Foto do Palácio da
Palhavã.
Antigo Palácio do
Marquês de Louriçal, na zona de Palhavã, hoje Residência do Embaixador de
Espanha. Nomeado, também, Palácio Azambuja, popularmente Palácio dos Meninos de
Palhavã.*
O porquê do detalhamento da Conspiração de Calais?
Diante de uma circunstância muito especial, eu escrevi uma carta para uma
amiga onde analisava o comportamento de uma criatura que em tempos idos seria
considerada bastarda, mas que por força da Lei brasileira foi reconhecida como
filha de um senhor, que não quis fazer o teste de paternidade por motivos que ele
levou para a tumba.
Vou citar alguns trechos omitindo o nome dos personagens.
Vou chamar a personagem central, por seu comportamento inqualificável, de
Dona Marrequinha, bem como de uma eterna encrenqueira de Fulustreka da Ilha Bela.
Aos demais envolvidos usarei os nomes dos deuses do Olimpo.
Dra.:
Dona Marrequinha, que não é de Orleans e Bragança...
Fico muito impressionado por ver como
as pessoas perdem, sem mais aquelas, as oportunidades que a vida apresenta, que
Deus dá.
Dona Marrequinha que não é de Orleans
e Bragança, reconhecida por força de Lei, filha de Zeus, é uma delas.
Desde o princípio buscou sobre
si vergonha.
Adentrou de maneira intempestiva, acompanhada
por um oficial de justiça, a casa de Hera, a esposa, casada no civil e no
religioso, daquele de quem ela queria ser reconhecida como filha, em meio a um
turbulento processo de paternidade.
Foi reconhecida pela Lei.
Morto o Zeus, pai dela por força de
Lei e não exame de DNA, manifestou-se totalmente avessa ao diálogo com Ilitia, a
inventariante, bem como criou encrencas, fez picuinha, bateu pé, fez muxoxo,
exigindo tolices em cima de tolices para, assim, perturbar o bom andamento do
Inventário.
Deixou claros, diante dos demais
herdeiros do Zeus e da Família toda, seu rancor, seu ódio, sua pequenez, ....
Dona Marrequinha, que não é de
Orleans e Bragança, desconhece, por força da não convivência, as regras
centenárias estabelecidas, alicerçadas em um forte Espírito de Corpo, entre os
membros da Alta Burguesia e da Aristocracia Imperial Brasileira, regras que
perduram até nossos dias, querendo os petistas ou não.
Essas regras, esse Estatuto, hoje
transformadas em “conceitos’, são a base do bom viver e da coesão entre a Alta
Burguesia atuante e os remanescentes da Aristocracia Imperial Brasileira.
Fazem parte desses “conceitos”: a
cortesia, a urbanidade, a civilidade, a afabilidade, a educação, a amabilidade,
o fino trato, a polidez, a gentileza, a delicadeza, a suavidade e o respeito.
Isso gera, como não poderia deixar de
ser, o Bon-Ton, as boas maneiras, a cordialidade na forma de agir, o império do
bom senso, em nosso dia a dia.
Dona Marrequinha, que não é de
Orleans e Bragança, desconhece o dia a dia da classe social a que ela
tanto quer pertencer.
Dona Marrequinha, que não é de
Orleans e Bragança, desconhece os rituais de sobrevivência digna na classe
social a que ela tanto quer pertencer.
Recebendo um ‘sobro da sorte’ acabou
encontrando duas advogadas que conhecem esses rituais de sobrevivência – sendo
uma delas, inclusive, membro de uma das mais aristocráticas famílias
brasileiras, os ............ - mas, em vez de ser grata, infernizou
durante anos a vida das honradas mulheres e, por fim, aprontou com elas, em
mais um gesto que buscou sobre si vergonha.
Dona Marrequinha, que não é de
Orleans e Bragança e que desconhece os “Conceitos” da classe social a que
tanto quer pertencer, ainda vai dar muito trabalho, muita dor de cabeça, vai
fazer muito barulho.
Ela deveria ter em mente o que
aconteceu com sua prima e amiga, Fulustreka da Ilha Bela, que tentou subverter
essas regras, burlar esse Estatuto, ignorar esses “Conceitos”, assistida por um
advogado residente no México -- que sempre me pareceu arrivista -- e se deu
mal.
Perdeu dinheiro, teve que botar a
viola no saco e fazer no final o que poderia ser feito com um ano de
antecedência.
E como Fulustreka da Ilha Bela, a sua
outra prima, dona Reia, que com seu filho Hades, também tentou burlar as regras
estabelecidas; também se deu mal no mesmo caso, tendo assim ‘prejuízo no
bolso’.
Dona Marrequinha, que não é de
Orleans e Bragança e que desconhece os “Conceitos” da classe social a que
tanto quer pertencer, ainda vai ter, POR PURA BURRICE, muito ‘prejuízo no
bolso’.
As regras estabelecidas entre a Alta
Burguesia atuante e os remanescentes da Aristocracia Imperial Brasileira não se
quebram, nem querendo o Lula da Silva.
O Espírito de Corpo que existe
fortemente enraizado entre os membros da Alta Burguesia atuante e os
remanescentes da Aristocracia Imperial Brasileira é indestrutível, querendo os
petistas e apaniguados ou não.
É isso aí...
Seu discípulo, admirador e amigo,
Jorge Eduardo
10 de outubro de 2014
Muito bem.
Um dos membros da Conspiração de Calais, como já sabemos,
é César de Vendôme ou César de Bourbon, légitime de France, Duque de Vendôme, homossexual
notório, filho ilegítimo de Henrique IV, Rei da França, e sua
Maîtresse-en-titre, Gabrielle d’Estrées, legitimado como indica seu epíteto, que
passou grande parte de sua vida conspirado primeiro contra Maria de Médici, a
Rainha-mãe Regente, e depois contra o seu meio-irmão Luís XIII, ou seja,
um-ex-bastardo que só soube causar problemas para sua Família.
César pediu arrego e entrou no “Sistema’, casando um Luís
de Bourbon, então Duque de Mercœur, com Laure-Victoire Mancini, sobrinha do Cardeal
Mazarino, ministro-chefe do Rei, substituto do Cardeal-duque de Richelieu.
Aliás, seu outro irmão uterino, Alexandre de Vendôme,
dito le « Chevalier de Vendôme », agiu da mesma maneira e acabou se dando mau,
morreu na prisão.
Creio ser o caso da dona Marrequinha, legitimada por
força de Lei, pois ela só faz o que os de Vendôme fizeram, ou seja aporrinha sua
família até não poder mais.
O que quero dizer com isso?
Quero dizer o seguinte:
Eu detalhei a Conspiração de Calais e copiei a carta enviada a uma amiga, para demostrar
que Nobreza sempre luta com unhas e dentes para manter o seu lugar ao sol, o
seu poder, as suas coisas, seus usos e seus costumes, suas alianças, seus privilégios
por menores que sejam, contra tudo e contra todos, em qualquer tempo da História
da Humanidade, desde os tempos imemoriais, como até hoje fazem os remanescentes
da Nobreza europeia, da Nobreza luso-brasileira, da Nobreza Imperial Brasileira
unida com os da Alta Burguesia da primeira
Republica ( 1889 a 1930) e enquanto houver herdeiros delas, haverá uma luta titânica
para mantê-la viva, contudo eu, particularmente, considero que a Nobreza é uma
classe em seus últimos estertores.
Continuemos...
Prova que na Realeza e na Nobreza sempre 'aconteceram' os bastardos.
*Meninos de Palhavã eram os filhos bastardos de D. João V,
Rei de Portugal (1706-1750), reconhecidos pelo soberano em documento que firmou
em 1742, mas que só foi publicado em 1752, após a sua morte. São eles:
Dom António (1704-1800), filho de Luísa Inês Antónia
Machado Monteiro. Doutor em Teologia, Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Dom Gaspar (1716-1789), filho de uma religiosa, Madalena
Máxima de Miranda (Madalena Máxima da Silva de Miranda Henriques). Arcebispo
primaz de Braga.
Dom José (1720-1801), filho da religiosa Madre Paula de
Odivelas (Paula Teresa da Silva e Almeida). Inquisidor-morde Portugal e domínios.
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