Da Casa da
Austria para a Dinastia de Borbón.
Proclamación
de Felipe V como Rey de España en el Palacio de Versalles
(Francia)
el 16 de noviembre de 1700.
Reconociendo, conforme a diversas
consultas de ministro de Estado y Justicia, que la razón en que se funda la
renuncia de las señoras doña Ana y doña María Teresa, reinas de Francia, mi tía
y mi hermana, a la sucesión de estos reinos, fue evitar el perjuicio de unirse
a la Corona de Francia; y reconociendo que, viniendo a cesar este motivo
fundamental, subsiste el derecho de la sucesión en el pariente más inmediato,
conforme a las leyes de estos Reinos, y que hoy se verifica este caso en el
hijo segundo del Delfín de Francia: por tanto, arreglándome a dichas leyes,
declaro ser mi sucesor, en caso de que Dios me lleve sin dejar hijos, al Duque
de Anjou, hijo segundo del Delfín, y como tal le llamo a la sucesión de todos
mis Reinos y dominios, sin excepción de ninguna parte de ellos. Y mando y
ordeno a todos mis súbditos y vasallos de todos mis Reinos y señoríos que en el
caso referido de que Dios me lleve sin sucesión legítima le tengan y reconozcan
por su rey y señor natural, y se le dé luego, y sin la menor dilación, la
posesión actual, precediendo el juramento que debe hacer de observar las leyes,
fueros y costumbres de dichos mis Reinos y señoríos.
Carlos
Su Majestad Católica, Rey de
Castilla y de León, de Aragón (como Carlos II), de las dos Sicilias (Nápoles,
como Carlos V, y Sicilia, como Carlos III), de Navarra (como Carlos V), de
Jerusalén, de Hungría, de Dalmacia, de Croacia, de Granada, de Valencia, de
Toledo, de Galicia, de Mallorca, de Sevilla, de Cerdeña, de Córdoba, de
Córcega, de Murcia, de Jaén, de los Algarves, de Algeciras, de Gibraltar, de
las islas Canarias, de las Indias orientales y occidentales, de las Islas y
Tierra Firme del Mar Océano, Archiduque de Austria,
Duque de Borgoña (como Carlos
III), de Brabante y Lotaringia, Limburgo, Luxemburgo, Güeldres, Milán, Atenas y
Neopatria, Conde de Habsburgo, de Flandes, de Artois, Palatino de Borgoña, de
Tirol, de Henao, de Namur, de Barcelona, de Rosellón y de Cerdaña, Príncipe de
Suabia, Margrave del Sacro Imperio Romano, Marqués de Oristán y Conde de
Gociano, Señor de Vizcaya y de Molina, de Frisia, Salins y Malinas.
Dominador en Asia y África
Com isso Carlos II nomeou como
seu sucessor o neto de sua meia-irmã, Marie-Thérèse d'Autriche, a primeira
esposa de Luís XIV, o Rei-Sol, com 16 anos de idade, Philippe de France, petit-enfant
de France, Duque de Saint-Aignan, depois Duque de Anjou, tratado na Corte de
Versalhes de 1683 até 1700 como Son Altesse Royale Monseigneur le Duc d'Anjou,
o segundo filho de Monseigneur Louis de France, le Grand Dauphin, e de Marie
Anne Christine Victoire Josèphe Bénédicte Rosalie Pétronille de Bavière.
O que acontecia era que “
tanto Luís XIV, a Casa Capetiniana de Bourbon, quanto o Imperador Leopoldo I do
Sacro Império Romano, da Casa de Habsburgo, alegaram que tinham Direitos a
Coroa da Espanha e do seu Império Colonial, por terem ambos se casado com Infantas
de Espanhas, as filhas de Felipe IV, e além disso, as mães de ambos eram filhas
de Felipe III”.
O bicho pegou e:
E a Europa foi a guerra.
Ficha rápida:
A Guerra de Sucessão Espanhola
foi um conflito que durou de al 1701 até a assinatura do Tratado de Utrecht em
1713.
Casus belli:
1- Subida ao trono espanhol de Felipe V, o Duque de Anjou,
mantendo seus Direitos ao Trono de França, situação que podia gerar uma união
pessoal das Coroas da Espanha, França e Navarra.
2- A reclamação de seus direitos por parte de Karl von
Habsburg, Arquiduque Carlos de Austria, filho do Imperador e Rei Leopoldo I, já
citado, e de Leonor Magdalena de Palatinado-Neoburgo. Que chegou a assumir o
trono de Aragão e Castela, como Carlos III, tendo sido coroado em Madrid, mas
abandonou a pretensão, ao se tornar sucessor de seu irmão, José I, Imperador do
Sacro Império Romano Germânico. Ele não consta na lista dos Reis espanhóis
3- Os interesses comerciais e políticos
anglo-austríaco-holandês em derrotar Luis XIV, o Rei Sol.
Combates:
1701 - 1713 / 1715
Lugares de conflitos:
Espanha, Portugal, Itália,
Alemanha e Áustria, Países Baixos, França América e Mar Oceano. Resultado:
Tratado de Utrecht, Tratado de
Rastatt e Tratado Baden
Consequências:
Felipe V é reconhecido como
Rei de Espanha, sem direito ao trono francês.
Grã-Bretanha tornou-se o poder
hegemônico da Europa à custa de França e Espanha.
Início do declínio da
francesa.
Início do declínio da Espanha
e de seu Império Espanhol de Ultramar.
Alterações territoriais:
A Espanha cede Minorca e
Gibraltar à Grã-Bretanha
A Espanha cede a Sicília para
o Duque da Savoia
A Espanha cede Holanda
espanhola, Nápoles, Milão e a Sardenha para a Áustria.
França cede parte da Nouvelle
France, isso é partes do Canadá à Grã-Bretanha.
Combatentes ao lado do Duque d’Anjou, Felipe V, Rei de Espanha:
Luis XIV e seus exércitos
Felipe V
Francisco del Castillo Fajardo
y Muñoz, segundo Marquês de Villadarias, Viconde de Villadarias, Capitán
General de los Reales Ejércitos, gobernador, Maestre de Infantería, etc..
James Fitz-James, filho
ilegítimo do Rei James II da Inglaterra e VII da Escócia e Arabella Churchill,
irmã do Duque de Marlborough. Na Inglaterra era Duque de Berwick, Barão de
Bosworth, Conde de Tinmouth; na França, Duque de Fitz-James, na Espanha I Duque
de Liria e Jérica e cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro.
Luis Antonio de Belluga y Moncada,
conhecido como Cardenal Belluga, cardinale di Santa Romana Chiesa, Bispo de
Cartagena, Vice-Rei de Murcia e Valencia.
Alexandre Maître, Marquês de
Bay¸ capitão-mor da Extremadura, general de cavalaria em Flandres.
Louis Joseph de Bourbon, Duque
de Vendôme, Duque de Beaufort, Duque de Etampes, Conde de Penthièvre, um membro
da Casa Capetiniana de Bourbon, bisneto de Henrique IV. Cavaleiro da Orden do
Espírito Santo, Caballero de la Orden de San Miguel, Caballero de la Orden del
Toisón de Oro, Marechal de França.
Claude Louis Hector de
Villars, Príncipe de Martigues, Duque de Villars e Visconde de Melun,
Governador de Provence, Par de França, Membro da Academia Francesa, Marechal de
França.
René III de Froulay, Conde de
Tessé, Marechal de França, Grande de Espanha, comandante-em-chefe das tropas
franco-espanhola em Espanha para substituir o Duque de Berwick. Cavaleiro da
Ordem do Santo Espírito, Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro.
François de Neufville de
Villeroy, II Duque de Villeroy, Marechal da França, Cavaleiro da Ordem do Santo
Espírito, Cavaleiro da Ordem de Saint Louis, Embaixador
da França para Veneza, Governador e tenente-general do Lyonnais. Preceptor de
Luis XV, Rei de França e Navarra e membro do Conselho de Regência durante a
minoridade desse Monarca.
Louis François de Boufflers,
Duque de Boufflers, Marechal e Par de França,
Maximiliano II Manuel de
Baviera, Max Emanuel, Eleitor da Baviera, Governador e depois Soberano dos
Países Baixos e outros Títulos.
Fernando Carlos de
Gonzaga-Nevers, Príncipe d'Arches, Duque de Mantua, Duque de Monferrato, o
Duque de Guastalla e Duque de Carlovilla , Conde de Rodigo Rivalta.
Entre outros.
Victor Amadeus II de Savóia
Combatentes ao lado dos Habsburgos e outros Reinos:
Leopoldo I, Imperador do Sacro
Império Romano Germânico, Rei de Hungria e da Bohemia, Arquiduque de Austria,
etc...
José I, Imperador do Sacro
Império Romano, Rei da Hungria e Bohemia, Arquiduque da Áustria, etc...
Ana I Stuart, Rainha da
Grã-Bretanha e da Irlanda.
O já qualificado Arquiduque
Carlos de Habsburgo.
Rafael Casanova i Comes, um
advogado e Conselheiro do Arquiduque Carlos, foi prefeito de Barcelona e comandante-em-chefe
da Catalunha.
Juan Bautista Basset y Ramos,
militar de Valencia, Espanha.
Luis Guillermo de Baden-Baden,
dito Luis o Turco, Margrave de Baden-Baden.
Jorge de Darmstadt, Príncipe
de Hesse, Príncipe de Darmstadt o Príncipe de Hesse-Darmstadt, Vice-Rei da
Catalunha, Governador de Gibraltar, cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro.
Guido Wald Rüdiger, Conde de
Starhemberg.
Príncipe Eugenio Francisco de
Savoia, conhecido como o Príncipe Eugene, chefe dos Exércitos do Sacro Império
Romano considerado um dos maiores capitães de seu tempo.
Arnold Joost van Keppel,
primeiro Conde de Albemarle, senhor de De Voorst em Guelders nos Países Baixos,
cavaleiro da Ordem da Jarreteira.
John Churchill, primeiro Duque
de Marlborough, Barão Churchill de Sandridge, Par da Inglaterra, Par da
Escócia, Príncipe de Mindelheim e de Mellenburg (nobreza alemã), Comandante-em-Chefe
das Forças do Rei, entre outros cargos.
Almirante da frota Sir George
Rooke, Membro do Parlamento para Portsmouth.
Henri de Massue, Marquês de
Ruvigny e Conde de Galway, um soldado huguenote visceralmente contra Luis XIV.
Enrique, Conde de Nassau-Dillenburg,
Señor de Overkirk, o irmão mais novo de Guilherme de Orange.
Don António Luís de Sousa, 4º
Conde de Prado, 2o Marquês das Minas, Mestre-de-campo general, estribeiro-mor,
Governador e capitão general do Brasil. Foi ainda alcaide-mor de Beja, cavaleiro
da Ordem de Cristo e da Ordem de Santiago.
Victor Amadeus II de Savóia, a
Rey de
Sicilia (1713 - 1720), Cerdeña (desde 1720), Jerusalén y Chipre. Duque de
Saboya, Monferrato, Aosta, Chiablese y Genevese. Príncipe del Piamonte y
Oneglia. Marqués de Italia, Saluzzo, Susa, Ivrea, Ceva, Maro, Cesana y Oristán
(desde 1720). Conde de Moriana, Ginebra, Niza, Tenda, Romont, Asti, Alessandria
y Gociano (desde 1720). Barón de Vaud y Faucigny. Señor de Vercelli, Pinerolo,
Tarantasia, Lomellina, y Valsesia. Príncipe y Vicario Perpetuo del Sacro
Imperio Romano en Italia.
Embora a França tenha sofrido
sucessivos reveses, a retirada prematura do exército britânico, devido a
questões políticas internas, permitiu à França se levantar, batendo os
austro-holandeses, comandados por Príncipe Eugénio e pelo Conde de Albemarle, na
Batalha de Denain, hoje subúrbio de Valenciennes, no departamento de Nord, na
região de Pas-de-Calais, que teve lugar em24 de julho de 1712, vitória decisiva
do Rei de França.
As tropas francesas eram
comandadas por Claude Louis Hector de Villars, Príncipe de Martigues, Duque de
Villars e Visconde de Melun, Governador de Provence, Par de França, Membro da
Academia Francesa, Marechal de França.
Os tratados de Utrecht (1713), de Rastatt e de
Baden (1714) puseram fim ao conflito.
Repito: O primeiro desses
tratados contribuiu fundamentalmente para o crescimento do poderio marítimo e
colonial da Inglaterra.
Mais, Luis XIV, Felipe V, e os
Bourbons, saíram vencedores e assumiram o Reino de Espanha e seu Império
Colonial.
Felipe V
Mais, tinha o caso da Corona de Aragón, Corona d'Aragon, Coroa de
Aragão.
Eram domínios da Coroa de
Aragão:
Aragão (união dos condados de
Aragão, Sobrarbe e Ribagorza), a Catalunha, os reinos de Mallorca, Valencia, Sicília,
Córsega, Sardenha e Nápoles, os Ducados de Atenas e Neopatria (um território
histórico situado en Grecia, na Região de Tessália).
Com o casamento de Fernando e Isabel,
em 1469, o processo de convergência começa com a Coroa de Castela, formando a
base do que mais tarde se tornaria a Coroa de Espanha.
Como sabemos, para fazer
frente a Luis XIV e seu neto, Felipe d’Anjou / Felipe V, em 7 de setembro de
1701, na Cidade de Haia, foi firmado o Tratado de Haia, pelos representantes de
Guilherme III, Rei da Inglaterra, de Leopoldo I e os delegados dos Estados
Gerais dos Países Baixos, onde ficou estabelecido que seus governos se comprometiam a manter uma política conjunta
para evitar a união da França e Espanha , inicialmente pela via diplomática e
em caso de guerra, pela força militar, e a dar-se assistência mútua ante
possíveis ataques franceses no território de qualquer dos países signatários.
Ante o avanço dos
acontecimentos, em maio de 1702 os países da aliança declararam a guerra a
França e Espanha, dando início à guerra de sucessão espanhola.
Apoiavam o então Arquiduque Carlos
de Austria, Karl von Habsburg, filho do Imperador Leopoldo I.
Hoje vemos as disputas entre a
Generalitat de Catalunya - Generalidade da Catalunha – o autogoverno da
Catalunha, as turras com a Coroa de Espanha, e nos espantamos, mas
historicamente, através dos tempos sempre foi assim. O catalão não suporta o
espanhol, e ponto final.
Voltemos...
As Cortes Aragonesas e as Catalãs
apoiaram o Arquiduque Carlos de Austria, tanto que permitiram a entrada
triunfal desse Pretendente ao Trono em Valência e Barcelona.
Ora, ora, Felipe V reagiu e
tomou de supetão os domínios rebeldes, mas o que fora estipulado pelos Tratados
de Paz, para ele, não era suficiente, então foi assinada os Decretos de Nueva
Planta, “um conjunto de decretos pelos quais se mudou a organização territorial
dos Reinos de Espanha. Foram abolidos todo sistema legislativo e institucional dos
reinos da Coroa de Aragão, (aludindo ao "direito de conquista" como
se cita no primeiro dos Decretos), sendo dissolvida a organização territorial nos
Reinos pertencentes a Coroa de Castela”.
Estava assim criado o novo
Sistema, o mesmo adotado por Luis XIV em França.
Nas Espanhas e colônias seu
novo Monarca era Rei por Direito Divino e pelo milenar Direito de Conquista, estava
assim implantado o Absolutismo, l'absolutisme à la française, e não podia ser diferente
como nos afirma Louis de Rouvroy, écrivain e Duque de Saint-Simon (Duc et Pair
de France, Ambassadeur extraordinaire en Espagne pour traiter avec le mariage
de la princesse Infanta Mariana Vitória de Bourbon avec Luis XV, Grand
d'Espagne, Chevalier de l'Ordre du Saint-Esprit).
O centro do Poder Real, sua nova
organização político-administrativa, seria baseado em Castela.
O castelhano passou a ser a língua
oficial e obrigatória, como forma de união do Reino.
Assim, com o modelo centralista
da monarquia absolutista francesa adotado, o Conselho de Castela, tornou-se o
governo efetivo do Reino da Espanha, exceto para a Navarra.
Essa nova realidade imposta,
mas não aceita até hoje, “os reis da Casa de Bourbon continuaram usando os Títulos
Históricos de Rei de Aragão, Valência, Mallorca, Conde de Barcelona, Senhor
de Molina, etc., e o Titulo abreviado de Rei de Espanha e das Índias.
Grandes armas de Felipe V con
manto real, cimera real de Castilla y el lema «A solis ortu usque ad occasum»
(Desde la salida del sol hasta el ocaso), derivado de la famosa frase atribuida
a Felipe II: «En mis dominios no se pone el sol», haciendo referencia a que el
sol nunca se ponía en los territorios españoles, pues abarcaban los dos
hemisferios. También se incluye la palabra Santiago, en referencia al Santo
Patrón de España, Santiago el Mayor, y más concretamente al lema tradicional
«Santiago y cierra España». Fueron utilizadas por Luis I y más tarde, por
Fernando VI, tras la muerte de su padre. Al morir éste último sin descendencia,
su hermano Carlos VII de Nápoles subió al trono como Carlos III y modificó el
blasón central y, por lo tanto, los estandartes que portan los ángeles.
Foi assim que as Espanhas passaram
da Casa da Austria para a Dinastia de Borbón, a espanholização da Casa
Capetiniana de Bourbon.
Escudo Grande de Armas de los reyes Felipe V, Luis I y
Fernando VI de España
con los collares de las órdenes del Toisón de Oro y
del Espíritu Santo
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