Era o “Palacete do Caminho Novo, a antiga residência da Marquesa de Santos, por esse motivo, é também conhecido como Solar da Marquesa de Santos”.
" O Paço Imperial de São Cristóvão da Quinta da Boa Vista foi violentado e saqueado pela primeira vez “sendo suas características internas originais, destruídas ou vendidas, após a Proclamação da República, já que os bens da Família Imperial foram nacionalizados por iniciativa de Rui Barbosa, primeiro Ministro da Fazenda do Regime Republicano de 15 de novembro de 1889 até 21 de janeiro de 1891”.
Outra fonte:
Mais, mesmo com essa fachada neoclássica mixuruca do barão de Santo Ângelo e de Theodore Marx que hoje vemos a Quinta da Boa Vista, era o Palácio Imperial que nunca deixou de ser uma Quinta.
Um de seus companheiros de viagem foi
Arthur de Gobineau, Conde de
Gobineau (Joseph Arthur de Gobineau; Ville-d'Avray, 14 de julho de 1816 –
Turim, 13 de outubro de 1882) foi um diplomata, escritor, aristocrata e
filósofo francês conhecido como o fundador do racismo científico e principal desenvolvedor
dos conceitos de raça superior, nordicismo ( é uma ideologia racialista que vê
a "raça nórdica" (um conceito de raça arcaica) como um grupo racial
superior e ameaçado) e raça ariana (
Segundo o ideário nazista, a raça ariana seria uma das três grandes raças
humanas, e este termo (ariana) serviria para designar a raça branca ou
caucasóide, descendente das antigas tribos que se originaram da região do
Cáucaso ao sul da Rússia, há cerca de sete ou oito mil anos, e se expandiram
por toda a Europa no curso da história. O termo deriva do sânscrito (uma das
primeiras línguas arianas) e significa "nobre".[ língua estudada por
Dom Pedro II], este último conceito foi introduzido no seu livro Ensaio sobre a
desigualdade das raças humanas (1853), que viria a influenciar intelectuais dos
séculos XIX e XX. Lembrando que “ Na
década de 1930, os nazistas alegaram que a raça nórdica era o ramo mais
superior da "raça ariana" e constituía uma raça superior (Herrenrasse).
[7] A aplicação total desse sistema de crenças - a invasão da Polônia e a
conquista adicional na busca do Lebensraum, "espaço vital" .” Transcrevendo a mais simples
enciclopédia mundial, a Wikipedia,, sobre Gobineau: “ Sua segunda missão
diplomática foi no Brasil, onde chegou em 1869, enviado por Napoleão III. Nunca
escondeu sua animosidade para com o país, que deixou um ano depois (1870)”. “...sua
nomeação para o Rio de Janeiro, onde chegou em 20 de março de 1869, significou
uma verdadeira desgraça. Para sua grande surpresa, foi calorosamente recebido
pelo Imperador do Brasil Dom Pedro II, um leitor entusiasta e admirador, que
compartilhou sua intimidade com ele. Este país, muito distante e muito novo,
não foi feito para agradá-lo. Um incidente é indicativo dessa tensão: na
casa de ópera do Rio, ele agrediu uma notabilidade local que o empurrou com os
punhos. O imperador recebeu sua versão dos acontecimentos com gentileza e,
preocupado com a condição de Gobineau, com quem mantinha sua amizade,
obteve-lhe uma licença após menos de um ano de estadia.”
Ainda na Wikipédia: “ Travou amizade com o
imperador Pedro II que, mesmo sem compartilhar muitas de suas ideias, manteve
uma amizade epistolar durante muitos anos depois de sua partida do Brasil”-
( grifo meu)
“Não conseguiu ver com bons
olhos nenhum aspecto da sociedade brasileira, a não ser seus encontros com D.
Pedro II. Para ele o Brasil não tinha futuro, país marcado pela presença de
raças que julgava inferiores. A mistura racial daria origem a mestiços e pardos
degenerados e estéreis. Esta característica já teria selado a sorte do país: a
degeneração levaria ao desaparecimento da população. (Brasiliana, abaixo
citada, página 74).”
Escreveu o racista: “ Mas se, em vez de se reproduzir entre si, a
população brasileira estivesse em condições de subdividir ainda mais os
elementos daninhos de sua atual constituição étnica, fortalecendo-se através de
alianças de mais valor com as raças europeias, o movimento de destruição
observado em suas fileiras se encerraria, dando lugar a uma ação contrária”. E
tem mais: Eu faço uma pergunta:
Um Príncipe de Sangue,
herdeiro de Dinastias Milenares ( Borbón-Capeto, Habsburgo, Bragança), ao
nascer um príncipe herdeiro da Coroa e Trono de uma Nação, por Graça de Deus e
Unânime Aclamação dos Povos Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo de um
determinado povo, pode ignorar comentários desabonadores, negativos, depreciadores,
sobre esse POVO em meio que Deus o fez
nascer para governar, sobre um POVO que o aceitou para reinar? ..NÃO, NÃO PODE.
Pedro de Alcântara João Carlos
Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel
Rafael Gonzaga que reinou de 7 de abril de 1831 , a sendo coroado em 18 de
julho de 1841, a 15 de novembro de 1889, portanto oficialmente por 48 (
quarente e oito) não se empenhou para que O Brasil entrasse na Era da Industrialização,
em um processo histórico e social através do qual a indústria se estabelecesse para
valer no território nacional, resultando em aumento da produtividade dos
fatores e a geração de riqueza, mas claramente mantendo a então produtiva Era
da Agricultura, porem nada fazendo para a verdadeira Revolução Agrícola, como
nos EUA, estava “ "diretamente associado à expansão marítimo" e aqui lembro
enfaticamente da importância da “
CABOTAGEM” a uma vital atividade em um país com a enormidade de nossa Costa Marítima,
pois daria vida aos negócios de carga de nossa Nação.
Todavia, Pedro de Alcântara estava
sentado em seu gabinete da decadente “ Quinta dos Mosquitos da Boa Vista” e lá permaneceu
durante esses anos todos estudando sânscritos...Faça-me um favor.
Não patrocinou uma ( 1) organização,
ou fundação, de Instituição de Estados -nem o Colégio Pedro II, onde ia se pavonear,
foi por ele fundado, mas sim na Regência-de Pedro de Araújo Lima, Marquês de
Olinda, no governo de 1837 a 1840, tendo a frente da iniciativa o então ministro dos Negócios e da Justiça, Bernardo Pereira de Vasconcelos. Inaugurado em 1837, na data de aniversário do Imperador, 2 de dezembro, foi denominado Imperial Collegio de Pedro II. O ato foi
oficializado por decreto regencial a 20 de dezembro, e as aulas se iniciaram em
março do ano seguinte... uma vergonha.
Viveu e conviveu com as Instituições fundadas por seu avô , senhor Dom
João VI, ainda Principe Regente tais como a Imprensa Régia, o Jardim Botânico, o Arsenal de Marinha, a Fábrica de Pólvora, o
Corpo de Bombeiros, a Marinha Mercante, a Casa dos Expostos, Escola Anatômica,
Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, a Academia dos Guardas-Marinhas, a Real
Academia Militar, a Real Biblioteca, o Museu Real, o Teatro Real de São João, à
Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, antecessora da Academia Imperial de
Belas Artes, de fundamental importância para a renovação do ensino e produção
de arte no Brasil.
Além de “ fomentar a criação de novas manufaturas e outras atividades
econômicas que antes eram proibidas, precárias ou inexistentes no Brasil. Ao
mesmo tempo, iam-se instalando diversos órgãos administrativos de alto escalão,
como os ministérios da Guerra e Estrangeiros e o da Marinha e Ultramar; os
Conselhos do Estado e o da Fazenda, o Conselho Supremo Militar, o Arquivo
Militar, as Mesas de Desembargo do Paço e da Consciência e Ordens, a Casa de
Suplicação, a Intendência Geral da Polícia, o Banco do Brasil[49][91] a Real Junta
do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação,[95] e a Administração Geral dos
Correios, também promoveu o mapeamento de grande parte do território,
incentivou a produção agrícola, especialmente do algodão, arroz e
cana-de-açúcar; abriu uma série de estradas e estimulou a navegação fluvial,
dinamizando a circulação de pessoas, bens e produtos entre as regiões”.
Todavia, Pedro de Alcântara estava
sentado em seu gabinete da decadente “ Quinta dos Mosquitos da Boa Vista” e lá permaneceu
durante esses anos todos estudando sânscritos...Faça-me um favor.
SMI Dom Pedro II, pela Graça
de Deus e Unânime Aclamação dos Povos Imperador Constitucional e Defensor
Perpétuo do Brasil (leia-se do povo brasileiro) era o avalista do Pacto Agrícola
com os produtores brasileiros, os geradores de riquezas, e NUNCA fez nada para mantê-lo,
vamos dizer sadio, progressista, dando a GRANDE importância a escravatura merecia
, nadica de nada, mantinha sua postura olímpica, a mesma que portava nos salões
do II Império.. era de escachar !!!
Todas as leis que beneficiavam
aos escravos foram encampadas pelo Presidente do Conselho, nunca pelo imperador
em pessoa, e assinadas pela Princesa Imperial
Regente, pois o Defensor Perpetuo estava sempre “pelas Europas”... um fracasso.
E cantam louvores, enaltecem
as suas boas qualidades, chegam a inventar
grandes feitos como o de Milão ( Em 22 de maio de 1888, acamado e ainda
se recuperando, recebeu a notícia de que a escravidão havia sido abolida no
Brasil. Com
voz fraca e lágrimas nos olhos, murmurou: "Demos graças a Deus. Grande
povo! Grande povo!" e desatou a chorar copiosamente) que falam mais não
tem como provar, pobre Pedro BANANA ,
como a imprensa republicana o chamava...eu realmente lamento a falta de realismo
de nossos historiadores...enfim, perpetua-se a mentira.
Desabafei....
Mesmo depois da morte do
Marques de Abrantes a senhora Dona Maria
Carolina da Piedade Pereira Baía agora casada Dr. Joaquim Antônio de Araújo e
Silva, Barão de Catete e Visconde da Silva, médico brasileiro, as festas
continuaram.
Para alegria de todos
principalmente do Imperador que era um mão de vaca, um casquinha, que nem para
reformar seu Paço Imperial , também Paço
do Rio de Janeiro, que funcionava como despacho e residência eventual , hoje na Praça 15, gastava recursos.
O Paço de São Cristóvão na
Quinta da Boa Vista era o Palácio Imperial do Brasil, a morada de Sua Majestade
Imperial Dom Pedro II, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil,
mas um palácio que não demostrava a riqueza e a pujança de nosso País.
A casa apalacetada que la
existia era velha, canhestra, capenga, sem condições para que a Pompa e
Circunstância tão necessária a uma Corte de um Soberano por lá desse o ar de
sua graça, como nos casos de Queluz, Versalhes, Hermitage, Saint-James, Buckingham,
Schönbrunn, ou mesmo a republicana Casa Branca em Washington, D.C., como
podemos constatar ate os dias de hoje.
Iam os íntimos, os serviçais
diretos, o Gabinete Governamental quando era necessário e alguns outros poucos,
além dos escravos, é claro.
Festas, recepções, isso nem
pensar.
Triste Monarquia que seu
Soberano não se expõe entre Pompas e Circunstâncias.
Pedro de Alcântara João Carlos
Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel
Rafael Gonzaga, cognominado O Magnânimo, era um tremendo de um pão-duro, um
conhecido sovina que gostava mesmo é de se pavonear nas festas alheias e de
filar a boia na casa dos outros, mas isso no Brasil, pois para fazer bela
figura em suas viagens pela Europa e Oriente Médio gastava do seu bolso
pra valer.
Dar festa de Corte nem pensar
e durante as que estava presente matinha uma “atitude olímpica” ( com uma expressão
de superioridade, ausência de naturalidade) e por isso ao ser defenestrado do Trono não
teve ninguém para defendê-lo de corpo e alma... Pedro de Alcântara já era e foi
tarde para muita gente boa.
Sua vida social, vamos dizer
assim, aqui no Brasil( na Europa era diferente o seu comportamento entre os príncipes
sua parentada, intelectuais e sábis) foi salva pelo Novo Cassino Fluminense do
Barão de Meriti onde se pavoneava ante uma Corte capenga sem uma liderança monárquica
para valer apesar de termos um Habsburgo, Borbón, Bragança adornado com o
Diadema Imperial...uma lastima.
Na minha ótica Dom Pedro de Alcântara
no fundo desprezava a Elite Nativa, a Elite compostas de brancos mestiços, na
maioria novos-ricos.
Em um almoço na casa de meus
primeiros sogros, Lily e Leão Gondim, uma neta dos Nioac me revelou , o que ela
encarava com muita graça, que Dom Pedro II ao entregar o Titularidade a seu avô
falou cheio de humor mas sibilinamente que muita gente boa no Brasil ia considerar
um título de nobreza francesa, mas era mesmo por conta do Rio Nioaque, afluente pela margem direita do rio
Miranda, no município de Nioaque, Serra de Maracaju, hoje Mato Grosso do Sul...pois é, nem o Defensor acreditava a
cultura do seus súditos....
Manoel Antônio da Rocha Faria
o Conde de Nioac, rico comerciante e amigo pessoal do Imperador Dom Pedro II
muitas vezes emprestou dinheiro a Sua Majestade Imperial, mas diga de passagem
que não foi só ele o financista da figura imperial.
Dona Ana Benigna era uma
pernambucana muito rica, parenta de Francisco Pais Barreto, primeiro e único
Visconde e Marquês do Recife, e José
Tomás apesar de ser de família nobre e politicamente bem lançada não era, portanto
foi a fortuna de Dona Anna que financiou essas festanças.
Enfim, coisas da nobreza e da
vida burguesa.
Outro Salão citado por José
Wanderley de Araújo Pinho era de um família russa radicada em Paris e depois no
Brasil, os Haritoff.
Luis Lima e Silva casou em
1864 com a bela Vera Haritoff em Paris, mas quando vieram para o Brasil trouxeram
Mauricio Haritoff, um grandes senhor ne expressão mais lata da palavra, que na
Provincia Fluminense , na Fazenda Pinheiro de Jose Frazão de Sousa Breves ( os
Breves eram negreiros e riquíssimos),
Aquela que seria sua esposa Ana
Morais Costa, a Nicota, sobrinha do proprietário.
Tempos depois adquiriram a
Fazenda Bela Aliança e uma Casona , considerada pelos estrangeiros como um
verdadeiro palácio, nas Laranjeiras onde recebiam `a grande nos “ Mardis”
organizados por ela.
Os “ mardis” foram um grande
marco na vida social do Brasil.
Tentar aproximação com a Corte nem em São Cristóvão, muito menos em Petrópolis, a verdadeira casa da família.
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