Blason de Bretagne
Drapeau de la
Bretagne.
A Bretanha, a bela
Bretanha, de locais lindos, abaixo:
Julio Cesar conquistou sem resistência a Armórica, “à
região da Gália que incluía a Normandia e a Bretanha, mais o território entre
os rios Sena e Loire, até um ponto indeterminado no interior”, durante a
Guerras da Gália, iniciadas em abril de 58 a.C. e finalizadas durante a
primavera de 52 a. C..
Quando o Império foi governado pelos Imperadores:
1- Tiberius
Claudius Caesar Augustus Germanicus, quarto Imperador romano da Dinastia
júlio-claudiana, que governou de 24 de janeiro de 41 d.C. até a sua morte em 13
de outubro de 54 d.C.;
2- Nero
Claudius Cæsar Augustus Germanicus, quinto Imperador Romano da Dinastia
júlio-claudiana, que governou de 13 de outubro de 54 d. C. até a sua morte em 9
de junho de 68 d. C.;
Foi implanta por Roma, em todos os seus domínios, a
política da Pax Romana, que permitiu a integração cultural e econômica da
região da Armórica ao Império Romano, resultando em seu crescimento político e
comercial, época essa denominada “idade de ouro da Armórica, no caso aqui
leia-se Bretanha, sob a ocupação romana”.
O Império Romano entra em decadência, e os germânicos cruzaram
o Reno em 352 d. C., seguido pelos Alamanos em 365 d. C., em 410 d. c. as ilhas
britânicas são abandonadas por Roma, resultando na formação de reinos bretões independentes
no País de Gales e Cornwall, mas a Armórica continuou na luta.
No meado do século VI a área
da atual Bretanha passou a se chamar de Brittania, devido a emigração dos
Romano-Bretoni, ou seja, bretões ou britânicos, membros do povo de origem celta
que foi romanizado nas terras da Ilha da Bretanha, hoje Grã-Bretanha, que lá
aportaram que, também, chegaram até a Galícia, na Espanha.
A Bretanha passou então a ser
conhecida como Little Britain para a distinguir da Grã-Bretanha, existe até uma
rua em Londres chamado Little Britain, pois foi o local da embaixada do Ducado
da Bretanha.
Rapidinho a Igreja para lá mandou missionários, e ‘eles
são conhecidos como os "Sete santos fundadores"’:
Paol Aoreliann, a Saint-Pol-de-Léon,
Tudwal, a Tréguier,
Brieg, a Saint-Brieuc,
Maloù, a Saint-Malo,
Samson de Dol, a Dol-de-Bretagne,
Padarn, a Vannes,
Kaourintin, a Quimper.
Os bretões já haviam começado suas relações com os
Francos – reinado de Childerico I e seu filho Clovis I, o santo, da Dinastia Merovíngia
- antes dessas duas ondas de emigração
no século V, mas elas se deterioraram durante o reinado de Childeberto I, Rei
franco de Paris, um dos quatro filhos de Clóvis I que dividiram o reino herdado
após a morte de seu pai em 511 d.C.
Contudo, com o declino da Dinastia
Merovíngia, os bretões mantiveram sua independência.
Durante o reinado dos
Carolíngios houve tentativas varias de invasão, de demonização, mas finalmente eles
resolveram criar a Marca da Bretanha - la Marche de Bretagne – com castelos-
fortalezas formado uma área “tampão” entre seus domínios, as terras da
Bretanha, e, também, para conter o possível avanço das tropas dos Reinos da
Grã-Bretanha.
Conversa vai, conversa veem,
se tornaram Reis da Bretanha:
1- Morvan
Lez-Breizh;
2- Wiomarc'h
ou Guyomarch;
3- Nominoë,
père de la Patrie (« Tad ar Vro »), soberano da Bretagne de 845 até 851,
responsável pela Bretanha independente, Conde de Vannes;
4- Erispoë,
filho do precedente. Rei da Bretanha de julho ou agosto 851 até sua morte em
novembro de 857;
5- Salomon,
primo do precedente. Ele foi coroado Rei em 857, após ter assassinado seu primo
Erispoë. Rei de 857 a 25 de junho 874. Lutou contra os vikings por 15 anos e os
colocou para fora de seu reino. Durante seu reinado a Bretanha as fronteiras da
Bretanha se expandiram. “Foi assassinado numa igreja em 25 de junho de 874,
tendo sido proclamado mártir pela Igreja Católica”;
Duas Guerras de Sucessão:
Primeira de 874-876;
Segunda de 876-890.
6- Alain
I de Bretagne, dit le Grand, Conde de Vannes, Conde de Nantes, vencedor da
Segunda Guerra de Sucessão. Seu reinado de facto foi a partir de 890 até 907,
inclusive datas que marcam um período de calma e prosperidade para Bretanha;
7- Gourmaëlon,
Conde de e Cornouaille e Principe da Bretanha;
De 913 até 937 foi um período
que deu de tudo, vikings, normandos, invasão, guerras e batalhas.
Depois desse período
conturbado, não mais com a dignidade de Rei, mas sim de Duque, governaram a
Bretanha, o Ducado da Bretanha:
1- Alain
II de Bretagne, dit « Barbetorte », primeiro Duque da Bretanha de 936 até 952;
2- Drogon,
filho do precedente. Duque da Bretanha de 952 até 958;
3- Hoël,
filho ilegítimo de Alain II de Bretagne. Duque da Bretanha de 960 até 981;
4- Guérech,
irmão do precedente de pai e mãe. Duque da Bretanha de 981 até 988;
5- Alain
II, filho do precedente. Duque de jure
da Bretanha de 988 até 990;
6- Conan
I, dit le Tort, Duque da Bretanha de 990 até 992;
7- Geoffroi
I, Duque da Bretanha de 992 até 1008;
8- Alain
III, dit Rebrit, Duque da Bretanha de 1008 até 1040, às vezes ele assumiu o
título de Rei;
9- Conan
II, Duque da Bretanha de 1040 até 1066;
10- Hoël
II, dit Houel Huuel, Duque da Bretanha de 1066 até 1084;
11- Alain
IV de Bretagne, dit Alain Fergent, Duque da Bretanha de 1084 até 1113;
12- Conan
III, dit le Gros, Duque da Bretanha de 1112 até 1148;
13- Berthe
de Bretagne, portanto o Ducado da Bretanha não estava sobre a Lei Sálica. Foi
nomeada por seu pai, Conan III a “Duchesse hériditaire de Bretagne”, porque ele
deserdou a Hoël III, seu filho. Duquesa da Bretanha de 1148 até 1156;
14- Conan IV, dit le Petit, filho de Berthe,
Duquesa da Bretanha, e de 'Alain le Noir, seigneur de Guingamp e Conde de
Richmond. Duque da Bretanha de 1156 até 1166;
Nota: “. Em
1166, ele foi forçado a abdicar em favor de sua filha Constança/ Constance,
prometeu Geoffroy Plantageneta, filho de Henrique II (Henry Curtmantle, ou em
francês: Court-manteau), Rei da Inglaterra. Conan IV morreu em 20 de fevereiro
de 1171.
Regência de 1166 até 1181,
exercida por Henrique II, Rei da Inglaterra, o pai de Geoffrey Plantageneta.
15- Constance,
filha de Conan IV, dit le Petit, e de Margaret de Huntingdon, Princesa da
Escócia, filha de Henrique, Conde de Nortúmbria e Huntingdon e Principe - herdeiro
do trono de Reino de Alba, leia-se Reino da Escócia. Duquesa da Bretanha de 1166
até setembro de 1201;
16- Geoffroy
II Plantageneta, já citado. Duque- consorte da Bretanha de 1181 até 1186;
La mort de Arthur Plantageneta, filho de Constance e de Geoffroy II.
17- Arthur
I de Bretagne ou Arthur Plantageneta, filho de Constance e de Geoffroy II.
Nota: Herdeiro
de seu tio Ricardo Coração de Leão, foi preterido no Trono inglês por seu outro
tio, João sem Terra, que o prendeu e depois deu sumiço nele. Duque da Bretanha
de 1201 até 1203;
18- Alix
de Thouars, filha de Constança da Bretanha (citada acima) e de Guy de Thouars,
Baillistre da Bretanha (Baillistre no
direto feudal é o mesmo que Regente na minoridade de um soberano). Duquesa
da Bretanha de 1203 até 1221.
Regência de Pierre « Mauclerc »,
Baillistre da Bretanha, por seu casamento com Alix de Thouars,
Duque juro uxoris de Bretanha,
sob o nome de Pierre I. Foi Regente de 1213 até 1237.
19- Jean
I, dit le Roux (João, o Ruivo). Duque aos 4 anos pela morte da
mãe, Alix de Thouars. Viveu sob a regência de seu pai, Pierre I. Duque da
Bretanha de 21 de outubro de 1221 até 8 de outubro de 1286, portanto 64 anos 11
meses e 17 dias.
20- Jean
II, filho do precedente. Duque da
Bretanha de 1286 até 1305. Par de França;
21- Arthur
II, filho do precedente e de Béatrice d'Angleterre, filha do Rei Henrique III
Plantageneta, e de Eleanor de Provence. Irmã de Eduardo I, Rei da Inglaterra.
Duque da Bretanha de 1305 até 1312;
22- Jean
III, dit le Bom. Duque da Bretanha de 1312 até 30 de abril de 1341, portanto 29
anos de paz e prosperidade, contudo o Duque Bom, morreu sem filhos, apesar de
três casamentos, com Isabel de Valois, Isabel de Castela e Jeanne de Savoia, e
sem ter designado um sucessor, daí que esse fato originou a Guerra de Sucessão
da Bretanha.
La guerre de Succession de
Bretagne, ou guerre des deux Jeanne, que dura de 1341 até 1364 Um dos conflitos
secundários que ocorreram durante a Guerra dos Cem Anos.
Luminária da Chanson de Bertrand du Guesclin
Composta
de 1380 a 1392.
Battle of Auray.
Jeanne de Flandres disputa o
Ducado com sua sobrinha Joana de Penthievre.
Jeanne de Flandres, Jeanne la
Flamme, no correr da disputa ficou doente e doente mental. Ela viveu para ver a
vitória final da sua causa, mas em seus últimos anos foi cuidada na Inglaterra,
confinada em Tickhill Castle. A última menção dessa Princesa que foi
considerada a ‘mulher mais extraordinária de seu tempo” por Jean Froissar (um grande menestrel, bardo, também
considerado um dos mais importantes cronistas da França medieval), foi 14
de fevereiro 1374, e parece que ela morreu naquele ano.
Jeanne de Flandres, Jeanne la
Flamme, casou com Jean de Bretagne, dit Jean (IV) de Montfort, Conde de
Montfort l'Amaury, e são pais de Jean IV da Bretanha, também conhecido sob o
nome de Jean III de Montfort, João, o Conquistador, ou a de João, o Valente.
Na lista de sucessão dos
Duques da Bretanha, a nobre dama Jeanne de Flandres consta como Duquesa da
Bretanha de 1341 até 1364, e Jean (IV) de Montfort como Duque da Bretanha de
1341 até 1345.
Observação:
Jeanne de Penthièvre, dite la
boiteuse (a coxa), dame de Mayenne, d'Avaugour, de l'Aigle e de Châtelaudren, Condessa
de Penthièvre e de Goëllo, Viscondessa de Limoges, filha de Guy de Bretagne, Conde
de Penthièvre e Visconde de Limoges, e de Jeanne, dame d'Avaugour, e Condessa
de Goëllo.
Jeanne, dame d'Avaugour, e
Condessa de Goëllo, era filha de Guy de Bretagne ou Guy VII de Limoges, e por
causa disto quis ver reconhecido o seu ‘direito’ ao Ducado da Bretanha.
Ela casou 4 de junho de 1337
Charles de Blois, sobrinho de Filipe VI, Rei da França de 1 de fevereiro 1328
até 22 de agosto de 1350.
“Charles de Blois, Barão de
Mayenne, senhor de Guise, Baillistre da Bretanha, foi beatificado em 1904 por
causa de sua piedade impecável e nove anos de prisão em Londres”.
Le bienheureux Charles de
Blois, o Beato Charles de Blois, faleceu na Batalha de Auray, de 29 de setembro
de 1364, a última batalha da Guerra da Sucessão da Bretanha.
Enquanto o casal Jeanne de
Flandres, Jeanne la Flamme, e Jean de Bretagne, dit Jean (IV) de Montfort,
prestou vassalagem a Eduardo III, Rei da Inglaterra, que havia sido proclamado
Rei de França, o casal Jeanne de Penthièvre, dite la boiteuse (a coxa), e o
Beato Charles de Blois, prestam vassalagem a Filipe VI, Rei da França.
Com isso, na lista de sucessão
dos Duques da Bretanha, os vassalos do Rei de França constam como:
1- Charles
de Blois, o Beato Charles de Blois, Duque da Bretanha de 1341 até 1364;
2- Jeanne
de Penthièvre, dite la boiteuse (a coxa), Duquesa da Bretanha de 1341 até 1364.
“Joana
renunciou oficialmente ao Ducado da Bretanha ao assinar o Tratado de Guérande.
Ela morreu no dia 10 setembro de 1384, em Guingamp, hoje na região
administrativa da Bretanha, no departamento Côtes-d'Armor
Voltemos:
23- Jean IV da Bretanha, também conhecido sob o
nome de Jean III de Montfort, João, o Conquistador, ou a de João, o
Valente.Duque da Bretanha de 12 de abril de 1365 até 1 de novembro de 1399,
portanto 34 anos 5 meses e 20 dias, foi, também, Conde de Montfort de 26 de
setembro de 1345 até 1 de novembro de 1399, portanto 54 anos 1 mês e 14 dias,
da Dinastia de Montfort - Maison capétienne de Montfort – que substitui a Maison
capétienne de Dreux que governou de 1221 até 1341;
24- Jean
V, dit le Sage, João, o sábio, filho do precedente com sua terceira esposa Joana
de Navarra. Duque da Bretanha de 9 de novembro de 1399 até 29 de agosto de 1442
(42 anos 9 meses e 20 dias). Casou em Paris, em 19 de setembro de 1396, com Jeanne
de France, Joana de França, filha de Carlos VI, Rei de França, e sua esposa,
Isabel da Baviera;
25- François
I, dit le Bien-Aimé, Francisco I, o Bem-Amado, filho dos precedentes. Duque da
Bretanha e Conde de Montfort de 29 de agosto de 1442 até 19 de julho de 1450,
portanto 7 anos 10 meses e 20 dias;
26- Pierre
II, dit le Simple, Pedro, os Simples, irmão do precedente. Duque da Bretanha e
Conde de Montfort de 19 de julho de 1450 até 22 de setembro de 1457, portanto 7
anos 2 meses e 3 dias;
27- Arthur
III le Justicier ou le Connétable de Richemont - Arthur III Justiceiro ou
Condestável de Richemont - Filho de Jean IV e Joana de Navarra. Foi Condestável
da França a partir de 1425 e Duque da Bretanha a partir de 1457 até 1458,
portanto 1 ano 3 meses e 4 dias;
28- François
II, Francisco II, filho de e Richard d'Étampes, Conde titular d'Étampes, e de
Marguerite d'Orleans. Pelo lado paterno, era neto do Duque João V da Bretanha.
Para garantir sua sucessão Francisco I, o Bem-Amado, em 15 de novembro de 1455,
em Vannes, casou sua filha Margarida da Bretanha com ele.
Francisco
II foi Conde titular d'Étampes de 2 de junho de 1438 até 1477.
Duque da
Bretanha e Conde de Montfort de 26 de dezembro de 1458 até 9 de setembro de
1488, portanto 29 anos 8 meses e 14 dias;
Anne de Bretagne
recevant de son confesseur Antoine Dufour le manuscrit des Vies des femmes
célèbres.
29- Anne,
filha de Francisco II, o precedente, com sua segunda esposa Marguerite de Foix,
Princesa de Navarra, filha de Eleanor I, Rainha de Navarra, e de Gaston IV de
Foix-Béarn, Conde de Foix.
Anne casou
com Maximiliano I, Sacro Imperador Romano-Germânico, casamento por procuração em
19 de dezembro de 1490, e depois de 11 meses e 17 dias, em 6 de dezembro de
1491, foi anulado.
Com Carlos
VIII, Rei de França, em 6 de dezembro de 1491 até 7 de abril de 1498, portanto
6 anos 4 meses e 1 dia. Coroada rainha de França. Filhos mortos na infância.
Viúva em
1498, conforme disposições do Tratado de Rennes, ela casou por terceira vez com
Luís XII, Rei de França, em 8 de janeiro de 1499 que durou até 9 de janeiro de
1514, portanto 15 anos e 1 dia. Coroada rainha de França.
“Ana era
uma mulher altamente inteligente que passou a maior parte do seu tempo na
administração da Bretanha. Ela era descrita como astuta, orgulhosa e altiva.
Ela garantiu a autonomia da Bretanha, e a preservação do Ducado de fora dos domínios
do Rei da França”.
Anne com
Luís XII, Rei de França, teve duas filhas:
1- Claude
de France, Cláudia, que foi sua herdeira e Rainha consorte de Francisco I, Rei
da França;
2- Renée
de France (1510-1575), Senhora de Montargis, Duquesa de Chartres, que se casou
com Ercole II d'Este, Duque de Ferrara, Modena e Reggio.
Anne morreu
em 9 de janeiro de 1514, por volta das seis da manhã, no Château de Blois, e
foi sepultada na necrópole real da Basílica de Saint-Denis, sob as aclamações de
Pierre Choque, dit Bretagne, primeiro arauto e Rei de Armas de Ana da Bretanha,
que lhe confiou com casos sensíveis, que dizia:
: « La
reine est morte! la reine est morte ! la reine est morte ! »
T.L.: A
Rainha é morta! A Rainha é morta! A Rainha é morta!
“Seu
coração foi colocado em uma caixa (ou relicário) em ouro com esmalte (a caixa
de ouro é fechada em uma outra caixa de chumbo em seguida, outro de ferro) e,
em seguida, transportado para Nantes em grande estilo, sendo depositado no dia 19
de março de 1514, na Capela do antigo convento das Carmelitas de Nantes, e mais
tarde transferido para a Cathédrale Saint-Pierre-et-Saint-Paul de Nantes, em Nantes,
hoje no departamento de Loire-Atlantique e prefeitura da região Pays de la Loire.
Assim, Anne
foi Duquesa da Bretanha e Condessa de Montfort, de 9 de setembro de 1488 - 9 de
janeiro de 1514, por 25 anos 4 meses.
Curiosidade:
Por Claude de France, ela é ancestral de Vittorio Emanuele, o Príncipe de Nápoles,
o pretendente atual para o trono de Itália, e de Charles von Habsburg, o
pretendente atual ao trono de Áustria-Hungria.
Continua com...
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