Antes...
Gostaria
de esclarecer que essa Conspiração foi mais um Movimento da Nobreza Feudal,
apoiada por Monsieur, le frère du roi, contra o Rei Luís XIII e seu ministro, o
Cardeal - Duque de Richelieu, mas graças a Providência Divina e a eficiência da
Polícia do Ministro-chefe do Rei foi abortada.
Vencendo
ela seria um desastre para a França como hoje nos conhecemos esse belo pais
europeu.
Les
Mousquetaires du roi de France, Mousquetaires de la garde, Mousquetaires du roi, foram eternizados na
obra de Alexandre Dumas, pai, Les Trois Mousquetaires, os Três Mosqueteiros, mas eu considero que eles não eram os heróis que
o querido romancista francês apresentou
ao mundo e a posteridade.
Les
Mosqueteiros de la maison du roi Militaire de France era um corpo de Elite,
parte da Casa Militar do Rei da França, foi criado por Luís XIII a partir da
adoção do mosquete, a arma mais poderosa a época, em 1622.
Formado
por membros da nobreza menor, com grandes regalias, inclusive em todas as
cerimonias fora dos domínios reais ficavam posicionados perto da Pessoa do Rei,
já que dentro deles a função era exercida pela Garde du corps e pelos suisses
Gardes.
A
Guarda de Corpo, heroico corpo de guarda que não só salvou Francisco I na
Batalha de Pávia (24 de fevereiro de 1525), como também defendeu até a morte
Luís XVI e a família Real da sanha dos revolucionários de 1789.
A
Guarda Suíça, um regimento de infantaria suíça cujo papel principal de proteger
as portas, portões e perímetros exteriores dos vários palácios reais, criado
por Francisco I em 1616.
Mais,
voltemos aos Mosqueteiros, uma Companhia composta por três corpos distintos, a
saber:
Um
que era a Cavalaria Ligeira (os Carabins, criado por Henrique IV, no reinado
anterior), outro que era a Infantaria e mais um que era a cavalo, uma cavalaria
separada dos Carabins.
“Os
Mosqueteiros usavam um tipo primitivo de uniforme militar com uma tabard -
tabard (do francês tabarde) era originalmente uma peça de vestuário exterior
humilde de forma túnica, geralmente sem mangas, usado por camponeses, monges e
soldados de infantaria- também conhecido como sobreveste, indicando que
"pertencia" ao rei, e uma cruz branca bordada denotando o fato de que
eles foram formados durante as rebeliões huguenotes em apoio a causa católica”.
Seu
segundo comandante, que até entrou na Obra de Dumas, foi Jean-Armand du Peyrer,
Conde de Tréville (ou de Troisville), filho de um comerciante de Oloron-Sainte-Marie,
departamento de Pirineus Atlânticos, na região Aquitânia, Jean du Peyrer, que
adotou o nome de Tréville, pois comprou o senhorio do domínio de Trois-Villes o
que lhe conferiu nobreza no País Basco.
Após
o “cerco de La Rochelle” ganha a confiança do Rei e é nomeado para o cargo,
levando consigo três pessoas de seu círculo social, e também usados por Dumas,
a saber:
Athos
e Aramis, seus primos, Porthos, recomendado por seu cunhado, François de
Guillon, seigneur des Essarts.
Parce
que fica obvio que devido a origem de seus membros, eles não eram confiáveis e
por isso o Cardeal - Duque de Richelieu criou uma outra Companhia de Mosqueteiros,
sob seu comando direto, e os vestiu com as cores cardinalícias, preto e
vermelho, e foi graças a esse especial corpo que sua Obra em prol da França
pode ser realizada, pois eles conseguiam “cheirar’ conspirações, crimes de
lesa-majestade, crimes contra a pessoa do Cardeal de longe.
Luís
XIII jamais gostou de Richelieu, mas indolente e incompetente, voltado para favoritos
sexuais, o suportava para o bem de seu reinado, e Jean-Armand du Peyrer, Conde
de Tréville (ou de Troisville), compartilhava dessa aversão.
A
prova é que foi sondado pelo Marquês de Cinq-Mars, cabeça de l’affaire de
Cinq-Mars et François-Auguste de Thou, outra conspiração contra Richelieu, para
que aderisse a ela, mas respondeu que nunca havia assassinado ninguém, mas se o
Rei Luís XIII mandasse ele mataria o Cardeal-Duque com a própria espada.
A
Polícia de Richelieu era mais do que necessária, para o bem da França e seu
grande destino monárquico.
Policia de Richelieu
Fim da Parte II
Fim da Parte II
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