Jean de La
Fontaine
Em Château-Thierry, no 8 de julho de 1621, nasceu Jean de
La Fontaine, o maior fabulista francês e universal da Era Moderna.
Estudou teologia e direito em Paris, mas seu maior
interesse sempre foi a literatura.
Escreveu o romance "Os Amores de Psique e
Cupido" e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine.
Protegido da Duquesa de Bouillon e da Duquesa d'Orleans.
Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume
intitulado "Fábulas Escolhidas".
O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em
seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do Rei Luís XIV, o Grande
Delfin.
As fábulas continham histórias de animais, magistralmente
contadas, contendo um fundo moral.
Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de
La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.
Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia
Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade.
A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no
período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da
vaidade, estupidez e agressividade humanas através de animais.
La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna.
Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em
que podemos encontrar nosso próprio retrato”.
Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são:
A Raposa e as Uvas, a Lebre e a Tartaruga, A Raposa e o
Corvo, O Menino e a Mula, O Leão e o Rato, e O Carvalho e o Caniço, etc.....
Morreu em Paris, 13 de abril de 1695, e está sepultado no
cemitério Père-Lachaise, também, em Paris, ao lado do dramaturgo Molière.
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