A coragem
A Coragem é um Presente de
Deus dado a Humanidade através do Sacrifício Vicário de Cristo que, também,
PODE ser doada a VOCÊ em momentos especiais.
Louve, ore, peça, e você
certamente a receberá.
Postado por Jorge Eduardo
às 11:22
A coragem
A Coragem é um Presente de
Deus dado a Humanidade através do Sacrifício Vicário de Cristo que, também,
PODE ser doada a VOCÊ em momentos especiais.
Louve, ore, peça, e você
certamente a receberá.
Postado por Jorge Eduardo
às 11:22
A HISTORIA É
Me
foi perguntado
E
posso
Falei
ao
Pedro
A
E
revelando o
Pedro
Chamei
Jorge Eduardo
São Paulo, 5 de outubro de 2007.
Dentro do escopo do TÍTULOS
& MERCÊS DO IMPÉRIO DO BRASIL e da
SANTA SÉ, DA IGREJA CATÓLICA: autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia
Pois é...PODE,
SIM...
Mas a Velha Aristocracia é inventiva como ela só, afinal tem já quase
mil e trezentos anos e, com a idade, vem a sabedoria.
Além de, pela Graça de Deus, continuarem “Pensionistas do Estado”, como
este seu amigo, encontraram a forma de ostentar as Armas às quais têm direitos,
de forma honesta e – por que não dizer -- legal.
Como?
Da seguinte maneira: na falta das Instituições de EL-Rey, de um “Rei
d’armas”, um Parlamento, de uma Comissão de Notáveis Genealogistas e
Heraldistas, de um Cartório para os Registros da Nobreza, os verdadeiros
descendentes da “Velha Aristocracia” apelaram (tendo como finalidade o uso
permanente das suas “Armas de Costados” em um só Escudo de Armas – um Brasão)
para o “ex-libris”.
Guilherme Luiz Santos Ferreira (1849 – 1931), Bibliotecário do
Ministério da Guerra Português, em seu “Armorial Português – Descripção
methodica dos brasões de armas das famílias nobres de Portugal – Livraria
Universal de Armando Joaquim -- Lisboa 1920”, já cita o “ex-libris”, como uma
das formas de apresentação de um Brasão. Inclui também outras, como a do sinete
anelar e as gravadas nas peças da baixela.
Citando o insuspeito autor, a Nobreza luso-brasileira qualifica mais
ainda o seu ato e fato, ou fato e ato de nossos dias.
Para os não muito esclarecidos, citam o verbete “ex-libris” que consta
do Dicionário Houaiss:
“vinheta desenhada ou gravada que os
bibliófilos colam ger. Na contracapa de um livro, da qual consta o nome deles ou sua divisa, e que serve
para indicar posse”.
Ora, o conceito de bibliófilo é
muito vasto, vastíssimo, portanto...
Sabemos de aristocratas que no passado só leram o “Pato Donald” e que
hoje lêem a primeira página de um jornal -- e assim mesmo só as manchetes --
mas que, em suas estantes, ostentam uma pequena coleção de livros de bela
encadernação -- compondo sempre, aliás, um belo arranjo decorativo – podendo
por vezes, também, ser encontrada em uma pequena e bela mesa ao lado de uma
confortável poltrona de braços.
Em dois casos que conheço, o “ex-libris” já está em uso dessa forma,
porém com um detalhe muito interessante, já que ao lado, na parede, há um
enorme quadro onde resplandece o Brasão d’Armas ao qual o Senhor da Casa tem
direito.
Deixando de lado a cultura de salão do referido fidalgo, devo afirmar
que ele está certo em usar essa forma para, assim, perpetuar o direito de uso
pelos seus familiares das Armas em Brasão daqueles “que da Ocidental praia
Lusitana, Por mares nunca d’antes navegados, Passaram ainda além da
Taprobana...”
Gostaria de chamar atenção para um importante detalhe que nos esclarece
mais ainda o nobre e velho autor luso.
Como os “Feudos” não existiram em Portugal, não havia “armas”
relacionadas a eles, como houve na França e no Sacro Império Romano Germânico,
por exemplo, onde o regime feudal foi uma realidade dura de acabar, para dar
lugar aos Estados Nacionais.
Mesmo o Soberano incorporando o Estado, em suas Cortes a Nobreza de
Espada carregava consigo os títulos relacionados com seus Domínios e, nesses,
recebia ainda fidelidade dos vavassalos.
Não vou falar sobre a Nobreza Eclesiástica ou a Togada, pois aqui não
cabe delas tratar.
Cabe sim, falar da Nobreza Cortesã, que era composta em sua grande
maioria pela média nobreza ou pela
burguesia titulada.
Os Títulos doados a estes burgueses podiam, em casos especiais e por
mercê de Sua Alteza, ter o nome de um Domínio que possuíssem ou que recebessem
por serviços prestados à Coroa; todavia, na maioria das vezes era um nome,
simplesmente um nome -- podendo inclusive ser o seu próprio nome burguês -- ao
qual era acrescentado somente um “de” ou
um “von” .
Os burgueses titulados (principalmente aquele que recebeu a
titularidade) dependiam sempre dos humores de Sua Alteza, de forma que por
vezes integravam o círculo íntimo, para depois serem relegados a assistir a uma
simples cerimônia mensal, ou quem sabe nem isso: eram meramente banidos da
Corte (caso de Nicolau Fouquet) ou destinados ao ostracismo.
Os da média e até os da pequena nobreza (esta, sabidamente “mais
realista que o rei”, orgulhosa de suas origens, não abandonava suas terras no
interior pela vida na cidade, a não ser em caso de ruína total) dependiam de um
intrincado estudo de suas raízes,
realizado por uma Comissão de Notáveis, visando saber, primeiro, se podiam entrar na Corte.
Segundo, em tendo sido admitidos, saber quais os locais, dentre aqueles por
onde o Soberano transitava ou caçava com sua verdadeira Corte -- composta pela
Real Família, pelos Príncipes de Sangue, pela Velha Nobreza de Espada, pelos
favoritos de ocasião (independentemente de seus nascimentos) e pelas célebres “Maîtresse-en-titre” – que poderiam frequentar.
Claro que esta fórmula de protocolo
de costumes foi imposta pelos Soberanos a suas Cortes, isto é, desde ao
menor Grã-Duque germânico, membro do Sacro Império, até a SMI Catarina,
Imperatriz de Todas as Rússias, mantendo-se sem grandes modificações até a
queda dos Impérios Austro-Húngaro e do já citado da Imperial Família Romanoff
em 1917, isto é, no primeiro quartel do século XX.
Ele foi elaborado por uma comissão supervisionada por Louis Dieudonné em pessoa, no Grand Siècle, que conheço como “normas de la politesse”, ou seja, o Protocolo
de Corte do nosso convencidíssimo Roi-Soleil, Sua Majestade Cristianíssima Luiz XIV, Pela Graça de Deus Rei de França e
de Navarra, para ser usado não só no Complexo de Versalhes, como também em todo
lugares onde estivesse sua Real Pessoa, pois lá estaria, segundo ele mesmo
afirmou, O Estado.
Claro que no Reino de Portugal e Algarve, e no Império do Brasil, as
regras não eram aquelas usadas pelos Reais Primos de França, não só porque
havia a cerimônia pública do “Beija-Mão”,
como também porque as festas da Corte sempre tinham um mais, isto é, um
cunho religioso; portanto, vamos nos ater ao que nos descreve o ilustre autor
lusitano, até porque as raízes dos
portugueses não se encontram tão bem catalogadas como a dos francos, ou
franceses, para citar um só povo.
O primeiro registro de Armas está no cemitério do Mosteiro de Pombeiro
e é dos tempos de El-Rey Dom Affonso III, o Bolonhês, quinto Soberano e
pertencente à primeira Dinastia, a Casa de Borgonha. Seu reinado estendeu-se de
1248 a 1279.
O segundo, encontra-se nas tapeçarias da época de EL-Rey Dom Fernando
I, o Formoso, nono Soberano e último da primeira Dinastia, que reinou de 1367 a
1383.
O terceiro e mais importante já data de um Rei da Segunda Dinastia, a
de Avis, o Senhor Dom João I, pois esse nomeou alguns “oficiais d'armas”.
A Casa de Avis ascendeu ao Trono de Portugal justamente com El-Rey Dom
João I, o de Boa Memória, que era filho de Dom Pedro I, o Justiceiro, oitavo
monarca português, que reinou de 1357 a 1367 e de Dona Teresa Lourenço, Dama
Nobre da Galiza.
Dom João era o Mestre da Ordem de São Bento de Avis, ordem militar e
religiosa instituída por Dom Affonso Henriques em 1162, depois da conquista de
Évora.
Por ocasião do falecimento de El-Rey Dom Fernando I e do
estabelecimento da Regência em nome de sua filha, Dona Beatriz, mulher de Dom João, Rei de Castela,
a Viúva-Regente, Dona Leonor Teles, solicitou a seu genro Tropas castelhanas,
visando que a Coroa fosse por elas assegurada a sua Real Esposa, já que não
confiava nos portugueses.
Inconformado, o Mestre de Avis ruma a Lisboa, mata o Conde Andeiro,
braço direito da Regente, e consegue levantar os lisboetas contra a Regência.
É aclamado pela Nobreza Lusa e pelo povo, como Defensor do Reino.
O Mestre de Avis, juntamente com a Nobreza e com suas Tropas, são então
sitiados em Lisboa pelas Tropas do Rei de Castela.
A situação é desesperadora, quando de uma hora para outra, assistem à
retirada dos castelhanos, consumidos pela peste.
Como gratidão aos céus por tal milagre, Dom João I manda construir o
belo e imponente Mosteiro da Batalha.
Reinou o de Boa Memória de 1385 a 1433.
SMR Dona Maria I, a Piedosa, em 1789 secularizou a Ordem, cujos
estatutos e insígnias foram modificados por El-Rey Dom Carlos,
trigésimo-segundo Rei de Portugal, ao final do século XIX.
Mas voltemos às fontes.
Os primeiros manuscritos confiáveis datam do final do século XVII e era
nesses, mais que nos posteriores, que os Reis d’Armas iam copiar as armas a que
o fidalgo tinha direito quando lhe era doada por EL-Rey uma “Carta de Brasão”.
Pelo descrito, pelo sim e pelo não, o autor garante não
ser crime um fidalgo ter as chamadas “Armas Assumidas”, um fato muito a gosto, de vez que a publicação data de 1920, ocasião em que
El-Rey Dom Manuel II já havia sido destronado -- a malfadada República, em
Portugal, é de 1910.
No “frigir dos ovos”, eis a definição de “Armas Assumidas” que consta
no livro:
“São armas cujo uso não proveio de herança ou
concessão, mas de facto de haverem sido tomadas por um povo, por
um cavalheiro, para sua insígnia própria. Nesta categoria se
incluem, portanto, todos os brasões de armas primitivos”.
Daí podemos concluir que as Armas
dos Homens Ricos assim foram estabelecidas, e mais, para terminar, o autor
cita o caso do próprio Dom Affonso Henriques, primeiro Rei e Pai da
Nacionalidade.
Portanto, no Reino de Portugal -- e por conseguinte na Europa -- desde priscas eras um determinado senhor
podia criar para si um Brasão e usá-lo.
Em sendo assim e seguindo esse princípio, ou esse fio condutor do
pensamento, a um fidalgo comprovadamente
descendente de Senhores da Nobreza é líquido e certo o direito de, a qualquer
tempo e a qualquer hora, usar as Armas de seus Avoengos, mesmo que em seu país
já haja sido implantada a república, ou a ditadura do proletariado. Basta
apenas demonstrar desejo e respeitar os Direitos Hereditários e as Regras da
Boa Heráldica.
Na França do Grande Século, somente em Paris havia mais de doze mil
cavalheiros – fidalgos estabelecidos, em busca da fortuna e vindos das mais
variadas partes da Europa, segundo Pe. Lebeuf em sua “Histoire de la ville et
du diocèse de Paris”, escrita no século XVIII e publicada em 1863.
Já Primi Visconti, em sua “Mémoires sur le Cour de Louis XIV”, de 1909,
assim escreve sobre o assunto, na Paris daquela época:
“Há mais de vinte mil gentis-homens, que não
têm um tostão e que no entanto sobrevivem graças ao jogo e às mulheres, e que
vivem da astúcia. Hoje andam a pé, e amanhã, de carruagem”.
Um belo de um exagero!
O célebre Pontchartrain, Ministro da Casa do Rei e de Paris, espião nas
horas vagas, baseado nos informes dos ocupantes do importante cargo de Tenente
de Polícia de Paris, a saber, primeiro de La Reyne e depois de D’Argenson,
afirmava, em seus relatórios diários para Sua Majestade, o Sol, que o número
era muito elevado, sempre ultrapassando a casa dos cinco mil e tantos fixos,
pois imigração e migração eram constantes.
Cada um portava então seu Brasão d’Armas, sendo que, pela “dureza” dos
gentis-homens, por História e estórias da época, quero crer que a grande
maioria deles -- mas a grande maioria mesmo -- não tinha o devido registro em
seus lugares de origem.
Imagine que grande confusão !!!
Quando falo em Direitos Hereditários, estou me referindo ao uso de
Coroas sobre os Brasões, isto é, existe um titular vivo – seja em um país
monárquico ou republicano -- e um parente coloca a Coroa pertencente ao Brasão
daquele, em seu Escudo d’Armas.
Outro caso se dá quando não há mais o Título, como acontece com nossa
Nobreza Imperial Brasileira, e o indivíduo sobrepõe ao seu Brasão a Coroa do
antepassado falecido.
Essas práticas não são de bom gosto.
São imperdoáveis.
Muito que bem. Esse ponto esclarecido, vamos adiante.
A verdade é, que ficava caro, muito caro mesmo, o registro das Armas e
a confecção do Brasão, razão pela qual muitos membros da Nobreza Imperial
Brasileira não os tiveram, usando os monogramas com a Coroa referente a seu
Título -- até porque, eles mudavam de nome por Ordem Imperial.
Segundo estudos, pela Europa afora (inclusive no Reino de Portugal,
Algarve e Colônias) foram desenhados Brasões para o uso dos segundos, dos
terceiros filhos e das filhas solteiras da Nobreza, ou seja, dos “ramos
colaterais”, valendo-se eles, para isso, de artifícios heráldicos legítimos,
que jamais sequer foram registrados e catalogados nos órgãos competentes.
No Mundo Lusitano o mais usado era o emprego das Armas que compunham o
Brasão do Chefe da Família, com um pequeno detalhe, que em heráldica é chamado
de a Differença, isto é, um desenho ao alto, no quartel do “Chefe”.
Bolinhas, estrelinhas, etc., eram usadas para tal fim.
Quando podiam, oficializavam le
fait accompli .
Existe outra forma, usada principalmente na França, que é bem mais
elaborada, mais perfeccionista, mais purista; como não me considero um
heraldista de primeira categoria, qual tantos que hoje já existem pelos nossos Brasis, deixo de descrevê-la com
detalhes.
Por tudo isso, sem ter quebrado qualquer Regra da Heráldica, sem ferir
qualquer princípio de direito hereditário, nada vezes nada, muito pelo contrário, E
conforme o prometido, acompanhando esta encontra-se o Brasão d’Armas do
Azevedo, Homem Rico de El-Rey Dom Affonso Henriques, do qual você descende
diretamente por linha materna.
O Grito às margens do Ipiranga é a marca tradicional de nossa independência
-- um puro simbolismo, pois ela já havia sido proclamada por SAR a Princesa
Real-Regente, Dona Leopoldina de Bragança e Habsburgo, no Paço do Rio de
Janeiro, por Despacho destinado às Cortes reunidas em Lisboa .
Tal fato não poderia ser diferente, já que na Pátria-Mãe, Portugal,
acontece a mesma coisa, a saber: consideram a Batalha de São Mamede como a
marca tradicional da independência do então Condado Portucalense frente ao
Império de Leão, de Castela e da Galiza, só que simplesmente não sabem onde
ocorreu de fato essa batalha. Data há, 24 de junho de 1128, quando, segundo o
historiador luso José Mattoso afirma, ocorreu “a primeira tarde portuguesa”.
Já diz a malta que “quem sai aos seus, não degenera”!
O que importa para nós, é que no livro ”D. Afonso Henriques –
Biografia”, de autoria do ilustre professor doutor Diogo Freitas do Amaral --
que foi Deputado à Assembleia Constituinte (1975 a 1976), Deputado à Assembleia
da República (1976 a 1993), Membro do Conselho de Estado, Primeiro-Ministro
Interino, Vice Primeiro Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ministro
da Defesa Nacional, Presidente da ONU, Acadêmico e Historiador -- capítulo VII – Batalha de S. Mamede – página
46, entre alguns dos nomeados cavaleiros estavam os de Azevedo, o que confirma a posição de Homens Ricos, como foram chamados os primeiros membros da nascente
Nobreza Portuguesa.
Em um trabalho anterior já expliquei como essas Armas chegaram ao
Brasil e como Sua Majestade Imperial, Dom Pedro II, autorizou que, com a Differença,
fossem usadas pelo Senhor Barão da Bocaina.
Visto você não poder usar as Armas Plenas dos Homens Ricos de Azevedo,
nem mesmo as do Senhor Barão da Bocaina (porque ninguém o pode), eu criei a Differença muito peculiar, nada
purista, para o seu “Brasão de Armas”, para o seu “ex-libris”, uma que vem bem
a calhar com o seu sobrenome Kurbhi: uma “Cabeça de Mouro”, segundo a mais pura
arte heráldica.
Como divisa, Honor et Labor (traduzindo, Honra e Trabalho), a qual
prescinde de explicações, pois sua vida diária a justifica.
Peço que aprecie esse meu esforço para mais uma vez lhe agradar, como
demonstração de meu afeto por você; gostaria de esclarecer que tive a especial
colaboração e total dedicação de sua madrinha, Thereza
Christina, sem as quais, nos dias atuais, eu não poderia cumprir o prometido.
São Paulo, 9 de dezembro de 2004.
PS para registro: Pedro Paulo: este escrito já estava pronto quando recebi seu telefonema comunicando que marcara seu casamento com Ana Paula, para agosto de 2005. Afirmei que apreciava a escolha, crendo que ela seria uma boa esposa para você, apesar de todas as suas “idiossincrasias” -- palavras suas, por mim pensadas. Sobre o fato, só posso repetir o que disse: peço a Deus, em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, meu Eterno Salvador, que os abençoe rica e abundantemente e que o Espírito Santo de Deus habite entre vocês até a consumação dos Tempos. Amém.
Deveria ser cognominado de “ O bundão” “por ser
medroso ou covarde, otário ou idiota, um “bunda-mole” capacho que fez
penitencias e se submeteu a Igreja de Roma em detrimento dos francos, seu povo ,e
do Império de Carlos Magno.
O apelido de Piedoso ou Pio está ligado à sua política
religiosa, muito mais favorável à Igreja do que a de Carlos Magno.
Foi graças a sua política equivocada que não só o Poder
Temporal dos Papas aumentou, como o Patrimônio de São Pedro cresceu, bem
como por ele ter distribuídos domínios
para o Papa a Igreja Católica Apostólica Romana se tornou uma grande
latifundiária na Europa, talvez a maior já que suas propriedades estavam em
todos os países em formação.
Luís era tão fraco que por qualquer coisa caia no choro ,
quando ele entrava em Igrejas, etc., nos chamados “ lugares santos” se
debulhava em lágrimas, ao entrar no local do
túmulo de seu pai , Carlos Magno, em Aachen , caiu em tal
pranto, em tanta dor, que os presentes ficaram preocupados com sua sanidade
mental.
Luís I, o Pio, foi o pior Rei de França de todos os
tempos, e devemos nos lembrar de que os países da Europa, do Ocidente, bem como
a Igreja, estavam ainda em formação
Nasceu 778 em 18
de abril Luís I, o Piedoso, Imperador do
Sacro Império Romano (m. 840).
em Chasseneuil-du-Poitou ( França ), e faleceu Ingelheim , perto de Mainz (
Alemanha ) em 20 de Junho de 840, dito «
le Pieux » (parfois « le Débonnaire »), em alemão era Ludwig der Fromme e em
latim Ludovico Pio ou Hludovicus ou
Ludovicus.
Segundo filho de Carlos Magno, Imperador e Rei dos Francos
de 771 a 814, e de Hildegarde de Vintzgau (Hildegarda da Alamânia).
Rei da Aquitânia 781até 814.
Rei dos Francos e Imperador do Ocidente de 28 de
janeiro 814 - 20 de junho 840, portanto
26 anos, 3 meses e 22 dias.
Nota: Em 816, o Papa Estêvão IV, que havia sucedido Leão
III, visitou Reims e novamente coroou Luís no domingo, 5 de outubro.
[5][15][17] Como resultado, a maioria dos reis franceses foram coroados em
Reims, seguindo o costume estabelecido por Luís, o Piedoso.
Casou duas vezes:
Ermengarde Hesbaye , membro da família Robertians , em 798 ;
Filhos dessa união:
Deste casamento vieram de:
Lotário I ( 795 - † 855 );
Pepino I da
Aquitânia (c. 797 - † 838 );
Hildegarde (c. 803 - † 857 ), abadessa do Abadia de
Saint-Jean de Laon ;
Luís II, o Germânico, (c. 806 - † 876 ).
Judith de Bavière
ou Judith da Baviera, filha de Welf I
de Altdorf , senhor de vários domínios no sul da Renânia e Baviera, Conde da
Casa dos Welf, e de Hedwig, Duquesa da
Baviera em fevereiro de 819
Dessa união nasceu:
Gisela , que nasceu entre
819/822 e que faleceu em 874, que
casou com o poderoso e influente Evrard , Duque de Friuli, mais tarde
canonizado como São Evrard , com quem teve vários filhos , incluindo Rei
Berengário I da Italia.
Carlos, o Calvo (Charles II1 dit le Chauve, nasceu em 13 de junho de 823 à Francfort-sur-le-Main
(Alemanha), e morreu em 6 de outubro de 877 em Avrieux (Savoia), Rei dos Francos, Rei da
Itália e como Carlos II, Imperador do Sacro Império Romano .
Em 817, Luís fez planos para uma sucessão ordeira
dividindo o Império de Carlos Magno pelos seus três filhos, do seu primeiro:
Lotário I , coroado Rei da Itália e co-Imperador;
Pepino, elevado a Rei da Aquitânia;
Luís, o Germânico, elevado a Rei da Baviera.
Quando o seu filho Pepino morreu, em 838, Luís o Piedoso
declarou o seu filho mais novo Carlos (que viria a ser conhecido como Carlos o
Calvo) o novo Rei da Aquitânia, mas os nobres decidiram apoiar o filho de Pepino,
Pepino II da Aquitânia.
Quando Luís morreu
a disputa mergulhou os irmãos sobreviventes em mais uma guerra civil. Durou até
843 com a assinatura do Tratado de Verdun, no qual a divisão do império em três
entidades soberanas foi resolvida. A Frância Ocidental e a Frância Oriental
tornaram-se os núcleos da França e da Alemanha modernas, respectivamente. A
Frância Média, que incluía a Borgonha, os Países Baixos e o norte da Itália,
entre outras regiões, durou pouco até 855 e mais tarde foi reorganizada como
Lotaríngia. [
A disputa sobre a
Aquitânia, no entanto, só teve fim em 860.
Luís , o Pio, era um Rei e Imperador pra lá de fraco e
durante o seu reinado vaias rebeliões e guerras aconteceram.
.
Enfim, para mim: Luis I, o bundão
O ‘projetista’ do Colégio
Pedro II foi Bernardo Pereira de Vasconcelos , nascido em na Casa dos Contos em
Vila Rica, MG, no dia 27 de agosto de 1795 e falecido no Rio de Janeiro, 1 de maio de 1850.
Seu Pai: Diogo Pereira Ribeiro
de Vasconcelos, nascido na Freguesia de Santo Ildefonso, Porto - Portugal, 1758
e falecido na Real Corte do Rio de
Janeiro, 1815, foi um historiador, jurisconsulto e tronco de tradicional
família luso-brasileira, os Pereira de Vasconcelos, sendo filho do Coronel
Jerónimo Pereira de Vasconcelos e de Ana Jacinta da Natividade Ribeiro, ambos
naturais da cidade do Porto, Portugal.
Formado em Leis pela
Universidade de Coimbra, Portugal. Autor, entre outras, de Breve Descrição
Física, Política e Geográfica da Capitania de Minas Gerais, foi Cavaleiro
professo na Ordem de Cristo, de Portugal, caixa de Diamantes de Indaiá (Minas
Gerais), vereador e Presidente do Senado da Câmara de Vila Rica (atual Ouro
Preto/MG) e Juiz do Crime do bairro de São José, no Rio de Janeiro.
Sua mãe: Maria do Carmo de
Sousa Barradas, mineira de Mariana, filha legítima do doutor João de Sousa
Barradas e Jacinta Maria, nascida da Fonseca e Silva, originários do Couto de
Verride, termo de Montemor-o-Velho, Portugal.
Estudou na Inglaterra e nos
cursos de Filosofia e de Direito na Universidade de Coimbra.
Em 1820, dirigiu uma petição a
D. João VI para obter lugar na magistratura, ganhando o juizado de fora de
Guaratinguetá, mas não quis: pediu ao rei a ouvidoria em Vila Rica para entrar
em exercício logo que vagasse.
Prestou juramento, em 30 de
outubro de 1820, como juiz de fora da pequena vila de Santo Antônio de
Guaratinguetá, empossando-se em janeiro de 1821.
Em 1825, com 30 anos, foi
nomeado desembargador da Relação do Maranhão, cargo que não chegou a
desempenhar, pois em 1824 foi eleito para a Assembleia Geral Legislativa do
Império, inaugurada em maio de 1826, onde alcançou fama.
De sua autoria, em 7 de agosto
de 1826, foi o projeto que criava o Supremo Tribunal de Justiça, convertido em
lei apenas em 1828 que aboliu o Desembargo do Paço, numa grande reforma
descentralizadora.
Enfim, foi:
Ministro da Fazenda do Brasil:
1831 — 1832
Presidente de Minas Gerais: 1833
Ministro da Justiça do Brasil:
1837 — 1839
Ministro dos Negócios do
Império do Brasil: 1837 — 1839
Ministro dos Negócios do
Império do Brasil: 1840 – “Em 22 de julho de 1840, em suas primeiras 24 horas
como ministro da pasta do Império ("Ministério das Nove Horas"),
sustentou bravamente a posição contrária à maioridade de D. Pedro II
(1840-1889), fundamentado no princípio da inviolabilidade da Constituição, que
não previa a coroação antes da maioridade legal. Derrotado no Parlamento, caiu
o seu gabinete, fato que confidenciou terem sido as mais gloriosas 24 horas de
vida pública”.
Foi” foi um dos primeiros a
levantar a bandeira pela valorização do magistério e a defesa da educação
pública de qualidade; a obrigatoriedade dos ministros de Estado de prestarem
contas de seus atos e atividades ministeriais; um dos responsáveis pela criação
da lei que responsabilizava criminalmente funcionários públicos por
prevaricação; etc.”.
Considerado um intelectual
contribuiu definitivamente, apresentando os projetos, para a formação do
Arquivo Nacional e do Colégio Pedro II.
Até hoje não é bem avaliado
pelos historiadores marxistas brasileiros por ter “ participado na criação da
Lei de Terras, regulamentada em 30 de janeiro de 1854, terá deixado para alguns
uma marca negativa. Pela dita lei, todas as terras pertencentes ao Estado
brasileiro só poderiam ser adquiridas mediante pagamento, e não pela posse ou
usucapião”.
É só
As pessoas imaginam que o vetusto educandário denominado Colégio
Pedro II foi fundado por Sua Majestade
Imperial, Dom Pedro II, Pela Graça de Deus, e Unânime Aclamação dos Povos,
Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, mas NÃO FOI.
Explico: Durante a minoridade de Dom Pedro II o Brasil viveu no “ Período Regencial é como
ficou conhecido o decênio de 1831 a 1840 na História do Brasil, compreendido
entre a abdicação de D. Pedro I e a declaração da Maioridade”, e sucederam-se
quatro regências: A Provisória Trina, a Permanente Trina, a Una de Feijó e a
Una de Araújo Lima.
Foi na chefiada por Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda,
período de 19 de setembro de 1837 a
23 de julho de 1840, que desejava completar a obra civilizadora iniciada por
El-Rey Dom João VI no Brasil, que “ a instituição foi fundada em decorrência da
reorganização do antigo Seminário de São Joaquim, conforme projeto do então
ministro dos Negócios e da Justiça, Bernardo Pereira de Vasconcelos”.
Foi inaugurado em 1837, na data de aniversário do
imperador-menino (2 de dezembro), sob a denominação de Imperial Colégio de
Pedro II, sendo oficializado por decreto regencial a 20 de dezembro, e as aulas
se iniciaram em março do ano seguinte (1838), no mesmo edifício onde funciona
até hoje, o da foto, mas a atual avenida Marechal Floriano era denominada de
rua Larga.
Jorge Eduardo Garcia
Autor do livro CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.
Pedro de Araújo Lima nasceu em
Sirinhaém, Pernambuco, no dia 22 de dezembro de 1793, filho do capitão Manuel
de Araújo Lima e de Anna Teixeira Cavalcanti.
Casou-se com Luiza Bernarda de
Figueiredo, filha de José Bernardo de Figueiredo (Ministro do Supremo Tribunal
de Justiça).
Neto paterno do sargento-mor
Antônio Casado Lima e D. Margarida Bezerra Cavalcanti, e materno, do coronel
Pedro Teixeira Cavalcanti, e D. Luísa dos Prazeres Cavalcanti.
Do casamento tiveram dois
filhos, Luiza Bibiana (Bambina) de Araujo Lima, a Viscondessa de Pirassununga,
casada com Joaquim Henrique de Araujo, visconde de Pirassununga e Pedro de
Araújo Lima (filho).
Foi avô da segunda Baronesa do
Rio Preto, Maria Bibiana de Araújo Lima.
Estudou humanidades em Olinda
e em 1813, seguiu para Portugal, onde formou-se em direito pela Universidade de
Coimbra.
Começou a sua carreira
política em 1821, na bancada da então província de Pernambuco às Cortes Gerais
de Lisboa.
Fez parte da Assembleia
Nacional Constituinte de 1823 e das primeiras legislaturas brasileiras
Regente do Império do Brasil no
período de19 de setembro de 1837
a 23 de julho de 1840.
4º, 9º, 14º e 17º Presidente
do Conselho de Ministros do Império do Brasil.
Durante a sua regência, foram
fundados o Imperial Colégio Pedro II, do Arquivo Público do Império e o
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sendo deste último, sócio fundador,
além de diretor da Faculdade de Direito do Recife.
Esse GRANDE HOMEM DE CULTURA- Alma
mater Universidade de Coimbra- faleceu em 7 de junho de 1870 , aos76 anos, no Rio de
Janeiro, na Corte ou Município Neutro, e
está sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula no bairro do Catumbi,
cidade do Rio de Janeiro.