Prisão na Villa Savoia.
O Grande Conselho do Fascismo
foi um órgão do Partito Nazionale Fascista (Partido Fascista), e depois um
órgão constitucional do Reino da Itália pela Lei n. 2693 de 9 de dezembro de
1928.
O Grande Conselho
O Grande Conselho do Fascismo
foi então criado informalmente no dia 11 de janeiro de 1923, em uma sala do
Grand Hotel de Roma onde Mussolini estava hospedado, como o órgão supremo do
Partido Fascista, e realizou a sua primeira sessão em 12 de janeiro de 1923.
Benito Mussolini, Presidente
del Consiglio dei ministri del Regno d'Italia e Duce del Fascismo, anunciou com
todo destaque em O Povo de Itália sua criação, mas nunca houve transparência
nem sobre o ‘quando’ acontecia suas reuniões, nem se lá realmente era tratado
assuntos de Estado, nem tão pouco quem tinha a palavra final, ou seja, quem
decidia de facto.
As sessões, em portas
fechadas, eram realizadas no Palazzo Venezia, em Roma, local da Presidência do
Conselho de Ministros desde junho de 1923.
Deixou de ter funções
deliberativas de forma eficaz quando foi criada a Camera dei Fasci e delle
Corporazioni - Câmara de Fasci e Corporações - em 19 de janeiro de 1939.
Camera dei Fasci e delle
Corporazioni “portanto, se tornou o novo órgão legislativo do Reino da Itália,
que substituiu a Câmara dos Deputados, de 1939 a 1943, ou seja, a Assembleia
Legislativa do Reino da Itália durante o período fascista”.
Sua sede era no Palazzo
Montecitorio, Piazza di Monte Citorio, um edifício histórico em Roma que hoje é
sede Câmara dos Deputados da República Italiana.
Dino Grandi
O artífice do Golpe de 25 de
julho de 1942 foi o advogado Dino Grandi, Conde
di Mordano, nascido em uma família de latifundiários Romagna, na região
administrativa de Emilia-Romagna, a mesma região de Mussolini, mais Il Duce
nunca foi santo de sua missa.
Desde o começo das relações
com os fascistas (aderiu aos Camisas Negras aos 25 anos) sempre tentou minara
autoridade de Mussolini, a ponto de convidar secretamente a Gabriele D'Annunzio,
Principe di Montenevoso, escritor, poeta, dramaturgo, aviador, militar,
político nacionalista, jornalista italiano e Herói de Guerra, para substitui-lo
como Duce del Fascismo.
Oposicionista ferrenho a
Mussolini sempre o quis derrubar, mas foi derrotado pelo Duce no Congresso
fascista de 7 de novembro 1921, em Roma, mas “Dino Grandi era um aliado aos
grupos fascistas mais violentos e radicais, sempre cercado de membros dos
Camisas Negras, e com eles, no verão do mesmo 1921, o reprimiu a liderança
rebelde do “Squadrismo Agrario”, as Esquadras fascistas que atuavam
violentamente no campo, em julho de 1922, para a seguir, com 2.000 homens, ocupar militarmente Ravenna .
Dino Grandi foi um dos 35
representantes fascistas eleitos, junto com Mussolini, em maio de 1921 para a
Câmara dos Deputados do Reino de Itália.
Na “Marcha sobre Roma”, de 28
de outubro de 1922, na qual os fascistas tomaram o poder da Itália, Grandi não
estava na cabeça do movimento como provam as fotos. Ver abaixo:
Lo
stato maggiore fascista in prima fila (da sinistra a destra: Emilio De Bono,
Michele Bianchi, Benito Mussolini, Cesare Maria De Vecchi e Italo Balbo)
durante la marcia su Roma
Grandi foi:
1- Vice-Ministro
dos Negócios Estrangeiros de 1924 a 1929;
2- Ministro
das Relações Exteriores de 1929 a 1932;
3- Embaixador
no Reino Unido de 1932 até 1939;
4- Ministro
da Justiça em 30 de novembro 1939;
5- Presidente da Câmara de Fasci e corporações.
Durante essas funções sempre
apoiou e foi apoiado por anti-mussolinianos, pessoas que faziam oposição a
Mussolini.
Dino Grandi gostava de visto
como um grande negociador internacional, com relações internacionais de elevado
nível, e nunca perdoou a Mussolini pela a ascensão de Galeazzo Ciano, genro do
Duce, casado com sua filha predileta Edda, a condição de Ministro das Relações
Exteriores.
Grandi desprezava, até
fisicamente, os outros “Gerarchi del fascismo”, principalmente os de origens
humildes, e para deles se diferenciar convenceu ao fraco Rei Vittorio Emanuelle
III a elevá-lo a Conde, Conde di Mordano (Mordano era sua cidade natal) em
1937, e mais tarde, em 1943, de concedê-lo o Colar da Ordine supremo della
Santissima Annunziata – a mais alta honraria da Casa de Savoia, que no Reino da
Itália tinha a equivalência a Ordem da Jarreteira da Inglaterra, e o que fazia
dele “um primo do Rei " ( in seguito ebbe il Collare dell'Annunziata , con
la conseguenza di diventare «cugino del Re»).
Diante dessas manifestações,
Mussolini o enviou para lutar na frente grega, o que gerou mais ódio em Grandi
contra o Duce.
O advogado Dino Grandi, agora
Conde di Mordano, intuiu (ou recebeu algo para afirmar essa derrota frente aos Aliados)
que o Eixo ia perder a Guerra, e começou a trabalhar para que a Itália
abandonasse a luta, mas para isso era fundamental depor Mussolini, pois “Mussolini
= fascismo, e vice-versa”, já que o Duce estava comprometido até a medula com os
erros do Regime Fascista.
Grandi escreveu em seus
diários, alguns meses antes de 25 de julho:
"Nós é que,
independentemente do inimigo, devemos provar que somos capazes de recuperar
nossa liberdade perdida. ... Ditadura de Mussolini, o fascismo, devem se
sacrificar ... deveriam "cometer suicídio", demonstrando que eles
sacrificam por seu amor pela Nação”.
Vejam:
Feito pelo Fascismo, queria se
livrar do Fascismo para sobreviver politicamente, numa atitude que o qualifica
claramente como um trânsfuga, um traidor, um desertor das linhas fascistas.
“Grandi, na verdade, assumiu
publicamente seu ódio eterno, antagonismo eterno, contra o Duce, dando assim
vazão a seu ressentimento rasteiro, que foi aumentando de forma lenta, e que o havia
acompanhado por toda sua carreira”.
Era a hora da vingança, de
jogar contra seu eterno rival toda a fúria contida nesses anos de subordinação.
Além do que acreditava que por
suas relações internacionais de alto nível seria o escolhido para liderar o
Novo Regime.
Usou o Rei Vittorio Emanuelle
III, a principessa Maria Jose, Sua Altezza Reale la Principessa del Piemonte,
mulher de Umberto II di Savoia, o Herdeiro do Trono, a Galeazzo Ciano (filho de
Costanzo Ciano, Conde di Cortellazzo e di Buccar, um Almirante-herói, genro do Duce
e primo do Rei pelo Colar da Annunziata), a Santa Sé, o Vaticano, na
pessoa do Monsenhor Giovanni Battista Montini, o futuro Paulo VI, esse um
cripto-comunista, a Giuseppe Bottai, e alguns outros.
Dino Grandi, agora Conde di
Mordano, como o Presidente da Câmara pediu uma audiência ao Rei Vittorio
Emanuelle III, um ser depressível, que não tinha nenhum poder de facto, pois
havia cedido todos ao Duce, mas que ainda era referência nacional e
internacional, e conseguiu em 4 de junho de 1943.
Nela explicou seu plano – que incluía
a prisão imediata do Duce - para depor a Benito Mussolini, Presidente del
Consiglio dei ministri del Regno d'Italia e Duce del Fascismo, e o Rei
cavilosamente diz que “ Só o Parlamento ou o Grande Conselho podiam mostrar a
ele o caminho a seguir”.
Palavras dúbias, mas que para
bom entendedor bastavam, o Rei aprovava o Golpe.
Então, Grandi redigi L'ordine
del giorno Grandi - talvolta indicato come mozione Grandi - Ordem do Dia de Grandi, ou Moção Grandi –
de 24 de julho de 1943, que levou a Queda de Mussolini.
A reunião do Gran Consiglio
del Fascismo, a última de sua história.
Para que o Golpe desse certo
se faziam necessário:
1- Colocar
em prática o que rezava no Lo Statuto del Regno o Statuto Fondamentale della
Monarchia di Savoia del 4 marzo 1848 (noto come Statuto Albertino);
2- Por
ele "restaurar" os poderes constitucionais do Rei;
3- Por
ele retirar o Comando Supremo das Forças Armadas de Mussolini e entregá-lo
aquém de direito pelo artigo 5, o Rei;
4- Por
ele reconhecer que o Rei, somente o Rei, como Chefe de Estado pode tomar todas
as decisões sobre o futuro da Guerra, da Paz, e do Reino de Itália;
Com o reestabelecimento do
Poder do Rei, a prisão de Mussolini, o desmanche do Regime Fascista, acreditava
Grandi que as “ coisas’” se resolveriam, que não haveria uma invasão maciça da
Itália pelos Aliados, que uma Paz com honra seria assinada, que a Monarquia
estava assegurada, e que o único instrumento para conseguir isso TUDO era o
Grande Conselho que foi, portanto, utilizado precisamente para estas
finalidades.
Haveria um governo de
restruturação nacional tendo ele como Capo, a Líder, o Cabeça, e isso seria a
sua vitória final sobre o seu arquirrival, Benito Mussolini.
Instado a convocar o Grande
Conselho, Mussolini respondeu:
“Si dirà in campo nemico che
si è radunato per discutere la capitolazione. Ma l'adunerò.
»
T.L.:
"Bem, eu vou convocar o
Grande Conselho. Será dito no campo inimigo que se reuniram para discutir a
capitulação. Mas vou reunir. »
O Ditador com as entranhas
sendo comidas por uma ulcera – que alguns afirmam que já era um câncer- tinha
perdido totalmente o senso da realidade, acreditava nas bazofias do derrotado
Hitler, tinha perdido o tino político, o faro para antever as crises, e não
percebeu o Golpe que lhe estavam preparando.
Mussolini na abertura falou de
Guerra e de Paz da seção as 17 horas do dia 24 de agosto de 1943:
"Agora surge o problema.
Guerra ou paz? Rendição incondicional ou resistência até o amargo fim? ... Eu
declaro claramente que a Inglaterra não faz guerra contra o fascismo, mas contra
a Itália. Inglaterra deseja um século à sua frente manter as suas cinco
refeições diárias. Quer ocupar a Itália, mantê-la ocupada. E então somos
obrigados a acordos. Pacta sunt servanda. »
Pacta sunt servanda significa
"os pactos devem ser respeitados" ou mesmo "os acordos devem ser
cumpridos". É um princípio base do Direito Civil e do Direito
Internacional.
Ao que Galeazzo Ciano, o genro
em desgraça, diz:
“Pacta sunt servanda? Sim,
certamente, mas, quando existe um mínimo de lealdade, pelo outro lado. E em vez
disso, nós italianos é que sempre respeitamos os acordos, os alemães nunca. Em
suma, a nossa lealdade não era correspondida. Nós não seremos, em qualquer
caso, os traidores, mas o traído. »
Os ânimos esquentam, e Grandi
fala, fala, fala, para convencer a todos.
Grandi falou que era essencial
restaurar "todas as funções do Estado" e convidou o Duce para
devolver o comando das Forças Armadas para o Rei.
Mussolini inexpressivo,
parecendo ausente, declarou que não tinha nenhuma intenção de desistir do
comando militar.
E com isso começou o debate
que durou até onze da noite, lembrado que a reunião começou a 17 horas, 5 horas
da tarde.
Grandi ressaltou que Mussolini
abdicado de seus poderes militares seria "isento de responsabilidades
militares" e, ao mesmo tempo, a Monarquia, o Rei, seria chamada, seria
chamado, para ação, para agir ", desenhando assim, sem os outros
perceberem a embocada para a Queda de Mussolini.
Os Membros do Conselho não
perceberam as enormes consequências teria um eventual voto a favor do regime em
conjunto, Fascismo & Monarquia, proposto pelo ardiloso Dono Grandi, que a
boca pequena afirmava que sentia vergonha de ter sido confundido com um deles,
com um fascista de carteirinha.
Todos olharam para Mussolini:
O chefe de governo não expressou uma opinião,
adotou uma atitude passiva, e esta decisão de "desligamento" foi
crucial e marcou uma mudança decisiva o resultado da reunião.
A votação começou de maneira
não habitual, já que começou por Dino Grandi, Conde di Mordano, Presidente da
Câmara dos Deputados, e a “votação da Ordem do Dia Grandi terminou com:
1- 19
votos a favor (Dino Grandi, Giuseppe Bottai , Luigi Federzoni , Galeazzo Ciano
, Cesare Maria De Vecchi , Alfredo De Marsico , Umberto Albini , Giacomo Acerbo
, Dino Alfieri , Giovanni Marinelli , Carluccio Pareschi , Emilio De Bono ,
Edmondo Rossoni , Giuseppe Bastianini , Annio Bignardi , Alberto De Stefani ,
Luciano Gottardi , Giovanni Balella e Tullio Cianetti que no dia seguinte ele
escreveu a Mussolini retratando seu voto;
2- 8
votos contra (Carlo Scorza , Secretário do PNF, Buffarini-Guido Guidi , Enzo
Galbiati , comandante da milícia, Carlo Alberto Biggini , Gaetano Polverelli ,
Ministro da Cultura Popular, Antonino Tringali Casanova , o presidente do
Tribunal Especial, Ettore Frattari , Confederação dos Empregadores Trabalhar
Agricultura e Roberto Farinacci ;
3- Um
abstenbção (Giacomo Suardo).
Disposição no dia da votação.
Essa votação “de facto aprovou
a destituição de Mussolini de seus cargos no governo, mas não tinha valor
nenhum, uma vez que por Lei, o chefe do governo era responsável por suas ações somente
antes ao Rei, ao Soberano, que era o único que o podia legalmente o demitir”.
Mais, na Itália, como no
Brasil, as coisas nunca são realmente como são ...Bem, deixa pra lá...
As 2:40 d’amanhã os trabalhos
foram encerrados.
Vittorio Emanuele III con re Alberto I del Belgio.
No dia seguinte, 25 de julho, Mussolini
foi para Villa Savoia***, acompanhado do secretário Nicola De Cesare, com uma
pasta contendo a Moção Grandi, que não tinha nenhum valor legal, já que o
Grande conselho era um mero corpo consultivo, desde em 19 de janeiro de 1939,
com a criação da Camera dei Fasci e delle Corporazioni, e outros documentos.
Vittorio Emanuelle III, que
sempre detestou Mussolini e que o aceitava para não perder o Trono até aquele
momento, e vice-versa (o Duce, segundo o Diário do Conde Ciano, o chamava de testa
di cazzo – cabeça de caralho), não quis saber desse blábláblá, e comunicou a
Mussolini que ele seria substituído pelo Marechal Pietro Badoglio, Marquês de
Sabotino e Duque de Addis Abeba.
O Rei afirmou que “garantia a
sua segurança, mas Mussolini ainda não estava ciente das reais intenções do
monarca, e de que duzentos policiais cercavam o edifício”.
Quando Mussolini saiu da
presença de Vittorio Emanuelle III, já no pátio, o capitano dei carabinieri
Paolo Vigneri, encarregado de prender o agora ex- Duce, o cercou juntamente com
três suboficiais dos Carabinieri (Bertuzzi, Gianfriglia e Zenon), todos autorizados
em caso de necessidade a utilizar as armas, e lhe deu voz de prisão em nome do
Rei.
O colocaram em uma Ambulância
Militar e isso é outra história.
“ Somente às 22h45 o rádio
interrompeu as transmissões para espalhar a seguinte declaração:
"Sua Majestade o Rei e
Imperador aceitou a renúncia do cargo de Chefe de governo, o Primeiro-ministro,
o Secretário de Estado, de Sua Excelência il Cavaliere Benito Mussolini, e
nomeando como Chefe do Governo, Primeiro-Ministro, Secretário de Estado, il Cavaliere
o Marechal da Itália, Pietro Badoglio. »
Foi um baque geral, baque
muito maior foi para o trânsfuga Dino Grandi que não foi nomeado Chefe do
Governo, Primeiro-Ministro, Secretário de Estado.
Marechal Pietro Badoglio, Marquês de Sabotino e Duque de Addis Abeba.
Mais, assim se conta a História
do Golpe de Estado de 25 de julho de 1942 que derrubou o Regime Fascista na Itália
em guerra.
Nota:
O advogado Dino Grandi, Conde
di Mordano imediatamente depois da queda de Mussolini, refugiou-se em Espanha em
agosto 1943.
O advogado Dino Grandi, Conde
di Mordano, foi condenado à morte por sua participação no Golpe de 25 de julho
de 1942, em ausência, no Processo de Verona, que durou de 8 até 10 de janeiro
de 1944, no território da República Social Italiana.
Nesse processo, também, foram
condenados por traição pelo mesmo motivo e fuzilados:
Galeazzo Ciano, Emilio De Bono,
Luciano Gottardi, Giovanni Marinelli e Carlo Pareschi Condenados ausentes:
Giuseppe Bottai , Luigi Federzoni
, Cesare Maria De Vecchi , Umberto Albini , Giacomo Acerbo , Dino Alfieri ,
Giuseppe Bastianini , Annio Bignardi , John Balella , Alfredo De Marsico ,
Alberto De Stefani e Edmondo Rossoni , e todos sobreviveram à Segunda Guerra
Mundial .
Galeazzo Ciano olha para trás antes de
ser fuzilado com os companheiros.
“Em setembro de 1943, uma decisão
de Franklin Delano Roosevelt, Presidente dos Estados Unidos, vetou sua
candidatura em novos cargos no governo que marca o fim da carreira política de
Dino Grandi”. (Dino Grandi, Biografia dal sito della Camera dei deputati)
No mesmo ano, mudou-se para Portugal,
onde viveu até 1948.
Na década de cinquenta do século
XXX se tornou consultor das autoridades norte-americanas, em particular da embaixadora
em Roma, Clare Boothe Luce, a primeira mulher americana nomeado para um
importante cargo de embaixador no estrangeiro.
Foi intermediário dos industriais
italianos junto aos industriais norte americano, na formação de uma política de
comércio entre a Itália e os EUA.
Mudou para a América Latina, “para
a Argentina, em seguida, São Paulo, Brasil, até a década de 1960, onde os moradores
dos Jardins o viam caminhando pela Avenida Cidade Jardim”.
“ Segundo alguns, Dino Grandi
era um senhor alto, corpulento e de olhos rasgados, mas não sabiam muita coisa
sobre esse vizinho porque raramente ele se dispunha a falar”.
“Voltou para a Itália para
abrir uma fazenda modelo no campo de Modena”.
“ Dino Grandi faleceu em
Bolonha, no dia 21 de maio de 1988, com 93 anos de idade”.
“ Coincidentemente, Grandi
morreu no mesmo fim de semana que dois líderes fascistas italianos pós-guerra:
Pino Romualdi (no mesmo dia) e Giorgio Almirante (no dia seguinte) ”.
Dino Grandi foi um oportunista político, sua única
filosofia política era a de se dar bem, seja qual for o regime, e eu não concordo
com isso, por isso para mim, ele foi um grande de um canalha.
Fotos:
Mussolini ricevuto dal cardinal Gasparri
o destaque vermelho é sobre Dino Grandi
Mussolini sottoscrive l’accordo,
isso é o Tratado de Latrão, ratificado em 7 de junho de 1929, dando fim à "Questão
Romana". Os tratos consistiam em três documentos:
1.
Um reconhecimento total da soberania da Santa Sé no
estado do Vaticano.
2.
Uma concordata regulando
a posição da religião católica no Estado.
3.
Uma convenção financeira acordando
a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas
territoriais (Estados Pontifícios) e de propriedade.
o destaque vermelho é sobre Dino Grandi
Sono presenti, tra gli altri,
il ministro della giustizia Alfredo Rocco, il sottosegretario alla presidenza
del Consiglio Francesco Giunta, il sottosegretario agli Esteri Dino Grandi.
Foto ainda do Tratado de Latrão.
o destaque vermelho é sobre Dino Grandi
Vila Torlonia, casamento de
Edda com Ciano em 24 de abril de 1930, o destaque vermelho é sobre Dino Grandi:
Dino Grandi
com o Rei e a Rainha Helena no Vaticano
Os Reis no Vaticano com Dino Grandi:
Vítor Emanuel III da Itália
(Vittorio Emanuele Ferdinando Maria Gennaro di Savoia) nasceu em Nápoles, 11 de
novembro de 1869, e faleceu na cidade de Alexandria, no Egito, no dia 28 de
dezembro de 1947, foi o Rei de Itália de 1900 a 1946.
Com a Titularidade:
Vítor Emanuel, o Terceiro, por
graça de Deus, Rei da Itália, Imperador da Etiópia, Rei da Sardenha, Albânia,
Chipre, Jerusalém, Armênia, Duque de Saboia, Conde de Maurienne, Marquês (do
Sacro-Império Romano) na Itália; Príncipe de Piemonte, Carignano, Oneglia,
Poirino, Trino; Príncipe e Vigário Perpétuo do Sacro-Império Romano; Príncipe
da Carmagnola, Montmellian com Arbin e Francin, Príncipe de Bailliff do Ducado
de Aosta , Príncipe de Chieri , Dronero , Crescentino , Riva di Chieri e Banna,
Busca , Bene , Brà , Duque de Genoa , Monferrat , Aosta , Duque de Chablais ,
Genevois , Duque de Piacenza , Marquês de Saluzzo (Saluces), Ivrea , Susa , del
Tegerone, Migliabruna e Motturone, Cavallermaggiore , Marene , Modane e
Lanslebourg , Livorno Ferraris , Santhià Agliè , Centallo e Demonte , Desana ,
Ghemme , Vigone , Conde de Barge , Villafranca , Ginevra , Nizza , Tenda ,
Romont , Asti , Alessandria , do Goceano , Novara , Tortona , Bobbio , Soissons
, Sant'Antioco , Pollenzo , Roccabruna , Tricerro , Bairo , Ozega , deo
Apertole, Barão de Vaud e do Faucigni , Senhor de Vercelli , Pinerolo , da
Lomellina , da Valle Sesia , Marquês de Ceva , Overlord de Mõnaco , Roccabruna
e 11/12th de Menton , Nobre Patrício de Veneza e Ferrara.
Casou com
Helena de Montenegro, Elena
del Montenegro, nata Jelena Petrović-Njegoš e, dopo il matrimonio, nota come
Elena di Savoia, nasceu em Cetinje,capital do Reino de Montenegro, hoje uma
cidade da República de Montenegro, capital do município de mesmo nome, que está
localizada na península dos Bálcãs, no dia 8 de janeiro de 1873, e faleceu em Montpellier,
no departamento de Hérault (que é a prefeitura) ea região Languedoc-Roussillon,
França, no dia 28 de novembro de 1952, uma das filhas do Rei Nicolau I de
Montenegro e da sua esposa, Milena Vukotić.
Pelo seu casamento com Vítor
Emanuel III, era também Rainha-consorte de Itália, e ‘consorte’ dos outros Títulos
do marido real.
Edda com Adhemar de Barros,
então Interventor de São Paulo, em 1939.
***A Villa Savoia, hoje é a Villa
Ada, o segundo maior parque público em Roma depois de Villa Doria Pamphili. Ela
está localizada na parte norte da cidade, na Via Salaria entre os bairros
Trieste e Parioli.
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