sábado, 4 de maio de 2024

a coragem

 A coragem 

A Coragem é um Presente de Deus dado a Humanidade através do Sacrifício Vicário de Cristo que, também, PODE ser doada a VOCÊ em momentos especiais.

Louve, ore, peça, e você certamente a receberá.

 

Postado por Jorge Eduardo às 11:22

A HISTORIA É DEUS QUEM ESCREVE.

 

A HISTORIA É DEUS QUEM ESCREVE.

 

Me foi perguntado como eu posso afirmar que A Historia não passa da manifestação soberana de Deus dentro de seu Plano de Salvação da Humanidade iniciado quando o Senhor expulsou do Jardim do Éden o ‘primeiro casal’.

Eu posso.

E posso baseado nas Sagradas Escrituras, na Bíblia.

Falei ao meu caro amigo que ele deveria recorrer a Bíblia, ao Livro de Gênesis, capitulo 3, versículos 23 e 24 e a Segunda Carta de Pedro, capitulo 3, e fazer um leitura seguida, ler tudo de uma vez.

Pedro nos lembra do Dilúvio, “e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto: que pela palavra de Deus desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio. Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.”

 A seguir lembra da posição dos salvos por acreditarem no Senhor Jesus, “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz...”.

E revelando o Epílogo da Historia dessa Humanidade que agora habita sobre a Terra, “Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão”.

Pedro em suas palavras finais nos aconselha, “Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza;    antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém

Chamei atenção para esses versículos, mas a leitura reflexiva de todos que compõem esse capitulo, um a um, com calma e zelo, revelará que a Historia da Humanidade não passa de atos e fatos ‘permitidos’ pela Vontade Soberana do Senhor Nosso Deus e Pai de Nosso Salvador Jesus Cristo.

Para cada fato negativo a um ato positivo e vice-versa e assim o Espírito Santo ligando-os ‘com o fio de ouro, solidificando assim a Igreja de Cristo, vai conduzindo aqueles que foram dados pelo Pai ao Filho, para a Hora do Arrebatamento Final.

Por isso peço a todos que pensem bem nesse assunto, e de agora em diante passem a ver cada ato político, cada fato social e econômico, cada movimento das massas, no Brasil e no Mundo a Luz das Sagradas Escrituras, pois verão que eu não sou um sem noção e que minha postura de biblicista, de adepto do biblicismo, me traz condição de verA Historia não passa da manifestação soberana de Deus dentro de seu Plano de Salvação da Humanidade iniciado quando o Senhor expulsou do Jardim do Éden o ‘primeiro casal’”.

Jorge Eduardo

São Paulo, 5 de outubro de 2007.

Ex-libris sucessores de Brasão d'Armas

 

Dentro do escopo do TÍTULOS  & MERCÊS DO IMPÉRIO DO BRASIL e da SANTA SÉ, DA IGREJA CATÓLICA: autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia

 PODE O BRASÃO DE ARMAS SER TRANFORMADOS EM EX-LIBRIS?

Pois é...PODE, SIM...

 Aqui e além-mar não temos mais um Órgão de Estado para reconhecer o direito de uso das Armas Familiares e assim compor um Brasão para um fidalgo.

Mas a Velha Aristocracia é inventiva como ela só, afinal tem já quase mil e trezentos anos e, com a idade, vem a sabedoria.

Além de, pela Graça de Deus, continuarem “Pensionistas do Estado”, como este seu amigo, encontraram a forma de ostentar as Armas às quais têm direitos, de forma honesta e – por que não dizer -- legal.

Como?

Da seguinte maneira: na falta das Instituições de EL-Rey, de um “Rei d’armas”, um Parlamento, de uma Comissão de Notáveis Genealogistas e Heraldistas, de um Cartório para os Registros da Nobreza, os verdadeiros descendentes da “Velha Aristocracia” apelaram (tendo como finalidade o uso permanente das suas “Armas de Costados” em um só Escudo de Armas – um Brasão) para o “ex-libris”.

Guilherme Luiz Santos Ferreira (1849 – 1931), Bibliotecário do Ministério da Guerra Português, em seu “Armorial Português – Descripção methodica dos brasões de armas das famílias nobres de Portugal – Livraria Universal de Armando Joaquim -- Lisboa 1920”, já cita o “ex-libris”, como uma das formas de apresentação de um Brasão. Inclui também outras, como a do sinete anelar e as gravadas nas peças da baixela.

Citando o insuspeito autor, a Nobreza luso-brasileira qualifica mais ainda o seu ato e fato, ou fato e ato de nossos dias.

Para os não muito esclarecidos, citam o verbete “ex-libris” que consta do Dicionário Houaiss:

 

“vinheta desenhada ou gravada que os bibliófilos colam ger. Na contracapa de um livro, da qual consta o nome deles ou sua divisa, e que serve para indicar posse”.

 

Ora, o conceito de bibliófilo é muito vasto, vastíssimo, portanto...

Sabemos de aristocratas que no passado só leram o “Pato Donald” e que hoje lêem a primeira página de um jornal -- e assim mesmo só as manchetes -- mas que, em suas estantes, ostentam uma pequena coleção de livros de bela encadernação -- compondo sempre, aliás, um belo arranjo decorativo – podendo por vezes, também, ser encontrada em uma pequena e bela mesa ao lado de uma confortável poltrona de braços.

Em dois casos que conheço, o “ex-libris” já está em uso dessa forma, porém com um detalhe muito interessante, já que ao lado, na parede, há um enorme quadro onde resplandece o Brasão d’Armas ao qual o Senhor da Casa tem direito.

Deixando de lado a cultura de salão do referido fidalgo, devo afirmar que ele está certo em usar essa forma para, assim, perpetuar o direito de uso pelos seus familiares das Armas em Brasão daqueles “que da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca d’antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana...”

Gostaria de chamar atenção para um importante detalhe que nos esclarece mais ainda o nobre e velho autor luso.

Como os “Feudos” não existiram em Portugal, não havia “armas” relacionadas a eles, como houve na França e no Sacro Império Romano Germânico, por exemplo, onde o regime feudal foi uma realidade dura de acabar, para dar lugar aos Estados Nacionais.

Mesmo o Soberano incorporando o Estado, em suas Cortes a Nobreza de Espada carregava consigo os títulos relacionados com seus Domínios e, nesses, recebia ainda fidelidade dos vavassalos.

Não vou falar sobre a Nobreza Eclesiástica ou a Togada, pois aqui não cabe delas tratar.

Cabe sim, falar da Nobreza Cortesã, que era composta em sua grande maioria  pela média nobreza ou pela burguesia titulada.

Os Títulos doados a estes burgueses podiam, em casos especiais e por mercê de Sua Alteza, ter o nome de um Domínio que possuíssem ou que recebessem por serviços prestados à Coroa; todavia, na maioria das vezes era um nome, simplesmente um nome -- podendo inclusive ser o seu próprio nome burguês -- ao qual era acrescentado somente um “de” ou um “von” . 

Os burgueses titulados (principalmente aquele que recebeu a titularidade) dependiam sempre dos humores de Sua Alteza, de forma que por vezes integravam o círculo íntimo, para depois serem relegados a assistir a uma simples cerimônia mensal, ou quem sabe nem isso: eram meramente banidos da Corte (caso de Nicolau Fouquet) ou destinados ao ostracismo.

Os da média e até os da pequena nobreza (esta, sabidamente “mais realista que o rei”, orgulhosa de suas origens, não abandonava suas terras no interior pela vida na cidade, a não ser em caso de ruína total) dependiam de um intrincado estudo de suas raízes, realizado por uma Comissão de Notáveis, visando saber, primeiro, se podiam entrar na Corte.

Segundo, em tendo sido admitidos, saber quais os locais, dentre aqueles por onde o Soberano transitava ou caçava com sua verdadeira Corte -- composta pela Real Família, pelos Príncipes de Sangue, pela Velha Nobreza de Espada, pelos favoritos de ocasião (independentemente de seus nascimentos) e pelas célebres  “Maîtresse-en-titre” – que poderiam frequentar.

Claro que esta fórmula de protocolo de costumes foi imposta pelos Soberanos a suas Cortes, isto é, desde ao menor Grã-Duque germânico, membro do Sacro Império, até a SMI Catarina, Imperatriz de Todas as Rússias, mantendo-se sem grandes modificações até a queda dos Impérios Austro-Húngaro e do já citado da Imperial Família Romanoff em 1917, isto é, no primeiro quartel do século XX.

Ele foi elaborado por uma comissão supervisionada por Louis Dieudonné em pessoa, no Grand Siècle, que conheço como “normas de la politesse”, ou seja, o Protocolo de Corte do nosso convencidíssimo Roi-Soleil,  Sua Majestade Cristianíssima  Luiz XIV, Pela Graça de Deus Rei de França e de Navarra, para ser usado não só no Complexo de Versalhes, como também em todo lugares onde estivesse sua Real Pessoa, pois lá estaria, segundo ele mesmo afirmou, O Estado.

Claro que no Reino de Portugal e Algarve, e no Império do Brasil, as regras não eram aquelas usadas pelos Reais Primos de França, não só porque havia a cerimônia pública do “Beija-Mão”, como também porque as festas da Corte sempre tinham um mais, isto é, um cunho religioso; portanto, vamos nos ater ao que nos descreve o ilustre autor lusitano, até porque as raízes dos portugueses não se encontram tão bem catalogadas como a dos francos, ou franceses, para  citar um só povo.

O primeiro registro de Armas está no cemitério do Mosteiro de Pombeiro e é dos tempos de El-Rey Dom Affonso III, o Bolonhês, quinto Soberano e pertencente à primeira Dinastia, a Casa de Borgonha. Seu reinado estendeu-se de 1248 a 1279.

O segundo, encontra-se nas tapeçarias da época de EL-Rey Dom Fernando I, o Formoso, nono Soberano e último da primeira Dinastia, que reinou de 1367 a 1383. 

O terceiro e mais importante já data de um Rei da Segunda Dinastia, a de Avis, o Senhor Dom João I, pois esse nomeou alguns “oficiais d'armas”.

A Casa de Avis ascendeu ao Trono de Portugal justamente com El-Rey Dom João I, o de Boa Memória, que era filho de Dom Pedro I, o Justiceiro, oitavo monarca português, que reinou de 1357 a 1367 e de Dona Teresa Lourenço, Dama Nobre da Galiza.

Dom João era o Mestre da Ordem de São Bento de Avis, ordem militar e religiosa instituída por Dom Affonso Henriques em 1162, depois da conquista de Évora.

Por ocasião do falecimento de El-Rey Dom Fernando I e do estabelecimento da Regência em nome de sua filha, Dona  Beatriz, mulher de Dom João, Rei de Castela, a Viúva-Regente, Dona Leonor Teles, solicitou a seu genro Tropas castelhanas, visando que a Coroa fosse por elas assegurada a sua Real Esposa, já que não confiava nos portugueses.

Inconformado, o Mestre de Avis ruma a Lisboa, mata o Conde Andeiro, braço direito da Regente, e consegue levantar os lisboetas contra a Regência.

É aclamado pela Nobreza Lusa e pelo povo, como Defensor do Reino.

O Mestre de Avis, juntamente com a Nobreza e com suas Tropas, são então sitiados em Lisboa pelas Tropas do Rei de Castela.

A situação é desesperadora, quando de uma hora para outra, assistem à retirada dos castelhanos, consumidos pela peste.

Como gratidão aos céus por tal milagre, Dom João I manda construir o belo e imponente Mosteiro da Batalha.

Reinou o de Boa Memória de 1385 a 1433.

SMR Dona Maria I, a Piedosa, em 1789 secularizou a Ordem, cujos estatutos e insígnias foram modificados por El-Rey Dom Carlos, trigésimo-segundo Rei de Portugal, ao final do século XIX.

Mas voltemos às fontes. 

Os primeiros manuscritos confiáveis datam do final do século XVII e era nesses, mais que nos posteriores, que os Reis d’Armas iam copiar as armas a que o fidalgo tinha direito quando lhe era doada por EL-Rey uma “Carta de Brasão”.

Pelo descrito, pelo sim e pelo não, o autor garante não ser crime um fidalgo ter as chamadas “Armas Assumidas”, um fato muito a gosto, de vez que a publicação data de 1920, ocasião em que El-Rey Dom Manuel II já havia sido destronado -- a malfadada República, em Portugal, é de 1910.

No “frigir dos ovos”, eis a definição de “Armas Assumidas” que consta no livro:

 

“São armas cujo uso não proveio de herança ou concessão, mas de facto de haverem sido tomadas por um povo, por um cavalheiro, para sua insígnia própria. Nesta categoria se incluem, portanto, todos os brasões de armas primitivos”.

 

Daí podemos concluir que as Armas dos Homens Ricos assim foram estabelecidas, e mais, para terminar, o autor cita o caso do próprio Dom Affonso Henriques, primeiro Rei e Pai da Nacionalidade.

Portanto, no Reino de Portugal -- e por conseguinte na Europa --  desde priscas eras um determinado senhor podia criar para si um Brasão e usá-lo.

Em sendo assim e seguindo esse princípio, ou esse fio condutor do pensamento, a um fidalgo comprovadamente descendente de Senhores da Nobreza é líquido e certo o direito de, a qualquer tempo e a qualquer hora, usar as Armas de seus Avoengos, mesmo que em seu país já haja sido implantada a república, ou a ditadura do proletariado. Basta apenas demonstrar desejo e respeitar os Direitos Hereditários e as Regras da Boa Heráldica.

Na França do Grande Século, somente em Paris havia mais de doze mil cavalheiros – fidalgos estabelecidos, em busca da fortuna e vindos das mais variadas partes da Europa, segundo Pe. Lebeuf em sua “Histoire de la ville et du diocèse de Paris”, escrita no século XVIII e publicada em 1863.

Já Primi Visconti, em sua “Mémoires sur le Cour de Louis XIV”, de 1909, assim escreve sobre o assunto, na Paris daquela época:

 

“Há mais de vinte mil gentis-homens, que não têm um tostão e que no entanto sobrevivem graças ao jogo e às mulheres, e que vivem da astúcia. Hoje andam a pé, e amanhã, de carruagem”.

 

Um belo de um exagero!

O célebre Pontchartrain, Ministro da Casa do Rei e de Paris, espião nas horas vagas, baseado nos informes dos ocupantes do importante cargo de Tenente de Polícia de Paris, a saber, primeiro de La Reyne e depois de D’Argenson, afirmava, em seus relatórios diários para Sua Majestade, o Sol, que o número era muito elevado, sempre ultrapassando a casa dos cinco mil e tantos fixos, pois imigração e migração eram constantes.

Cada um portava então seu Brasão d’Armas, sendo que, pela “dureza” dos gentis-homens, por História e estórias da época, quero crer que a grande maioria deles -- mas a grande maioria mesmo -- não tinha o devido registro em seus lugares de origem.

Imagine que grande confusão !!!

Quando falo em Direitos Hereditários, estou me referindo ao uso de Coroas sobre os Brasões, isto é, existe um titular vivo – seja em um país monárquico ou republicano -- e um parente coloca a Coroa pertencente ao Brasão daquele, em seu Escudo d’Armas.

Outro caso se dá quando não há mais o Título, como acontece com nossa Nobreza Imperial Brasileira, e o indivíduo sobrepõe ao seu Brasão a Coroa do antepassado falecido.

Essas práticas não são de bom gosto.

São imperdoáveis.

Muito que bem. Esse ponto esclarecido, vamos adiante.  

A verdade é, que ficava caro, muito caro mesmo, o registro das Armas e a confecção do Brasão, razão pela qual muitos membros da Nobreza Imperial Brasileira não os tiveram, usando os monogramas com a Coroa referente a seu Título -- até porque, eles mudavam de nome por Ordem Imperial.

Segundo estudos, pela Europa afora (inclusive no Reino de Portugal, Algarve e Colônias) foram desenhados Brasões para o uso dos segundos, dos terceiros filhos e das filhas solteiras da Nobreza, ou seja, dos “ramos colaterais”, valendo-se eles, para isso, de artifícios heráldicos legítimos, que jamais sequer foram registrados e catalogados nos órgãos competentes.

No Mundo Lusitano o mais usado era o emprego das Armas que compunham o Brasão do Chefe da Família, com um pequeno detalhe, que em heráldica é chamado de a Differença, isto é, um desenho ao alto, no quartel do “Chefe”. Bolinhas, estrelinhas, etc., eram usadas para tal fim.

Quando podiam, oficializavam le fait accompli .

Existe outra forma, usada principalmente na França, que é bem mais elaborada, mais perfeccionista, mais purista; como não me considero um heraldista de primeira categoria, qual tantos que hoje já existem pelos nossos Brasis, deixo de descrevê-la com detalhes.

Por tudo isso, sem ter quebrado qualquer Regra da Heráldica, sem ferir qualquer princípio de direito hereditário, nada vezes nada, muito pelo contrário, E conforme o prometido, acompanhando esta encontra-se o Brasão d’Armas do Azevedo, Homem Rico de El-Rey Dom Affonso Henriques, do qual você descende diretamente por linha materna.

O Grito às margens do Ipiranga é a marca tradicional de nossa independência -- um puro simbolismo, pois ela já havia sido proclamada por SAR a Princesa Real-Regente, Dona Leopoldina de Bragança e Habsburgo, no Paço do Rio de Janeiro, por Despacho destinado às Cortes reunidas em Lisboa .

Tal fato não poderia ser diferente, já que na Pátria-Mãe, Portugal, acontece a mesma coisa, a saber: consideram a Batalha de São Mamede como a marca tradicional da independência do então Condado Portucalense frente ao Império de Leão, de Castela e da Galiza, só que simplesmente não sabem onde ocorreu de fato essa batalha. Data há, 24 de junho de 1128, quando, segundo o historiador luso José Mattoso afirma, ocorreu “a primeira tarde portuguesa”.

Já diz a malta que “quem sai aos seus, não degenera”!

O que importa para nós, é que no livro ”D. Afonso Henriques – Biografia”, de autoria do ilustre professor doutor Diogo Freitas do Amaral -- que foi Deputado à Assembleia Constituinte (1975 a 1976), Deputado à Assembleia da República (1976 a 1993), Membro do Conselho de Estado, Primeiro-Ministro Interino, Vice Primeiro Ministro, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Ministro da Defesa Nacional, Presidente da ONU, Acadêmico e Historiador --  capítulo VII – Batalha de S. Mamede – página 46, entre alguns dos nomeados cavaleiros estavam os de Azevedo, o que confirma a posição de Homens Ricos, como foram chamados os primeiros membros da nascente Nobreza Portuguesa.

Em um trabalho anterior já expliquei como essas Armas chegaram ao Brasil e como Sua Majestade Imperial, Dom Pedro II, autorizou que, com a  Differença, fossem usadas pelo Senhor Barão da Bocaina.

Visto você não poder usar as Armas Plenas dos Homens Ricos de Azevedo, nem mesmo as do Senhor Barão da Bocaina (porque ninguém o pode), eu criei a Differença muito peculiar, nada purista, para o seu “Brasão de Armas”, para o seu “ex-libris”, uma que vem bem a calhar com o seu sobrenome Kurbhi: uma “Cabeça de Mouro”, segundo a mais pura arte heráldica.

Como divisa, Honor et Labor (traduzindo, Honra e Trabalho), a qual prescinde de explicações, pois sua vida diária a justifica.

Peço que aprecie esse meu esforço para mais uma vez lhe agradar, como demonstração de meu afeto por você; gostaria de esclarecer que tive a especial colaboração e total dedicação de sua madrinha, Thereza Christina, sem as quais, nos dias atuais, eu não poderia cumprir o prometido.

 

São Paulo, 9 de dezembro de 2004.

Jorge 

PS para registro: Pedro Paulo: este escrito já estava pronto quando recebi seu telefonema comunicando que marcara seu casamento com  Ana Paula, para agosto de 2005. Afirmei que apreciava a escolha, crendo que ela seria uma boa esposa para você, apesar de todas as suas “idiossincrasias” -- palavras suas, por mim pensadas. Sobre o fato, só posso repetir o que disse: peço a Deus, em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, meu Eterno Salvador, que os abençoe rica e abundantemente e que o Espírito Santo de Deus habite entre vocês até a consumação dos Tempos. Amém.

Luis I, rei dos francos e sacro imperador foi um piedoso ou um bundão?

 

Deveria ser cognominado de “ O bundão”  “por ser  medroso ou covarde, otário ou idiota, um “bunda-mole” capacho que fez penitencias e se submeteu a Igreja de Roma em detrimento dos francos, seu povo ,e do Império de Carlos Magno.

O apelido de Piedoso ou Pio está ligado à sua política religiosa, muito mais favorável à Igreja do que a de Carlos Magno.

Foi graças a sua política equivocada que não só o Poder Temporal dos Papas aumentou, como o Patrimônio de São Pedro cresceu, bem como  por ele ter distribuídos domínios para o Papa a Igreja Católica Apostólica Romana se tornou uma grande latifundiária na Europa, talvez a maior já que suas propriedades estavam em todos os países em formação.  

Luís era tão fraco que por qualquer coisa caia no choro , quando ele entrava em Igrejas, etc., nos chamados “ lugares santos” se debulhava em lágrimas, ao entrar no local do

túmulo de seu pai , Carlos Magno, em Aachen , caiu em tal pranto, em tanta dor, que os presentes ficaram preocupados com sua sanidade mental.

Luís I, o Pio, foi o pior Rei de França de todos os tempos, e devemos nos lembrar de que os países da Europa, do Ocidente, bem como a Igreja, estavam ainda em formação

Nasceu 778  em 18 de abril  Luís I, o Piedoso, Imperador do Sacro Império Romano (m. 840).

em Chasseneuil-du-Poitou ( França ),  e faleceu Ingelheim , perto de Mainz ( Alemanha ) em  20 de Junho de 840, dito « le Pieux » (parfois « le Débonnaire »), em alemão era Ludwig der Fromme e em latim  Ludovico Pio ou Hludovicus ou Ludovicus.

Segundo filho de Carlos Magno, Imperador e Rei dos Francos de 771 a 814, e de Hildegarde de Vintzgau (Hildegarda da Alamânia).

Rei da Aquitânia 781até 814.

Rei dos Francos e Imperador do Ocidente de 28 de janeiro  814 - 20 de junho  840, portanto  26 anos, 3 meses e 22 dias.

Nota: Em 816, o Papa Estêvão IV, que havia sucedido Leão III, visitou Reims e novamente coroou Luís no domingo, 5 de outubro. [5][15][17] Como resultado, a maioria dos reis franceses foram coroados em Reims, seguindo o costume estabelecido por Luís, o Piedoso.

Casou duas vezes:

Ermengarde Hesbaye , membro da família Robertians , em  798 ;

Filhos dessa união:

Deste casamento vieram de:

Lotário I ( 795 - † 855 );

Pepino I  da Aquitânia (c. 797 - † 838 );

Hildegarde (c. 803 - † 857 ), abadessa do Abadia de Saint-Jean de Laon  ;

Luís II, o Germânico, (c. 806 - † 876 ).

 Judith de Bavière ou Judith da Baviera,   filha de Welf I de Altdorf , senhor de vários domínios no sul da Renânia e Baviera, Conde da Casa dos Welf, e de  Hedwig, Duquesa da Baviera em fevereiro de 819

Dessa união nasceu:

Gisela , que nasceu entre  819/822 e que faleceu em  874, que casou com o poderoso e influente Evrard , Duque de Friuli, mais tarde canonizado como São Evrard , com quem teve vários filhos , incluindo Rei Berengário I da Italia.

Carlos, o Calvo (Charles II1 dit le Chauve, nasceu  em 13 de junho de 823 à Francfort-sur-le-Main (Alemanha), e morreu em  6 de outubro de  877 em  Avrieux (Savoia), Rei dos Francos, Rei da Itália  e como Carlos II,  Imperador do Sacro Império Romano .

Em 817, Luís fez planos para uma sucessão ordeira dividindo o Império de Carlos Magno pelos seus três filhos, do seu primeiro:

Lotário I ,  coroado Rei da Itália e co-Imperador;

Pepino, elevado a Rei da Aquitânia;

Luís, o Germânico, elevado a Rei da Baviera.

Quando o seu filho Pepino morreu, em 838, Luís o Piedoso declarou o seu filho mais novo Carlos (que viria a ser conhecido como Carlos o Calvo) o novo Rei da Aquitânia, mas os nobres decidiram apoiar o filho de Pepino, Pepino II da Aquitânia.

 Quando Luís morreu a disputa mergulhou os irmãos sobreviventes em mais uma guerra civil. Durou até 843 com a assinatura do Tratado de Verdun, no qual a divisão do império em três entidades soberanas foi resolvida. A Frância Ocidental e a Frância Oriental tornaram-se os núcleos da França e da Alemanha modernas, respectivamente. A Frância Média, que incluía a Borgonha, os Países Baixos e o norte da Itália, entre outras regiões, durou pouco até 855 e mais tarde foi reorganizada como Lotaríngia. [

 A disputa sobre a Aquitânia, no entanto, só teve fim em 860.

Luís , o Pio, era um Rei e Imperador pra lá de fraco e durante o seu reinado vaias rebeliões e guerras aconteceram.

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Enfim, para mim: Luis I, o bundão

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Ainda sobre o Colégio Pedro II

 

O ‘projetista’ do Colégio Pedro II foi Bernardo Pereira de Vasconcelos , nascido em na Casa dos Contos em Vila Rica, MG, no dia 27 de agosto de 1795 e falecido no  Rio de Janeiro, 1 de maio de 1850.

Seu Pai: Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcelos, nascido na Freguesia de Santo Ildefonso, Porto - Portugal, 1758  e falecido na Real Corte do Rio de Janeiro, 1815, foi um historiador, jurisconsulto e tronco de tradicional família luso-brasileira, os Pereira de Vasconcelos, sendo filho do Coronel Jerónimo Pereira de Vasconcelos e de Ana Jacinta da Natividade Ribeiro, ambos naturais da cidade do Porto, Portugal.

Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, Portugal. Autor, entre outras, de Breve Descrição Física, Política e Geográfica da Capitania de Minas Gerais, foi Cavaleiro professo na Ordem de Cristo, de Portugal, caixa de Diamantes de Indaiá (Minas Gerais), vereador e Presidente do Senado da Câmara de Vila Rica (atual Ouro Preto/MG) e Juiz do Crime do bairro de São José, no Rio de Janeiro.

Sua mãe: Maria do Carmo de Sousa Barradas, mineira de Mariana, filha legítima do doutor João de Sousa Barradas e Jacinta Maria, nascida da Fonseca e Silva, originários do Couto de Verride, termo de Montemor-o-Velho, Portugal.

Estudou na Inglaterra e nos cursos de Filosofia e de Direito na Universidade de Coimbra.

Em 1820, dirigiu uma petição a D. João VI para obter lugar na magistratura, ganhando o juizado de fora de Guaratinguetá, mas não quis: pediu ao rei a ouvidoria em Vila Rica para entrar em exercício logo que vagasse.

Prestou juramento, em 30 de outubro de 1820, como juiz de fora da pequena vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, empossando-se em janeiro de 1821.

Em 1825, com 30 anos, foi nomeado desembargador da Relação do Maranhão, cargo que não chegou a desempenhar, pois em 1824 foi eleito para a Assembleia Geral Legislativa do Império, inaugurada em maio de 1826, onde alcançou fama.

De sua autoria, em 7 de agosto de 1826, foi o projeto que criava o Supremo Tribunal de Justiça, convertido em lei apenas em 1828 que aboliu o Desembargo do Paço, numa grande reforma descentralizadora.

Enfim, foi:

Ministro da Fazenda do Brasil: 1831 — 1832

Presidente de Minas Gerais: 1833

Ministro da Justiça do Brasil: 1837 — 1839

Ministro dos Negócios do Império do Brasil: 1837 — 1839

Ministro dos Negócios do Império do Brasil: 1840 – “Em 22 de julho de 1840, em suas primeiras 24 horas como ministro da pasta do Império ("Ministério das Nove Horas"), sustentou bravamente a posição contrária à maioridade de D. Pedro II (1840-1889), fundamentado no princípio da inviolabilidade da Constituição, que não previa a coroação antes da maioridade legal. Derrotado no Parlamento, caiu o seu gabinete, fato que confidenciou terem sido as mais gloriosas 24 horas de vida pública”.

Foi” foi um dos primeiros a levantar a bandeira pela valorização do magistério e a defesa da educação pública de qualidade; a obrigatoriedade dos ministros de Estado de prestarem contas de seus atos e atividades ministeriais; um dos responsáveis pela criação da lei que responsabilizava criminalmente funcionários públicos por prevaricação; etc.”.

Considerado um intelectual contribuiu definitivamente, apresentando os projetos, para a formação do Arquivo Nacional e do Colégio Pedro II.

Até hoje não é bem avaliado pelos historiadores marxistas brasileiros por ter “ participado na criação da Lei de Terras, regulamentada em 30 de janeiro de 1854, terá deixado para alguns uma marca negativa. Pela dita lei, todas as terras pertencentes ao Estado brasileiro só poderiam ser adquiridas mediante pagamento, e não pela posse ou usucapião”.

É só

 

Colégio Pedro II do Rio de Janeiro




                                                                 

As pessoas imaginam que o vetusto educandário denominado Colégio Pedro II foi fundado  por Sua Majestade Imperial, Dom Pedro II, Pela Graça de Deus, e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, mas NÃO FOI.

Explico: Durante a minoridade de Dom Pedro II  o Brasil viveu no “ Período Regencial é como ficou conhecido o decênio de 1831 a 1840 na História do Brasil, compreendido entre a abdicação de D. Pedro I e a declaração da Maioridade”, e sucederam-se quatro regências: A Provisória Trina, a Permanente Trina, a Una de Feijó e a Una de Araújo Lima.

Foi na chefiada por Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda, período de         19 de setembro de 1837 a 23 de julho de 1840, que desejava completar a obra civilizadora iniciada por El-Rey Dom João VI no Brasil, que “ a  instituição foi fundada em decorrência da reorganização do antigo Seminário de São Joaquim, conforme projeto do então ministro dos Negócios e da Justiça, Bernardo Pereira de Vasconcelos”.

Foi inaugurado em 1837, na data de aniversário do imperador-menino (2 de dezembro), sob a denominação de Imperial Colégio de Pedro II, sendo oficializado por decreto regencial a 20 de dezembro, e as aulas se iniciaram em março do ano seguinte (1838), no mesmo edifício onde funciona até hoje, o da foto, mas a atual avenida Marechal Floriano era denominada de rua Larga.

Jorge Eduardo Garcia

Autor do livro CONVERSANDO ALEGREMENTE SOBRE A HISTÓRIA.

Pedro de Araújo Lima nasceu em Sirinhaém, Pernambuco, no dia 22 de dezembro de 1793, filho do capitão Manuel de Araújo Lima e de Anna Teixeira Cavalcanti.

Casou-se com Luiza Bernarda de Figueiredo, filha de José Bernardo de Figueiredo (Ministro do Supremo Tribunal de Justiça).

Neto paterno do sargento-mor Antônio Casado Lima e D. Margarida Bezerra Cavalcanti, e materno, do coronel Pedro Teixeira Cavalcanti, e D. Luísa dos Prazeres Cavalcanti.

Do casamento tiveram dois filhos, Luiza Bibiana (Bambina) de Araujo Lima, a Viscondessa de Pirassununga, casada com Joaquim Henrique de Araujo, visconde de Pirassununga e Pedro de Araújo Lima (filho).

Foi avô da segunda Baronesa do Rio Preto, Maria Bibiana de Araújo Lima.

Estudou humanidades em Olinda e em 1813, seguiu para Portugal, onde formou-se em direito pela Universidade de Coimbra.

Começou a sua carreira política em 1821, na bancada da então província de Pernambuco às Cortes Gerais de Lisboa.

Fez parte da Assembleia Nacional Constituinte de 1823 e das primeiras legislaturas brasileiras

Regente do Império do Brasil no período de19 de setembro de 1837

a 23 de julho de 1840.

4º, 9º, 14º e 17º Presidente do Conselho de Ministros do Império do Brasil.

Durante a sua regência, foram fundados o Imperial Colégio Pedro II, do Arquivo Público do Império e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sendo deste último, sócio fundador, além de diretor da Faculdade de Direito do Recife.

Esse GRANDE HOMEM DE CULTURA- Alma mater Universidade de Coimbra- faleceu  em 7 de junho de 1870 , aos76 anos, no Rio de Janeiro, na Corte ou Município Neutro,  e está sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula no bairro do Catumbi, cidade do Rio de Janeiro.

 


sexta-feira, 31 de julho de 2020

Os Capetos- Les Capétiens- uma das as maiores e mais antigas casas reais da Europa e do mundo.




Brasão de armas da França ( Azure três fleurs-de-lis ou, uma flor de lis ou em crista ).

Hugo Capeto, duque dos Francos,  foi eleito  rei de França em  3 de julho de 987, sagrado e coroado no mesmo dia e seu reinado terminou no dia de sua morte em e 24 de outubro de 996, portanto por 9 anos, 5 meses e 3 dias.
Filiação:
Pai:
Hugo, o Grande, duque dos francos, conde de Paris, marquês de Nêustria, filho do rei Robert I, rei dos Francos de 29 de junho de 922 a  15 de junho de 923, 11 meses e 17 dias;
Mãe:
Hedwig da Saxônia , princesa da dinastia Otoniana , filha mais nova de Henrique o Passarinheiro, duque da Saxônia,  rei da Alemanha e de Santa Mathilde.
Herdeiro da poderosa Casa dos Robertianos ( La famille des Robertiens, uma família da nobreza franca) os descendentes de Roberto, o Forte,  conde de Anjou, de Auxerre, de Nevers, de Worms, e marquês da Nêustria.
Os Robertianos eram rivais da não menos poderosa Dinastia Carolíngia, os herdeiros de Carlos Magno, mas esse enfraquecidos por suas desavenças familiares, não conseguiram emplacar um deles no trono dos francos após a morte de Luís V , também conhecido como Luis o Indolente, o último rei francês da dinastia carolíngia.
Já doente de varíola, Hugo morreu em um sábado, 24 de outubro de 996, com 55 anos de idade, no castelo de Juifs (ou Juy ou Juees), em Beauce, perto de Prasville, entre Chartres e Orleans.
Roberto II o Piedoso seu filho com Adelaide da Aquitânia, filha de  Guilherme III, duque da Aquitânia, conde de Poitiers, e de Adele da Normandia, que já havia sido feito co-rei em 30 de dezembro de 987, passou a reinar em 24 de outubro de 996 , sendo coroado em 30 de dezembro de 987, e seu reinado terminou com sua morte em  20 de julho de 1031, se tornado o segundo membro da Casa dos Capetos a reinar na França.
O sucessor do Piedoso foi seu filho Henrique I , nascido em Reims, 4 de maio de 1008 e falecido em  Vitry-aux-Loges, 4 de agosto de 1060,  um habilíssimo político, apesar de reinar sobre  poucos vassalos feudais e sofrer a oposição férrea de Constança de Arles, sua mãe, conseguiu consolidar o poder da Dinastia dos Capeto, tanto que Filipe, o Amoroso, seu filho com Ana Yaroslavn de Kiev, filha de Yaroslav, o Sábio , grão-príncipe de Kiev e príncipe de Novgorod , e sua segunda esposa, Ingegerd Olofsdotter, da Suécia, aos oito ( 8) foi sagrado e coroado rei em 23 de maio de 1059 e reinado até  sua morte em 29 de julho de 1108, por  47 anos, 11 meses e 25 dias, consolidado assim a Casa Capeto como Dinastia Real em França.


Retrato do século XII de Hugo Capeto

Mas por que o nome Capeto, Les Capétiens?
“ O nome da dinastia deriva de seu fundador, Hugo , que era conhecido como "Hugh Capet".
O significado de "Capet", um apelido e não um sobrenome de família como hoje conhecemos, é desconhecido.
Alguns afirmam que era uma "capa", outros  identificam com a palavra “caput”  significando "chefe" ou "cabeça" da família, e poucos como um “capelo” , um capuz que Hugo usava na cabeça permanentemente.
Os Capeto de  linha masculina governaram a França sem interrupção de 987 a 1792 e novamente de 1814 a 1848.
Só homens porque na França foi adotada a Lei Sálica que não permitia as mulheres serem soberanas de França, só os homens podiam ser coroados monarcas.
Os descendentes diretos do Hugo Capeto , a linha sênior da Casa do Capeto, reinaram até Carlos IV, o Belo ou o Calvo,  em  - 1 de fevereiro de 1328 dia de sua morte.
Assim a  linha sênior da Casa do Capeto foi substituída no Trono por um de seus  branches cadette, ramos mais jovem, e aqui estão alguns:
       I.            Ramo Capeto-Valois - Valois direto (1328-1498)-  Ramo fundado pelo conde Carlos de Valois, conde de Valois, d’ Alençon, de Perche, conde jure uxoris de Anjou e Maine , rei nominal jure uxoris da Sicília último imperador latino e titular de Constantinopla, neto de São Luis, rei de França, por Filipe, o Ousado, rei da França de 25 de agosto de 1270 a  5 de outubro de 1285. O filho de Carlos de Valois de nome Filipe VI ou Filipe, o Afortunado, foi rei de França de 1 de abril de 1328 a 22 de agosto de 1350 ,  22 anos, 4 meses e 21 dias. Esse Ramo ocupou o Trono até o reinado de Carlos VIII, o Afável, de  30 de agosto de 1483 - 7 de abril de 1498,  14 anos, 7 meses e 8 dias. O Afável também foi rei de Nápoles de 22 de fevereiro de 1495 - 6 de julho de 1495,  4 meses e 14 dias . Após sua morte, a sucessão reverte para seu primo e herdeiro Louis d'Orléans, rei coroado sob o nome de Luís XII.
    II.            Ramo de Capeto-Valois-Borgonha . Ramo fundado por Filipe II da Borgonha, o Audaz. João II o Bom , segundo rei da França da Casa de Valois, casou com Bona do Luxemburgo , nascida Jutta (Judith), f duquesa da Normandia, condessa de Anjou, e foram pais de 11 filhos, entre eles o já citado Audaz, duque de Borgonha ( 1363 – 1404), que casou com Margarida da Flandres, e esse ramo menor se deve a essa União.
a.      Foram quatro(4) duques da Borgonha em linha direta, sendo a última Maria de Borgonha, duquesa titular da Borgonha , esposa de Maximiliano I , imperador do Sacro Império Romano , e mãe de Filipe, o Belo, pai do Cesar Augustus Carlos V&I, imperador do Sacro Império Romano , rei da Alemanha ( formalmente  rei dos romanos) Rei da Alemanha, rei da Itália, rei de todas as espanhóis, de Castela, Aragão, Leão, da Hungria, da Dalmácia, da Croácia, Navarra, Granada, Toledo, Valência, Galiza, Maiorca, Sevilha, Córdoba, Múrcia, Jaén, Algarves, Algeciras, Gibraltar, Ilhas Canárias, Rei das Duas Sicílias, Sardenha, Córsega, Rei de Jerusalém, Rei das Índias, Ilhas e Continente do Mar do Oceano, Arquiduque da Áustria, Duque da Borgonha, Brabante, Lorena Estíria, Caríntia, Carniola, Limburgo, Luxemburgo, Guéldria, Neopatria, Württemberg, Landgrave da Alsácia, Príncipe da Suábia, Astúrias e Catalunha, Conde da Flandres, Habsburgo, Tirol, Gorizia, Barcelona, ​​Artois, Palatino da Borgonha, Hainaut, Holanda, Zelândia, Furão, Kyburg, Namur, Roussillon, Cerdanha, Drenthe, Zutphen, Margrave do Sacro Império Romano, Burgau, Oristano e Gociano , Senhor da Frísia, Marcha dos Wendish , Pordenone, Biscaia, Molin, Salins, Trípoli e Mechelen, soberano da Holanda, etc...Senhor do primeiro império transcontinental onde o Sol nunca se punha.
III.            Ramo de Capeto-Valois-Anjou. Ramo fundado fundada por Luis I de Anjou, rei titular de Nápoles,  duque de Anjou e de Touraine, conde do Maine, de  Provença e Forcalquier, de Étampes, filho de João II o Bom, e de Bona do Luxemburgo A Casa Angiò-Valois foram os monarcas de Nápoles durante o final da Idade Média, no sul da Itália.
 IV.            Ramo de Capeto-Valois-Orleans . Ramo fundado por Luis de Valois, duque de Orleans, duque de Touraine,  conde de Valois, de  Blois, d’ Angoulême, de  Périgord , Dreux e Soissons. Filho de Carlos V o Sábio, rei da França, e de  Joana de Bourbon. Por seu neto Luis XII , por Carlos, duque de Orléans, foi rei de França de 7 de abril de 1498 até 1  de Janeiro de 1515,  16 anos, 8 meses e 25 dias.
    V.            Ramo de Capeto-Valois-Orleans-Angoulême. Ramo fundado por Carlos de Angoulême, conde de Angoulême , de Beaumont, do Luxemburgo, de Soissons, do Perigord, barão de Coucy, governador da Aquitânia, e por sua esposa Luisa di Savoia, filha de Filipe II, duque de Savoia, e de Margarida de Bourbon. Seu filho reinou na França com o nome de Francisco I, um príncipe da Renascença, o rei cavaleiro, o rei guerreiro, Le protecteur des Lettres ( homem das letras), que ordenou o francês como língua oficial da França em detrimento do latim, co- fundador do College de France com Guillaume Budé, Maître de la Librairie du Roy, continuou o trabalho de seus antecessores no Château d'Amboise , mas especialmente no Château de Blois, começou a construção do Château de Chambord, trouxe para França Leonardo Da Vinci dando inicio assim a Renasçença Francesa, etc.,etc., etc., para mim  o maior dos soberanos  franceses, e o mais sábio dos antecessores do grande governante cardeal Armand Jean du Plessis,  Duque de Richelieu e de Fronsac, o arquiteto do absolutismo na França e da liderança francesa na Europa.
 VI.            Ramo português de Capeto-Borgonha. Fundado em Portugal por Henrique de Borgonha , filho mais novo de Henrique de Borgonha, chamado de Le Damoiseau. Casou com Teresa de Leão , a filha bastarda d o rei Afonso VI de Leão e Castela e de Ximena Moniz, uma nobre castelhana , sendo elevado a Conde de Portucale em 1096.  Foram os pais de Afonso Henriques , Afonso I, e cognominado de "o Conquistador", o primeiro Rei de Portugal, reinando de 26 de julho de 1139 a 6 de dezembro de 1185, data de sua morte.  
Nota: Fernando I o Formoso, o rei de Portugal e Algarve de 1367 até sua morte em Lisboa, 22 de outubro de 1383, sendo o último monarca português da Casa de Borgonha e nono rei de Portugal, mas não teve filhos, sendo sucedido por seu meio irmão conhecido como Mestre de Avis, Dom João I o de Boa Memória, que casou com Filipa de Lencastre ,  Philippa of Lancaster, princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gante, 1.º Duque de Lencastre, com sua mulher Branca de Lencastre, e neles foi fundada a Casa de Avis, portanto a  segunda dinastia a reinar em Portugal , que findou com  a morte do Cardeal-rei D. Henrique em 31 de janeiro de 1580 sem deixar herdeiro legítimo.
Iniciou com essa morte o período em que os reis de Espanha, também, foram reis de Portugal e seu império.
Atenção: Nesse período histórico da Casa de Avis, nasce uma casa fidalga , porem bastarda : a  Dinastia dos Bragança .
A Dinastia de Bragança  fundada por Afonso I de Bragança, o 8º conde de Barcelos, 2º conde de Neiva e o 1º Duque de Bragança. Filho ilegítimo de João I de Avis com sua amante Inês Perez , judia filha de Pero Estevez, "o sapateiro Barbadão".
Dom Afonso I casou com d. Beatriz Pereira de Alvim, filha única do condestável D. Nuno Álvares Pereira e de Leonor de Alvim, a herdeira da casa mais opulenta do reino, o que tornou a Sereníssima Casa de Bragança riquíssima.
Gostaria de salientar um herói dessa linhagem presente na batalha de Alcácer-Quibir com apenas 10 anos de idade: dom Teodósio II de Bragança e Avis , *Vila Viçosa, 28 de Abril de 1568 — Vila + Viçosa, 29 de Novembro de 1630,  o 7° Duque de Bragança. Era filho de  João, 6° Duque de Bragança,  e da Infanta D. Catarina, neta do rei Manuel I.
Teodósio permaneceu junto do rei na batalha de Alcácer-Quibir até a situação se tornar grave e o rei ordenar a retirada da criança para a segurança da retaguarda.
Teodósio não ficou satisfeito e fugiu à primeira oportunidade, apanhando um cavalo e lançando-se a galope em direção à linha de combate.
Como muitos outros homens, acabou por ser ferido e feito prisioneiro pelos marroquinos.
O duque seu pai ficou estarrecido com os eventos e ofereceu uma fortuna pelo resgate do seu filho, chegando a pedir a Filipe II de Espanha para intervir em seu favor. Não seria necessário tanto alarme. O rei de Marrocos tinha ficado impressionado com a bravura do pequeno Teodósio e deixou-o regressar a casa em agosto de 1579, via Espanha.
Dom Teodósio casou com D. Ana Fernández de Velasco e Telles-Girón, a filha mais velha de João Fernández de Velasco y Tovar (1550-1613), 5.º Duque de Frias, 3.º Marquês de Berlangas, 7.º Conde de Haro, 11.º Condestável de Castela e de Maria Téllez-Girón de Gusmão (1553-1608), filha de Pedro Téllez-Girón y de la Cueva, 1.º Duque de Osuna e 5.º Conde de Ureña e da sua primeira mulher Leonor Ana de Gusmão e Aragão da Casa de Medina-Sidonia.
Deles nasceu Dom João II, na Grande História Joao IV O Restaurador, aclamado a 1 de dezembro 1640 rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.". Abdica do ducado a favor do filho. O título passa a ser dado ao herdeiro do Reino de Portugal.
Era essa a Dinastia que o general Bonaparte,  Napoleão I, imperador dos franceses e outros títulos, queria varrer da face da terra.
VII.            Ramo de Capeto-Borbón , ramo fundado pelo conde Robert de Clermont , filho de Luís IX da França , casado com Beatriz de Borbón . Seu filho Luis I de Borbón , recebeu o título de Duque de Bourbon e Par de França. Um descendente dele, Antonio de Borbón , reinou em Navarra devido ao seu casamento com Juana III . O filho de ambos chegaria ao trono francês com o nome de Henrique IV
Henrique IV, Bom rei Henrique ou Henrique, o Grande , foi rei de Navarra (como Henrique III ) de 1572 e rei da França de 1589 a 1610.
O primeiro monarca da França da Casa de Bourbon -  roi de France et de Navarre, pela união das coroas da França e Navarra. Uma titularidade desapareceu quando Luís XVI  recebeu o título de rei dos franceses em6 de novembro de 1789, sendo  novamente usado por Luís XVIII e Carlos X de 1814 a 1830 .
Foram sucessores de Henrique, o Grande, membros da Casa de Bourbon,  como soberanos:
Louis XIII (1610) · Louis XIV (1643)· Louis XV (1715)· Louis XVI (1774).
Período da Revolução Francesa e Império Napoleônico.
Luís XVIII (1814) · Carlos X (1824)
VIII - Ramo de Capeto-Bourbon-Orleans
Nota: da Casa de Bourbon nasce o Ramo de Capeto-Bourbon-Orleans, com Philippe de France, também chamado Philippe d'Orléans, filho da França, Monsieur, frère unique du roi, duque de Anjou no nascimento, par da França , príncipe de Joinville, duque de Orleans , de Chartres, de Valois, de Nemours,  de Montpensier, de Châtellerault , marquês de Coucy e Folembray , conde de Dourdan, de Romorantin, de Mortain,  de Bar-sur-Seine , visconde de Auge e Domfront, barão de Beaujolais, senhor de Montargis, e sua segunda esposa Isabel Carlota do Palatinado, condessa palatina de Simmern, " Madame  " na corte  , e  por convenção e por pertencer à casa de Wittelsbach , ela é chamada "  Charlotte-Élisabeth de Bavière,  pais de Philippe d'Orléans, o Regente, pois foi   regente do reino da França durante a minoria de Luís XV .
Philippe d'Orléans casou com Françoise-Marie de Bourbon, dite « la Seconde Mademoiselle de Blois », filha ilegítima de Luís XIV e Madame de Montespan, foram pais de Luis o Piedoso, , primeiro príncipe do sangue após a morte do príncipe de Condé, Monsieur le Prince , duque de Orleans , de Chartres , de Valois, de Montpensier, de Nemours, que casou com Auguste Marie Jeanne de Bade-Bade, da Dinastia de Zähringen ,  antiga família nobre alemã, que foi muito influente na atual Suíça e no Grão-Ducado de Baden.
Luis I  o Piedoso e Auguste Marie foram pais de:
Luis-Filipe o Gordo,  primeiro príncipe de sangue , duque de Chartres, de Orleans, de Valois, de Montpensier, de Nemours,  casou com Louise-Henriette de Bourbon, Mademoiselle de Conti, e foram pais de:
Luis-Felipe,  como Philippe Égalité depois de 1792.
A História da Humanidade está repleta de CANALHAS, mas não há um igual a Sua Alteza Serena Louis Philippe Joseph d'Orléans, primeiro príncipe de sangue, que odiava e invejava seu primo Luis XVI, o rei de França e de Navarra.
Desde os primeiros momentos se aliou ao Terceiro Estado, ignorando a nobreza, em uma tentativa de tomar o trono de seu primo.
Fez poucas e boas sendo radical revolucionário.
Traiu todos os seus e votou pela morte de Luis XVI na guilhotina.
Luis XVI ao saber que seu primo votara pela sua morte , com a paciência que o caracterizava, exclamou:
"Dói-me muito ver que Monsieur d'Orléans, meu parente, votou na minha morte."
Mas, o destino do trânsfuga já estava traçado:
Philippe Égalité, Felipe Igualdade, acusado de traição “ passou vários meses encarcerado em Fort Saint-Jean, em Marselha, até ser enviado de volta a Paris. Em 2 de novembro de 1793, ele foi preso na Conciergerie . Julgado pelo Tribunal Revolucionário em 6 de novembro, ele foi condenado à morte e guilhotinado no mesmo dia”.
A Justiça Divina tarda , mas não falha.
Esse canalha esqueceu que cabe a monarquia o dever sagrado de defender o povo sobre o qual Deus a fez reinar e não o entregar nas mãos de espertos, buliçosos, ardilosos, arteiros, astuciosos, astutos, safardanas arrivistas, que não respeitam a Res Publica.
“ O Regicida” casou com a riquíssima Louise Marie Adélaïde de Bourbon-Penthièvre, filha de Louis Jean Marie de Bourbon, duque de Penthièvre e da princesa Maria Teresa Felicitas de Modena, e foram pais de seis ( 6) filhos entre eles:
Louis-Philippe d'Orléans, que  nasceu no Palais-Royal em Paris em 6 de outubro de 1773  e titulado Duque de Valois¸ batizado na capela real do Palácio de Versalhes pelo bispo de Metz e grande capelão da França Louis-Joseph de Montmorency-Laval, tendo como padrinhos o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta.
A princípio aderiu a Revolução de 1789, mas tentou convencer o pai a não participar do julgamento de Luís XVI.
Acusado de traição fugiu da França.
Morou nos Estados Unidos e na Inglaterra.
Casou com a rica Maria Amalia di Borbone-Napoli, filha de  Fernando I das Duas Sicílias (na época de seu nascimento, seu pai era conhecido como Fernando IV de Nápoles) e de sua esposa, a arquiduquesa austríaca Maria Carolina da Áustria, a irmã favorita de Maria Antonieta, rainha de guilhotinada de França.
O casal então se mudou para Palermo , para o Palácio de Orleans , e tiveram dez filhos, entre eles:
1-     François Ferdinand Philippe Louis Marie d'Orléans , príncipe do sangue real da França, príncipe de Joinville ,  que casou com Francisca de Bragança (Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1824 — Paris, 27 de março de 1898), princesa do Brasil por nascimento e princesa de Joinville por casamento. Filha do Imperador D. Pedro I do Brasil e da imperatriz D. Leopoldina, sendo assim, irmã de D. Maria II de Portugal, e de D. Pedro II do Brasil.
2-     Louis Charles Philippe Raphaël d'Orléans, príncipe do sangue real da França , duque de Nemours , tenente-general do exército real ,nasceu em 25 de outubro de 1814 no Palais-Royal em Paris, que casou com Victoire Auguste Françoise Antoinette Julienne Louise de Saxe-Cobourg-Kohary, filha de Fernando de Saxe-Cobourg e Gotha e de sua esposa a rica princesa húngara Antoinette de Koháry, irmã de Fernando II  o "Rei dos Artistas", rei consorte de Portugal, marido de Dona Maria II.
Os duques de Nemours foram pais de quatro (4) filhos entre eles:
a-      Gaston d'Orléans , conde da Eu , nascido em28 de abril de 1842, no castelo de Neuilly-sur-Seine , e morreu a bordo do navio Massilia , no Oceano Atlântico ,28 de agosto de 1922.
Que casou em 15 de outubro de 1864 no Rio de Janeiro, com Sua Alteza Imperial Dona Isabel, , a Princesa Imperial, filha e herdeira do imperador Dom Pedro II do Brasil (1825-1891) e da imperatriz  Dona Teresa Cristina de Bourbon , nascida princesa das duas Sicílias.
IX.            Ramo Capeto-Borbón- -Espanha .
O primeiro rei Bourbon da Espanha foi Filipe V, «el Animoso», nascido no palácio  de Versalhes em 19 de dezembro de 1683 e falecido em Madri no dia 9 de julho de 1746.
Foi rei da Espanha de 16 de novembro de 1700 até sua morte em 1746 , com uma breve interrupção entre 16 de janeiro e 5 de setembro de 1724.
Na França era o duque d’ Anjou, filho de Luís da França, « le Grand Dauphin » / O Grande Golfinho, e de Maria Ana da Baviera, portanto, neto de Luís XIV , rei de França e de Navarra e de sua esposa Maria Teresa da Áustria, nascida Infanta de Espanha, por ser filha de Filipe IV da Espanha.
Sua ascensão ao trono espanhol ocorreu antes da morte previsível sem herdeiros de seu tio-avô Carlos II, que originou a Guerra da Sucessão Espanhola.
São sucessores  de como Reyes de España e outros títulos da Casa de Borbón:
Luis I, Fernando VI, Carlos III, Carlos IV,  Fernando VII, Isabella II, Alfonso XII, Alfonso XIII, Juan Carlos I e o atual Felipe VI.
Particularmente acredito que Felipe VI seja o ultimo dos reis de Espanha, pois será deposto e implantada um republica.
a-      Ramo Capeto-Borbón -Espanha-Parma . Filial colateral fundada por Felipe I de Parma , filho de Felipe V da Espanha e Isabel de Farnese.
b-     O Ramo da Casa das Bourbon-Duas Sicílias é uma das filiais italianas da Casa Espanhola de Borbón, e nome deriva da soma do nome da casa principal ou de Bourbon e o nome da reino das Duas Sicílias , que surgiu da união do Reino da Sicília e do Reino de Nápoles .
Dessa Casa Real pertencia nossa querida quarta imperatriz Dona Teresa Cristina de Borbón-Dos Sicilias, tão esquecida dos brasileiros, mas que amava tanto o Brasil, viveu aqui por  45 anos, que faleceu na cidade do Porto, reino de Portugal, em  28 de dezembro de 1889, 1 mês e treze dias após o golpe da Proclamação da Republica de 15 de novembro.
Em mais de mil anos de presença quase ininterrupta nos tronos europeus, representantes dos diferentes ramos da dinastia governaram vários países:
Reis da França ( 888 - 898 , 922 - 923 , 987 - 1792 , 1814 - 1815 , 1815 - 1848 )
Reis de Castela (1126-1517; de 1369 a 1517 através do ramo bastardo do Trastamara )
Reyes de León ( 1126 - 1517 ; de 1369 a 1517)
Reis de Portugal e reis do Brasil ( 1139 - 1580 , 1640 - 1853 )
Imperadores do Império Latina ( 1216 - 1217 , 1221 - 1261 )
Reis de Nápoles ( 1266 - 1442 , 1700 - 1707 , 1735 - 1806 )
Reis de Sicília ( 1266 - 1282 , 1700 - 1713 , 1735 - 1815 )
Príncipes da Acaia ( 1278 - 1289 , 1313 - 1322 , 1333 - 1381 , 1383 - 1386 )
Reyes de Navarra ( 1305 - 1441 , 1700 - 1841 em espanhol Navarra, 1572 - 1789 em francês Navarra)
Reis da Hungria ( 1308 - 1395 )
Reis da Polônia ( 1370 - 1399 , 1573 - 1574 )
Reis da Coroa de Aragão ( 1412 - 1517 )
Reis da Espanha ( 1700 - 1808 , 1813 - 1868 , 1874 - 1931 , 1975 - presente)
Reis da Etrúria ( 1801 - 1807 )
Reis de Duas Sicílias ( 1815 - 1860 )
Imperadores do Brasil ( 1822 - 1889 )
Grão-duques do Luxemburgo ( 1964 - até o momento)
A essas coroas foram acrescentados vários grão-ducados, condados e marquesados ​​independentes:
Duques da Borgonha ( 956 - 1361 , 1363 - 1482 )
Duques da Bretanha ( 1212 - 1345 , 1364 - 1532 )
Contagens de Namur ( 1217 - 1237 , 1429 - 1482 , 1700 - 1713 )
Condes de Provence ( 1245 - 1481 )
Condes  de Hainaut (1253 - 1256 , 1417 - 1482 , 1700 - 1713 )
Condes da Borgonha ( 1329 - 1382 , 1383 - 1482 )
Condes da Flandres ( 1383 - 1482 , 1700 - 1713 )
Duques de Brabante ( 1405 - 1482 )
Duques de Luxemburgo ( 1412 - 1415 , 1419 - 1482 , 1700 - 1713 )
Duques de Lorraine ( 1431 - 1473 )
Condes de Holanda ( 1433 - 1482 )
Duques de Milão ( 1700 - 1713 )
Duques de Parma ( 1731 - 1735 , 1748 - 1802 , 1814 - 1859 )
Duques de Lucca ( 1817 - 1847 )

Todos os estudiosos concordam que o ano de fundação da Dinastia Capeto,  foi 987, mas um corso que ganhou destaque durante os Movimentos Revolucionários de 1789 em França, de uma família da pequena nobreza da península italiana, resolveu  destronar seus membros e se possível varrê-los da História da Humanidade.

No próximo capitulo vamos conhecer a família de Napoleone di Buonaparte, que entrou para História como Napoleão I, imperador dos franceses, rei da Itália, co-príncipe e co-imperador de Andorra, protetor da Confederação do Reno, soberano da Ilha de Elba, o general Bon