João da Dinastia de Avis ou Dinastia
Joanina, foi a segunda dinastia a reinar em Portugal, entre 1385 e 1581-1582.
O clausulado do Contrato de Casamento de Dom
Manuel com Dona Maria de Aragão frutificou como veremos.
Segundo li um dia “ Dom Manuel voltava a cair
numa profunda tristeza ao ver a sua amante, fiel companheira e conselheira dar o último suspiro em 1517”, e
esse texto se referia a sua segunda esposa, Dona Maria de Aragão, já que ela
havia morrido em Lisboa, no dia 7 de março de 1517.
Segundo consta Dona Maria era uma
extraordinária amante na cama para seu marido, o que lhe deixou completamente
a mercê dela, era ela que na cama podia pedir tudo, e ser sua conselheira mais intima.
O Soberano a perdoou pelo Pogrom de Lisboa.
Manuel e Maria foram pais de:
1-
João III, Rei de Portugal (1502-1557)
2-
Isabel de Portugal (1503-1539), casada com Carlos V,
Imperador da Alemanha que se tornaria mãe de Filipe II de Espanha;
3-
Beatriz de Portugal, Duquesa de Savóia (1504-1538), casada
com Carlos III, Duque de Savóia;
4-
Luís, Duque de Beja (1506-1555), condestável do Reino e Prior
da Ordem de S. João de Jerusalém, pai do polémico António, prior do Crato;
5-
Fernando, Duque da Guarda (1507-1534), casado com Guiomar
Coutinho, Condessa de Marialva
6-
Afonso de Portugal, cardeal (1509-1540), arcebispo de Évora e
de Lisboa.
7-
Maria de Portugal (1511-1513)
8-
Cardeal Henrique, Rei de Portugal (1512-1580), Cardeal,
arcebispo de Braga, de Évora e de Lisboa, Inquisidor Geral, regente do reino e
Rei;
9-
Duarte, Duque de Guimarães (1515-1540), casado com Isabel de
Bragança, bisavô de João IV de Portugal
10-
António de Portugal (1516) que viveu poucos dias.
Em Lisboa, 13 de dezembro de 1521, morre com 52
anos El-Rey Dom Manuel, o primeiro desse nome, que nasceu para ser somente um
Príncipe de Portugal, mas acabou reinado de 25 de outubro de 1495 –ao dia de
sua morte, portanto 26 anos 1 mês e 18 dias.
Durante esse tempo, seus Almirantes fizeram a
descoberta do percurso para a Índia, a descoberta do Brasil, seus generais
conquistaram o Oriente, editou as “Ordenações Manuelina”, fez justiça, e houve um
aumento das letras e da cultura – “na câmara
da Rainha, parturiente, Gil Vicente em trajes de vaqueiro representou sua
primeira peça, o Auto da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro”.
Assim, foi em seu reinado que o pequenino
Portugal se tornou Senhor de um Império, do Império Ultramarino Português,
fazendo dele um dos países mais ricos e poderosos da Europa.
Vale chama-lo de O Venturoso, O Bem-Aventurado
ou O Afortunando, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em
África, Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e
Índia.
Mais...
“ O Rei é morto.
Viva o Rei”.
A Aclamação:
O cortejo real que saiu dos aposentos reais em
direção ao alpendre da igreja de São Domingos, que desapareceu durante o
terramoto de 1755 e onde começou o Massacre de Lisboa de 1506, da Ordem dos
Dominicanos, era pela ordem assim composto:
O
Porteiro-mor
O
Porteiro da maça
O
Rei d’ Armas Portugal António Rodrigues
O
Rei d’ Armas Algarve Pedro de Évora
O
Rei d’ Armas Índia Henrique Ribeiro
Os
Arautos chefiados por Martins Vaz
Os
Passavantes chefiados por António Camello de Castelo Branco
O
Escrivão da Nobreza Jorge Pedroso e o Armeiro-mor António de Almeida
O
Meirinho Mor Dom Martim Vaz de Castel-Branco, acumulado as funções de Vedor da
Fazenda, junto com Cardeal-Infante Dom Afonso de Portugal, irmão do novo
soberano, ocupando o ofício de Capelão Mor da Casa Real.
Depois
o Alferes Mor, portando o Estandarte Real enrolado, que só poderia
ser desenrolada por ordem do soberano, posição ocupada pelo irmão do novo Rei,
Dom Fernando, Infante de Portugal, 1º Duque da Guarda e 1º Senhor de Trancoso.
O
Capitão da Guarda Real Dom Francisco de Paula de Portugal e Castro, 1º Conde de
Vimioso.
O
9.º Condestável de Portugal em função, o irmão do novo Rei, Dom Luís de
Portugal, 5.º Duque de Beja, 5.º Senhor de Moura, Prior da Ordem Militar de S.
João de Jerusalém, com sede portuguesa no Crato.
O jovem Príncipe Dom João
Tendo
ao lado esquerdo, o Mordomo Mor da Casa Real Dom João de Meneses, 1. ° Conde de
Tarouca, Comendador de Sesimbra da Ordem de Santiago, trazendo na mão o
distintivo de sua posição que remota ao reinado de Dom João II, ou seja, uma
vara com 133,8 cm de altura, 5 de diâmetro e 790 gr, constituída por haste de
marfim e castão de ébano em forma de cabeça antropomórfica, representando uma
mulher africana.
Camareiro
Mor Dom D. Diogo Lobo da Silveira, 2.º Barão de Alvito.
Esmoler
Mor Dom Jorge de Lancastre, 2.º Duque de Coimbra desde 1509, 13.º Mestre da
Ordem de Santiago e 9.º Administrador da Ordem de Avis, e Grão-Almirante de
Portugal.
Gentil-Homem da Câmara Real Dom D. João de Lancastre, 1.º marquês
de Torres Novas e futuro 1.º duque de Aveiro, criado em 1535 por D. João III.
No acesso ao alpendre da Igreja de São Domingos estava o Mestre
Sala, Dom Álvaro de Abranches, Comendador da Ordem de Cristo e de Santiago de
Beja, Capitão de Tanger e de Azamor, para indicar os locais em que deveria se
posicionar os membros do Cortejo Real, e levar o futuro Soberano para saudar a
Rainha-viúva, Dona Leonor de Áustria, da Casa dos Habsburgos de Espanha, e
demais familiares presentes previamente acomodados mais próximo do espaço
vazio, com um estrado com o Trono, o Reposteiro-mor responsável por chegar uma
mesa com a coroa, o missal e o crucifixo, e posicionar a almofada e a cadeira
ao Rei, e o Chanceler-mor.
No cômodo que dava para o alpendre e anexos
estavam: parte da Nobreza, Os Moços da Câmara e os Moços Fidalgos.
Os Oficiais militares, o Secretário de el-Rey, o
Corregedor da Corte para o Cível, o Corregedor da Corte para o Crime, o Meirinho
Mor, e demais Oficiais de administração e justiça.
Físico-mor - médico do Rei, Cirurgião-mor -
cirurgião do Rei, Almotacé Mor, Aposentador Mor, Copeiro Mor, Estribeiro Mor,
Monteiro Mor, Provedor das Obras Reais, Tesoureiro da Casa Real, Trinchante, Anadel
Mor, Falcoeiro Mor, Caçador Mor Correio-Mor, Coudel Mor, Servidor da toalha,
Mantieiro, Copeiro-menor, Servidor da toalha, Mantieiro, Uchão de el-Rey, Sumiler,
Corregedores, Alcaides, entre outros.
A Guarda de Câmara, composta por 20 cavaleiros,
que dormiam junto ao quarto do Rei, estavam presentes no Alpendre.
O Capitão dos ginetes - comandante da Guarda de
Ginetes, composta por 200 cavaleiros, armados com lanças e adargas, que
acompanhavam o Rei nas suas deslocações, cercavam a local da Aclamação.
Com Dom João no estrado, o Rei de Armas clamou
a multidão:
“Ouvide, ouvide,
ouvide, estai atentos”.
“Após fez uma profunda reverência a Dom João, e
iniciou a prática, recitando uma oração. Finda esta, voltou a reverenciar o Rei,
e retornou ao seu lugar”.
“ Reposteiro Mor colocou diante de Dom João a mesa
com a coroa, o missal e o crucifixo, e uma almofada para que ele se ajoelhasse,
o que imediatamente foi feito”.
O Cardeal-Infante Dom Afonso de Portugal, o
mais alto prelado da Casa Real, ajoelhou-se junto ao irmão, o mesmo fazendo Dom
Jorge de Melo, Bispo da Guarda, e Dom Afonso de Portugal, Bispo de Évora, que
seriam as testemunhas do juramento que D. João faria.
Dom João
passou o cetro para a
mão esquerda, e colocou a mão direita na cruz e no missal, e repetiu as
palavras que lhe eram ditas pelo Cardeal-Infante Dom Afonso de Portugal, o mais
alto prelado da Casa Real, que também estava de joelhos:
“Juro e prometo com a graça de Deus vos reger, e
governar bem, e direitamente, e vos administrar direitamente Justiça, quanto a
humana fraqueza permite; e de vos guardar
vossos bons costumes, privilégios, graças, mercês, liberdade, e
franquezas, que pelos Reis Meus Predecessores vos foram dados, outorgados e
confirmados”.
Todos se levantaram e os prelados retornaram aos
seus lugares.
Chanceler-mor
leu o Juramento de lealdade dos súditos ao novo Rei:
“Juro aos Santos Evangelhos tocados corporalmente
com a minha mão, que eu recebo por nosso Rei, e Senhor verdadeiro, e Natural, o
Muito Alto, e Muito Poderoso, o Fidelíssimo Rei D. João Sexto Nosso Senhor, e
lhe faço preito, e homenagem segundo o foro destes reinos”.
Ouvisse um ‘Juro’ vindo de diversas partes
do Alpendre e dos cômodos anexos, bem como da Igreja, e locais circundantes.
O Arauto chefe
Martins Vaz em alto e bom som, declara:
“El Rey Nosso Senhor aceita os juramentos, preitos
e homenagens, que os Grandes, Títulos Seculares, Eclesiásticos, e mais pessoas
da nobreza que estaes presentes, agora lhe fizestes”.
Declarada a aceitação o Alferes Mor, Dom Fernando,
Infante de Portugal, 1º Duque da Guarda e 1º Senhor de Trancoso, desenrolada o Estandarte
Real, e aclama seu irmão com a forma tracional da monarquia portuguesa:
“Real,
Real, Real, pelo Muito Alto e Muito Poderoso Senhor Rei D. João III Nosso
Senhor”.
As mesmas palavras são gritadas pelos Reis de
Armas, e depois por todos os que estavam no local da Aclamação.
E o povo estava no mais completo júbilo e
felicidade.
Foi assim que eu imaginei a Aclamação de Dom João
III, décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua
crença religiosa, com 19 anos, no dia 19 de dezembro de 1521, que durou até o
dia de sua morte, em 11 de junho 1557, portanto 35 anos 5 meses e 29 dias.
“Ascendeu ao trono quando Portugal possuía cidades fortificadas no Norte de África e os seus marinheiros tinham navegado nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, espalhando-se pelas ilhas atlânticas, pelas costa ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico e possivelmente Austrália, China e Brasil. Destacava-se entre as potências europeias do ponto de vista económico e diplomático, mas o país não chegava a um milhão e meio de habitantes. Durante o seu reinado Portugal adquiriu novas colónias na Ásia - Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau. António Mota, Francisco Zeimoto e António Peixoto chegaram ao Japão sendo os primeiros europeus a visitar este arquipélago”.
“Ascendeu ao trono quando Portugal possuía cidades fortificadas no Norte de África e os seus marinheiros tinham navegado nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, espalhando-se pelas ilhas atlânticas, pelas costa ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico e possivelmente Austrália, China e Brasil. Destacava-se entre as potências europeias do ponto de vista económico e diplomático, mas o país não chegava a um milhão e meio de habitantes. Durante o seu reinado Portugal adquiriu novas colónias na Ásia - Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau. António Mota, Francisco Zeimoto e António Peixoto chegaram ao Japão sendo os primeiros europeus a visitar este arquipélago”.
E Dom João III começou a colonização do Brasil.
Ora, Dom João III herdou «um império vastíssimo,
mas demasiado disperso», e esse vasto Império precisava de uma unidade, de algo
que o unisse de facto, e o neto dos Reis Católicos lançou mão da mesma formula
de seus avós, a Inquisição.
Assim
El-Rey pediu ao Papa a Inquisição.
O
Papa Clemente VII, nascido Giulio Zanobi di Giuliano de' Medici, era o filho
natural, depois legitimidade, de Giuliano de 'Medici, que foi morto na
Conspiração dos Pazzi, um mês antes de seu nascimento, e de Fioretta, filha de
Antonio Gorini. Quando jovem foi confiado a seu tio Lorenzo, o Magnífico. “Clemente
VII foi Mecenas de artistas como Rafael e Michelangelo, e acabou morrendo envenenado,
depois de comer uma refeição contento Amanita phalloides, um cogumelo altamente
tóxico, em Roma, em 25 de setembro de 1534, apenas 56 anos”.
Sua
eleição para o Papado foi em 19 de novembro de 1523, e ele tinha 45 anos.
Foi
entronizado em 26 de novembro de 1523, e o fim de seu pontificado foi no dia 25
de setembro de 1534, o mesmo dia de sua morte, portanto governou a Igreja
Católica por 10 anos 9 meses e 30 dias.
Nesse
período, no dia 17 de dezembro de 1531, lançou a Bula Cum ad nihil magis que instituiu a Santa Inquisição em Portugal, nomeando
Frei Diogo da Silva, Franciscano, Inquisidor Geral de Portugal em nome do Papa,
mas um ano depois o próprio Soberano Pontífice anulou a decisão.
Mais,
em 23 de maio de 1536, já no pontificado de Paulo III, nascido Alessandro
Farnese, 220º Papa da Igreja Católica, por pressão do Imperador Carlos V, foi
lançada a Bula que restabelecia a Cum ad
nihil magis.
Cópia
do texto publicado no http://www.cafetorah.com/Historia-da-Inquisicao
:
Sua
primeira sede foi Évora, onde se achava a corte. Tal como nos demais reinos
ibéricos, tornou-se um tribunal ao serviço da Coroa.
A
bula Cum ad nihil magis foi publicada em Évora, onde então residia a Corte, em
22 de outubro de 1536. Toda a população foi convidada a denunciar os casos de
heresia de que tivesse conhecimento. No ano seguinte, o monarca voltou para
Lisboa e com ele o novo Tribunal. O primeiro livro de denúncias tomadas na
Inquisição, iniciado em Évora, foi continuado em Lisboa, a partir de janeiro de
1537.
Em
1539 o Cardeal D. Henrique, irmão de D. João III de Portugal e depois ele
próprio Rei, tornou-se Inquisidor geral do reino.
Até
1541, data em que foram criados os tribunais de Coimbra, Porto, Lamego e Évora,
existia apenas a Inquisição portuguesa que funcionava junto à Corte. Em 1541
foram criados os Tribunais de Coimbra, Porto, Lamego e Tomar. Em 1543-1545 a
Inquisição de Évora efectuou diversas visitações à sua área jurisdicional. Mas
em 1544 o Papa mandou suspender a execução de sentenças da Inquisição
portuguesa e o autos-de-fé sofreram uma interrupção.
Foram,
então, redigidas as primeiras instruções para o seu funcionamento, assinadas
pelo Cardeal D. Henrique, e datadas de Évora, a 5 de setembro.
O
primeiro regimento só seria dado em 1552.
Em
1613, 1640 e 1774, seriam ordenados novos regimentos por D. Pedro de Castilho,
D. Francisco de Castro e pelo Cardeal da Cunha, respectivamente.
Foram,
então, redigidas as primeiras instruções para o seu funcionamento, assinadas
pelo cardeal D. Henrique, e datadas de Évora, a 5 de Setembro. O primeiro
regimento só seria dado em 1552. Em 1613, 1640 e 1774, seriam ordenados novos
regimentos por D. Pedro de Castilho, D. Francisco de Castro e pelo Cardeal da
Cunha, respectivamente.
Segundo
o regimento de 1552 deviam ser logo registadas em livro as nomeações, as
denúncias, as confissões, as reconciliações, a receita e despesa, as visitas e
as provisões enviadas "para fora". A natureza dos documentos dos
tribunais de distrito é idêntica, visto que a sua produção era determinada pelos
regimentos e pelas ordens recebidas do inquisidor-geral ou do Conselho e
obedecia a formulários.
Ao
mesmo tempo, diz o livro «D. João III» de Paulo Drumond Braga, página 136, o
pontífice emanou sucessivos perdões gerais aos cristãos novos em 1546 e 1547.
Em 1547 Paulo III autorizou que o Tribunal português passasse a ter
características idênticas aos tribunais de Castela: sigilo no processo e
inquisidores gerais designados pelo Rei. No mesmo ano saiu o primeiro rol de
livros proibidos e deixaram de funcionar os Tribunais de Coimbra (restaurado em
1565), Porto, Lamego e Tomar.
Em
1552 o Santo Ofício recebeu seu primeiro Regimento, que só seria substituído em
1613. Em 1545 Damião de Góis tinha sido denunciado como luterano. Em 1548
Fernão de Pina, guarda-mor da Torre do Tombo e cronista geral do reino, sofreu
idêntica acusação.
No
Arquivo da Torre do Tombo encontra-se abundante documentação. Segundo a página
da instituição na internet, para pesquisas, D. Diogo da Silva, primeiro
inquisidor-mor, nomeou um conselho para o coadjuvar, composto por quatro
membros. Este Conselho do Santo Ofício de 1536 foi a pré-figuração do Conselho
Geral do Santo Ofício criado pelo cardeal D. Henrique em 1569 e que teve
regimento em 1570. Entre as suas competências, saliente-se: a visita aos
tribunais dos distritos inquisitoriais para verificar a actuação dos
inquisidores, promotores e funcionários subalternos, o cumprimento das ordens,
a situação dos cárceres. Competia-lhe a apreciação e despacho às diligências
dos habilitandos a ministros e familiares do Santo Ofício, julgar a apelação
das sentenças proferidas pelos tribunais de distrito, a concessão de perdão e a
comutação de penas, a censura literária para impedir que entrassem no país
livros heréticos; a publicação de índices expurgatórios; as licenças para
impressão.
A
Inquisição foi extinta gradualmente ao longo do século XVIII, embora só em 1821
se dê a extinção formal em Portugal numa sessão das Cortes Gerais.
Fim do
texto de http://www.cafetorah.com/Historia-da-Inquisicao
E
assim se conta a História dessa Grande Mancha, da maior, feita ao Cristianismo
pela Igreja Católica Apostólica Romana.
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