Napoleonne : Nascido em Ajaccio, ilha da Córsega em 15 de agosto de 1769, portanto, a 255 anos.
O general Buonaparte que virou
imperador dos franceses e rei da Itália.
Os Buonaparte
Os Cadolingi Condes de Pistoia
e Fucecchio, Nobres de origem Longobarda, com feudos no Vale do Rio Pesa e nas
Colinas Pisane (Colline Pisane).
O último dos Cadolingi que se
tem notícia foi o nobre Ugolino III, que morreu em 1113 e é dele que descende a
Família Buonaparte, e La Maison Impériale de France, a Família Imperial
Francesa dos Bonaparte.
A Família de Ugolino III se
estabeleceu primeiramente na Lunigiana, a seguir em Florença, por fim na
Repubblica di Genova em duas localidades, a de San Miniato e a de Sarzana.
Francesco Buonaparte, dito Il
Mauro, mudou-se para Córsega no Século XVI.
Primeiro se estabeleceu em
Bastia onde um Giovanni Buonaparte foi responsável pela administração em tempos
da Republica de Genova, sob o governo Tomasino Campofregoso, Doge della
Repubblica di Genova.
Em 20 de setembro 1769 o Rei
de França por Ordenança Real (ordonnance royale ) criou uma comissão
(chancellerie) no Conselho Superior da
Córsega (conseil supérieur de la Corse)
para verificar as famílias nobres
da Córsega, e para ser reconhecida tinha que der no mínimo 200 anos de
Fidalguia (patriciat), e os Buonapartes conseguiram fazer prova.
Carlo Maria Buonaparte,
reconhecido Noble, com estofo de Nobreza provada para além de 200 anos, pelo o
Conselho Supremo da Córsega, Advogado ao Conselho Supremo da Córsega, deputado
pela Córsega, cortesão na Corte de Versalhes em tempos de Luis XVI, e Donna Maria Letizia Ramolino, uma ardorosa
militante em prol da independência da Córsega, e que nunca aprendeu francês, foram
os pais de:
1. Joseph
( nascido Giuseppe Buonaparte, príncipe francés, rei de Nápoles, rei da
Espanha, Pretendente ao Trono Imperial Francês de 22 de junho de 1815 até 7 de
julho de 1815);
2. Napoleão
( Nobile Napoleone Buonaparte, Napoleão Bonaparte, Primeiro Cônsul da República
Francesa, ua Majestade Imperial Napoleão I, por Graça de Deus e as
Constituições da República, Imperador da França, Sua Majestade Imperial e Real
Napoleão I, pela graça de Deus e as Constituições da República, Imperador da
França, Rei de Itália, Sua Majestade Imperial e Real Napoleão I, pela graça de
Deus e as Constituições da República, Imperador da França, o Rei da Itália,
Protetor da Confederação do Reno, Sua Majestade Imperial e Real Napoleão I,
pela graça de Deus e as Constituições do Império, Imperador da França, o Rei da
Itália, Protetor da Confederação do Reno, Mediador da Confederação Helvética,
Sua Majestade Imperial Napoleão I, pela graça de Deus e as Constituições do Império,
Imperador da França:
3. Luciano
( nascido Luciano Buonaparte, príncipe francês, 1º Príncipe de Canino e
Musignano, um título dado pelo Sumo Pontífice Pio VII, 251º Papa da Igreja
Católica Apostólica Romana);
4. Elisa
(nascida Anna Maria Buonaparte, princesa francesa, princesa de Lucca e
Piombino. Elevada à
condição de Soberana do Principado Soberano de Piombino pelo decreto de 27 anos
Ventose XIII (18 de março de 1805) assinado por Napoleão, que tinha grande
interesse estratégico naquela aera, uma vez que ela está perto das ilhas de
Elba e Córsega. Governou com seu marido Príncipe Félix Baciocchi, Príncipe
Frances, General do Império, Grande Águia da Legião de Honra, com o Grande
Colar da Legião de Honra, contudo na pratica a governante era ela, até 13 de
março de 1814 e por sinal excelente governante );
5. Louis
( nascido Luigi Buonaparte, príncipe francês,
pela Graça de Deus e a Constituição do Reino Rei da Holanda, conde
de Saint-Leu até a morte em 25 de julho de 1846 (idade 67);
6. Pauline
( nascida Maria Paola Buonaparte, conhecida simplesmente como Paolina
Bonaparte, princesa francesa, a única que se casou com um Príncipe de Sangue ( nobre
italiano Príncipe Camille Borghèse /Don Camillo Filippo Ludovico Borghese,
Príncipe Romano, Príncipe do Império, 6º Príncipe di Sulmona e 7° Principe di
Rosano, Duque de Guastalla de 1805-1813, Duque e Príncipe de Guastalla de 19 de
julho de 1775 -até 9 de maio de 1832, 7° Principe di Vivaro, 10° Principe
di Sant’Angelo e di San Polo, 8° Principe di Meldola, 6° Principe di
Montecompatri, 6° Duca di Palombara, 6° Duca di Canemorto e Castelchiodato, 6°
Marchese di Mentana, Marchese di Moricone, Marchese di Civitella
Vicovaro, Marchese di Percile, Marchese di Norma, 6° Conte di Vallinfreda e di Chia,
6° Barone di Cropalati, Signore di Monteporzio Olevano, Attigliano, Morlupo,
Montefortino, Montorio in Valle, Cretone, Poggio Moriano, Petescia, Pozzaglia,
Stabia, Stazzano, Scarpa, Castelvecchio, Collepiccolo e di Licenza, Duca di
Sarsina, Duca di Carpineto, Signore di Maenza, Gavignano, Caminate,
Campiana, Petrella, Dungario, Monte Castello, Perticara, Polenta,
Manchio, Collinella, Sapigno, Torrita , Grande di Spagna, Patrizio Napoletano,
Patrizio Veneto, Patrizio Genovese (i titoli presenti sul territorio del Regno
delle Due Sicilie - Rossano, Sulmona e Cropalati, il patriziato napoletano –
foram reconhecidos, Príncipe do Império, Grand collier de la Légion d'honneur,
Grand dignitaire de l'Empire ) que a elevou ao rango de Principessa
Borghese, duquesa de Guastalla, princesa
de Guastalla de 1806 até sua morte em 9 de junho de 1825;
7. Carolina
(nascida Maria Annunziata, por casamento Carolina Bonaparte Murat, Princesa
Francesa, Princesa Murat, grã-duquesa de Berg e Cleves, rainha consorte de
Nápoles por seu casamento com Joaquim Murat - Gioacchino Napoleonne
Murat, nascido Joachim Murat-Jordy , primeiro príncipe Murat , depois Sua
Maestà, per grazia di Dio e la Costituzione dello Stato, Re di Napoli de 1 de
agosto de 1808 até 2 de maio de 1815. Adotou o título de 'Condessa de Lipona'.
'Lipona' é um anagrama de 'Napoli' (Nápoles) até a sua morte em Florença, 18 de
maio de 1839);
8. Girolamo
( Jeronimo, nascido Girolamo Buonaparte, príncipe francês, Sua Majestade Jérôme
Napoleon I, Pela Graça de Deus e pela Constituição, Rei de Westphalia, príncipe
de Montfort, Governador Geral dos Inválidos (Gouverneur général des Invalides) ,
Marechal de França, Presidente do Senado
e príncipe imperial).
Um fato pitoresco é que nenhum
descendente de sangue do próprio Napoleão I está reinando em qualquer Nação, ao
contrário dos descendentes das duas mulheres que ele repudiou, Désirée e
Josephine, que estão nos dias de hoje nos Tronos da Suécia, Noruega, Dinamarca,
Bélgica, Luxemburgo, Espanha, Gales, e através
do Príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, Duque de Edimburgo, Príncipe
Consorte de SM a Rainha Elizabeth II , no Reino Unido da Inglaterra, Escócia e
Irlanda, e nos Reinos da Comunidade de
Nações.
Todas as pessoas que eu
conheço que são admiradoras de Napoleão apreciam demais suas vitorias
militares, suas batalhas nas Guerras Napoleônicas, que se estendeu de 1803 a
1815. Era Napoleão contra todos os Soberanos da Europa, inclusive o Imperador
Autocrata de Todas as Rússias, monarca do extremo leste europeu.
Já eu não.
Eu gosto do Napoleão que por força das circunstâncias se tornou
legislador, civilista, renovador no campo das relações do Estado com as
religiões.
A Obra Prima de um dos
governos que chefiou é sem dúvida nenhuma o Code Civil, ou código
civil, posteriormente, chamado de Code Napoléon, ou Código Napoleônico.
Uma comissão composta pelos
advogados: Cambacérès, Trochet, Bigot Du Pémameneu, Portalis e Mavile” para
elaborarem o projeto do Código Civil.
O mais importante foi Jean-Jacques-Régis
de Cambacérès, duque de Parma, Arqui-Chanceler do Império e Presidente da
Câmara dos Pares, nobre de nascimento, advogado, maçom e estadista. Ele é mais
lembrado como o principal autor do Código Napoleônico, que ainda forma a base
do direito civil francês e do direito civil de inspiração francesa em muitos
países.
Estrutura do Código:
As categorias do Código
Napoleônico não foram baseadas nas antigas leias francesas, mas sim no Código
Justiniano, o Corpus Juris Civilis, e mais precisamente nas Institutas, onde
são expostas noções gerais, definições e classificações. As institutas dividem
a lei como a lei das:
Pessoas;
Coisas;
Ações;
Similarmente, o Código
Napoleônico é dividido dessa forma:
Título Preliminar: tratam de
assuntos como as regras de publicação e a não retroatividade das leis em geral,
contudo, não pode ser considerada uma parte geral.
Livro Primeiro: pessoas;
Livro Segundo: bens;
Livro Terceiro: aquisição de
propriedade.
“O desenvolvimento do Código
Napoleônico foi fundamental para a mudança da natureza do sistema de leis
civis, fazendo com que as leis se tornassem mais claras e acessíveis devido a
uma linguagem mais precisa e direta”.
“O Código Napoleônico é o mais
influente dos códigos legais. Formando
as bases dos sistemas legais modernos da Itália, dos Países Baixos, da Bélgica,
da Espanha, de Portugal, Brasil, Suíça, Alemanha e Áustria, fazendo dele –
erroneamente- o maior legado de Napoleão”.
No campo da Religião:
Com o objetivo de usar a
religião como instrumento de poder político, Napoleão assinou um acordo, a
Concordata de 1801, entre a Igreja Católica e o Estado. O acordo, sob aprovação
do Papa Pio VII, dava direito ao governo francês de confiscar as propriedades
da Igreja e, em troca, o governo teria de amparar o clero. Napoleão reconhecia
o catolicismo como religião da maioria dos franceses, mas se arrogava o direito
de escolher bispos, que mais tarde seriam aprovados pelo Papa.
Napoleão emancipado judeus,
bem como os protestantes nos países católicos e católicos nos países
protestantes, inclusive expandindo os seus direitos de propriedade, adoração e
carreiras. Apesar da reação antissemita para políticas de Napoleão de governos
estrangeiros e no interior da França, ele acreditava emancipação beneficiaria
França, atraindo judeus ao país, dadas as restrições que enfrentam em outros
lugares.
Ele afirmou: "Eu nunca
vou aceitar quaisquer propostas que obrigam o povo judeu a deixar a França,
porque para mim os judeus são o mesmo que qualquer outro cidadão no nosso país.
É preciso fraqueza para persegui-los para fora do país, mas é preciso força
para assimilá-los. "
ERA BOM QUE O FRANCÊS DE HOJE
LEMBRASSE DESSA FRASE DE SEU HERÓI NACIONAL.
Napoleão era visto como tão
favorável aos judeus, em contrapartida a Igreja Ortodoxa Russa o condenou
formalmente como "Anticristo e o inimigo de Deus".
Napoleão foi batizado em
Ajaccio em 21 de julho de 1771. Ele foi criado como católico, mas nunca teve
realmente Fé.
Napoleão teve um casamento
civil com Josefina de Beauharnais, sem cerimônia religiosa. Napoleão foi
coroado imperador em 2 de dezembro de 1804 em Notre-Dame de Paris, em uma
cerimônia presidida pelo papa Pio VII. Na véspera da cerimônia de coroação e
por insistência do Papa Pio VII, foi celebrada uma cerimônia religiosa privada
de Napoleão e Josefina. O cardeal Fesch realizou o casamento. Esse casamento
foi anulado pelos tribunais sob controle de Napoleão em janeiro de 1810. Em 1
de abril de 1810, Napoleão casou-se com a princesa austríaca Maria Luísa em uma
cerimônia católica, imã de Dona Leopoldina, imperatriz do Brasil e rainha de
Portugal. Napoleão foi excomungado pela Igreja Católica, mas depois se
reconciliou com a Igreja antes de sua morte na ilha de Santa Helena, em meio ao
Atlantico Sul, perto da Costa da África,
no vilarejo de Longwood em 5 de
maio de 1821.
Nenhum comentário:
Postar um comentário