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E- conversa- Henrique IV, o apostata -
Rei ou Monarca.
Entrada de
Henry IV em Paris,
22 de março
de 1594,
Anônimo.
Maria de' Medici
Rainha de França
De 27 de Dezembro
de 1600 até 14 de Maio de 1610.
Nasceu em Florença,
26 de Abril de 1575 e faleceu em Colónia, 3 de Julho de 1642
Por Frans Pourbus
filho ou Frans II, pintor flamengo
Filho de Frans Pourbus o velho e neto de
Pieter Pourbus.
Mais, os Médici
emplacaram a sua Maria, Maria de' Medici, em italiano.
Continuação...
Foi nessa confusão que nasceu
Maria de Medici...
Em nossa conversa de número 56 eu falei muito sobre Maria de
Medici, aconselho ao meu interlocutor a dar uma olhadinha lá.
Assim está publicada:
56 - CONVERSA- Armand Jean du Plessis, Cardeal-duque de
Richelieu e de Fronsac, homem a serviço da Monarquia absoluta e pela França.
Parte II
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Por Peter Paul
Rubens
Que pinta a
cerimônia de casamento por procuração de Marie de Médici com Henrique IV.
Na catedral de
Florença, em 5 de outubro de 1600. O cardeal Peitro Aldobrandini preside o
ritual, no entanto desde Henry IV estava ocupado demais para comparecer ao seu
próprio casamento, o tio da noiva, o Grão-Duque Ferdinand da Toscana estava em
seu lugar e é representada aqui ao colocar o anel de casamento no dedo de sua sobrinha.
Coroação de Maria
de Médici.
Por Peter Paul
Rubens
A senhora de porte
forte, ao centro, logo atrás da nova Rainha e a Rainha Margot, primeira mulher
do Rei, que está no fundo, no alto, a direita, num pequeno camarote.
Eles tiveram os seguintes filhos:
1- Luís
XIII de França, Rei de França e Navarra, * Fontainebleau, 27 de setembro de
1601 – + Paris, 14 de maio de 1643. Em Novembro de 1615 casou com Ana de Áustria,
Ana María Mauricia de Austria y Austria, que nasceu no Palácio de Benavente, em
Valladolid, Espanha, e foi batizada Ana María Mauricia. Foi a filha mais velha
de Felipe III e de Margarida da Áustria. Era Infanta de Espanha e de Portugal,
Arquiduquesa da Áustria, Princesa de Borgonha e dos Países Baixos. A entrega da
princesa se deu em 19 de novembro de 1615, na ilha dos Faisões, sendo que a
irmã do Rei, Isabel de Bourbon, fille de
France, foi entregue pelo Duque de Guise aos espanhóis, enquanto esses a entregavam.
Pais de Luís XIV e de Felipe I d'Orleans, Monsieur.
2- Isabel
de Bourbon, Élisabeth de France, fille de
France, depois Isabel de Borbón - Fontainebleau, * 22 de Novembro de 1602 —
+ Madrid, 6 de outubro de 1644, “alegre, formosa, aficionada ao teatro, festas,
mecenato, um pouco frívola. Em Novembro de 1615 casou com Felipe Domingo Víctor
de la Cruz, Príncipe de Asturias, futuro Felipe IV de España, llamado «el
Grande» o «el Rey Planeta», Rey de España, Nápoles, Sicilia y Cerdeña, Rey de
Portugal, Soberano de los Países Bajos y conde de Borgoña y Duque de Milán.
A entrega da Princesa se deu em 19 de novembro de 1615 na ilha dos Faisões,
sendo Isabel entregue pelo Duque de Guise, enquanto os espanhóis entregavam a
Infanta Ana d´Áustria para casar com Luís XIII. Ela passou a ser Consorte em
todos os Títulos do marido.
3- Cristina
Maria de Bourbon, Christine de France, também chamada de Chrestienne, depois Cristina
di Borbone-Francia, * Paris, 10 de fevereiro de 1606 — + Turim, 27 de dezembro
de 1663.
Em 10 de
Fevereiro de 1619, casou com Vittorio Amedeo I di Savoia, Marchese di Saluzzo,
Duca di Savoia, Principe di Piemonte e Conte d'Aosta, Moriana e Nizza, Re titolare
di Cipro e Gerusalemme, e ela sua Consorte em todos os Títulos.
4- Nicolau
Henrique de França, Nicolas ou Nicolas-Henri de France, *Fontainebleau, 16 de
abril de 1607 — + Castelo de Saint-Germain-en-Laye,17 de novembro de 1611, com
4 anos, foi Monsieur d’Orléans, Duque de Orleans, desde o seu nascimento até
sua morte. Héritier présomptif des trônes de France et de Navarre, de 14 de
maio de 1610 até 17 de novembro de 1611, 1 ano, 6 meses e 3 dias.
5- Gaston
Jean-Baptiste de Bourbon, Gaston de France, fils
de France, * Fontainebleau, 25 de abril de 1608 — + Castelo de Blois, 2 de
fevereiro de 1660, com a morte do irmão Monsieur, depois « Grand Monsieur », ao
nascer Duc d’Anjou, em apanágio Duc d'Orléans, de Chartres, de Valois, et
d'Alençon, Comte de Blois, de Montlehery et de Limours, Baron d'Amboise et
Seigneur de Montargis. Casou em Nantes em 6 de agosto de 1626 com Ana Maria de
Bourbon, a riquíssima Mademoiselle de Montpensier, princesse du sang, fille des
époux richissimes Henri de Bourbon-Montpensier et Henriette-Catherine de
Joyeuse. São pais da inefável « Grande Mademoiselle ». Segunda núpcia casou com
Marguerite de Vaudémont, ou Marguerite de Lorraine, filha de Francisco de
Lorena, Conde de Vaudémont, depois Duque de Lorraine e Bar, e da também milionária
Christine de Salm, filha dos Príncipes soberanos de Salm, secretamente na noite
de 02-03 janeiro de 1632.
6- Henriqueta
Maria de Bourbon, Henriette Marie de France, Henrietta Maria of France, * Palácio
do Louvre, 25 de novembro de 1609 - + Château de Colombes, Colombes, 10 de
setembro de 1669 (59 anos). Casou em 13 de Junho de 1625 com Charles I of
England, By the Grace of God, King of England, Scotland, France and Ireland,
Defender of the Faith, etc., que foi decapitado no Palácio de Whitehall, onde
um cadafalso de execução foi erguido em frente da Banqueting House, no dia 30
de janeiro de 1649. Foram pais do restaurado Charles II of England, sendo
Soberano de 29 de maio de 1660, até 6 de fevereiro de 1685, tendo sido Ungido e
Coroado em 23 de abril de 1661.
Edito de Nantes, “foi um
documento histórico assinado a 13 de abril de 1598, que concedia aos huguenotes
a garantia de tolerância religiosa após 36 anos de perseguição e massacres por
todo o país, com destaque para o Massacre da noite de São Bartolomeu de 1572. Com
este édito ficava estipulado que a confissão católica permanecia a religião
oficial do Estado mas era agora oferecida aos calvinistas franceses a liberdade
de praticarem o seu próprio culto. Nos séculos XVI e XVII o édito ficou
conhecido como "édito de pacificação”.
O decreto autorizava a
liberdade de culto, com certos limites, aos protestantes calvinistas.4 A
promulgação deste édito colocou fim às guerras religiosas na França que
assolaram o país durante o século XVI. Henrique IV, também protestante,
tinha-se convertido ao catolicismo para poder subir ao trono. O primeiro artigo
do édito é um artigo de amnistia que coloca fim à guerra civil:
Que
a memória de todos os acontecimentos ocorridos entre uns e outros depois do
começo do mês de março de 1585 e durante as convulsões precedentes dos mesmos,
até ao nosso advento à coroa, fiquem dissipados e assumidos como coisa não
sucedida. Não será possível nem será permitido aos nossos procuradores-gerais,
nem a nenhuma outra pessoa pública ou privada, em nenhuma altura, nem lugar,
nem ocasião, qualquer que seja, fazer menção de tal, nem processar ou perseguir
ninguém em nenhum tribunal ou jurisdição.
A 23 de outubro de 1685, o rei
Luís XIV da França revogaria o Édito de Nantes com o Édito de Fontainebleau -
contrariando a vontade do Papa Inocêncio XI e da Cúria Romana. Os huguenotes
voltariam a ser perseguidos e muitos deles fugiriam para o estrangeiro: para a
Prússia, para os Estados Unidos e África do Sul. A imigração dos huguenotes
causou problemas econômicos ao país.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
O fim do reinado de Henrique
IV foi marcado por tensões com os Habsburgos e a retomada das hostilidades
contra a Espanha. O Rei de França mobiliza seus exércitos parados a 10 anos. Sua
política em relação aos Huguenotes/protestante, graças ao Edito de Nantes, descontentava
a gregos e troianos, havendo, até, descontentes no entourage da Rainha Maria de
Medici, de família da nobreza papal, o que fazia com que a posição do Soberano
se enfraquecesse na Corte e no exterior.
Uma eclosão de uma guerra europeia
não agradou o Papa Paulo V, nascido Camillo Borghese, 233º Papa, o que condenou
as teorias de Copérnico e vetou as obras de Galileu Galilei, mas os sacerdotes
estavam indóceis, seus sermões eram virulentos, os ataques ao Reide França eram
frequentes.
Em 14 de maio de 1610, à
Paris, na rue de la Ferronnerie, Henrique de Bourbon, Par la grâce de Dieu, Roi
de France et de Navarre, etc.etc.etc., morreu esfaqueado por François Ravaillac,
um fanático católico.
A investigação feita após o
crime concluiu que a ação isolada de um louco. Uma revisão de arquivos século XX
no entanto concluiu que era um plano, para entregar a Regência a Maria de Medici,
pois Luís XIII anda não tinha alcançada a minoridade legal.
Depois de autópsia e
embalsamamento (seu coração colocado em uma urna de chumbo contido em um
relicário de prata é enviado para a Igreja St. Louis de La Flèche, por promessa
do Rei ao colégio jesuíta de La Flèche, o corpo é exposto no Louvre, depois é
sepultado na Basílica Saint-Denis em 1 de julho de 1610, após várias semanas de
cerimônias fúnebres.
Seu filho mais velho Luís, futuro
Louis XIII, proclama a Regência de sua mãe, a Rainha Maria de Medici.
Os conspiradores venceram.
Porém não levaram graças a Armand
Jean du Plessis de Richelieu, dit le cardinal de Richelieu, cardinal-duc de
Richelieu et duc de Fronsac, Ministro do jovem Rei.
Maria de Médici
Pintura de Antoon
van Dyck
1631
L'assassinat de
Henri IV, rue de la Ferronnerie à Paris
Assassination
of Henry IV (Henry IV, King of France; François Ravaillac), by Gaspar Bouttats,
given to the National Portrait Gallery, London in 1931.
Fim...
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