sábado, 13 de dezembro de 2014

62- CONVERSA- La conspiration de Chalais A Conspiração de Chalais. Parte II

                                                                     Les Mousquetaires du roi 


Antes...

Gostaria de esclarecer que essa Conspiração foi mais um Movimento da Nobreza Feudal, apoiada por Monsieur, le frère du roi, contra o Rei Luís XIII e seu ministro, o Cardeal - Duque de Richelieu, mas graças a Providência Divina e a eficiência da Polícia do Ministro-chefe do Rei foi abortada.
Vencendo ela seria um desastre para a França como hoje nos conhecemos esse belo pais europeu.
Les Mousquetaires du roi de France, Mousquetaires de la garde,  Mousquetaires du roi, foram eternizados na obra de Alexandre Dumas, pai, Les Trois Mousquetaires, os Três Mosqueteiros, mas eu considero que eles não eram os heróis que o querido romancista francês apresentou ao mundo e a posteridade.
Les Mosqueteiros de la maison du roi Militaire de France era um corpo de Elite, parte da Casa Militar do Rei da França, foi criado por Luís XIII a partir da adoção do mosquete, a arma mais poderosa a época, em 1622.
Formado por membros da nobreza menor, com grandes regalias, inclusive em todas as cerimonias fora dos domínios reais ficavam posicionados perto da Pessoa do Rei, já que dentro deles a função era exercida pela Garde du corps e pelos suisses Gardes.
A Guarda de Corpo, heroico corpo de guarda que não só salvou Francisco I na Batalha de Pávia (24 de fevereiro de 1525), como também defendeu até a morte Luís XVI e a família Real da sanha dos revolucionários de 1789.
A Guarda Suíça, um regimento de infantaria suíça cujo papel principal de proteger as portas, portões e perímetros exteriores dos vários palácios reais, criado por Francisco I em 1616.



Mais, voltemos aos Mosqueteiros, uma Companhia composta por três corpos distintos, a saber:
Um que era a Cavalaria Ligeira (os Carabins, criado por Henrique IV, no reinado anterior), outro que era a Infantaria e mais um que era a cavalo, uma cavalaria separada dos Carabins.
“Os Mosqueteiros usavam um tipo primitivo de uniforme militar com uma tabard - tabard (do francês tabarde) era originalmente uma peça de vestuário exterior humilde de forma túnica, geralmente sem mangas, usado por camponeses, monges e soldados de infantaria- também conhecido como sobreveste, indicando que "pertencia" ao rei, e uma cruz branca bordada denotando o fato de que eles foram formados durante as rebeliões huguenotes em apoio a causa católica”.
Seu segundo comandante, que até entrou na Obra de Dumas, foi Jean-Armand du Peyrer, Conde de Tréville (ou de Troisville), filho de um comerciante de Oloron-Sainte-Marie, departamento de Pirineus Atlânticos, na região Aquitânia, Jean du Peyrer, que adotou o nome de Tréville, pois comprou o senhorio do domínio de Trois-Villes o que lhe conferiu nobreza no País Basco.
Após o “cerco de La Rochelle” ganha a confiança do Rei e é nomeado para o cargo, levando consigo três pessoas de seu círculo social, e também usados por Dumas, a saber:
Athos e Aramis, seus primos, Porthos, recomendado por seu cunhado, François de Guillon, seigneur des Essarts.
Parce que fica obvio que devido a origem de seus membros, eles não eram confiáveis e por isso o Cardeal - Duque de Richelieu criou uma outra Companhia de Mosqueteiros, sob seu comando direto, e os vestiu com as cores cardinalícias, preto e vermelho, e foi graças a esse especial corpo que sua Obra em prol da França pode ser realizada, pois eles conseguiam “cheirar’ conspirações, crimes de lesa-majestade, crimes contra a pessoa do Cardeal de longe.
Luís XIII jamais gostou de Richelieu, mas indolente e incompetente, voltado para favoritos sexuais, o suportava para o bem de seu reinado, e Jean-Armand du Peyrer, Conde de Tréville (ou de Troisville), compartilhava dessa aversão.
A prova é que foi sondado pelo Marquês de Cinq-Mars, cabeça de l’affaire de Cinq-Mars et François-Auguste de Thou, outra conspiração contra Richelieu, para que aderisse a ela, mas respondeu que nunca havia assassinado ninguém, mas se o Rei Luís XIII mandasse ele mataria o Cardeal-Duque com a própria espada.

A Polícia de Richelieu era mais do que necessária, para o bem da França e seu grande destino monárquico.  

Policia de Richelieu 
Fim da Parte II

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