sexta-feira, 28 de novembro de 2014

5 ° capitulo Constantino, o senhor de Roma


Assim, Constantino, o Grande, se tornou único Imperador de todo o vasto Império Romano.

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Conversando alegremente sobre História
 5 ° capitulo
Constantino, o senhor de Roma

Constantino entrou em Roma em 29 de outubro e foi recebido com júbilo popular e como sempre pelo Senado Romano, um corpo político que estava disposto a apoiar quem vencesse em Ponte Milvio.
O corpo Magêncio retirado do Rio Tibre foi com pompa e circunstância decapitado.
A cabeça em ponta de lança desfilou pela Cidade Eterna.
Cartago estava rebelada e Constantino enviou a cabeça para as autoridades de lá e eles, com medo, aderiram ao novo Imperador do Ocidente.
No Senado e ele prometeu restaurar seus privilégios ancestrais – quiçá abolidos pelo tempo e ou por Magêncio - e dar-lhe um papel condizente no governo que com ele iniciava.
Daria perdão para todos os apoiadores do Decapitado, afirmado que não era homem de vingança.
Em resposta, o Senado decretou que seu nome seria o primeiro da lista em todos os documentos oficiais (o “título do primeiro nome " e “maior dos Augustos “) - primus titulo nominis 'quod intelligitur primo ponitur in nomine ejus documenta, ac quod acclamabat "maximus Augustus -
Ele emitiu decretos retornando propriedade perdida sob Magêncio, mandou retornar os exilados políticos, e liberando os presos.
No Palácio de Latrão, no início do século IV, perto da Muralha Aureliano (Mura Aureliane) estavam instalados os quartos das tropas de elite de Magêncio, equites Singulares Augusti (literalmente Cavalaria pessoal Imperador) e Constantino em 9 de Novembro de 312 d.C. mandou desalojar essa tropa, para a seguir dissolve-la.
O Complexo de Latrão servirá futuramente como moeda de negociação com os cristãos, como veremos.
No escopo de eliminação da pessoa e obras de Magêncio, Constantino empregou uma sanção que consta do Direito Romano que é a “Damnatio memoriae”, frase em latim significa literalmente “condenação de memória “.
Segundo o costume romano “damnatio memoriae “era empregada em relação aos traidores e Magêncio, além de Usurpador foi considerado um “Traidor”, para assim ficar cancelada a memória dele, de sua pessoa, e destruir qualquer vestígio poderia servir de admiração para a posteridade.
Passando pelas Honras que Magêncio havia concedido aos líderes do Senado até paisagem urbana de Roma, tudo foi anulado ou modificado como o Templo de Rômulo, que fora dedicada por ele a seu filho Valerius Romulus, que morreu em 309 e que recebeu honras divinas.
Na Basílica de Magêncio foi colocada uma estátua de pedra de Constantino segurando o lábaro cristão e a famosa inscrição “in hoc signo vinces”, ou seja, uma clara  mensagem  que Constantino havia libertado Roma do jugo do tirano , etc e tal...
E por ai foi....
“Esta vitória, como vemos, resultou na ascensão ao título de Augusto Ocidental, ou soberano da totalidade da metade ocidental do Império, reconhecida pelo pagão Licínio, único Augusto do Oriente após a eliminação de Maximino Daia.
A vitória de Constantino teve uma consequência militar imediata:
Constantino aboliu definitivamente a guarda pretoriana, que havia sustentado Magêncio.
Sem essa guarda os interesses políticos da aristocracia romana ficavam enfraquecidos, já que os aritocratas se apoiavam em sua mão armada.

Criou um corpo de tropas de elite ligadas à pessoa do Imperador, as scholae palatinae, que, a partir daí, seriam o núcleo do sistema militar romano, enquanto os velhos corpos de tropa territoriais eram negligenciados.
As scholae eram principalmente regimentos de cavalaria, que serviam como uma força-tarefa, e seu principal objetivo era garantir uma capacidade de ação imediata em caso de guerra civil ou externa.
Quanto às forças de defesa territorial, os limítanes, estas acabaram reduzindo-se a uma mera força policial de fronteira, entrando em declínio imediato da sua capacidade combativa.
O objetivo destas reformas militares era consolidar o Poder de Constantino.
Quando Licínio expulsou os funcionários cristãos da sua corte, Constantino encontrou um pretexto para enfrentar seu colega e, tendo negada permissão para entrar no Império do Oriente durante uma campanha contra os sármatas, fez disto a razão para derrotar e eliminar Licínio em 324, quando tornou-se Imperador único.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Após a morte de Galério, Licínio dividiu os domínios orientais do Império com Maximino Daia, filho de uma irmã de Galério..
Licínio em 313 d. C. a chamado de Constantino, que havia sido reconhecido único Imperador do Ocidente, foi para Milão e selaram uma aliança reforçada pelo casamento de Licínio com Flavia Giulia Costanza, filha de Constâncio Cloro e Flavia Massimiana Teodora, e de união nasceu Valerio Liciniano Licinio, Valerius Licinianus Licinius, em 315, nomeado co- Augusto de 317 até 324, faleceu em 326 d. C..
Na oportunidade promulgaram o Édito de Milão
A aliança entre Licínio e Constantino estava subtendido a eliminação de Maximino Daia, que havia sido proclamado Imperador pelas suas tropas e que mudaram sua capital da Síria para Bizâncio -  Byzantium - recém conquistada.
Licínio partiu para o confronto com Maximino Daia e o venceu na Batalha de Tzirallum , travada  no Campus Serenus, em 30 de abril 313, na localidade de Tzirallum, identificada como a moderna cidade de Çorlu , em Tekirdağ ,Turquia.
Maximino Daia “fugiu, primeiro para Nicomédia e depois para Tarso, onde morreu em Agosto. Sua morte foi diversas vezes atribuída "ao desespero, ao veneno e à justiça divina".”
Constantino considerava Maximino Daia homem consumido pela avareza e da superstição, que vivia um estilo de vida degradante, por isso, um péssimo governante e um covarde e dele revelou Eusébio:
“Sua mente estava perturbada e enlouquecida pelos excessos de suas orgias, deboche e libertinagem.”
Assim Licínio se tornou único governante da parte Oriental do Império.
Os cristãos apoiavam o rival Constantino e sabendo disto Licínio iniciou perseguição contra eles, o que acerou seu conflito com Constantino.
Em 316 Constantino desejava um confronto direto com Licínio e a causa encontrada para guerra foi a nomeação de Aurelius Valerius Valens, limitis dux - Duque de Fronteira-  na Dacia, por Licínio para seu co-Imperador.
Duas batalhas foram travadas em Constantino e Licínio:
1-            A Batalha de Cibalas (em latim: Cibalae) em 8 de outubro de 314.
O local da batalha situava-se a aproximadamente 350 quilômetros dentro do território de Licínio. Constantino teve uma vitória retumbante, apesar de estar em menor número;
2-            Batalha de Mardia travada no local da moderna Harmanli (Bulgária) em Trácia, no final de 316/começo de 317 d.C.. Vitória de Constantino.

Licínio estava fugindo de Bizâncio, mas Constantino fez um o acordo de paz assinado em 1 de março 317 obrigou-o a dar-lhe Illyria e condenado à morte a Aurelius Valerius Valens.
Esta paz durou seta anos, até que “em 321, quando Constantino perseguiu alguns sármatas, que estava devastando algum território em seu reino, através do Danúbio para o que era tecnicamente território de Licínio. Quando ele repetiu isso com outra invasão, desta vez pelos godos que estavam saqueando Trácia, Licínio se queixou de que Constantino tinha quebrado o tratado entre eles”.
Após a Batalha de Adrianópolis, 3 de Julho de 324, conseguiu fecha-lo dentro dos muros de Bizâncio.
Sob o comando de Abantus a frota de Licínio sofreu uma grande derrota na Batalha do Helesponto (Dardanelos), imposta pelo Cesar Crispo, filho mais velho de Constantino, o obrigou a fugir para Bitínia.
A Batalha de Crisópolis, 18 de setembro de 324, Chrysopolis, perto de Calcedônia (moderna Üsküdar), Turquia,
“Constantino lutou sob o lábaro, enquanto Licínio usado as bandeiras dos deuses romanos. Licínio tinha desenvolvido um medo supersticioso do lábaro, e ordenou que suas tropas não para atacar e não para olhar para ele. Constantino não usou manobras especiais na batalha, mas em vez disto fez um ataque frontal maciço, violentíssimo, contra as tropas de Licínio, que fugiram atabalhoadamente.
Dos 130.000 homens de Licínio, apenas 30.000 foram capazes de salvar-se, os demais foram mortos ou feitos prisioneiros. Foi a vitória final de Constantino pelas armas contra Licínio. Licínio foi poupado devido aos apelos de sua mulher, a irmã de Constantino, e internado em Tessalônica, contudo no ano seguinte conspirou contra Constantino e foi enforcado”.

Assim, Constantino, o Grande, se tornou único Imperador de todo o vasto Império Romano.

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