Rio de Janeiro colonial
Conrad Martens,
Conrad Martens (Londres, 1801 - Sydney, 21 de agosto
de 1878) foi um pintor e desenhista inglês que passou algum tempo no Brasil e,
em seguida, acompanhou Charles Darwin em sua viagem no HMS Beagle.
A Quinta da Boa
Vista, o Palácio Imperial que nunca deixou de ser Quinta.
Parte I
Vou me valer de outra pesquisa na Internet, já que esse é
apenas um Ensaio.
O trabalho que consta em
http://www.marcillio.com/rio/hijoaoes.html - D. JOÃO VI NO RIO / O RIO
DE JANEIRO JOANINO”, para descrever como era a Mui Leal e Heroica Cidade de São
Sebastião do Rio de Janeiro:
“1- O Progresso Cultural do Rio de Janeiro”:
A- “A
instalação do corpo burocrático no Rio de Janeiro atraiu para a cidade grande
contingente de pessoas, e em dez anos, o número de habitantes da cidade passou
de sessenta mil para cento e cinquenta mil. A cidade contava na época com 46
ruas, 4 travessas, 6 becos e 19 largos e praças, logradouros nos quais as
pessoas andavam a pé ou a cavalo”.
B- “Com a chegada da Corte os charcos foram
aterrados, novas ruas foram abertas e as antigas alargadas, para circulação de
novos veículos de grande porte vindos de Lisboa. A cidade, que durante dois
séculos pouco se desenvolveu, na época, ampliou-se em direção a S. Cristóvão,
Laranjeiras e Botafogo. Houve grande mudança na sua arquitetura que entre
outras coisas passou a ostentar janelas envidraçadas, até então pouco
utilizada”.
C- “D. João gostava do Brasil e não queria voltar
para Portugal, quando Napoleão foi derrotado. Os artistas que trabalhavam para
Napoleão ficaram desempregados e D. João mandou para a Europa o Conde da Barca
com o objetivo de trazer para o Brasil os artistas franceses. Estes artistas
vieram com a Missão Artística Francesa, que chegou ao Brasil em 1816 e que era
chefiada pelo pintor Joaquim Lebreton [Joachim
Lebreton], que havia sido chefe de todos os museus e bibliotecas francesas
e foi um dos organizadores do Museu do Louvre”.
Lebreton,
por
Adelaide Labille-Guiard, 1795
chamada
também de Adélaïde Labille des Vertus (Paris, 11 de abril de 1749 - Paris, 24
de abril de 1803), foi uma pintora francesa dedicada a temas históricos e a
retratos .
“2- Urbanização e Segurança ”:
A- “O antigo palácio dos Vice-Reis sede oficial
do poder passou a ser o Paço Real da Cidade. A esposa de D. João, Dona Carlota
Joaquina e a Rainha Dona Maria I se instalaram no Convento do Carmo. Os
servidores mais próximos do príncipe foram instalados: no Paço da Cidade, na
prisão, de onde os presos foram retirados; num teatro; no Mosteiro de São Bento
e na Igreja do Rosário, na atual Rua Uruguaiana. Os fidalgos ocuparam as
melhores casas da cidade, de onde os proprietários eram sumariamente expulsos e
as casas recebiam uma plaqueta com as letras PR, de Príncipe Regente, mas à
qual a população passou a se referir como "ponha-se na rua". Entre
1808 e 1816 foram construídos nos arredores da cidade, cerca de seiscentas
casas na zona urbana e cento e cinquenta fora da cidade”.
B- “Em
1808 a cidade chegava até o Rossio Pequeno, atual Praça Onze, a expansão
inicial foi realizada em direção a São Cristóvão. Para se ligar o Paço de São
Cristóvão ao centro urbano, foi feita a drenagem do Campo de Santana e seus
arredores e foram aterrados o Mangal de São Diogo e a Praia Formosa, surgindo o
caminho do Aterro, na região onde hoje fica a Av. Presidente Vargas. Na direção
de São Cristóvão surgiram novos bairros: Mata Porcos, atual Estácio de Sá;
Catumbi; Gamboa e Rio Comprido, que formavam o que se passou a conhecer como
Cidade Nova, em contraste com o centro comercial que passou a ser a Cidade
Velha.
Os imigrantes e o corpo
diplomático preferiram construir suas residências nos novos bairros da Glória,
Catete, Flamengo e Botafogo indo até Laranjeiras e Cosme Velho. Os franceses
preferiam se instalar na Floresta da Tijuca, com o objetivo de cultivar café.
Os ricos preferiam ocupar São Cristóvão e as encostas de Santa Teresa e as
residências populares multiplicavam-se nos cortiços do Centro”.
Álbum de aquarelas sobre uniformes militares
brasileiros do período colonial brasileiro, provavelmente do século XVIII, de
várias regiões do Brasil.
Museu Histórico Nacional (MHN) - [1]
Autor Foto:
Rômulo Fialdini/Livro MHN/Banco Safra
Fim da Parte II
Arredores
do Rio colonial.
Anônimo.
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