terça-feira, 31 de março de 2015

157/F- conversa um Hiato- Felipe, o Belo, Nogaret e os Templários Rei ou Monarca- Parte 8/F

157/F- conversa um Hiato - Felipe, o Belo, Nogaret e os Templários    Rei ou Monarca- Parte 8/F

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Armoiries du royaume de France.

Les Capétiens - Maison royale:
Royaumes de France, de Navarre, d’Espagne et des Deux-Siciles
Grand-duché de Luxembourg
Duchés d’Orléans, de Bourbon et de Parme et de Plaisance

Continuação...
Diante disso a pressão aumentou vinda da Europa, principalmente do Papa, para que a Ordem dos Templários se aglutinasse com as outras ordens militares.
Que unidas elas elegessem um Rei, e que ele fosse o novo Rei de Jerusalém quando a Terra Santa fosse Reconquistada.
Continuou o impasse entre as Ordens e “em 6 de junho, os líderes dos Templários e dos Hospitalários foram oficialmente convidados pelo Papa para discutirem essas questões, com a data da reunião agendada como Dia de Todos os Santos de 1306, em Poitiers, França”.
E é aqui que entra Felipe, o Belo.
 Um hiato:
De, d’, von, zu, partícula nobiliárquica usadas usado em um nome de família ou sobrenome em muitas culturas ocidentais para sinalizar a nobreza de uma família.
Em França, a partícula de precede um nom de terre ("nome da terra") em muitas famílias da nobreza francesa (por exemplo, Maximilien de Béthune).  Alguns não têm essa partícula (por exemplo, Pierre Séguier, Lorde Chanceler da França). A partícula pode ser também du ("da" na forma masculina), d ' (empregado em conformidade com as regras de ortografia, quando o nom de terre começa com uma vogal, por exemplo, Ferdinand d’Orléans), ou des ("do" no plural). Em francês, de indica uma ligação entre a terra e uma pessoa ou senhorio”
Em Espanha, a partícula nobiliárquica de também é usada como na França Monárquica.
“A legislação espanhola sobre nomes, de 1958 e ainda em vigor, não permite que uma pessoa possa adicionar um de ao seu sobrenome, se sua família tradicionalmente já não o tenha antes da Lei, e a prova conclusiva para usá-lo, ou seja, a prova da nobreza de um sobrenome é determinada por estabelecer se que o sobrenome é associado a um Brasão, uma vez que durante séculos os Brasões só podem ser usados por pessoas de nobre condição. Caso não esteja a pessoa é punida na forma da Lei”.
Na Alemanha e na Áustria, von (descendente de) ou zu (residente em ) geralmente precede o sobrenome de uma família nobre ( exemplo, os nomes de Alexander von Humboldt e Gottfried Heinrich Graf zu Pappenheim ).
Se se provar, eles podem ser usados ​​em conjunto ("von und zu"):
o presente governante do Liechtenstein, por exemplo, é Johannes Adam Ferdinand Alois Josef Maria Marko d'Aviano Pio von und zu Liechtenstein.
Inglaterra e País de Gales, na Média, as palavras de ou des, eram usadas por causa do uso do Latim nos documentos e, também, por causa do francês já que a Realeza inglesa era Senhora de Domínios no território da hoje França.
Nos tempos modernos, uma partícula nobiliárquica (como o termo é amplamente compreendido no Continente Europeu) é raramente usada. Mais usual é a designação territorial, o que na prática é quase idêntica a formula francesa.


Os Capetos Diretos - de Hugo Capeto em 987 até Charles IV, o Belo, em 1328 - nunca usaram o DE, nunca foram De Capeto.
Os Capetos Diretos foram sucedidos pela Maison capétienne de Valois, Casa Capetiniana de Valois, la branche cadette de la dynastie capétienne, e seu nome deriva do apanágio – o Condado de Valois- dado a Carlos por seu pai, Filipe III, o Temerário, e ele é irmão de Filipe IV, o Belo. Portanto, ele é o fundador desse Ramo mais jovem da dinastia Capetiana.
Com a morte de Carlos IV, ou Carlos, o Belo, filho de Felipe, o Belo, ambos dos Capetos Diretos, subiu ao Trono de França o filho de Carlos de Valois, com o nome de Philippe VI, dit « Philippe de Valois », ou Filipe VI, conhecido como "Filipe de Valois ', dando início assim aos reinados da
Casa Capetiniana de Valois.
A Maison capétienne de Valois reinou de 1328 até 1589, com Henri III, Roi de France, ou Henrique III, Rei de França o último Monarca desse Ramo Dinástico.
A Maison capétienne de Valois foi sucedida pela Maison capétienne de Bourbon, Casa Capetiniana de Bourbon, descente direta de Robert de France, ou Robert de Clermont, nascido em 1256, e falecido em 7 de fevereiro de 1317, filho de São Luís e de Margarida de Provence, e porquê?
Porque Robert de France, ou Robert de Clermont, que por apanágio era Conde de Clermont-en-Beauvais, por casamento com Béatrice de Bourgogne, Dame de Bourbon, Condessa de Charolais, filha de Jean de Bourgogne, Conde de Charolais, e de Agnès, Dame de Bourbon, se tornou, seigneur de Bourbon, de Charolais, de Saint-Just et de Creil, e é deles que descendem, repito, a Maison capétienne de Bourbon, Casa Capetiniana de Bourbon.
Com a morte de Henrique III subiu ao Trono de França, um outro Henrique, Henri le Grand, né Henri de Bourbon, Henrique o Grande, nascido Henrique de Bourbon, Rei de facto de Navarra, e se tornou Henri IV, Roi de France et de Navarre, que juntos somados – Navarra e França - dão um reinado de 37 anos, 11 meses e 5 dias.
O último Rei da Maison capétienne de Bourbon foi Carlos X, irmão de Luís XVI, que sucedeu a outro irmão, Luís XVIII, como Rei de França e de Navarra, de 16 de setembro de 1824 até 2 de agosto de 183º, assim reinado por 5 anos, 10 meses e 17 dias.
O último Rei Capeto foi Luís Felipe I, de “La quatrième maison capétienne d’Orléans — désignée simplement sous la forme de « maison d’Orléans » — est l’une des branches cadettes de la maison capétienne de Bourbon dont le fondateur, Philippe de France (1640-1701), duc d’Orléans donne à la dynastie le nom de son apanage.
T.L.: “A quarta Casa Capetiana de Orleans - referida apenas como a "Casa de Orleans" - é um dos ramos mais jovens da Casa Capetiana de Bourbon, cujo fundador, Filipe de França (1640-1701), Duque de Orleans [Regicida, pois votou pela morte de seu primo, Luís XVI], dá a Dinastia seu nome recebido em apanágio”.
Chamo atenção que quando os revolucionários de 1789 quiseram dar um sobrenome a Luís XVI, Rei de França e de Navarra, da Maison capétienne de Bourbon, Casa Capetiniana de Bourbon, o chamaram a partir do dia 11 de Dezembro de 1792, de Louis Capet, Luís Capeto, le Citoyen Capet, o cidadão Capeto.
 Fim do Hiato.


Continua...

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