Carlo e Letizia.
144- conversa-
Imperadores dos Franceses da Família Buonaparte- Carlo Maria Buonaparte
Parte 3.
Carlo
Maria di Buonaparte
Retrato
Anônimo
Século XX.
Domínio publico
Carlo Maria di Buonaparte casou com Maria-Letizia
Ramolino no dia 1 de junho de 1764 e tiveram quatorze filhos, só oito
sobrevivem, e são:
1- Napoleão Bonaparte (* 1764 - +17 de agosto de
1765) o primeiro desse nome;
2- Anna Maria Bonaparte (* 3 de janeiro de 1767 -
+ 1 de janeiro de 1768) a primeira desse nome;
3- José Bonaparte (*7 de janeiro de 1768 - + 28
de julho de 1844);
4- Napoleão Bonaparte (* 15 de agosto de 1769 - +
5 de maio de 1821) o segundo desse nome em honra de seu irmão mais velho
falecido;
5- Anna Maria Bonaparte (* 1770 +) nomeada em
honra de sua irmã falecida;
6- Anna Maria Bonaparte (*14 de julho – + 23 de
novembro de 1771) nomeado em honra de suas irmãs mais velhas falecidas;
7- um filho natimorto;
8- Luciano Bonaparte (* 21 de março de 1775 - +
29 de junho de 1840);
9- Elisa Bonaparte (* 3 de janeiro de 1777 - + 7 de
agosto de 1820);
10- Luis Bonaparte (* 2 de setembro de 1778 - +
25 de julho de1846);
11- um filho natimorto (*1779 +);
12- Paulina Bonaparte (*20 de outubro de 1780
- + 9 de junho de 1825);
13- Carolina Bonaparte (*25 de março de 1782 - +
18 de Maio de 1839);
14- Jerônimo Bonaparte (*15 de novembro de 1784 -
+ 24 de Junho de 1860).
Eles foram Imperador, Reis, Príncipes Imperiais, Príncipes
Soberanos, Grão-Duques, Duques, Conde s, mas Carlo Maria di Buonaparte não
viveu para ver nada disso e esse é o resumo de sua história de vida:
Carlo
Maria di Buonaparte, Nobile Patrizio di Toscana, reconhecido desde 1769 com
permissão do Arcebispo de Pisa devido à sua ascendência, teve sua nobreza
confirmada em 13 de setembro de 1771, membro da Ordem da Nobreza da Córsega – ordem
criada pela França-nasceu em Ajaccio, Córsega, em 27 de março de 1746.
Da estirpe de Carlo Maria não temos mais
necessidade de falar ou tratar.
Temos que saber que ele foi:
Um advogado formado na Università di Pisa e na
Università di Roma, durante o Pontificado do Papa Clemente XIII, advogando no Conselho
Superior da Córsega.
Carlo Maria era ferrenho defensor da independência
da Córsega nos tempos de Pascal Paoli, u babbu di patrie, de quem foi secretário
particular e embaixador junto ao Papa, se tornando bem quisto entre os independentistas
graças a um discurso onde falou:
"Se ser livre, era apenas uma questão de
querer, todos os povos seriam assim, no entanto, a história nos ensina que
poucos chegaram ao benefício da liberdade, porque poucos tiveram a coragem, a
energia e as virtudes necessárias para se libertarem ".
Ganhou os corações.
Mais com os novos ventos que sobravam sobre a
Ilha vindos da França, e com a fuga de Pascal Paoli para Inglaterra, mudou de
lado e passou as er fervoroso defensor do Rei de França.
Armas dos Buonaparte
O poeta já dizia que “quem sabe faz a hora, não
espera acontecer” e o advogado corso fez a sua, pois conseguiu os seguintes
cargos:
Procurador Substituto do Rei da França em
Ajaccio;
Assessor (juiz) à jurisdição de Ajaccio;
Membro do Conselho dos Doze Nobres;
Adjunto da Nobreza da Córsega na Corte Real Francesa;
Deputado da nobreza da Córsega aos Estados Gerais
convocados por Luís XVI, Rei de França;
Como representante da Córsega na Corte de Luís
XVI, no Palácio de Versailles, foi recebido pelo Rei por duas vezes.
É claro que essa mudança teve um preço e como era
um eterno suplicante e notório ‘cara de pau’ “tinha como objetivo garantir um
futuro para sua família no contexto da Córsega, mas mudou os seus planos já que
seus filhos são aceitos nas escolas para meninos e meninas da nobreza francesa”.
Na viagem que tinha como objetivo visitar pela da
segunda vez o Rei em Versailles, foi que “levou o jovem Napoleonne na Escola
Militar Real de Brienne-le-Château no Aube”.
Carlo Maria era um perdulário, um esbanjador, não
foi à toa que ao morrer deixou Donna Maria-Letizia numa situação difícil, além do
que era jogador.
Vejam suas palavras:
“Em Paris, recebi 4.000 francos do rei e uma taxa
de 1.000 coroas do governo, mas voltei sem um centavo”.
“No final de 1784, Carlo começou a vomitar e ter dores
terríveis de estômago. Com o agravamento da doença foi para Montpellier, onde haviam
médicos de renome. Em 24 de fevereiro 1785, sentindo o final chegando, ele
chamou um padre para sua cama e morreu no mesmo dia, com apenas 38 anos Sua
autópsia mostrou um volumoso tumor no estômago e excesso de bile que lhe enchia
o fígado”.
Carlo Maria di Buonaparte foi enterrado em
Montpellier no convento dos padres Cordeliers da Observância.
Suas cinzas foram transferidas em 1803 por seu
filho, Luís Bonaparte, para a capela do castelo de Saint-Leu.
Em 1819, o Príncipe de Condé as removeu para
cripta da igreja de Saint-Leu-la-Forêt. Finalmente, em 1951, as cinzas são
depositadas na Capela Imperial em Ajaccio ao lado de sua esposa Maria Letizia Bonaparte”.
Carlo Maria di Buonaparte “devido a seus frívolos
gastos, deixou sua mulher sobrevivente e os oito filhos sem um tostão”.
Mais, ele é o pai de Napoleão I e avô de Napoleão
II e de Napoleão III.
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