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- conversa- Guerre d'Italia del XVI
secolo - Rei ou Monarca.
Ingresso
delle truppe francesi a Napoli, il 22 febbraio 1495,
dalla Cronaca
figurata del Quattrocento
di Melchiorre
Ferraiolo
Primeira
Guerra Italiana
Carlo VIII di Francia.
Luís XII como Duque d’Orleans
participou da Primeira Guerra Italiana de 1494-1497, ou a Guerra Italiana de
1494, também conhecida como “la guerre du plâtre”, ou “Guerra di Gesso ",
ou “Guerra de Gesso", cujo motivo eram as reivindicações do Rei de
França, Carlos VIII, ao Trono de Nápoles, alegando ter direitos a essa Coroa
por ser Herdeiro de Renato I, o Bom, le bon Roi René, Rei de Nápoles, Duque de
Anjou, Duque de Bar e de Lorena, Conde de Provença, Rei Titular de Jerusalém,
de Aragão e Catalunha, incluindo a Sicília, Maiorca e Córsega, a
princípio apoiado pelo Papa Inocêncio VIII, nascido Giovanni Battista Cybo, que havia
excomungado Ferdinando I de Aragão, Rei de Nápoles, de 27 de junho de 1458 até
25 de janeiro de 1494, por esse ter se recusado a pagar “dividas feudais” ao
Papado, e que lhe ofereceu –a ele Rei de
França- o Reino de Nápoles.
No vai e vem da política
papal, Inocêncio revoga a excomunhão de Fernando, mas a oferta de Nápoles se
tornou "o pomo da discórdia”, “o motivo da discórdia”, entre os Estados europeus
a época.
Isabella
d'Aragona
Ferdinando I de Aragão, Rei de
Nápoles, morreu em 25 de janeiro de 1494, e foi sucedido por seu filho Alfonso
II de Aragão, Rei de Nápoles e Duque da Calábria.
Ludovico Sforza, il Moro, não teve acesso ao trono de
Milão, seu sonho dourado, “e após o assassinato do irmão, Galeazzo Maria
Sforza, quando a coroa passou para seu sobrinho, de 7 anos, Gian Galeazzo
Sforza, tomou o controle do governo de Milão, sempre tentando ser de facto o
Duque”.
Por fim, Ludovico deu a Maximiliano
de Habsburgo, Imperador Sacro, a mão de sua sobrinha (junto com um magnifico,
rico, substancial dote de 400.000 ducados), principessa Bianca Maria Sforza, filha do
falecido Galeazzo Maria Sforza e irmã de Gian Galeazzo Sforza, que se casaram
em 16 de março de 1494, no HalI, no Tyrol, sendo pelo noivo reconhecido como
Duque de Milão de facto. Esse
casamento deu a Maximiliano a oportunidade de “de fazer valer à Soberania Imperial
sobre Milão” o que desagradou ao Reino de França.
Entretanto, Alfonso II de
Aragão, Rei de Nápoles e Duque da Calábria, também, queria o Ducado de Milão –
sua filha Isabella d'Aragona, ou Izabel de Aragão, era casada com o Duque Gian
Galeazzo Sforza, e estava exilada pelo Il Moro no Castelo de Pavia para
mantê-los longe do governo - e
imediatamente declarou guerra à Ludovico.
Ludovico il
Moro nella Pala Sforzesca,
Pinacoteca di
Brera, Milano
Para contrabalançar Ludovico
il Moro convenceu a Étienne de Vesc, concierge du Palais d'Amboise, seigneur de
Caromb, Sénéchal de Carcassonne, e Sénéchal de Beaucaire, um cortesão francês “que estava tomado pela ambição,
sede de grandeza e títulos”, mas que tinha grande influência sobre Carlos VIII,
a fazer ‘ a cabeça’ do jovem Rei de França para que ele aceitasse o Reino de
Nápoles oferecido pelo Papa.
O Cardeal Giuliano della
Rovere, futuro Papa Júlio II, um dos maiores líderes da Igreja de Cristo,
inimigo do novo Papa Alexandre VI, também pediu a invasão francesa para
derrubar seu adversário
Giulio II, nato Giuliano della Rovere
"il Papa guerriero" o "il
Papa terribile",
dei più celebri pontefici del
Rinascimento
Júlio II, nascido Giuliano della Rovere
"O Guerreiro Papa" ou "o
Papa Terrível "
o mais famoso pontífice da Renascença
O Rei de França invadiu a
Península Italiana com um grande exército de 25.000 homens, incluindo 8.000
mercenários suíços e o primeiro trem de artilharia.
Auxiliado por Luís, Duque
d’Orleans, venceu a Batalha de Rapallo, na República de Genova, de 5 de
setembro de 1494.
Em 19 de outubro, o exército
composto de francos, suíços e milaneses do Rei de França sitiou a fortaleza de
Mordano, hoje cidade metropolitana de Bolonha, na região da Emilia-Romagna, Província
de Bolonha, que foi bombardeada, tomada, e os habitantes sobreviventes
massacrados.
Passou por Florença, chegou a
Roma a 27 de dezembro de 1494, e Papa, cercado em Sant’Angelo, não teve escolha
a não ser entregar a cidade.
Em Roma, o embaixador espanhol
Antonio de Fonseca, mostrou ao Rei de França uma das cláusulas do Tratado de
Barcelona que o proibia atacar as fortalezas do Papa e pediu-lhe para abrir
negociações diplomáticas com o Rei de Nápoles, agora Ferdinando II d'Aragona,
Ferdinando II de Aragão, filho de filho de Alfonso II e Ippolita Maria Sforza,
neto do Rei Ferdinando I, o detentor do Trono de Jerusalém.
Carlos VIII riu e o desprezou,
Antonio de Fonseca jogou sobre ele o documento e saiu galhardamente do salão
que estava em rebuliço por causa de seu ato.
Bravo embaixador, no Brasil
não se faz mais embaixadores assim... São todos uns carneiros.
Em 8 de janeiro de 1495 os
franceses começaram a marcha em direção ao Reino de Nápoles
Carlos VIII entrou em Nápoles
em 22 de Fevereiro de 1495, fixando residência no antigo Castel Capuano, o palácio
fortificado dos Reis Normandos
Entretanto, por todo o caminho
seus oficiais requisitavam casas que eram marcadas na porta com gesso, o que
apelidou essa guerra de “Guerra de Gesso”.
Ferdinando II saiu a tempo de Nápoles,
atravessou o Estreito de Messina e refugiou-se na Isola d'Ischia, uma ilha na
baía de Nápoles (região da Campania), no mar Tirreno, a pouca distância das
ilhas de Prócida e Vivara.
Mais, a política italiana era
cheia de cavilação, aliais é até hoje, e Ludovico il Moro muda de lado e
procura Veneza para formar um Liga anti-francesa, Lega Antifrancese, a Liga de
Veneza, cujo ápice é a battaglia di Fornovo ebbe luogo il 6 luglio 1495, a
batalha de Fornovo ocorreu 6 de julho de 1495, de curta duração (cerca de uma
hora), mas sangrenta (um total de cerca de três mil mortes), teve um resultado
incerto, pois é considerada que houve um vitória estratégica francesa, e uma
vitória tática italiana.
Battaglia di Fornovo
Fornovo, ou Fornovo di Taro, está ao sudoeste
da Província de Parma, na Região de Emilia Romagna, Itália.
Essa Liga tinha o apoio de Papa
Alexandre VI, Maximiliano da Áustria, Imperador Sacro e Rei dos Romanos,
Fernando de Aragão, Henrique VII de Inglaterra, a cidade de Florença, de Mântua,
e suas tropas era liderada pelo Capitão-general Francesco II Gonzaga, Marquês
de Mântua
Bem antes da Batalha de
Fornovo, Carlos VIII já havia deixado Nápoles, com várias e várias obras de
arte, com destaque (para ele) de sua recém adquirida coleção de desenhos
eróticos, “proclamando que o seu único desejo era um retorno seguro para a
França”.
“Além do mais, o exército do
Rei de França foi atingido pela sífilis que eclodiu na cidade de Nápoles, e que
graças ao exército francês se espalhou por toda a Europa. A doença era então
conhecida durante a maior parte da Europa como “le mal français “, ou o mal
francês, mas na França, no entanto, foi chamado de "o vérole de Nápoles”,
vérole é varíola, mas, também, pode ser sífilis.
Aquela coleção de desenhos
eróticos foi perdida quando Carlos VIII fugiu depois da Batalha de Fornovo do
campo de luta, na noite entre 7 e 8 de julho, para o Ducado de Asti, na hoje região
do Piemonte, província de Asti, e fechado em seus muros fez ouvido de mercador
aos apelos de Luís, Duque d’Orleans, cercado em Novora pelas tropas de Ludovico
il Moro, que capitulou em 25 de setembro.
Carlos VIII foi para Turim e de lá em 9
de Outubro de 1495, assinou um acordo com vencedores recentes, depois do qual
se retirou do norte da Itália, para acabar com as hostilidades na área.
“Carlos deixou a Itália sem qualquer
ganho e morreu dois anos e meio depois de deixar a França uma grande dívida e
perder as províncias francesas que retornaram somente após séculos. A
expedição, no entanto, promoveu contatos culturais entre a França e a Itália,
energizando artes e das letras francesas”.
“A Itália foi a grande perdedora, pois se
tornou um campo de batalha durante décadas”.
Coat of Arms of Charles VIII of France
essa entrada dos franceses em Nápoles para a entrada de um circo mambembe numa cidade do interior..hehehehe
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