Carlota Joaquina, A Megera de Queluz
Uma portadora do “ Sinal da Maldade”
Antes da leitura comparem
essas pinturas, pois nela além da degeneração normal da idade existem os traços
finos da maldade em todo a sua pujança.
1- Dona
Carlota, Infanta- consorte de Portugal, recém-casada com 10 anos e picos;
2- Dona
Carlota Joaquina em 1815, ainda Princesa- Regente consorte do Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves Portugal;
3- Dona
Carlota, em 1817 já Rainha consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista,
Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc., pintada por Nicolas-Antoine
Taunay (Paris, 10 de fevereiro de 1755 — Paris, 20 de março de 1830 pintor que
fez parte da Missão Artística Francesa, chegando ao Brasil em 1816.
Comecemos:
O neto de Luís XIV, Philippe
de France, Duc d'Anjou, Petit-Enfant de
France, em
16 de novembro de 1700 se
tornou Felipe V de España, Rey de España, Nápoles, Sicilia y Cerdeña, duque de
Milán y soberano de los Países Bajos.
Felipe V casou duas vezes, mas
o que nos interessa é o segundo matrimonio, com Isabel de Farnesio, em
italiano: Elisabetta Farnese, segunda filha do Príncipe-herdeiro do Ducado de
Parma, Eduardo Farnesio, e de sua esposa, Doroteia Sofia de Neuburgo, em 24 de
dezembro de 1714, e que tiveram treze filhos, mas apenas sete (7) filhos se
tornaram adultos, entre eles:
1- Carlos
III (1716 - 1788), Rei de Espanha e das Duas Sicílias:
Sobre Carlos
III , cognominado “ o Político", bem como «el Mejor Alcalde de Madrid» (o
melhor prefeito de Madrid), Rey de España, Rey de Nápoles y de Sicilia, Duque
de Parma, Plasencia y Castro, casou por procuração em 8 de maio de 1738 com Maria
Cristina Amália da Saxônia ( Maria Amalia Christina Franziska Xaviera Flora
Walburga), filha de Augusto
Frederico II, duque da Saxônia e da Lituânia, mais tarde rei da Polônia, e da
arquiduquesa austríaca Maria Josefa, filha do imperador José I, Sacro Imperador
Romano-Germânico.
Nasceu
entre esse Casal Real uma agradável amizade, e eles foram pais de Felipe
Antonio, Infante da Espanha e Duque de Calábria, foi excluído da sucessão dos Tronos
de Espanha e Nápoles por causa de sua condição mental, já que sofria de terríveis
ataques epilépticos, além do que sua cabeça era enorme, desproporcional ao
corpo, o que fazia com que ele tivesse dores de cabeça tremebundas.
Depois da exclusão
do primogênito Carlos Antonio Pascual Francisco Javier Juan Nepomuceno José
Januario Serafín Diego de Borbón, o segundogênito varão, foi elevado a condição
de Príncipe da Astúrias, portanto Herdeiro do Trono de Espanha, Índias, etc...de
quem falaremos mais abaixo como Su
Católica Majestad Carlos IV, Rey de España, etc..
2- Mariana
Victoria (1718 - 1781), Rainha de Portugal, esposa de Dom José I;
3- Felipe
(1720 - 1765), Duque de Parma, Guastalla y Plasencia, Infante de España.
Sobre
Filippo I di Borbone, nascido L'Infante di Spagna, Almirante General de España
e Indias, Grande de Espanha, depois Duca di Parma, Piacenza e Guastalla, fundador
do ramo da Bourbon-Parma, da Casa de Bourbon da Dinastia Capeto, a mais antiga
dinastia da Europa.
Em Alcalá
de Henares, no dia 25 de outubro de 1739, se casou com Marie-Louise-Élisabeth
de France, fille de France, Madame Royale, « Madame Première », filha de Luís
XV e de Marie Leszczyńska. Desse casamento infeliz nasceram três (3) filhos,
mas a que nos importa é a última Luisa Maria Teresa Anna di Borbone-Parma, ou simplesmente
María Luisa de Parma.
E os primos carnais pelo lado
paterno, e parentes próximos pelo lado materno, Carlos IV, Rey de España, e Luisa
Maria Teresa Anna di Borbone-Parma, ou simplesmente María Luisa de Parma, se
casaram em 4 de setembro de 1765 no Palácio Real de La Granja de San Ildefonso,
uma das residências da família real espanhola, localizado na cidade Segóvia, no
Real Sitio de San Ildefonso.
Infelizmente sabemos que os
casamentos entre primos carnais, e de parentes com certos genes defeituosos, na
maioria das vezes geram filhos com doenças genéticas.
Parece que não deu outra.
Oficialmente os Reis tiveram
os seguintes filhos e abortos:
1-
Carlos Clemente (19 de setembro de 1771
- 7 de março de 1774), morreu aos 2 anos de idade;
2- Carlota Joaquina (25 de abril de 1775 - 7 de
janeiro, 1830), Rainha de Portugal;
3- Um aborto de uma menina no quarto mês
de gravidez (19 de dezembro de 1775);
4- Um aborto de uma menina no 6º mês de
gravidez (16 de agosto de 1776);
4- Maria
Luisa (11 setembro de 1777 - 02 de julho de 1782), morreu com 4 anos de idade;
5- Um aborto no 1 primiro mês de gravidez
(22 de janeiro 1778)
6- Maria
Amália (9 de janeiro 1779 a 22 do julho de 1798), casada com seu tio Antonio
Pascual de Borbón y Sajonia (Antonio Francisco Javier Pascual Juan Nepomuceno
Angel Silvestre Raimundo de Bourbon e Saxônia), Infante de Espanha, filho de
Carlos III e irmão mais novo de Carlos IV, em 25 de agosto de 1795, que não tiveram
filhos, e o casamento durou três anos com a morte da Infanta. De acordo com Benito
Pérez Galdós, o Infante viúvo :"costuma ocupar os seus tempos livres entre
os ofícios de carpinteiro e encadernador com o cultivo da arte de tocar flauta
de pã (...) nunca vi uma figura melhor humorada. Tinha o costume de
cumprimentar toda a gente por quem passada com a mesma solenidade e cortesia
(...) que era quase possível confundi-lo com qualquer sacristão de uma
paróquia. Era, de entre todos os membros da família real, aquele que me parecia
ter melhor carácter. Mais tarde percebi que me tinha enganado quando o julgava
o mais benévolo dos homens."
7- Carlos
Domingo (05 de marco de 1780 - 11 de junho de 1783), morreu com 3 anos de
idade;
8- Um
aborto de uma criança no quarto mês de gravidez e meio (17 de janeiro de 1781);
9- María
Luisa de España, ou María Luisa de Borbón, também conhecida como Marie-Louise-Joséphine,
em homenagem a Imperatriz dos Franceses (06 de julho de 1782 - 13 de março de
1824), casada com Louis de Bourbon-Parma, Duque de Parma e Rei da Etruria.
Ambiciosa não se importou com a divisão de Portugal, reino de sua irmã mais velha,
desde que um pedaço do território luso fosse dado a seu marido e a ela.
E assim constou no artigo primeiro do Tratado de
Fontainebleau assinado em secreto pela França e Espanha, em 27 de outubro de
1807: “ — A província de Entre Douro e
Minho, com a cidade do Porto, se trespassará em plena propriedade e soberania
para Sua Majestade o Rei da Etrúria, com o título de Rei da Lusitânia
Setentrional”.
10- Carlos
Francisco (05 de setembro de 1783 - 11 de novembro de 1784) gêmeo de abaixo,
morreu com 14 meses;
11- Felipe
Francisco (05 de setembro de 1783 - 18 de outubro de 1784) gêmeo do acima,
morreu com 13 meses.
12- Fernando VII (14 de outubro de 1784 - 29
setembro, 1833), Rei de Espanha. Fernando Maria Francisco de Paula
Domingo Vicente Ferrer Antônio José Joaquim Pascoal Diego João Nepomuceno
Januário Francisco Xavier Rafael Miguel Gabriel Calisto Caetano Fausto Luís
Raimundo Gregório Lourenço Gerônimo tornou-se Rei da Espanha em 17 de março de
1808 quando da abdicação forçada do pai. Enquanto Príncipe das Astúrias,
procurou o apoio de Napoleão para preservar os seus direitos ao trono, que
calculava estarem ameaçados por Godoy. Mergulhou a Espanha na anarquia e guerra
civil. As tropas de Napoleão, comandadas por Murat, ocuparam Madrid e o Imperador
mandou que a família real fosse para Bayonne, obteve a abdicação de Carlos IV,
obrigou Fernando a assinar a sua própria abdicação e prendeu-o no confortável
castelo de Valençay até dezembro de 1813. Napoleão Bonaparte colocou no trono
seu irmão, José I. Tal situação provocou a Guerra da Independência. Quando o
conflito terminou, Fernando foi reposto no cargo pelo Tratado de Valença (1814)
e regressou a Espanha. Anticonstitucionalista, como a irmã, Carlota Joaquina, queria
restaurar a Velha Ordem, com o Poder Absoluto dos Reis, mas não percebia que
vivia num mundo novo. As colônias espanholas da América (México, Argentina,
Chile e outras), entretanto, emanciparam-se. Outras, como o Paraguai, já eram
independentes e outras como Cuba e Porto Rico permanecerem colónias.
Revogou a Lei
Sálica e assim sua filha primogênita María Isabel Luisa de Borbón y Borbón-Dos
Sicilias no Trono com o nome de Isabel II, que segundo consta era ninfomaníaca
como a Tia Carlota. Como desculpas para seus casos afirmava que seu primo e
marido Francisco de Asís de Borbón, era homossexual e “tuvo únicamente una
pareja estable, Antonio Ramos Meneses”, e com isso o pau comia nos Palacios
Reais de Espanha. Dom Fernando casou por segunda vez em Madrid em 29 de
setembro de 1816 com a sobrinha filha de Carlota Joaquina e Dom João VI, Dona María
Isabel de Portugal, María Isabel de Braganza y Borbón. Pela quarta vez com em
20 de outubro de 1819 com sua parenta Maria Josefa Amália de Saxe Wettin (nascida
em Dresden em 1803 e morta em 1829 em Aranjuez, aos 25 anos). Tinha 16 anos e
era filha de Maximiliano I, Rei de Saxe, e de Carolina Maria de Parma. Casava
de novo aos 34 anos, tinha gota, abusava do consumo do tabaco e do alcool, a
coroa não tinha herdeiro direto. Essa é a mãe de Isabel II, a ninfomaníaca..
13- Carlos
María Isidro de Borbón y Borbón-Parma (29 de março de 1788 – no exilio em Trieste,
norte da península italiana, na época possessão austríaca em 10 de março de
1855), extremamente reacionário, extremamente ambicioso, não aceitou a La
Pragmática Sanción de 1830, através da qual seu irmão Fernando VII abolia a Lei
Sálica, restaurado, assim, o sistema tradicional de sucessão de Afonso X de
Castela, segundo a qual as mulheres poderiam reinar. Ao morrer Fernando VII em
29 de setembro de 1833, Carlos publicou o celebre “Manifesto de Abrantes” de 1
de outubro, no qual se declarava o legitimo Rei de Espanha por Direito Divino.
Em 6 de outubro o General Santos Ladrón de Cegama proclamou Carlos como Rei de
Espanha, na cidade de Tricio (La Rioja), dando início a Primeira Guerra
Carlista, uma guerra civil que teve lugar em Espanha entre 1833 e 1840. De um
lado os carlistas, partidários do Infante e do Regime Absolutista, do outro os
partidários e defensores de Isabel II e da Regente Maria Cristina de Borbón,
cujo governo tornou-se liberal para ganhar o apoio popular. Casou com duas
sobrinhas filhas de Dona Carlota Joaquina e de Dom João VI: Primeiro em Madrid,
em 4 de setembro de 1816 com Dona Maria Francisca de Assis de Bragança. Viúvo casou
em fevereiro de 1838 com sua cunhada, Princesa da Beira, Infanta de Portugal, Dona
Maria Teresa de Bragança, aliada de Dom Miguel, nascida em Queluz em 1793 e
morta em Triste 17 de Janeiro de 1874, viúva de Don Pedro Carlos, Infante de
Espanha, filho do Infante Gabriel (filho do Rei Carlos III da Espanha). Assumiu
o no exílio o Título de Conde de Molina.
14- María
Isabel de Borbón y Borbón-Parma (06 de julho de 1789 - 13 de setembro de 1848).
Casada com seu primo Francisco I, Rei das Duas Sicílias de 4 de janeiro de 1825
- 8 de novembro de 1830 (dia de sua morte) portanto 5 anos 10 meses e 4 dias.
São os pais de Donna Teresa Cristina Maria Josefa Gaspar Baltasar Melchior
Januária Rosalía Lúcia Francisca de Assis Isabel Francisca de Pádua Donata
Bonosa Andréia de Avelino Rita Liutgarda Gertrude Venância Tadea Spiridione
Roca Matilde, simplesmente Dona Teresa Cristina, Imperatriz Consorte do Brasil,
por seu casamento com Dom Pedro II. Dona María Isabel de Borbón viúva e com 50
anos casou em 5 de janeiro de 1839 com Francesco del Balzo dei Duchi di
Presenzano com 30 anos, fato que por si só demostra seu apetite sexual;
15- Um
aborto no 1 mês de gravidez (4 de dezembro de 1789);
16- Um
aborto no 1 mês de gravidez (30 de janeiro 1790);
17- Um
aborto no 1 mês de gravidez (30 março 1790);
18- Maria
Teresa (16 de fevereiro de 1791 - 02 de novembro de 1794 de varíola os 3 anos
de idade);
19- Felipe
Maria (28 de março de 1792 - 01 de março de 1794 com quase 2 anos);
20- Um
aborto de uma criança no quinto mês de gravidez e meio (11 de janeiro de 1793);
21- Francisco
de Paula Antonio de Borbón y Borbón-Parma, Infante de España, Duque de Cádiz, caballero
del Toisón de Oro, miembro honorario y meritorio de la Real Academia de Bellas
Artes de San Fernando y dejó pintados varios cuadros de valía. Fue también
protector de la Sociedad Económica de Amigos del País de Madrid, presidente de
la Masonería española como Gran Maestro del Gran Oriente Nacional de España y
Hermano Mayor de la Real Maestranza de Caballería de Zaragoza. Nasceu em 10 de março
de 1794 – 13 de agosto de 1865). Casado com sua sobrinha, Luisa Carlota de
Borbón-Dos Sicilias, filha de sua irmã María Isabel de Borbón e de Francisco I
de las Dos Sicilias. Seu primogénito, Francisco de Assis de Borbón, se casou
com Isabel II, Rainha de España. Sexualmente muito ativo “envolveu-se em um
escândalo, pois foi encontrado de olhos vendados enquanto participava de jogos
sexuais com duas mulheres. Por fim, aos cinquenta e oito anos de idade, o
infante contraiu um casamento morganático, em 19 de dezembro 1852, em Madrid. Pouco
se sabe sobre sua segunda esposa, Teresa de Arredondo y Ramirez de Arellano,
exceto que ela era de Múrcia e que era uma boa dançarina, e tiveram um filho, Ricardo
María de Arredondo, primeiro e único Duque de San Ricardo.
22- Um aborto de uma criança no quarto mês de
gravidez e meio (20 de março de 1796);
23- Um
aborto em 1799
“ Nenhuma outra consorte espanhola foi
tão odiada, acusada ou abusada como a moralmente corrupta Maria Luisa. Teve
numerosos amantes enquanto seu marido se ocupava em armar e desarmar relógios.
Os nomes adiantados são Juan Pignatelli,
o Conde de Teba, Augustín de Lancaster, o Conde de Montijo, Diego Godoy, o
Primeiro Secretário do Despacho Luís de Urquijo e outros jovens guardas de
Corpo de Guarda, entre os quais o venezuelano Mallo.
Um dos amantes, o mais famoso deles, foi
Manuel Godoy (Badajoz, 12 de maio de 1767-4 de outubro de 1851 em Paris),
apelidado “El Choricero”, chegou a ser Príncipe da Paz, serviu como Primeiro
Ministro por anos. Sua paixão pelo jovem Manuel foi a causa dos vários problemas
da Espanha da década de 1790 à primeira década do XIX”.
Ora,
Doña María Luisa, “ una mujer fea, llena de vicios y dada la grosería”, mas Reina
consorte de España, era neta de Luís XV, famoso por sua grande atividade
sexual, portanto estava em sua genética gostar tanto dos prazeres do sexo, e
tendo um marido que até hoje os pesquisadores não souberam definir sua opção
sexual, se era ou não bom de virilha, ela tinha que arrumar amantes.
Quem
puxa ao seu não degenera, Luís XV teve 10 filhos com a Rainha Maria Leszczyńska,
e comprovadamente além de um caso homo afetivo aos 14 anos, as seguintes
senhoras oficialmente, fora os biscates:
1-
Louise Julie de
Mailly-Nesle, comtesse de Mailly (1710-1751)
2-
Pauline Félicité
de Mailly-Nesle, comtesse de Vintimille (1712-1741)
3-
Diane Adélaïde de
Mailly-Nesle, duchesse de Lauraguais (1713-1760)
4-
Marie-Anne de
Mailly-Nesle, marquise de la Tournelle, duchesse de Châteauroux (1717-1744)
5-
Jeanne-Antoinette
Poisson, mariée Le Normand d'Etioles, marquise de Pompadour (1721-1764)
6-
Marie-Louise
O'Murphy dite La belle Morphyse ou Mademoiselle de Morphyse ou Mademoiselle
O'Murphy (1737-1814)
7-
Françoise de
Châlus, duchesse de Narbonne-Lara (1734-1821)
8-
Marguerite-Catherine
Haynault, marquise de Montmélas (1736-1823)
9-
Lucie Madeleine
d'Estaing (1743-1826)
10-
Marie Anne de
Mailly-Rubempré marquise de Coislin (1732-1817)
11-
Anne Couppier de
Romans, baronne de Meilly-Coulonge (1737-1808)
12-
Louise-Jeanne
Tiercelin de La Colleterie, dite Madame de Bonneval (1746-1779)
13-
Irène du Buisson
de Longpré ( ?-1767)
14-
Catherine
Éléonore Bénard (1740-1769)
15-
Marie Thérèse
Françoise Boisselet (1731-1800)
16-
Jeanne Bécu de
Cantigny, comtesse du Barry (1743-1793)
Ora,
não é de se estranhar a conduta de sua neta, a Rainha de Espanha.
Ora,
não é de se estranhar a conduta de sua neta, a Rainha de Espanha.
“ Nenhuma outra consorte espanhola foi
tão odiada, acusada ou abusada como a moralmente corrupta, portanto com o “ Sinal da Maldade”, do que Doña María Luisa, “
una mujer fea, llena de vicios y dada la grosería”, mas Reina consorte de
España, era neta de Luís XV. Teve numerosos amantes enquanto seu marido se
ocupava em armar e desarmar relógios”.
Repito
que ela tinha o “ Sinal da Maldade”, sinal esse que transmitiu aos filhos, principalmente
a Dona Carlota Joaquina.
Fim da Segunda Parte
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