157/F- conversa um Hiato - Felipe, o Belo, Nogaret e os Templários Rei ou Monarca- Parte 8/F
Armoiries du
royaume de France.
Les Capétiens - Maison royale:
Royaumes de
France, de Navarre, d’Espagne et des Deux-Siciles
Grand-duché de
Luxembourg
Duchés d’Orléans,
de Bourbon et de Parme et de Plaisance
Continuação...
Diante disso a pressão
aumentou vinda da Europa, principalmente do Papa, para que a Ordem dos Templários
se aglutinasse com as outras ordens militares.
Que unidas elas elegessem um
Rei, e que ele fosse o novo Rei de Jerusalém quando a Terra Santa fosse
Reconquistada.
Continuou o impasse entre as
Ordens e “em 6 de junho, os líderes dos Templários e dos Hospitalários foram oficialmente
convidados pelo Papa para discutirem essas questões, com a data da reunião
agendada como Dia de Todos os Santos de 1306, em Poitiers, França”.
E é aqui que entra Felipe, o
Belo.
Um hiato:
De, d’, von, zu, partícula
nobiliárquica usadas usado em um nome de família ou sobrenome em muitas
culturas ocidentais para sinalizar a nobreza de uma família.
“Em França, a partícula de
precede um nom de terre ("nome da terra") em muitas famílias da
nobreza francesa (por exemplo, Maximilien de Béthune). Alguns não têm essa partícula (por exemplo,
Pierre Séguier, Lorde Chanceler da França). A partícula pode ser também du
("da" na forma masculina), d ' (empregado em
conformidade com as regras de ortografia, quando o nom de terre começa com uma
vogal, por exemplo, Ferdinand d’Orléans), ou des ("do"
no plural). Em francês, de indica uma ligação entre a terra e uma pessoa ou
senhorio”
Em Espanha, a
partícula nobiliárquica de também é usada como na
França Monárquica.
“A legislação
espanhola sobre nomes, de 1958 e ainda em vigor, não permite que uma pessoa possa
adicionar um de ao seu sobrenome,
se sua família tradicionalmente já não o tenha antes da Lei, e a prova
conclusiva para usá-lo, ou seja, a prova da nobreza de um sobrenome é
determinada por estabelecer se que o sobrenome é associado a um Brasão, uma vez
que durante séculos os Brasões só podem ser usados por pessoas de nobre
condição. Caso não esteja a pessoa é punida na forma da Lei”.
Na Alemanha e na Áustria, von (descendente de) ou zu (residente em ) geralmente precede o
sobrenome de uma família nobre ( exemplo, os nomes de Alexander von Humboldt e
Gottfried Heinrich Graf zu Pappenheim ).
Se se provar, eles
podem ser usados em conjunto ("von und zu"):
o presente
governante do Liechtenstein, por exemplo, é Johannes Adam Ferdinand Alois Josef
Maria Marko d'Aviano Pio von und zu Liechtenstein.
Inglaterra e País de Gales, na Média, as palavras de ou des, eram
usadas por causa do uso do Latim nos documentos e, também, por causa do francês
já que a Realeza inglesa era Senhora de Domínios no território da hoje França.
Nos tempos modernos,
uma partícula nobiliárquica (como o termo é amplamente compreendido no
Continente Europeu) é raramente usada. Mais usual é a designação territorial, o
que na prática é quase idêntica a formula francesa.
nobiliary particle - http://dictionary.reference.com/browse/nobiliary+particle
Os Capetos Diretos - de Hugo
Capeto em 987 até Charles IV, o Belo, em 1328 - nunca usaram o DE, nunca foram
De Capeto.
Os Capetos Diretos foram
sucedidos pela Maison capétienne de Valois, Casa Capetiniana de Valois, la
branche cadette de la dynastie capétienne, e seu nome deriva do apanágio – o Condado
de Valois- dado a Carlos por seu pai, Filipe III, o Temerário, e ele é irmão de
Filipe IV, o Belo. Portanto, ele é o fundador desse Ramo mais jovem da dinastia
Capetiana.
Com a morte de Carlos IV, ou Carlos,
o Belo, filho de Felipe, o Belo, ambos dos Capetos Diretos, subiu ao Trono de
França o filho de Carlos de Valois, com o nome de Philippe VI, dit « Philippe
de Valois », ou Filipe VI, conhecido como "Filipe de Valois ', dando início
assim aos reinados da
Casa Capetiniana de Valois.
A Maison capétienne de Valois
reinou de 1328 até 1589, com Henri III, Roi de France, ou Henrique III, Rei de
França o último Monarca desse Ramo Dinástico.
A Maison capétienne de Valois
foi sucedida pela Maison capétienne de Bourbon, Casa Capetiniana de Bourbon, descente
direta de Robert de France, ou Robert de Clermont, nascido em 1256, e falecido em
7 de fevereiro de 1317, filho de São Luís e de Margarida de Provence, e porquê?
Porque Robert de France, ou Robert
de Clermont, que por apanágio era Conde de Clermont-en-Beauvais, por casamento
com Béatrice de Bourgogne, Dame de Bourbon, Condessa de Charolais, filha de
Jean de Bourgogne, Conde de Charolais, e de Agnès, Dame de Bourbon, se tornou,
seigneur de Bourbon, de Charolais, de Saint-Just et de Creil, e é deles que descendem,
repito, a Maison capétienne de Bourbon, Casa Capetiniana de Bourbon.
Com a morte de Henrique III
subiu ao Trono de França, um outro Henrique, Henri le Grand, né Henri de
Bourbon, Henrique o Grande, nascido Henrique de Bourbon, Rei de facto de Navarra, e se tornou Henri
IV, Roi de France et de Navarre, que juntos somados – Navarra e França - dão um
reinado de 37 anos, 11 meses e 5 dias.
O último Rei da Maison
capétienne de Bourbon foi Carlos X, irmão de Luís XVI, que sucedeu a outro
irmão, Luís XVIII, como Rei de França e de Navarra, de 16 de setembro de 1824
até 2 de agosto de 183º, assim reinado por 5 anos, 10 meses e 17 dias.
O último Rei Capeto foi Luís Felipe
I, de “La quatrième maison capétienne d’Orléans — désignée simplement sous la
forme de « maison d’Orléans » — est l’une des branches cadettes de la maison
capétienne de Bourbon dont le fondateur, Philippe de France (1640-1701), duc
d’Orléans donne à la dynastie le nom de son apanage.
T.L.: “A quarta Casa Capetiana
de Orleans - referida apenas como a "Casa de Orleans" - é um dos
ramos mais jovens da Casa Capetiana de Bourbon, cujo fundador, Filipe de França
(1640-1701), Duque de Orleans [Regicida, pois votou pela morte de seu primo, Luís
XVI], dá a Dinastia seu nome recebido em apanágio”.
Chamo atenção que quando os revolucionários
de 1789 quiseram dar um sobrenome a Luís XVI, Rei de França e de Navarra, da Maison
capétienne de Bourbon, Casa Capetiniana de Bourbon, o chamaram a partir do dia 11
de Dezembro de 1792, de Louis Capet, Luís Capeto, le Citoyen Capet, o cidadão Capeto.
Fim do Hiato.
Continua...
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