sexta-feira, 28 de julho de 2023

Ainda sobre o Colégio Pedro II

 

O ‘projetista’ do Colégio Pedro II foi Bernardo Pereira de Vasconcelos , nascido em na Casa dos Contos em Vila Rica, MG, no dia 27 de agosto de 1795 e falecido no  Rio de Janeiro, 1 de maio de 1850.

Seu Pai: Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcelos, nascido na Freguesia de Santo Ildefonso, Porto - Portugal, 1758  e falecido na Real Corte do Rio de Janeiro, 1815, foi um historiador, jurisconsulto e tronco de tradicional família luso-brasileira, os Pereira de Vasconcelos, sendo filho do Coronel Jerónimo Pereira de Vasconcelos e de Ana Jacinta da Natividade Ribeiro, ambos naturais da cidade do Porto, Portugal.

Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, Portugal. Autor, entre outras, de Breve Descrição Física, Política e Geográfica da Capitania de Minas Gerais, foi Cavaleiro professo na Ordem de Cristo, de Portugal, caixa de Diamantes de Indaiá (Minas Gerais), vereador e Presidente do Senado da Câmara de Vila Rica (atual Ouro Preto/MG) e Juiz do Crime do bairro de São José, no Rio de Janeiro.

Sua mãe: Maria do Carmo de Sousa Barradas, mineira de Mariana, filha legítima do doutor João de Sousa Barradas e Jacinta Maria, nascida da Fonseca e Silva, originários do Couto de Verride, termo de Montemor-o-Velho, Portugal.

Estudou na Inglaterra e nos cursos de Filosofia e de Direito na Universidade de Coimbra.

Em 1820, dirigiu uma petição a D. João VI para obter lugar na magistratura, ganhando o juizado de fora de Guaratinguetá, mas não quis: pediu ao rei a ouvidoria em Vila Rica para entrar em exercício logo que vagasse.

Prestou juramento, em 30 de outubro de 1820, como juiz de fora da pequena vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, empossando-se em janeiro de 1821.

Em 1825, com 30 anos, foi nomeado desembargador da Relação do Maranhão, cargo que não chegou a desempenhar, pois em 1824 foi eleito para a Assembleia Geral Legislativa do Império, inaugurada em maio de 1826, onde alcançou fama.

De sua autoria, em 7 de agosto de 1826, foi o projeto que criava o Supremo Tribunal de Justiça, convertido em lei apenas em 1828 que aboliu o Desembargo do Paço, numa grande reforma descentralizadora.

Enfim, foi:

Ministro da Fazenda do Brasil: 1831 — 1832

Presidente de Minas Gerais: 1833

Ministro da Justiça do Brasil: 1837 — 1839

Ministro dos Negócios do Império do Brasil: 1837 — 1839

Ministro dos Negócios do Império do Brasil: 1840 – “Em 22 de julho de 1840, em suas primeiras 24 horas como ministro da pasta do Império ("Ministério das Nove Horas"), sustentou bravamente a posição contrária à maioridade de D. Pedro II (1840-1889), fundamentado no princípio da inviolabilidade da Constituição, que não previa a coroação antes da maioridade legal. Derrotado no Parlamento, caiu o seu gabinete, fato que confidenciou terem sido as mais gloriosas 24 horas de vida pública”.

Foi” foi um dos primeiros a levantar a bandeira pela valorização do magistério e a defesa da educação pública de qualidade; a obrigatoriedade dos ministros de Estado de prestarem contas de seus atos e atividades ministeriais; um dos responsáveis pela criação da lei que responsabilizava criminalmente funcionários públicos por prevaricação; etc.”.

Considerado um intelectual contribuiu definitivamente, apresentando os projetos, para a formação do Arquivo Nacional e do Colégio Pedro II.

Até hoje não é bem avaliado pelos historiadores marxistas brasileiros por ter “ participado na criação da Lei de Terras, regulamentada em 30 de janeiro de 1854, terá deixado para alguns uma marca negativa. Pela dita lei, todas as terras pertencentes ao Estado brasileiro só poderiam ser adquiridas mediante pagamento, e não pela posse ou usucapião”.

É só

 

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