sexta-feira, 28 de novembro de 2014

6 ° capitulo A Roda do Cristianismo





                             
Conversando alegremente sobre História
 6 ° capitulo
A Roda do Cristianismo

A Terra Santa arrasada.
Judeus e Cristão sendo perseguidos por todos os lugares até onde havia uma pequena vila.
Não tendo paz.
Só passando por aflições.
Tendo que dormir com os pés calçados.
Com os alforjes preparados, para fugirem a qualquer tempo, a qualquer hora do dia ou da noite.
Presos serão espancados, serão roubados, serão mortos pelas espadas ou pelas feras.
Para eles não há Lei, pois são tratados como cães sarnentos.
Mas mesmo nessas aflições continuaram a ter filhos, pois essa foi uma das Ordenança do Senhor nosso Deus.
Nossa Fé e passada de geração a geração pelo ouvir no pé do fogo, a beira do riacho, o no fundo das catacumbas.
A hora da Civilização Judaico-Cristã:

Um dia o Senhor nosso Deus considerou que já era hora de mudar esta situação e elevou a Constantino, filho de Constâncio Cloro e de Helena, Imperador único de todo o vasto Império Romano.
Como sabemos esta fase da História de Roma é muito confusa e não cabe aqui maior analise a não ser relembrar que Constantino, chefe dos exércitos romano da Gália, atravessou os Alpes e marchou contra Roma governada por Magêncio, assim cumprindo a Vontade Permissiva de Deus.
Era o reconhecimento de que chegara a hora da Civilização Judaico-Cristã.
A Tradição conta baseada em Eusébio, um historiador, que na véspera da batalha Constantino teve um sonho.
Nele era revelado que todos os escudos de suas tropas deveriam portar um símbolo cristão, o labarum, que consistia na superposição de duas letras gregas, X e P, ou seja, as duas primeiras letras do nome de Cristo em grego.
Isso feito, Constantino venceu e tomou Roma.
Do sol invicto para Jesus Cristo:
Vários historiadores têm discutido sobre a conversão de Constantino.
Uns dizem que foi verdadeira e outros não.
Sabemos que o Imperador só recebeu o Batismo em seu leito de morte.
Ora, se alguém é batizado adulto ele tem que aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador de viva voz, dando assim o primeiro passo na trilha de uma vida santificada, para que depois do descanso do corpo atual, viver na Gloria com Cristo Jesus.
Nessa Nova Vida, adotada pela conversão honesta e fiel, as obras serão feitas ao agrado do Senhor e Constantino realizou depois de sua famosa “conversão” obras que não são até hoje do agrado de Nosso Senhor como fazer e oferecer sacrifícios aos deuses dos pagãos.
Para mim é pôr aí que a coisa pega.
A Igreja daquela época o encarava como “simpatizante” assim tudo que dele vinha era aceito neste contexto.
“Para Constantino o Deus dos cristãos era um ser extremamente poderoso, que estava disposto a ajudá-lo sempre e quando ele favorecesse os seus fiéis” (J. L. Gonzalez).
O que vemos aqui é a troca com Deus, tão usual em nossos dias, não a FÉ Verdadeira.
Tanto não é a FÉ que mais adiante o mesmo autor escreve;” Constantino interpretava a Fé em Jesus Cristo de uma maneira que não o impedia de adorar a outros deuses. Seu pai já tinha sido devoto do Sol Invicto. Este era um culto ao Deus Supremo, cujo símbolo era o sol, mesmo não negando a existência de outros deuses...Constantino podia consultar o oráculo de Apolo, aceitar o título de sumo sacerdote dos deuses...etc.”
“Em 324 um Édito Imperial ordenou que todos os soldados adorassem o Deus supremo no primeiro dia da semana. Este era o dia em que os cristãos celebravam a ressurreição do seu Senhor, mas era também o dia dedicado ao culto do sol Invicto e pôr isso os pagãos não podiam se opor a esse edito.” (J.L. Gonzalez).
A celebre política de “um no cravo outro na ferradura”.

O Movimento Cristão:

Constantino sabia que na decadente Roma, o Senado e muitos outros varões romanos membros da velha nobreza lhe faziam ostensiva oposição.
Constantino sabia que nesta barafunda que havia se tornado o Império Romano, graças a Tetrarquia, pois onde muitos mandam ninguém obedece, só um segmento social estava em ordem, estava disciplinado, estava forte e em franca expansão, além do que confiável, que era o Movimento Cristão.
Sua evolução através do Império aproveitando-se dos portos, das vias, das vilas e cidades, etc., construídos pelos romanos, era um fato.
Da Palestina se expandiram para o mundo conhecido, fortes em sua Fé no Cristo Salvador.
A comunicação estabelecida entre as comunidades cristãs eram uma realidade que o Imperador Constantino não podia ignorar e não queria ignorar.
Já havia cristão no seio da Família Imperial.
O cristianismo não era mais uma religião de escravos, soldados subalternos, famílias pobres, etc e tal, mas, também, de membros importantes nas Elites Dirigentes do Império.
Devemos nos lembrar de que não havia só “Elite” em Roma, havia, também, em outros pontos do vasto Império.
Além da confiança de Constantino nos cristãos, havia a confiança dos cristãos em Constantino.
Daí surgiu o Constantinismo, ou seja, políticas que foram aprovadas, incentivadas, ou pessoalmente favorecidas por Constantino, e pode se referir a qualquer uma das seguintes ideias:
1-              A noção de que Constantino recebeu o mandato de Deus, como no direito divino dos reis. Esse ponto é fundamental para entendermos as futuras Monarquias ocidentais e a influência Papal.
2-              A prática da tolerância religiosa conforme estipulado no Édito de Milão.
3-              A uma tendência à exuberância devido ao aumento posterior do cristianismo, às vezes chamado triunfalismo cristão.
4-              Patrocínio de Constantino ao cristianismo.
5-              As doutrinas do Concílio de Niceia, que Constantino promoveu.
6-              A prática do controle do Estado ou a influência sobre a Igreja, muitas vezes chamado    Erastianismo.
7-              A alegada preferência de Constantino da Ortodoxia sobre heresia.
8-              A noção de que os imperadores romanos têm autoridade sobre a Igreja, muitas vezes chamado Cesaropapismo.
9-              A certas críticas católicas da Separação da Igreja e do Estado encontradas, por exemplo, no Syllabus of Errors.
10-           A certas doutrinas protestantes, como Reconstrucionismo e Dominionismo.

O fato é que Constantino se imiscuiu nos assuntos dos cristãos e eles docemente constrangidos aceitaram.
O Pontifex Maximus

“O Pontifex Maximus -  pontífice significa literalmente "construtor de pontes" (pons + facere); "Maximus" significa, literalmente, "o maior ou máximo", portanto o Pontífice Máximo era o sumo sacerdote do Colégio dos Pontífices (Collegium Pontificum) encarregados de manter a pax deorum ou "paz dos deuses" na antiga Roma.
Caio Júlio César Otaviano Augusto - Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus ou Imperator Caesar Divi Filius Augustus-  o primeiro dos Imperador Romano, “, tornou-se Pontífice Máximo, com controle sobre a religião, a pedido do povo, em 12 d. C. e exerceu o cargo até o ano de sua morte, 14 d. C., com isso sua pessoa, seu local de trabalho, sua casa, passaram a ser considerados lugares sagrados.
Tito Lívio- Titus Livius Patavinus – que  escreveu a História de Roma e do povo romano- Ab Urbe Condita Libri , "Livros da Fundação da Cidade " – que narra das  lendas de antes da  fundação de Roma , 753 a. C, até o reinado de Augusto, afirma que foi Numa Pompílio - Numa Pompilius – o segundo Rei de Roma de origem sabina, após Romulus, que criou os ritos da religião romana,  incluindo a forma e o momento de sacrifícios, a supervisão dos fundos de religiosos, a autoridade sobre todas as instituições religiosas públicas e privadas, a instrução da população em os ritos funerários e celestes, incluindo apaziguar os mortos, e expiação dos prodígios.
Dedicou um altar no Monte Aventino para Júpiter Elicius e para nele – o altar-  consultar os deuses por meio de augúrio, uma “previsão realizada pelos sacerdotes, entre os romanos, que se diziam adivinhar o futuro, baseando-se no canto ou no voo das aves”.
Numa escreveu e selou estas instruções religiosas, e escolheu o primeiro Pontifex Maximus, que foi Numa Marcius.
O poder real do Pontifex Maximus advinha de ser ele o encarregado de executar a “jus divinum” ou lei divina.
A “jus divinum “pode ser descrita por esses sete pontos:
1-            O regulamento de todas as cerimônias expiatórias necessárias como resultado da peste, relâmpagos, etc...
2-            A consagração de todos os templos e outros lugares sagrados e objetos dedicados aos deuses.
3-            O regulamento do calendário; tanto astronomicamente e na aplicação detalhada para a vida pública do Estado.
4-            A administração da legislação sobre enterros e enterrando-lugares, e a adoração da Manes ou ancestrais mortos.
5-            A superintendência de todos os casamentos, isto é, originalmente de todos os casamentos patrícias legais.
6-            A administração da lei de adoção e de sucessão testamentária.
7-            O regulamento da moral pública e multar e punir as partes ofensivas.

Ora, ora, qual homem elevado ao cargo de Imperador de Roma não queria ser considerado deus?
Pelo que sei, TODOS.
Assim, Pontifex Maximus passou a ser um dos muitos títulos do Imperador para com isso sacralizar a sua pessoa, seus deveres e poderes imperiais.
Resumindo:
Em 6 de março de 12 a. C.  Augusto tornou-se Pontifex Maximus, após a morte de Lépido.
A partir daí, tornou-se habitual para o Imperador para exercer o cargo.
Constantino (reinou 306-337) é conhecido como o primeiro Imperador a se converter ao cristianismo, mas foi Graciano (375-383) o primeiro Imperador de recusar o cargo de Pontifex Maximus da religião tradicional do Estado Imperial Romano.
E não podia ser diferente com Constantino que rumava para ser o senhor absoluto do Império Romano.
O Édito de Milão não beneficiava só ao cristianismo, mas sim a todas as religiões do Império e foi por isso que Constantino se manteve como Pontifex Maximus.
Pontifex Maximus para TODAS as religiões, não só a oficial de Roma, como, também, as outras que existiam pelo Império afora, com isso o cristianismo incluso.
Quero deixar bem claro este ponto.
Os cristãos em Roma estavam mergulhados numa bela confusão.

Papa Marcelino:

O Papa Marcelino – Marcellinu -  Bispo de Roma, e por isso considerado o vigésimo nono Papa da Igreja Católica. Seu Pontificado estendeu-se de 30 de junho de 296 a 1 de abril de 304, coincidindo com a Grande Perseguição de Diocleciano, que insuflado por Galério após dois incêndios no Palácio, ficou convencido do perigo que os cristãos representavam para o Império Romano, e tomou medidas mais duras contra eles, ou seja, ou negavam sua Fé (apostatar) ou eram condenados à morte.
Devemos nos lembra que Galério já havia levado os pagãos a um confronto com os cristãos em 302 d. C., era reincidente contra o Povo de Cristo.
E a perseguição começou.
Durante ela -a Perseguição-  as Catacumbas de São Calisto, como os outros locais de culto público da comunidade cristã de Roma, foram brutalmente confiscadas.
Giovanni Battista de Rossi (1822-1894) arqueólogo italiano, que escavou as Catacumbas de São Calisto, afirmou que os cristãos, neste período, bloquearam as galerias principais das catacumbas para proteger da profanação as numerosas tumbas dos mártires.
“Os soldados cristãos tiveram de deixar o exército, as propriedades da Igreja foram tomadas e os livros sagrados foram destruídos, tendo sido proibidas as funções religiosas. Além disso, os cristãos eram obrigados a renunciar a própria fé, sob pena de serem condenados à morte. A própria esposa de Diocleciano, Prisca, e a sua filha Valéria, ambas cristãs, foram forçadas a adorar as divindades pagãs”.
Alguns afirmam que Marcelino sofreu martírio, mas Eusébio de Cesaréia,
Não acredita e afirmar de uma forma não muito clara que ele foi conivente com os atos de Diocleciano, pois escreveu (‘òn kaì a’utòn kateílephon ‘o diogmòs -  Historia Ecclesiastica, VII, 32- TL: “a perseguição, além disso, o interessou”.
Ainda sobre Papa Marcelino – Marcellinu - “existiam também relatos sucessivos que o acusavam de ter entregado os textos sagrados imediatamente depois do primeiro édito ou mesmo de ter oferecido incenso aos deuses pagãos para escapar da perseguição.
E mais, “no início do Século V, Petiliano, o bispo donatista de Constantina, afirmou que Marcelino e os presbíteros romanos Marcelo, Melquíades e Silvestre – futuros papas – tivessem entregue os livros sagrados aos pagãos e adorado a falsos deuses, ainda que não se tivesse tido nenhuma prova”.
Continua, “entretanto, estas afirmações sobre Marcelino eram sentidas também em alguns círculos romanos, tanto que, em outros dois contos sucessivos, atribuiu-se ao papa um ato de formal apostasia, naturalmente seguido de arrependimento e penitência pública”
“A biografia de Marcelino contida no Liber Pontificalis, afirma que ele teria sido obrigado a sacrificar aos deuses e queimado incenso em honra deles. Todavia, depois de alguns dias, foi vencido arrependimento e confessou e fé em Cristo”.
Marcelino morreu no segundo ano da perseguição, muito provavelmente de causas naturais e segundo o Liber Pontificalis, e foi sepultado em 26 de abril de 304, na Catacumba de Priscila, na Via Salária, 25 dias após seu ‘suposto’ martírio, contudo no Catalogus Liberianus, sua morte é datada de 25 de outubro, mas chamo atenção que é outubro de 304 d. C que se considera o fim de seu pontificado.
Estranho muito estranho.
“A perseguição de Diocleciano, cujos severos éditos contra os cristãos foram impostos por Maximiano, provocou sérias desordens na Igreja de Roma depois de 303 d. C.”.
Após um intervalo de tempo considerável, ele foi sucedido por Marcelo.

Marcelo I ou Marcellus I:

“O fim do pontificado de Marcelino foi em 25 de outubro de 304 d.C., dia de sua morte para alguns, e ele foi substituído quase dois anos depois no Bispado de Roma por Marcellus I, Marcelo I, em 308, de acordo com o Catalogus Liberianus, apesar da perseguição continuar ferozmente”.
O trigésimo Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
Com a abdicação de Diocleciano e a tomada do Poder em Roma por Magêncio os cristãos passaram a gozar de relativa paz.
A paz relativa:
As atividades da Igreja estavam totalmente paradas e havia uma grande controvérsia sobre os crentes que apostataram, cometeram apostasia por ordem de Diocleciano.
“Ele decretou que aqueles que queriam voltar para a Igreja precisava fazer penitência por ter negado a fé durante a perseguição” o que gerou uma grande de uma confusão. 
“Se uns marchavam alegremente para o martírio com Fé, porque outros cultuavam os deuses do paganismo mostrando igual fé deveriam ser perdoados sem mais aquelas por seus atos? “, pensava o sábio Bispo Marcelo.
Magêncio queria o apoio dos cristãos e ao que parece a maioria apostatou e aqueles que eram contra essa decisão pediram e conseguiram o banimento de Marcelo
Ele morreu no exílio em 16 de Janeiro 309.
Seu corpo foi devolvido a Roma e enterrado nas Catacumbas de Priscila, cemitério cristão primitivo na Via Salaria dentro da Cidade de Roma.
Durante o seu pontificado ele se dedicou a reconstruir os templos destruídos, dividindo Roma em vinte setores com um ancião na frente de cada um deles.
Assim...
Eusébio, o sardo, pois nasceu na Sardenha e faleceu na Sicília no dia, 21 de outubro de 309, d. C., foi consagrado Bispo de Roma em 18 de abril de 309 d. C., portanto trigésimo primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana, até a sua morte e é venerado como santo.
Seu papado durou sete meses e durante este período teve que continuar enfrentando o problema dos apostatas – os Lapsi (literalmente "caiu") - um termo latino usado no terceiro e quarto século, para indicar os cristãos que, sob a ameaça de perseguição, realizados atos de adoração a deuses pagãos -  mas os esforços de Eusébio para abrir as portas da Igreja de volta para aqueles que haviam deixado, encontrou forte oposição a Heráclito, e a luta entre as facções foram intensas.
Cheio destes problemas, Magêncio tomou uma solução radical:
Exilou tanto Eusébio, quanto Heráclito.
Eusébio foi para a Sicília em 17 de agosto, onde morreu pouco depois, em 21 de outubro.
Seu corpo foi translado para Roma, provavelmente em 26 de setembro de 311 (de acordo com o Depositio Episcoporum contidas no "Chronograph" de 354), e colocado em um cubículo nas Catacumbas de Calisto.
Atualmente seu corpo deve estar na Basílica de São Sebastião fora dos Muros, no bairro Ardeatino, na Via Ápia -  La basilica di San Sebastiano fuori le mura, nel quartiere Ardeatino, sulla via Appia Antica - enquanto que algumas relíquias de seu corpo seriam preservadas na Igreja de San Lorenzo in Panisperna ou San Lorenzo in Formosa, na via a Panisperna, perto do cruzamento com a Via Milano.
Milcíades

Milcíades, Bispo de Roma, é o primeiro Papa da Igreja Católica Romana no sentido universal.
Milcíades, Bispo de Roma em 2 de julho de 311 e pontificou até 10 de janeiro de 314, dia da sua morte e portanto trigésimo segundo Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
De acordo com o Liber Pontificalis, Milcíades era Africano
Devido ao “imbróglio” que estavam metidos os cristãos, que acabou desaguando no exilio de Eusébio, Magêncio aproveitou e confiscou mais alguns bens deles e das igrejas.
Acontece que Galério caiu doente e deixou de perseguir os cristãos em seus domínios (a perseguição era um fato que desgostava demais a Constantino) e em 30 de abril de 311 d.C., ele emitiu um Édito de tolerância e liberdade de culto para os cristãos (Decreto do Serdica) e pediu aos cristãos para rezar ao seu Deus para sua própria saúde.
Espertamente Magêncio “concedeu o direito de recuperar, através Praefectus Urbis, o Prefeito de Roma, todos os edifícios da igreja e bens que foram confiscados durante as perseguições”.
E Milcíades partiu para “reorganizar completamente a administração da Igreja e da vida religiosa dos cristãos em Roma”.
Milcíades viu a Batalha da Ponte Mílvia e à entrada de Roma do Imperador Constantino, favorável ao cristianismo e aí...
VIVA QUEM VENCE....

No ano seguinte, 313 d. C., Constantino promulgou o “Edito de Milão”.
Aos olhos de Milcíades e dos cristãos o “Imperador era visto como um protetor da Igreja”.
A Igreja do norte da África estava sendo dominada pelo “Donatismo” e seus adeptos não mais admitiam a interferência de Roma.
Ora, Constantino era o Pontifex Maximus, podia interferir em assuntos da Igreja e de todas outras religiões do Império, se os bispos, sacerdotes e povo africano estavam em rebelião contra o Bispo de Roma, estavam, também, em rebelião contra ele, que estava na Cidade Eterna e mandava na Igreja, em Milcíades, e nos cristãos de lá e do resto de seus Domínios Imperiais.
Em 313 d. C., o Imperador não teve dúvida ordenou a Milcíades que se reunissem com bispos de outras partes do Império e condenassem o “Donatismo” como Heresia e seus adeptos como Heréticos, para tanto lhe cedeu a “Domus Faustae" para ser sede do Concilio.
Segundo a Tradição – está consignado no Liber Pontificalis -  foi Milcíades que introduziu a “Hóstia Consagrada”.
Após sua morte, 10 de janeiro de 314, Milcíades foi sepultado nas Catacumbas de São Calisto.
Milcíades foi de fato o primeiro Bispo de Roma que é tornou o primeiro Papa da Igreja Católica Apostólica Romana, que viu a Igreja não só tolerada, mas também sua obra encorajada por um Imperador Romano.


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