183 B - Elizabeth
I, a maior das Rainhas da Inglaterra.
Continuação...
Legitimidade o tormento dos Tudor.
Uma ilustração d’ armadura de Henrique VII
Os Tudor buscaram sua
legitimidade ao Trono da Inglaterra desde o casamento de Henrique VII, Conde de
Richmond e líder da Casa de Lancaster, com Elizabeth de York, pois essa era a
filha de Eduardo IV, descendente direto de Edmund of Langley, 1st Duke of York,
1st Earl of Cambridge, KG, filho de Eduardo III Plantageneta e Felipe de
Hainaut, Reis da Inglaterra.
Elizabeth de York
Legitimidade é um termo utilizado em Teoria Geral do Direito, em
Ciência Política e em Filosofia Política que define a qualidade de uma norma
(em Teoria Geral do Direito) ou de um governo (Teoria Geral do Estado) ser
conforme a um mandato legal, à Justiça, à Razão ou a qualquer outro mandato
ético-legal.
Em outras palavras, a legitimidade é o critério utilizado para se
verificar se determinada norma se adequa ao sistema jurídico ao qual se alega
que esta faz parte.
Em Ciência Política é o conceito com o qual se julga a capacidade de um
determinado poder para conseguir obediência sem necessidade de recorrer à
coerção, que supõe a ameaça da força, de tal forma que um Estado é legítimo se
existe um consenso entre os membros da comunidade política para aceitar a
autoridade vigente.
A vitória de Henrique, Conde
de Richmond, na Batalha de Bosworth Field, ou The Battle of Bosworth, 22 de agosto
de 1485, a última e mais significativa batalha da Guerra das Rosas, a guerra
civil entre a Casa de Lencastre e a Casa de York, elevou a Família Tudor, a Casa
de Tudor, The Tudors, que tem sua origem registrada no século XII, e foi
extinta em 1603, ao Trono da Inglaterra e da Irlanda.
A radix mater dos Tudors
estava plantada na vila de Penmynydd em Anglesey, Gales do Norte, tanto que
eles eram conhecidos como The Tudors of Penmynydd, os Tudors de Penmynydd.
Quem a plantou foi Ednyfed
Fychan ap Cynwrig, ou Ednyfed Fychan (* 1170- +1246), guerreiro que se tornou Senescal
ao Reino de Gwynedd, norte do País de Gales, servindo Llywelyn, o Grande, e a
seu filho Dafydd ap Llywelyn, com sua mulher Gwenllian ferch (filha de) Rhys ap
Gruffydd, ou ap Gruffudd, em inglês "Griffith", que nasceu por volta
de 1132 e faleceu em 28 de abril de 1197, com 65 anos, foi o Soberano do Reino
de Deheubarth, no sul do País de Gales, a partir de 1155 até 1197.
The House of Dinefwr was a royal house of Wales (A Casa de Dinefwr foi
uma casa real de Gales) era a Dinastia de Rhys ap Gruffydd, fundada em 854 d.C.
por Cadell ap Rhodri, Príncipe de Seisyllwg.
Seus Títulos foram: Rei dos Bretões ou Britânicos, Rei de Dyfed, Rei de
Deheubarth, Rei de Powys, Príncipe de Seisyllwg, Príncipe de Gwynedd, Príncipe
de Deheubart.
E em assim sendo, na verdade, a origem dos Tudors remonta ao Século IX.
Mais, vamos lá...
Ednyfed Fychan e Gwenllian
ferch Rhys foram pais de:
Goronwy, Senhor da
Tref-Gastell, que casou com Morfydd ferch Meurig, filha de Meurig de Gwent, descendente do
último Rei de Gwent (reinou 1081-1091), foram pais de:
Goronwy e Morfydd foram pais
de:
Tudur Hen, Senhor do Penmynydd,
que casou com Angharad ferch Ithel Fychan, filha de Ithel Fychan ap Ithel Gan,
Senhor do Englefield, foram pais de:
Goronwy ap Tudur, que casou com
Gwerfyl ferch Madog, filha de Madog ap Dafydd, Barão de Hendwr, foram pais de:
Tudur Fychan, que casou com
Margaret ferch Thomas, filha de Thomas ap Llewelyn, Lord of Is Coed, Gales do Sul, foram pais de:
Maredudd ap Tudur, que casou
com Margaret ferch Dafydd, filha de Dafydd Fychan, Lord of Anglesey, e foram
pais de:
Sir Owen Tudor, em galês Owain
ap Maredudd ap Tewdwr, que casou com Catherine de Valois ou de France,
Rainha-viúva de Henrique V, Rei da Inglaterra, Rainha -mãe de Henrique VI, Rei
da Inglaterra, e filha de Carlos VI, Rei de França, e foram pais de:
1- Edmond
Tudor (*cerca de 1430- +1456), casou com Margaret Beaufort, uma descendente de
John of Gaunt, Duque de Lancaster, e herdeira dos ricos Beaufort.
Seu único
filho se tornou Rei da Inglaterra sob o nome de Henrique VII e fundou a
Dinastia REAL dos Tudors.
2- Jasper
Tudor (*cerca de 1431- +1495), Conde de Pembroke, depois Duque de Bedford, cavaleiro
da Ordem da Jarreteira, senhor do Castelo de Cardiff. Casou com Catherine Woodvile,
irmã mais nova de Elizabeth Woodville, Rainha- viúva de Eduardo IV.
3- Margaret,
morreu jovem, talvez freira.
Em 1485, quando Henrique VII Tudor
desembarcou em Pembrokeshire, local do Pembroke Castle, onde ele havia nascido,
em 28 de janeiro de 1457, no País de Gales, buscando seu reconhecimento como
Rei, alegou essa Linhagem nobre galesa, sua descendência de Rhys ap Gruffydd,
ou ap Gruffudd, em inglês "Griffith", da Dinastia ou The House of Dinefwr, fundada em 854 d.C.
por Cadell ap Rhodri, Príncipe de Seisyllwg.
Aliás, na Batalha de Bosworth
Field, de 22 de agosto de
1485, acima citada, Henrique Tudor, ainda Conde de Richmond, empunhou e lutou
sob a Bandeira com Dragão, a Bandeira de Gales. Ver abaixo:
Bandeira de Gales
Brasão d’Armas de Henrique VII
The Tudor Rose: a combination of the Red Rose of
Lancaster and the White Rose of York
Após a sua ascensão
ao Trono da Inglaterra, Henrique passou a ter Direto as Armas do Reino inglês. Com seu casamento com Elizabeth de York, ele que
tinha sangue Lancaster, acoplou a rosa vermelha com a rosa branca, criando
assim um novo emblema, emblema esse que passou a ser o de sua Família Dinástica,
os Tudor.
O suporte a
direita (dextra) do Escudo, mas a esquerda (sinistra) de quem vê o Brasão d’Armas
de Henrique VII é o Dragão de Gales.
A Rosa de
Tudor, uma junção da rosa vermelha e branca das casas reais Lencastre e Iorque
respectivamente.
Suporte é a
designação, dada na heráldica, a cada uma das figuras que sustenta ou guarda o
escudo de um Brasão d’ Armas.
2- Suporte (em
sentido restrito): é uma figura que representa uma entidade não humana, tal
como um animal, um vegetal ou um objeto inanimado. Na heráldica de alguns
países, os suportes (em sentido restrito) apenas incluem os animais.
“A dextra (do
latim dextra, -æ, «direita») refere-se ao lado esquerdo do escudo, e a sinistra
(do latim sinistra, -æ, «esquerda») ao lado direito, tal como este é visto pelo
observador”.
“A razão
porque isto sucede prende-se com o facto de a descrição se referir ao ponto de
vista do portador do escudo, e não do seu observador”.
Para Henrique VII o exposto
acima o Legitimava para ascender o Trono Inglês, e portar a Coroa da Inglaterra,
e, também, ser Lord ou Senhor da Irlanda, mas para sua neta, não foi bem
assim...
Continua...
Henrique VII
e seus filhos após a morte de Elizabeth de York
O Rei permaneceu
em isolamento durante seis semanas após sua morte e provavelmente usava vestes
como estas durante o luto.
O jovem Henrique
VIII no canto superior esquerdo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário