sexta-feira, 28 de novembro de 2014

25 - CONVERSA- Roma saqueada e enfraquecimento e o declínio final do Império Romano do Ocidente. Flavius Honorius ,o debiloide,


Flavius Honorius em Ravena.
Os galináceos era os “ favoritos ‘ desse Imperador Romano totalemente debiloide.

The Favorites of the Emperor Honorius, pintura de 1883, por John William Waterhouse, pintor britânico, nascido em abril 1849 Roma, ainda Estados Pontifícios, e falecido em Londres, UK, em 10 de fevereiro de 1917, participou do Movimento Pré-rafaelita.


Roma saqueada e enfraquecimento e o declínio final do Império Romano do Ocidente.

“Flávio Honório (em latim Flavius Honorius; depois Imperator Caesar Flavius Honorius Pius Felix Augustus) foi um Imperador Romano do Ocidente já nos anos finais do império, além de ter sido uma peça chave no declínio de Roma. Seu reinado foi marcado pelo saque de Roma em 410, entre outros eventos trágicos”.
Nomeado Augusto aos onze anos de idade sob a tutela de Flávio Estilicão, um bárbaro que chegou a mestre dos soldados (magister militum), a Patrício e Consul, cuja “ animosidade entre os vários imperadores do Oriente e Estilicão foi uma das principais causas da queda do império ocidental; durante um período de trinta anos (395 - 408) não houve cooperação entre Roma e Constantinopla”, que como “comandante em chefe das tropas do exército do Ocidente derrotou, em 397, a Alarico, Rei dos Visigodos, que fugiu, os “vândalos e outras tribos bárbaras”, que “desguarneceu as fronteiras da Gália propiciando assim a invasão da província pelos  vândalos, alanos e suevos, um marco histórico de grande valor para a Humanidade, pois desse fato em diante os bárbaros, as tribos barbaras, não mais saíram do Império e fundaram, junto com os visigodos, os primeiros reinos romano-bárbaros, os federados”.
“Alarico iniciou a pressão sobre a fronteira da Itália, pedindo o pagamento "por serviços". Obviamente também esta questão confirmaria a possibilidade de um acomodamento entre Estilicão e Alarico”.
“O senado romano foi confrontado ao fato concluído, somente um senador de nome Lampridio, segundo a tradição, teve a coragem de afirmar que não se tratava de aliança mas de escravidão”.
“Com a recusa de pagamento, em 408 Alarico invadiu pela segunda vez a Itália, tal como havia feito em 401-402 d.C.”.  
Estlicão se retirou então a Ravena, onde foi feito prisioneiro e morto em 22 de agosto de 408 por Heracliano, enquanto seu filho Euquério foi assassinado pouco depois.
“Em toda a Itália explodiu uma onda de violência contra as famílias de bárbaros federados, que foram então engrossar a fila do exército de Alarico, que atravessou os Alpes, devastou a península Itálica e assediou Roma, que caiu e foi saqueada depois de dois anos (410).
Depois de oito séculos, um estrangeiro entrava de novo em Roma.
Essa é a História do governo Imperial que durou de 23 de janeiro de 393 a 15 de agosto de 423, do Imperator Caesar Flavius Honorius Pius Felix Augustus, ou simplesmente Honório.
Fraco e tímido morreu de Hidropisia aos 38 anos.
Desse momento em diante se consolidou o “enfraquecimento e o declínio final do Império Romano do Ocidente.
Veremos...


Roma Antiga

Blog sobre a Roma Antiga: história, cultura, usos e costumes.
SEGUNDA-FEIRA, JANEIRO 10, 2005
O imperador Honório
Filho do imperador Teodósio, foi uma figura muito mais apagada que o seu pai. Nascido em 384, teve uma educação cortesã, livre de preocupações; subindo ao trono em 395 com a morte do seu pai, que dividira o império em 2 partes (já acontecera antes, mas desta vez foi definitivo), ficando o seu irmão Arcádio com a parte oriental. Teve um general de seu pai, o vândalo Estilicão que tratou de todos os assuntos importantes por numerosos anos; este fez os possíveis para manter a integridade do império, lutando contra diversos grupos bárbaros. Honório assassinou-o em 408, viu diversos povos ultrapassarem a fronteira e os visigodos saquearem Roma (foi então que se deu o famoso episódio da galinha já referido pelo
Marco). Incapaz de os expulsar, fez acordos com eles, atribuindo-lhes territórios em troca de fidelidade (que durava enquanto viam a presença de tropas romanas). Vários usurpadores tentaram obter a púrpura, mas fracassaram. Em consequência de uma das revoltas, a de Constantino na Bretanha, esta província acabou por ser abandonada à sua sorte. Curiosamente, este foi o último usurpador romano que se revoltou com tropas que estavam sob a sua directa alçada em vez de “emprestadas” por um comandante bárbaro limitando-se a figura de marioneta que seria a norma em seguida. Bem, Honório teve a sorte de ter um bom general (chamado Constâncio) que lhe foi fiel, tentou na medida do possível limitar a acção dos bárbaros que estavam dentro do império e eliminar os usurpadores; Constâncio casou com a irmã de Honório, fez um filho, o futuro (incapaz) Valentiano III, tornou-se co-imperador com Honório, mas morreu antes deste. Honório morreu em 423, sem sucessor nomeado, pois o seu sobrinho e irmã estavam exilados em Constantinopla; depois de mais um par de guerras civis, intervenções de bárbaros e usurpações Valentiano foi reconhecido, dando-se mais um passo decisivo para o fim do império.
Q.F.M.

Flávio Honório
(384 - 423)

Imperador romano do Ocidente (395-423) nascido possivelmente em Constantinopla, que, incapaz de deter o avanço dos bárbaros, contribuiu para a desintegração do Império Romano. Filho e herdeiro do Grande Teodósio, contava com apenas onze anos de idade quando seu pai morreu e herdou o governo do Império do Ocidente, sob a tutela do general Flávio Estílico [ou Estilicão] que assumiu o governo de fato, diante da fraca personalidade do imperador. Este primeiramente venceu os visigodos, e entrou em confronto com as autoridades do Oriente, especialmente Rufino, o prefeito pretoriano da parte oriental do Império governada por Arcádio, seu irmão e herdeiro do Império do Oriente. Estílico sufocou a rebelião promovida pelo Conde Gildão na África (396-398) e promoveu o casamento (398) do imperador com sua filha Maria. Também mandou matar Rufino, mas não agiu com eficácia contra o rei visigodo Alarico I, que desistiu da invasão da Itália (402) e ainda o ajudou a manter o sonho que sempre ambicionou: derrubar o governo do Oriente. Os godos eram um povo germânico originário das regiões meridionais da Escandinávia e os romanos chamava de visigodos, os godos que viviam entre os rios Danúbio e Dniester. Nas festas do acordo com os visigodos, em Roma, permitiu a celebração de jogos com a participação dos gladiadores, o que desagradou aos cristãos, ocasionando a morte do eremita Telêmaco durante os protestos, levando a publicação de um Edicto Imperial (404), proibindo definitivamente as lutas de gladiadores. Ainda sob o comando de Estilicão, as tropas do Imperador venceram os exércitos invasores do vândalo Radagaiso, próximo a Florença (405), executando Radagaiso e vendendo seus homens como escravos.  Por uma questão de segurança a corte foi transferida para Rávena (405), julgada mais segura que Roma ou Milão [na época Mediolanum]. No final do ano seguinte um grupo de invasores pretendentes a várias tribos germânicas, atravessou o rio Reno, então congelado, saqueou várias cidades da fronteira e espalhou-se por toda a Gália. Estilicão começou a cair em desgraça por causa de sua tolerância religiosa e de sua aproximação com os visigodos, o que atraiu a desconfiança dos cristãos e conspirações armadas pelo partido nacionalista romano. Com a ocupação da Gália pelos vândalos, suevos e alanos (406), Estilicão perdeu a confiança do imperador e, por isso, foi acusado de traição. Acusado também de negociar com o rei visigodo Alarico, e de pretender colocar seu filho Euquério como herdeiro do Imperador, este foi envenenado pelas intrigas e decretou que seu general fosse executado (408). Dois anos depois Roma, pela primeira vez em 800 anos, foi invadida e saqueada por estrangeiros. Com a chegada dos visigodos de Alarico, às proximidades de Roma (410), o imperador refugiou-se em Ravena, até a retirada dos invasores e a vitória do general Flávio Constâncio (411) sobre o usurpador do trono da Gália, Constantino III. Por ordem do imperador o governo da Lusitânia foi entregue aos alanos (411), encerrando o vínculo daquela região com Roma (27 a. C.-411) que perdurava desde os tempos de Augusto. Alarico motivou-se como vingança pela morte de Estílico, mas o rei visigodo morreu pouco depois, em Cosentia, hoje Cosenza, Itália, quando prosseguia para a Calábria. Seu cunhado e sucessor, Ataulfo, saiu da Itália e levou suas tropas para o sudoeste da Gália. Ataulfo era casado com Gala Placídia, a meia-irmã do imperador romano e mãe de Valentiniano III, e foi obrigado pelo general Constâncio III a se retirar para a Espanha, onde foi assassinado (415). O substituto de Ataulfo, o irmão Vália, devolveu Plácida aos romanos e foi autorizado a voltar com seu povo para a Gália, onde estabeleceu a capital em Tolosa, hoje Tolouse, conseguindo o status de estado federado pouco depois (418). Foi durante o governo honoriano que se desenvolveu duas grandes correntes teológicas, defendidas por São Gerônimo (348-420), de Stridon, e Santo Agostinho (354-430), de Tagasta, de enormes significados para as gerações futuras de todo o mundo cristão. Posteriormente o general foi nomeado co-imperador Constâncio III (421) e, após sua morte, foi sucedido no império do Ocidente pelo filho de Constâncio, Valentiniano III.



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