terça-feira, 14 de julho de 2015

A Queda da Bastilha 14 de julho de 1789



Arrestation du gouverneur de la Bastille,
Sendo escoltado pelo soldado Pierre-Augustin Hulin
e por Louis-Dominique Ethis Corny, promotor público da cidade de Paris.
Por Jean-Baptiste Lallemand
Pintor francês

O comado da Bastilha nem era entregue a um nobre francês de grande rango, tanto que o responsável, com o título de gouverneurs de la Bastille (Governadores da Bastilha), pela “temida” prisão era Bernard René Jourdan de Launay, Marquês de Launay, era filho de um outro governador, René Jourdan de Launay, écuyer, seigneur de Launay, (escudeiro, senhor de Launay), e de Charlotte Renée Aubry d'Armanville, Dama d'Issy e de Pourpry, casados em 12 de abril 1736.
Bernard René Jourdan de Launay nasceu na própria Bastilha na noite de 8 para 9 de abril de 1740.
Na idade de oito anos, ele foi nomeado para o cargo de honorário de Mosqueteiro do Rei.
Entrou para o Régiment des Gardes française (o Regimento da Guarda franceses era um regimento de infantaria subordinado diretamente a Casa do Rei da França, pois foi criado em 1563 para assegurar a Guarda de Corpo do Rei).
Bernard René Jourdan de Launay comprou o lucrativo cargo de Governador da Bastilha da Bastilha de Antoine-Joseph Jumilhac (Antoine-Joseph-Marie Macosi, Chapelles Jumilhac de Cubsac, premier gentilhomme de Stanislasex-roi de Pologne, duc de Lorraine et de Bar), por 300 000 livres, já que esse cargo era negociável no Antigo Regime, independentemente do Rei.
Dois anos depois, Bernard René Jourdan de Launay, já havia recuperado o investimento e adquirido os senhorios de Bretonnière, de Golleville, na Normandia.
Pierre-Victor de Besenval de Brünstatt é um escritor erótico e membro fundador da Academia Drevenich, uma sociedade francesa de literatos dedicados a literatura erótica, patrocinadora de festas muito alegres (verdadeiros bacanais), do Século XVIII, fundada em 1760, também era desde 1789, o comandante militar da Île-de-France, províncias vizinhas e da Guarnição de Paris.
A Bastilha era conhecida por sua fraqueza estratégica, mas foi onde o Barão de Besenval de Brünstatt teve que armazém a pólvora do arsenal, e as armas das tropas reais.
Ora, diante da malta ensandecida e ignara, em 14 de julho de 1789, que sitiava a Bastilha e exigia a pólvora e as armas ali depositadas, o Marquês de Launay se recusou a entrega-las, mas combinou que não bombardearia o povo se não fosse atacado.
Acontece que os representantes do populacho engrossaram nas negociações e o povo impaciente rompe as correntes da ponte levadiça, ato continuo os guardas atiram.
Os sitiantes interpretar isso como uma traição por parte de Launay , e começa a luta que durou cerca de quatro horas, causando cerca de 100 vítimas entre a multidão e morte entre os defensores da Bastille.
No fundo os lideres populares queriam mesmo esse ataque sangrento.
Em pânico, o Marques de Launay ameaça explodir todo o castelo e o bairro circundante, e é abandonado por muitos de seus soldados.
Pega uma toalha branca e faz dela uma Bandeira de Paz.
Por uma fresta da Bastilha passa suas condições para rendição, que são aceitas.
A porta da Bastilha e aberta e o populacho a invade.
A Bastilha foi tomada.
Bernard René Jourdan de Launay, Marquês de Launay, foi levado para L'hôtel de ville de Paris, a sede da prefeitura revolucionaria da cidade, escoltado pelos líderes do sitio a Bastilha, Pierre-Augustin Hulin, então soldado, mas que chegou a Major General dos exércitos revolucionários, Conde do Império, Grande Oficial da Legião de Honra, e Louis-Dominique Ethis Corny, promotor público da cidade de Paris, entretanto na Place de Greve, em frente à Prefeitura, foi linchado, esfaqueado, e morreu de um tiro dado por um dos soldados.
“Após o assassinato, a cabeça é cortada por um açougueiro, Mathieu Jouve Jourdan, espetada num pique (uma espécie de lança), e macabramente desfilada pela Paris Medieval”.
Os outros soldados que saíram com o ultimo Governador da Bastilha foram todos assassinatos.

Os franceses comemoram o dia 14 de julho como data Nacional, na minha opinião é um grande erro, pois a Tomada da Bastilha foi um ato repugnante que envergonha um bravo povo de tradição cultural tão rica.
E tenho dito.


« C’est ainsi que l’on se venge des traitres. »
Gravure de 1789
dépeignant des soldats ou des miliciens portant les têtes de Jacques de Flesselles*** et du marquis de Launay sur des piques.


***Jacques de Flesselles: Preboste de los mercaderes de París, cargo , que detinha jurisdição sobre o comércio fluvial, e as principais funções administrativas de Paris , como o controle comercial da cidade e de obras públicas.

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