Parte VI- Instrução e Julgamento.
Quer negociar uma delação
premiada entregando Monsieur.
Mais, o notório Gaston toma a frente e faz suas declarações de arrependimento.
Couvent des Cordeliers de
Nantes, local do julgamento
Mais, o notório Gaston toma a frente e faz suas declarações de arrependimento.
Acusa Chalais de ser o
grande conspirador.
De querer vender o seu
cargo de de maître de la garde-robe du roi para estar mais próximo dele,
Monsieur, numa insinuação torpe.
Que avisou ao Conde para
não se aproximar da Corte...e por ai foi o famoso rebelde de uma causa só,
depor seu irmão, o Rei e se adonar do Trono de França.
Chalais, durante o
processo, chora e se diz, "a mais inocente das criaturas do Rei."
Acusa os Grandes, os
irmãos do Rei, se defende dizendo que até impediu a fuga deles da França.
Richelieu em pessoa o
interroga.
O Conde de Chalais se
desespera, mas depois se acalma conforme declarações de seu carcereiro, sieur
de Lamont.
Chalais, cansado, envolve
a Duquesa de Chevreuse e a Rainha Ana d’Áustria na conspiração, falando até de
magia negra e dizendo que ela concordava em casar com Gastón d’Orleans assim
que os conspiradores se desvencilhasse do Rei.
A Rainha já estava numa
posição terrível desde o caso de Buckingham, agora mais essa, e segundo consta
morria de medo de ser lavada a julgamento diante do Parlamento de Paris,
condenada, seu casamento declarado nulo, além do que sua nacionalidade
espanhola, sua condição de irmã do Rei de Espanha, não ajudavam em nada, só
pioravam sua situação.
A França e a Espanha eram cão e gato, viviam
às turras.
No Conselho do Rei, Ana d’
Áustria se eximiu de culpa dizendo que tal troca era de pouca monta, que ela
tinha pouco a ganhar, para ela se meter numa empreitada dessa, o que deixou o
Rei e Richelieu furiosos.
Se vendo perdido, o Conde
de Chalais entregou os outros conspiradores.
Richelieu exultou.
Condenado por crime de
lesa-majestade a morte, morte por decapitação, a seguir ser esquartejado, sendo
que as partes de seu corpo seriam distribuídas para demonstração pública as
portas das principais cidades do reino, o confisco de sua nobreza e de seus
descendentes, sendo ele e os seu declarados “Vis e Plebeus”, bem como de todos
os seus bens, suas propriedades. Incluso o castelo da família, destruídos a
partir do nível do solo, salgados, e sobre eles constar o “selo da infâmia”.
A mãe de Chalais apele
para o Rei e esse por sua "graça especial, plenos poderes e autoridade
real" abranda a sentença, limitando-a a decapitação.
Em 19 de agosto de 1626, a
Place du Bouffay, em Nantes, Henri de Talleyrand-Périgord, Conde de
Chalais, sobe ao cadafalso, debruça para receber um golpe mortal, mas ele não
veem porque não havia um carrasco profissional, e um sapateiro remendão foi
encarregado de executa-lo, e que só conseguiu dar-lhe depois de 29 golpes de
machado curto.
Richelieu venceu, o Rei
ficou feliz, a Gastón d’Orléans correu para casar com a escolhida por eles, ou
seja, tanta confusão por nada.
Mariage de Marie de
Bourbon et Gaston de France en 1626,
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