, passou a
existir uma nova estrutura social hierarquizada na qual as propriedades pouco
importavam, mas sim o mérito pessoal de cada um.
Essa Tabela sobreviveu até a
Revolução Russa de 1917.”
Pedro era um guerreiro, um
marinheiro por excelência, gostava da vida militar, por isso beneficiou sobre
maneiras autoridades militares declarando-as acima dos funcionários civis e até
mesmo judiciais.
Tal benefício proporcionou aos
oficiais militares facilidade para ter acesso a chamada Alta Nobreza.
Para tanto criou a Ordem de
Santo André, tendo como modelo da Ordem do Espírito Santo do Reino de França,
que confere nobreza automaticamente para o agraciado.
Os Quatorze Rangos regularam a
nobreza russa, mas estendeu a oportunidade ao russo comum de possuir um “estofo
de nobreza” desde que o conquistasse por mérito pessoal.
Muitos se destacaram, pois, em
“1914, a nobreza russa era composta por quase 1.900.000 pessoas (1,1% da
população), que ocupavam todos os cargos na administração, nas forças armadas e
na diplomacia.”
Enfim, essa Tabela de Rangos
de Pedro foi modificada através dos tempos.
Com isso o poder dos Boiardos
ficou enfraquecido, mas não foram abolidos, pois pessoas de outras classes
podiam ser Dignitários do Estado.
A nobreza
A nobreza hereditária poderia
ser alcançada pelas seguintes maneiras:
1) por uma discrição especial
da autocracia;
2) alcançando um certo grau
militar ou civil enquanto estiver em serviço ativo;
3) mediante a concessão de uma
certa Ordem do Império Russo;
4) poderia ser dada aos
descendentes dos mais famosos nobres pessoais e cidadãos proeminentes.
Entre 1722 e 1845, a nobreza
hereditária foi dada a oficiais militares que alcançaram o 14º lugar de
bandeira, aos funcionários públicos que obtiveram o 8º lugar de Assessor
Colegiado e a qualquer pessoa que recebeu qualquer ordem do Império Russo
(desde 1831 года - exceto o Ordem polaca de Virtuti Militari).
Armorial da
Nobreza
Pedro mandou organizar o
Armorial da Nobreza da Câmara de Heráldica do Senado, em São Petersburgo,
dividido em cinco volumes:
1- o
Livro de Príncipes do Império;
2- o
Livro de Condes do Império;
3- o
Livro de Barões do Império;
4- o Primeiro Livro de Aristocratas sem título
hereditário (antes da reforma);
5- o
Segundo Livro de Aristocratas sem título hereditário (depois da reforma).
Pedro introduziu o título de
Conde e de Barão.
Títulos:
Na Tabela de Pedro
.
Tratamento cerimonial: Majestade,
Величество, reservado ao Imperador e Autocrata, e a sua esposa, a Imperatriz.
1- Император
– Imperador:
a. Pela
graça de Deus , a mais excelente e de grande Príncipe Soberano Pyotr
Alekseevich, o governante todas as Rússias: de Moscou , de Kiev , de Vladimir ,
de Novgorod , Czar de Kazan , de Astrakhan e da Sibéria , Soberano de Pskov ,
Grande- Príncipe de Smolensk , de Tversk, de Yugorsk, de Permsky, de
Vyatsky,de Bulgarsky e de outros
dominios, Príncipe -Soberano das Grande das terras Novgorod Nizovsky, de
Chernigovsky, de Ryazan , de Rostov , de Yaroslavl , de Belozersky, de Udorsky,
de Kondiisky , Soberano de todas as terras do norte, Soberano das Terras da
Ibéria, da Kartlian e de Kartli-Kakheti,
das terras Kabardin, dos Príncipes circassianos e das montanha e muitos outros
estados, de países ocidentais e orientais daqui e dali.
Tratamento cerimonial: Sua
Alteza Imperial.
2- Czarevich
ou Czarevna, царевич или Царевна usado para o herdeiro ou herdeira ao Trono.
Podia ser o filho/a bem como o irmão do Imperador reinante no caso desse não
ter filhos.
3- Grão-Duque
ou Grã-Duquesa, великий князь или Великая Княгиня, Título de “uso exclusivo da
Família Imperial. Os filhos, filhas e netos de um Imperador reinante tinham
direito a esse Título, assim como os irmãos e irmãs do Imperador. Os filhos e
filhas da segunda geração de Grão-duques são Príncipes ou Princesas de sangue
imperial, que recebem o título de Príncipes ou Princesas da Rússia e com o
tratamento de Altezas. Essa qualificação prossegue pela primogenitura masculina
às gerações subsequentes. Os filhos e filhas das gerações seguintes recebem o
tratamento de Alteza Sereníssima”.
Tratamento cerimonial: Ilustre.
4- Príncipe
ou Princesa, Принц или Принцесса, Título transmissível tanto ao sexo masculino,
quanto ao feminino. Se crê que na Rússia havia mais de dois mil Príncipes por
todo o Império. “Com o tratamento protocolar de Ilustre”.
5- Kniaz,
feminino knyazhna, княжна, e o filho, knyazhich, княжич, a filha de um knyaz é
uma knyazhna, княжна. Com o tratamento protocolar de Ilustre”.
Князь
continuou como um título
hereditário de nobreza
russa, os descendentes de Rurik, as famílias como Belozersky,
Belosselsky-Belozersky, Repnin, Gorchakov, Galitzine, Troubetzkoy, que eram
chamados de príncipes quando governavam pequenos principados medievais, e que
na Corte de Moscou foram autorizados a continuar com seus títulos principescos.
Nota:
“Raramente esse Título é traduzido como "duque", nas fontes latinas,
o título é geralmente traduzido como conde (comes) ou príncipe (princeps).
6- Príncipe
Boiardo- obsoleto e pouco utilizado, mas não revogado. Com o tratamento
protocolar de Ilustre”.
7- Príncipe-
criados pelo Imperador.
Com a
diminuição do número de famílias dos Príncipes Boiardos a importância desses
novos Príncipes Imperiais e aumentada, é reforçada, passam a ser figuras de
destaque na Corte Imperial.
“Com o
tratamento protocolar de Ilustre”.
Pedro o
elevou a Alexander Menshikov a esse rango.
8- Conde
e Condessa– Tão numerosos quanto os Príncipes, gozam de uma boa reputação, são
alto funcionários civis e militares, e outras autoridades, bem como protegidos
ou protegidas especiais do Soberano.
9- Barão
e Baronesa, Барон и баронесса, “O título de Barão só se conferia na Rússia
muito raramente e sobretudo a banqueiros, a grandes industriais de origem
estrangeira, e a judeus de alto mérito”.
Retrato
anônimo do Barão Peter Pavlovich Shafirov. Domínio público.
O primeiro
barão elevado por Pedro I foi Barão Peter Pavlovich Shafirov, nascido em 1669 e
falecido em São Petersburgo, num suntuosíssimo palácio, em 1 de março de 1739. Chefiou
o correio russo, um cargo muito importante no esquema de Pedro, de 1701 até 1723,
como o diretor-diretor geral.
No Império Russo ainda havia a
Nobreza não Titulada.
Essa Tabela tirou a inércia
dos servidores civis e militares, uma classe preguiçosa mais avida de bens e
honras, e criou uma essa Nobreza não titulada, ou a Nobreza sem Títulos,
дворянства без названия, “as velhas famílias não titulares eram praticamente
inumeráveis”.
O contraponto eram os servos, a
posição de servos, que forma assim divididos:
a- servos
dos latifúndios.
b- dos
mosteiros.
c- do
governo.
Antes de findar esse capitulo
gostaria de relembra:
“O Principado de Kiev,
conforme crescia o grau de centralização, o monarca passou a ser chamado de
velikiy knyaz (Великий Князь - "grão-príncipe ou grão-duque: fem.:
velikaya knyaginya)”.
“Ele governava um Velikoe
Knyazhestvo (Великое Княжество) (Grão-Ducado) subdividido em estados vassalos
menores (udel, udelnoe kniazhestvo ou volost) governados por um udelny kniaz ou
simplesmente kniaz”.
“Quando o Principado de Kiev
se fragmentou no século XIII, o título de kniaz continuou a ser utilizado pelos
soberanos de Moscou, Kiev, de Chernigov, de Novgorod, de Pereyaslav, de
Vladimir-Suzdal, de Tver, da Galícia-Volínia e no Grão-Ducado da Lituânia”.
O Titulo de czar
Quando a monarquia moscovita,
москвич монархия, dominou o Velho Estado Russo, o Rus 'de Kiev, o velikii kniaz
Ivã IV, ou Ivã, o Terrível, foi coroado Czar de Toda a Rússia em 16 de janeiro
de 1547, e com isso o Título Czar foi introduzido para o Monarca de Moscou que,
como vemos, se tornou Soberano de Toda a Rússia.
Czar derivado do título latino
de César (César) e é uma herança do Império Bizantino, do Caesar bizantino,
pois a Rússia foi convertida pela Igreja Ortodoxa de Rito Grego.
E a nobreza foi, assim,
organizados hierarquicamente:
Czar / Czarina (Царь и Царина)
Czarevich / Czarevna (Царевич
/ Царевна), filhos de Czar.
Czarevich / Czarevna (Царевич
/ Царевна), parentes do Czar.
Os boiardos, herdeiros do
feudalismo primitivo.
Ainda os boiardos.
Os boiardos eram divididos des
maneira:
Boiardo
Kniaz (Боярин Князь) o mais alto Título de Nobreza.
Boiardo
servidor (Боярин и слуга - Boyarin slouga i) é a mais numerosa. Estes são os
primeiros conselheiros de Moscou, todos os antigos príncipes soberanos foram
incluídos nesta categoria.
Boiardo
Armeiro (Боярин и оружейничий - Boyarin oroujyeynitchy i) Boiardos de segunda
classe, dedicado ao comando do exército.
Boiardo
Marechal (Боярин и конюший - Boyarin koniouchiy i) terceira classe dos
Boiardos, dedicado a coudelarias e campos de estado.
Boiardo
camareiros (Боярин и дворецкий - Boyarin Dvoretsky i): a menor classe de
Boiardo, assuntos governamentais descentralizados.
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