sexta-feira, 29 de maio de 2015

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Alberto II, Rei dos Belgas

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Alberto II, Rei dos Belgas: Alberto II, Rei dos Belgas De 9 de agosto de 1993 até 21 de julho de 2013 19 anos, 11 meses e 12 dias. O sexto monarca desde ...

Alberto II, Rei dos Belgas




Alberto II, Rei dos Belgas
De 9 de agosto de 1993 até 21 de julho de 2013
19 anos, 11 meses e 12 dias.
O sexto monarca desde a independência.

Jet-Set (em inglês, literalmente, "conjunto de pessoas que se deslocam de avião a jato") é uma expressão cunhada nos anos 1950, atribuída ao colunista de fofocas do New York Journal American, Igor Cassini, para designar um grupo social com poder aquisitivo suficiente para viajar frequentemente de avião a jato.
O termo foi introduzido quando 1951, quando a BOAC, em 2 de maio de 1952, começou a operar voos comerciais utilizando o avião de Havilland Comet. A primeira rota típica do jet set foi London–New York, inaugurada em outubro de 1958. Em razão do alto preço dos bilhetes, jet set identificava a elite financeira da sociedade.
Na imprensa brasileira, o termo foi substituído por socialite (ou "patricinhas" e "mauricinhos", para os mais jovens), termo que também deriva da língua inglesa


Saint-Tropez



Portofino


Eu me lembro que Albert Félix Humbert Théodore Christian Eugène Marie da Bélgica, o Príncipe de Liége era uma figura do Jet-Set internacional, badalado e cobiçado. 

 Na vida de playboy. 

“Albert é conhecido por seu estilo de vida jovial, ao contrário de seu irmão Balduíno, que levava uma vida austera”.



O Christina

Na minha mocidade, a Costa Francesa (na cabeça a cidade de Saint-Tropez, na região da Côte d'Azur,) e a Italiana, (na cabeça Portofino, região da Ligúria, província de Génova) além do sempre celebre Principado de Mônaco com seus iates, principalmente o “Christina” do milionário Alexandre Onassis, eram as mecas dos membros do Jet-Set, era o sonho de consumo dos jovens da Alta Burguesia, e da nobreza decadente como eu.
Sonhávamos que viveríamos todas as loucuras de Lá, naquela época chique, de bom gosto, onde as pessoas se conheciam, e fazíamos CÁ, no meu caso e de meus amigos em Copacabana, com sede no Copacabana Palace dos Guinles, no Rio de Janeiro de bom-tom de antanho, não esse de hoje, a nossa Saint-Tropez, a nossa Portofino.
O Rio era uma festa e nós aproveitamos dela para valer.
Donna Paola Ruffo di Calabria dei principi di Scilla, Palazzolo e Licodia Eubea, hoje Paola, Rainha dos Belgas, era uma das deusas desse mundo lindo, elegante, cheio de charme.



Paola Ruffo di Calabria e Alberto de Saxe Coburgo- Gotha
Na Costa Azul.

Havia outras como:
Ira von Furstenberg, Capucine, Claudia Cardinale, Silvana Mangano, Virna Lisi, Betty Catroux, modelo preferido de Yves Saint Laurent, Brigitte Bardot, Catherine Deneuve, Audrey Hepburn, Grace Kelly, as irmãs Livanos, Athina Onassis e Eugenia Niarchos, Maria Callas, Florinda Bolkan (nascida Bulcão), Odile Rubirosa, ragazze delle  famiglia Agnelli , donas da Fiat, a Begum  Aga Khan, entre os homens seu marido Aga Khan III, que cada aniversario recebia seu peso em ouro e joias de seus fiéis, já que era líder religiosos dos ismaelitas Nizaris, seu filho Príncipe Prince Ali Khan, Porfirio Rubirosa, Gianni Agnelli, os Príncipes Rainier de Mônaco e Alessandro "Dado" Ruspoli, notáveis playboys, Roger Vadim, David Niven, Sir Noël Coward, Gary Grant, Sir Sean Sean Connery, e muitos e muitos outros...
Eles faziam a festa na Europa, e nos aqui no RJ.
Quero chamar atenção que Mykonos, uma das Ilhas Gregas, foi incluída na década de setenta do século XX, e mesmo assim como meca para os gays.


Mykonos, he island is also a well-known gay destination with a very vivid gay scene.
De um guia turístico
T.L.: Mykonos, essa ilha é um destino gay bem conhecido, com cenas gay muito vivas.

 Durma-se com o barulho desse.
 Mais, a Principessa Paola Ruffo di Calabria vivia essa vida no Jet-Set.


Casório

 Conheceu em uma festa na Embaixada da Bélgica de Roma, durante as comemorações de entronização do Papa João XXIII, em 4 de novembro de 1958, no Trono de São Pedro, Vaticano, ao Príncipe de Liége, e em 2 de julho de 1959, já estavam casados em Bruxelas e foram morar no Château du Belvédère, uma das residências reais em Laeken, e onde moram até hoje.
Seu pai foi Fulco Ruffo di Calabria,
Principe di Calabria, XVIII Conte di Sinopoli, VI Duca di Guardia Lombarda, nobile dei Principi di Scilla (Príncipe de Calábria, Conde XVIII de Sinopoli, VI Duque de Lombarda Guardia, nobres dos Príncipes da Sicília), em 1934 nomeado Senador do Reino da Itália, uma das principais figuras históricas da aviação italiana, citado nos Grande Aviadores da Aeronáutica Militar Italiana - "I grandi aviatori dell'Aeronautica Militare "-  sua mãe da Principessa Donna Luisa Gazelli di Rossana e dei Conte di San Sebastiano, filha dos Conde di Rossana e di San Sebastiano.
Nasceu em Forte dei Marmi, província de Lucca, da Região da Toscana, em 11 de setembro de 1937, está com 77 para 78 anos, e os primeiros anos de sua vida foram dedicados a educação dos filhos.
O casamento não foi lá grande coisa, só dando certo graças a ajuda de Balduíno e Fabíola, seus cunhados, e depois do filho mais velho e atual Rei, apesar de frequente disputas com a Rainha por causa da educação das crianças reais.
A Rainha Fabiola e o Rei adoravam o mais velho, hoje Felipe, o Rei.
Na Bélgica não é segredo que Albert, durante esse período difícil, teve um relacionamento amoroso com a Baronesa Sybille Michèle Emilie de Selys Longchamps, do qual nasceu uma filha, Delphine Michèle Anne Marie Ghislaine Boël, mas que é filha legítima do Barão Jacques Boel, que nunca negou sua paternidade.



Um e a cara do outro vejam....

Tremulo na tomada de posse em 9 de agosto de 1993, ouviu de um republicano presente o grito” Vive la République d'Europe Vive! Lahaut " (Julien Lahaut foi o finado líder do Partido Comunista belga), e esse arruaceiro foi convidado a se retirar do recinto ouvido um grito em uníssimo de: Vive le Roi! Viva o Rei!
O Rei era contra a instalação da sede da União Europeia em Bruxelas, mas foi voto vencido.
Honesto até a medula, soube que seu filho, o Príncipe Laurent, estava sendo envolvido em um caso de corrupção, e não teve dúvida, de sua fortuna pessoal, e não da dotação orçamentaria de Rei dos Belgas, o valor de 180.000 euros, que significou um grande baque nas suas finanças, pois não é rico, e restituiu aos fundos públicos.
Os governantes do Brasil, da Fifa, e em muitos lugares do mundo, deveriam seguir o exemplo desse Monarca que não nasceu oficialmente, por ser filho segundo, para ser Rei dos Belgas.
O Rei Alberto, nascido em 6 de junho de 1934, no Château de Stuyvenberg, no norte de Bruxelas, em 3 de julho de 2013 anunciou, pela TV, que no dia 21 de julho de 2013, o Dia Nacional da Bélgica, por causa de sua idade e saúde iria abdicar em favor de seu filho mais velho, o Príncipe Felipe ou Philippe da Bélgica.
E assim se deu.
Títulos e estilos:
06 de junho de 1934 - 07 de junho de 1934: Sua Alteza Real o Príncipe Albert de Bélgica
07 de junho de 1934 - 09 de agosto de 1993: Sua Alteza Real o Príncipe de Liège
09 de agosto de 1993 - 21 de julho de 2013: Sua Majestade o Rei dos Belgas
21 de julho de 2013 - presente: Sua Majestade o Rei Alberto II da Bélgica
Após sua abdicação anunciada em 21 de julho de 2013, foi decidido que ele seria denominado como Sua Majestade o Rei Albert II, a mesma forma de tratamento concedida ao seu pai, Leopoldo III, após sua abdicação.
A Rainha Fabíola viúva passou a ser Sua Majestade a Rainha Fabiola da Bélgica, também, até a sua morte, em

O Rei Alberto é portador das seguintes Ordens:
Grão-Mestre da Ordem de Leopoldo II
Grão-Mestre da belga Ordem de Leopoldo
Grão-Mestre da Ordem da Coroa
Como príncipe e como rei Albert II homenageado muitas vezes. Albert II é um dos poucos monarcas incluídos nos dois ramos da Ordem do Tosão de Ouro:
Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro (filial austríaca)
Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro (filial espanhola)
Grã-Cruz da Ordem de Malta
Grã-Cruz da Ordem de Santo Olavo
Cavaleiro da Dinamarca Ordem do Elefante
Cavaleiro da Grande Cruz da Ordem de Orange-Nassau
Grã-Cruz com corrente da Ordem de Carlos III
Honorário da Grande Cruz da Ordem Vitoriana Real
Cavaleiro da Ordem do Serafim
Cavaleiro da Ordem de São Miguel
É docteur honoris causa de l'université catholique de Louvain, l'université Saint-Louis de Baguio City (Philippines), l'université de Gand, université libre de Bruxelles, l'université catholique de Mons et la faculté polytechnique de Mons.


Fotos Galeria:


Paola e Alberto


 Risadas com os Reis retirados da Espanha

O respeito de um Rei em função a uma Grande Rainha retirada 
o adeus.
O comunicado na TV

Kleiton e Kledir - Paixao

Eu preciso de você - Taiguara

Luiz Vieira - Prelúdio Nº 2 (Paz do Meu Amor)

LUIZ VIEIRA - MENINO PASSARINHO

quinta-feira, 28 de maio de 2015

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Baudouin I Boudewijn Balduíno I - Rei dos Belgas.

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Baudouin I Boudewijn Balduíno I - Rei dos Belgas.: Baudouin I Boudewijn Balduíno I 7 septembre 1930: Son Altesse royale le Prince Baudouin de Belgique, Comte de Hainaut, Prince de ...

Baudouin I Boudewijn Balduíno I - Rei dos Belgas.


Baudouin I
Boudewijn
Balduíno I
7 septembre 1930: Son Altesse royale le Prince Baudouin de Belgique, Comte de Hainaut, Prince de Belgique (naissance)
T.L.: 7 de setembro de 1930: por nascimento Sua Alteza Real Príncipe Balduíno da Bélgica, o Conde de Hainaut, o Príncipe da Bélgica
10 février 1934: Son Altesse royale le Duc de Brabant
Prince de Belgique
T.L.: 10 de fevereiro de 1934: Sua Alteza Real o Duque de Brabante,
Príncipe da Bélgica
10 août 1950: Son Altesse royale le Prince Royal, Duc de Brabant, Prince de Belgique
T.L.: 10 de agosto de 1950: Sua Alteza Real o Príncipe Herdeiro, Duque de Brabante, o Príncipe da Bélgica
17 juillet 1951: Sa Majesté le Roi des Belges
T.L.: 17 de julho de 1951: Sua Majestade o Rei dos Belgas



Desde que eu me entendo por gente, eu gostei de História.
Lia tudo que podia na revista “ O Cruzeiro”.
Na Paris Match, revista semanal francesa, cujo lema é famosíssimo:  "O peso das palavras, o choque de fotos", e em sua cópia nacional-tupiniquim a Revista Manchete, de Adolfo Bloch.
Nos jornais do Brasil e O Globo.
Livros e mais livros, esses graças as minhas tias Eneide e Silvia.
Quanto pude compra-los, os comprei.
O que caia na rede era pescado, e pati-bum.
Meu pai ficava desesperado ante a minhas eternas leituras. Ele que só lia “O Boletim Comercial”, o Boletim Cambial, e Balanços de empresas.
Ele queria que eu seguisse os seus passos, mas não deu certo.


 Fabíola, Rainha.


Daí que o precoce historiador ficou interessado no casamento do Rei Balduíno com a nobre espanhola Doña Fabiola Fernanda María de las Victorias Antonia Adelaida de Mora y Aragón , ou simplesmente  Fabíola de Mora y Aragón, assunto que foi motivo de muita leitura.

Doña Fabíola nasceu no Palácio de Zurbano, o então residência do Marquês de Casa Riera, atual sede do Ministério do Desenvolvimento, no Paseo de la Castellana 67, Madrid, no dia 11 de junho de 1928.
Mais, quem era do Marquês de Casa Riera?
Era seu pai, Don Gonzalo Fernandez Mora e Riera del Olmo, que além de Marquês de Casa Riera era Conde de Mora.
Sua mãe era Doña Blanca de Aragón y Carrillo de Albornoz Barroeta-Aldamar y Elío, Marquesa de Casa Torres e Viscondessa de Baiguer.
O que fazia dela membro de uma “ família importante e influente da nobreza e da aristocracia espanhola” em pleno Regime Franquista.
Seus irmãos foram:
Maria de las Nieves, condessa de Sástago e Grande de Espanha.
Gonzalo, Marques de Casa Riera e Torres Casa, Conde de Mora e Visconde de Baiguer.
Ana Maria, Duquesa de Lécera.
Jaime, Cavaleiro de São Lázaro, que era a ovelha negra da família, playboy, mas na realidade uma cópia de Salvador Dali que não deu certo.
Luz Maria, Duquesa de Medina de las Torres.
Alexander, o Conde de la Rosa Abarca.
E eram tão importantes que sua madrinha de batismo foi a Rainha Doña Victoria Eugenia (nascida Victoria Eugenia Julia Ena de Battenberg y Sajonia-Coburgo-Gotha), mulher do Rei Afonso XIII, Rei de Espanha, madrinha e bisavó do atual Rei de Espanha, Felipe VI, em fevereiro de 1968.  
Doña Fabíola estudou enfermagem e trabalhou como enfermeira no Corpo Militar da Saúde do Exército espanhol.
Escreveu livros para crianças, “ álbum de doce cuentos de hadas (Los doce cuentos maravillosos ), uno de los cuales («Los nenúfares indios») conseguiría su propio pabellón en el parque temático Efteling ( Holanda ) en 1966”.
T.L.: “álbum doze contos de fadas (As doze histórias maravilhosas), um dos quais ("Os lírios Indianos") obteve seu próprio pavilhão no parque temático Efteling (Holanda) em 1966”. Esse parque de diversões, que ocupa cerca de 65 hectares (550.000 metros quadrados), é um dos mais antigos do mundo, e está localizado na cidade de Kaatsheuvel, no município de Loon op Zand”.

                              O Noivado                                


Pensou em ir para o convento, mas mudou de ideia depois de seu encontro com Balduíno.

                                                                      O casório

Balduíno, Rei dos Belgas, e Doña Fabíola, nobre de Espanha se casaram na Kathedraal van Sint-Michiel en Sint-Goedele (Catedral de São Miguel e Santa Gudula) no dia 15 de dezembro de 1960.
Num belíssimo vestido de cetim branco e arminho foi desenhado pelo costureiro espanhol Cristóbal Balenciaga, levando a cabeça uma Tiara de estilo Art déco, que tinha sido um presente do governo da Bélgica a mãe de seu marido, Astrid da Suécia, ela que nunca foi de uma grande beleza, deslumbrou ao mundo.
“ A Espanha franquista ficou tão feliz, o povo se sentiu tão prestigiado por esse enlace, que os padeiros espanhóis decidiram homenagear a nova Rainha Fabiola e criaram um tipo de pão ao qual denominaram “la Fabiola", que ainda é feito e consumido diariamente pelos espanhóis”.
Realmente, depois da Coroação da Rainha Elizabeth da Inglaterra, foi o acontecimento monárquico que mais despertou interesse no Planeta naquela época.
E eu estava por dentro...
Profundamente religiosos nunca deixaram de demostrar sua grande fé católica, bem como nunca esconderam que eram seguidores da Renovação Carismática.
Quando foi lhe apresentada a lei do Aborto, para não ferir sua consciência, se afastou do Trono por 36 horas, e com isso o primeiro-ministro Wilfried Martens, e todo o Gabinete, que por direito constitucional podia faze-lo na ausência do Soberano, assinaram a Lei tão esperada pelo país.
Católico, e com uma esposa que sofria sucessivos abortos espontâneos, Balduíno não podia mesmo concordar com tal procedimento.
Para tristeza de ambos, eles nunca conseguiram ter filhos.
A Rainha teve cinco gestações que terminaram em aborto espontâneos.
Em 2008, numa entrevista ela declarou:
“Você sabe, eu perdi cinco filhos. Você aprende algo com essa experiência. Eu tive problemas com todas as minhas gestações, mas você sabe, no final, eu acho que a vida é bela”.

Villa Astrida

De férias em sua propriedade particular,   Villa Astrida na Playa Granada, na cidade de Motril, as margens do Mar Mediterrâneo, região da Costa Tropical, na província de Granada, comunidade autónoma da Andaluzia, Espanha, no dia 31 de julho de 1993, o Rei Balduíno sofreu um ataque cardíaco que lhe tirou a vida.
Seus restos mortais foram enterrados na Cripta Real da Igreja de Nossa Senhora de Laeken.
Durante a cerimônia de funeral, o Cardeal Danneels, em sua homilia, fez um apelo à beatificação do falecido monarca.
Foi durante o reinado de Balduíno que o Congo Belga conquistou a independência em 30 de junho de 1960, quando o comunista Patrice Lumumba assumiu o Poder como Primeiro Ministro e deu no que deu, e que não cabe aqui analisar.
Balduíno foi um monarca amado, mas para muitos, também, controverso, e os motivos são ridículos na minha ótica.
1-      Se era capaz de reinar com 20 anos, depois de uma crise tão intenso como a da Real Pergunta, com o pai ainda vivo e atuante.
2-      Porque era, junto com a mulher, profundamente religioso. A solução para a Lei do aborto mostrou claramente sua vocação de Estadista.
3-      Porque ele e a Rainha Fabíola visitavam os velhos amigos dela, Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco Bahamonde, e sua mulher, Doña María del Carmen Polo y Martínez-Valdés, ou seja, o Generalíssimo Franco e Doña Carmem Polo.
4-      Por último a desconfiança de que ele, um católico fervoroso, estivesse envolvido no assassinato de Lumumba, um fato, aliás nunca provado, e que hoje se sabe que ele foi morto pelos próprios companheiros comunistas, pois estava exorbitando em suas funções.

Enfim, Balduíno, foi o quinto Rei dos Belgas, que seu reinado foi de 17 de Julho de 1951 até 31 de Julho de 1993, portanto 42 anos, 0 meses e 14 dias, e como não teve filhos foi sucedido por seu irmão, Albert Félix Humbert Théodore Christian Eugène Marie, na época Sua Alteza Real o Príncipe de Liége, Príncipe da Bélgica, de quem falaremos adiante.
 Continua....

 Foto galeria 

 A União amorosa


Amore
A amizade

as mesmas

a simplicidade da Monarquia


A saudade de marido

No enterro do marido, de branco como prova de Fé e amor. 
A Vida é bela

 Com o sobrinho amado e novo Rei.


No final da vida.



O adeus:
O adeus do sobrinho querido e novo Rei, Felipe da Bélgica. 


o pranto do sobrinho neto.
Os Reis de Espanha e a Rainha da Holanda, todos aposentados hoje, 
A Imperatriz do japão e a Rainha da Dinamarca 
A elegância de SMI a Imperatriz do Japão 


CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Leopoldo III Rei dos Belgas.

CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.: Leopoldo III Rei dos Belgas.: Leopoldo III Rei dos Belgas. Rainha dos Belgas 23 de fevereiro de 1934 - 29 de agosto de 1935  O Rei Leopoldo, sua m...

Leopoldo III Rei dos Belgas.


Leopoldo III
Rei dos Belgas.


Rainha dos Belgas
23 de fevereiro de 1934 - 29 de agosto de 1935

 O Rei Leopoldo, sua mãe, Elizabeth, e o futuro Rei Balduíno.
O pequeno Alexander, Príncipe da Bélgica.



Léopold Philippe Charles Albert Meinrad Hubertus Marie Miguel.
Nascveu no Quartier Léopold, Leopoldswijk, na cidade de Bruxelas, em 3 de novembro de 1901, e faleceu em 25 de setembro de 1983, em Woluwe-Saint-Lambert, na Região de Bruxelas.
Filho de Albert I e da Rainha Elizabeth, o Soberanos que visitaram o Brasil.
Leopoldo III foi feito prisioneiro no Castelo de Laeken pelos nazistas, tanto que Adolfo Hitler o convocou em 19 de novembro de 1940, para uma conferência que não deu em nada.
Leopoldo não tinha poder nenhum, nem era colaboracionista como o Marechal Philippe Pétain em França.
A Bélgica estava sob a autoridade do governador militar Alexander von Falkenhausen, um nobre que depois provou ser anti- Hitler, que como membro da Nobreza, na ótica do Führer, podia ser o carcereiro do Rei dos Belgas, além do que um Soberano que era o Comandante em Chef de seus Exércitos.
Graças a isso a temível Administração Civil da SS não foi de pronto, ou totalmente, instalada na Bélgica.
Quanto Hitler se volta conta os generais de origem nobre da Wehrmacht, von Falkenhausen é preso e o Rei com os Reais são deportados.
Os traidores belgas pró Hitler ajudam a SS no País.
Hitler ordenou a deportação do Rei e sua família em junho de 1944, como queria Joseph Goebbels desde 1940. Heinrich Himmler ordenou a família fosse mantida no Château de Hirschstein, na Saxônia, onde ficaram de 7 de outubro de 1943 até 6 de março de 1945.
Enquanto isso, a Bélgica foi dividida em dois pelo gaus nazistas (territórios), como tinha sido em 1917, o que Leopoldo III temia, pois, “ as principais razões para que ele tivesse ficado no pais e não fugido, foi exatamente, impedir com sua presença a divisão do País”.
Nesse meio tempo o Rei e sua família foram transferidos para Strobl, ou Strobl am Wolfgangsee, perto de Salzburg, onde foram “libertados pelo Exército americano em 7 de maio de 1945”.
Leopoldo não voltou para a Bélgica. Ele e a família foram morar na Suíça.
Enquanto a Regência era exercida por Carlos, seu irmão, havia a Koningskwestie, la Question royale, ou a Real Questão ou Real Pergunta, conflito político na Bélgica cujo amago era se Leopoldo III deveria ou não voltara a reinar.
“Antes da Segunda Guerra Mundial, Leopoldo vivia em desacordo com seu governo”, não podemos esquecer disso.
Os oponentes do Rei diziam que ele capitulou a Adolfo Hitler, enquanto eles no exilio queriam lutar contra Adolfo Hitler.
Um ponto que os opositores ressaltavam foi a visita (na verdade uma convocação) do Rei a Berchtesgaden, esqueciam que Hitler lamentava que o Soberano não tivesse fugido do País, “ao contrário do Rei Haakon VII da Noruega, da Rainha Guilhermina dos Países Baixos, do Rei Jorge II da Grécia, do Rei Pedro II da Iugoslávia, da Carlota, Grã-Duquesa do Luxemburgo, que se exilaram em Londres”, pois não queria ceder às pressões nazista para prendê-lo.  
Leopoldo se espelhava em Cristiano X, Rei da Dinamarca ocupada pelos nazistas, “que permaneceu em sua capital em toda a ocupação, sendo para o povo dinamarquês um símbolo visível da causa nacional, pois diariamente ele saia em “seu cavalo, "Jubileu", através de Copenhague, numa demonstração clara de que não havia abandonado seus direitos de soberano em face da ocupação. Depois de uma queda com seu cavalo em 19 de outubro de 1942, ele ficou inválido pelo resto do seu reinado”.
“Cristiano X se tornou o herói de uma série de mitos sobre sua defesa dos judeus dinamarqueses. A história que se tornou mais conhecida diz que o Rei mostrou seu apoio aos judeus, portando a estrela de David ao andar nas ruas de Copenhague”.
Outro ponto era o casamento morganático com aquele que era agora Princesa de Rethy por questão complicadíssima jurídico constitucional, na realidade turma no exílio queria mesmo era o poder em forma de republica.
Não deu certo.
Mais, Leopoldo III, que havia retornado em 22 de julho de 1950, após cinco anos de exílio na Suíça, enfrentou o descontentamento popular, já que em 26 de julho de 1950, uma greve geral eclodiu contra o seu retorno, principalmente na Valônia.
Para manter a Dinastia no Poder, durante a noite de 31 julho para 1 agosto de 1950, o Rei aceitou os argumentos dos representantes do governo belga chefiados por Jean Duvieusart, e abdicou em seu filho Balduíno.
Leopoldo III morreu na noite de 24 para 25 de setembro de 1983, com a idade de 81 anos, na Clínica Universitária de Saint-Luc Woluwe-Saint-Lambert (Bruxelas), por complicações motivadas por cirurgia coronariana. Ele foi enterrado, como todos os Reis e Rainhas belgas, na Igreja da Real Cripta de Nossa Senhora de Laeken, em Bruxelas, ao lado de suas duas esposas.
Reinado:
Reinou de 23 de fevereiro de 1934 até 16 de julho de 1951, 17 anos, 4 meses e 23 dias. Abdicou no final da longa controvérsia e crise nacional provocada por seu comportamento controverso durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois da abdicação Leopoldo pôde dedicar-se a suas paixões, como a antropologia e a entomologia, e viajou pelo mundo.
Casamentos:


Primeiro casamento:
No dia 4 de novembro de 1926, em Estocolmo, ele desposou a princesa Astrid da Suécia, uma neta do rei sueco Óscar II e do rei dinamarquês Frederico VIII. Eles tiveram três filhos:
A princesa Josefina Carlota, depois grã-duquesa de Luxemburgo (1927-2005).
O Rei Balduíno (1930-1993).
O Rei Alberto II (1934-).
Em 29 de agosto de 1935, o Rei Leopoldo III e a Rainha Astrid estavam em transito pelas estradas de Küssnacht am Rigi, perto do lago Lucerna, quando ele perdeu o controle do automóvel, causando um acidente que matou sua esposa.


De gauche à droite: le Prince Baudouin (Rei Balduíno), le Roi Leopold III, le Prince Albert ( Rei Alberto II) (1950)

Segundo casamento
 (Morganático)
Mary Lilian Henriette Lucie Josephine Ghislaine Baels.
Em 11 de setembro de 1941.
Filhos: Alexander Emanuel Hendrik Albert Maria Leopold, Príncipe da Bélgica, nascido18 de julho de 1942 e morreu 29 de novembro de 2009.
Marie-Christine, Daphné, Astrid, Élisabeth, Léopoldine, nasceu em 06 de fevereiro 1951 no castelo de Laeken.
Marie-Esmeralda, Adelaide, Liliane, Anne Léopoldine,

Nascida em 30 de setembro de 1956, no castelo de Laeken, pseudônimo Esméralda o Réthy

 A bela Mary Lilian Henriette Lucie Josephine Ghislaine Bael, Princesa da Bélgica. 









                                                              Rolls-Royce acidentado 
                                              Küssnacht am Rigi, perto do lago Lucerna


                            O ex- Rei, sua família na década de sessenta do seculo 20, e a Rainha Elizabeth da                                                                             Bélgica, sua mãe