La famiglia Farnese
Stemma
originario della
famiglia
Farnese
La famiglia Farnese:
Agricultores originários de
uma localidade denominada Farnetum - Castrum de Farneto (TL: Farneta - Castelo
de Farneto), que com o enriquecimento mudaram para a cidade.
Quando na Península Italiana
começou a ser usado os nomes de família, o patronímico, ou seja, “ um nome ou
apelido de família (sobrenome) cuja origem encontra-se no nome do pai ou de um
ascendente masculino, ou de uma localidade, ou pais”.
Exemplo: Manoel Viseu, foi um
português que veio para o Brasil de Viseu, uma das maiores cidades do
Centro-norte de Portugal.
Joaquim Coimbra, foi um
português que veio para o Brasil de Coimbra.
Assistimos no filme Poderoso
Chefão o pequeno Vito Andolini, que viajou sozinho de Corleone, comuna italiana
da região da Sicília, província de Palermo, para o EUA, ser renomeado de Vito
Andolini Corleone, pelo agente da imigração, já que o menino trazia no peito
uma identificação que dizia: ", de Corleone", e foi assim que nasceu Don
Vito Andolini Corleone, o Poderoso Chefão.
Era esse a maneira com que os
antigos, e os mais antigos ainda, usaram para denominar suas famílias.
Não foi diferente com os Farnese, e eles adotaram o nome
de sua mais antiga propriedade, segundo a história dessa família que está muito
bem documentada.
O primeiro de seus membros que temos notícias histórica é
um certo Pedro, cônsul de Orvieto, em 984.
“No século XII tinha domicilio e bens na Diocese de
Tuscania, em Viterbo, no Lazio, e assim era conhecido como “Tuscanienses
domicelli””.
Em Orvieto, hoje na região da Umbria, província de Terni,
eram conhecidos como Chefes de Milícias, líderes de homens armados responsáveis
pela defesa da cidade, e eram reconhecidos como “signori de
Farneto”, senhores de Farneto.
De 984 até 1340, os Farnese lutaram, batalharam, ganharam
domínios e castelos, perderam bens, mas sobreviveram.
Em 1340 Juraram obediência cega aos defensores do
Patrimônio de São Pedro na Península Italiana, com isso tiveram reconhecida sua
fidelidade ao Papado, que naquele momento tinha sua Sé em Avignon, França, e
foram regiamente recompensados por tal ato.
O Patrimônio de São Pedro era o nome de uma
das quatro províncias, instituído pelo Papa Inocêncio III no primeiro ano de seu
pontificado, como a divisão do Estado Eclesiástico e regido por oficiais da
nomeação papal, os reitores.
Mais tarde, ele
também documentou a presença de um coordenador geral reitor das atividades dos
presidentes provinciais e reportar diretamente ao Papa.
Esta província foi confirmada
na Constituições Egidiane - Le Costituzioni egidiane (dal latino Constitutiones
Ægidianæ), ufficialmente Liber Constitutionum Sanctæ Matris Ecclesiæ –
promulgada em 1357 pelo Cardeal Gil Alvarez Carrillo de Albornoz, mais
conhecido na Itália como Egidio Albornoz, Cardinale vescovo di Sabina.
Ele incluiu a
presente província de Viterbo, a área de Civitavecchia excluindo o distrito de Roma.
As cidades-sede dos reitores foram Montefiascone e Viterbo.
Foram fiéis ao Papa Urbano V,
que foi eleito em Avignon, mas que rumou para Roma para tomar posse do
Patrimônio de São Pedro, e que não teve sucesso em seu intendo.
Com apoio do Condottiere Nicolò
Farnese e de seus homens, o Papa em fuga de Roma encontrou abrigo no Castelo (Rocca)
de Viterbo, depois em Montefiascone, para a seguir marchar para o mesmo porto
que em 2 de junho de 1367 desembarcou na Itália.
E em 5 de setembro de 1370 o Papa
Urbano V embarcou num das trinta e quatro galeras enviadas em seu socorro por Joana
I de Nápoles, Rainha de Nápoles, Condessa de Provence, de 20 de janeiro de 1343
- 12 de maio de 1382, por 39 anos 3 meses e 22 dias, de volta a Avignon, de
volta a sua França natal, já que ele nasceu Guillaume Grimoard, em 1310 no Château
de Grizac, Pont-de-Montvert, France.
Essa lealdade ao Papa permitiu
aos Farnese confirmar a posse dos territórios sob o seu domínio, além de
obterem vários privilégios do Papado.
Para melhorar ainda mais foram
elevados ao nível das Grandes Famílias da Península Italiana, como os Orsini,
os Savelli, os Colonna, os Monaldeschi e os Sforza di Santa Fiora.
Egidio
Albornoz
Gil
Álvarez Carrillo de Albornoz
Arcivescovo
di Toledo
Cardinale
presbitero di San Clemente
Cardinale
vescovo di Sabina
Nascido
em Carrascosa del Campo, provincia de Cuenca, omunidad autónoma de Castilla-La
Mancha, Espanha em 1310
Falecido
em Viterbo, região do Lácio, capital da província de Viterbo, em 24 de agosto de
1367
Genealogia:
Nobiluomo Pietro Farnese, condottiero,
foi senhor de Montalto, Latera, Farnese, Valentano, Ischia e Cellere, Capitão
dopovo de Bolonha, e Capitão do Exército da República de Siena, lutou para
defende-la das tropas do Conde de Sovana, Bertoldo Orsini, que tinha ambição
sobre território de Pitigliano, mas depois fez as pazes entre as famílias,
Orsini e Farnese.
Casou com Pentesilea Dolci di
Corbara, e foram pais de:
Ranuccio Farnese,
seigneur di Montalto, 1390-1450, casado com Agnese Monaldeschi;
Bartolomeo Farnese.
Ranuccio Farnese il Vecchio,
nascido em Ischia di Castro, uma comuna da região do Lácio, província de
Viterbo, em torno de 1390, e falecido na mesma cidade em 2 de julho de 1450,
também, foi condottiero, senhor de Montalto, Latera, Farnese, Valentano, Ischia
e Cellere.
Em 1419, o Papa Martinho V, nascido
Oddone Colonna, 206º Papa da Igreja Católica, que pôs fim ao Grande Cisma do Ocidente,
elevou a Ranuccio Farnese il Vecchio a condição de Senatore di Roma, Senador de
Roma, o nomeou Capitão do Exército Pontifico, além de confirmar todos os benefícios
adquiridos pelos Farnese.
Por causa dessas Mercês,
desses cargos, dessas elevações,Ranuccio Farnese il Vecchio, é considerado como
o fundador da Família Principesca di Farnese.
Ele se casou com Agnes
Monaldeschi della Cervara, filha de Angelo Monaldeschi, Patrizio de Orvieto, e
foram pais de:
Pier
Luigi Farnese Seniore, senhor de Montalto, de Capodimonte , de Musignano , de Valentano
, de Gradoli , de Piansano , de Caninoque, de Abbazia al Ponte, vicário papal
em Canino, que casou com Giovannella Caetani.
Gabriele Francesco Farnese,
que casou em 1442 com Isabella Orsini, filha de Niccolò Orsini, o Conde de
Pitigliano e de Luigia Orsini, cuja linhagem se extinguiu na terceira geração.
Agnese Farnese, que
casou em 1443 com Paolo Savelli, senhor de Rignano.
Lucrezia Farnese, que casou em 1445 com Francesco
dell’Anguillara, membro das famílias e ell’Anguillara e Orsini.
Eugenia Farnese, que
casou em 1445 com Stefano Colonna, senhor de Palestrina e de Castelnuovo.
Pentasilea Farnese que casou com Costantino
Contranieri (?).
Francesca Farnese, que
casou com Gentile Monaldeschi, Conde de Castiglione.
Continuaremos com Pier
Luigi Farnese Seniore, senhor de Montalto, de Capodimonte , de Musignano , de Valentano
, de Gradoli , de Piansano , de Caninoque, de Abbazia al Ponte, vicário papal
em Canino,
que casou com Giovannella Caetani.
que casou com Giovannella Caetani.
Ranuccio
Farnese il Vecchio
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